D. Benedita

Robert Smithson, Oito partes (projeto da mina de sal Cayuga)
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Por RODRIGO MENDES*

Comentário sobre o conto de Machado de Assis

“Tinha saudades, não sabia bem de que, e desejos, que ignorava”
(Machado de Assis, “D. Benedita”).

Machado de Assis é o grande escritor brasileiro, dentre outros motivos, por desvelar, às vezes com recursos literários nada óbvios, as estruturas sociais brasileiras de seu tempo, século XIX, em verdade do Rio de Janeiro corte, mais especificamente ainda da zona urbana da capital fluminense.

Muito já se disse sobre sua obra, direta ou indiretamente, pensando respectivamente em Roberto Schwarz, seu principal crítico, e Antonio Candido, que o posicionou como ponto final da formação da literatura brasileira. O objetivo deste texto é explorar, a partir do viés materialista dialético, o conto “D. Benedita”, presente no livro Papéis Avulsos (1882),[i] que marca a passagem para a chamada fase madura da obra literária machadiana, aqui nos contos, e que é acompanhada, no ano anterior, pela publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, na prosa.

Em síntese, o que se busca aqui é fazer uma interpretação das relações de poder e dominação presentes no conto, levando em consideração a sociedade escravocrata e patriarcal da época e que ainda persiste impregnada nas instituições e na visão de mundo de boa parte da população brasileira no século XXI.

Para levar a cabo este objetivo, os apontamentos serão sobre a questão da classe através da veleidade da personagem principal, que dá nome ao conto; a proprietária pode ser volúvel porque é burguesa, não precisa se ocupar com trabalho manual, que era repugnado por parte da elite carioca ao ver nele um rebaixamento próprio ao escravizado, e pode se dedicar às tarefas fúteis de uma proprietária, orientadas pelo capricho. O

 recorte de gênero se mostra através do machismo do narrador, que detém o poder da fala e a todo momento fustiga e debocha da personagem. A escolha das cenas a serem narradas e a maneira como as conta demonstram uma disposição de narrador implicado, que não se comporta como terceira pessoa e interfere na narrativa a princípio neutra. A acidez irônica do narrador tem viés crítico, expondo ao ridículo a personagem; de modo ambivalente, acho que há machismo na sua posição hierárquica sobre D. Benedita, visto que se comporta como uma primeira pessoa que detém a palavra, moldando a visão que o leitor tem da personagem.

Expediente semelhante ao visto em Memórias póstumas no que tange à exposição da figura execrável do burguês escravocrata, mas com a peculiaridade de um véu de terceira pessoa e em uma relação de homem e mulher, hierárquica por definição em solo brasileiro, presumindo o gênero do narrador.

O conto, um dos mais longos do livro, versa sobre a proprietária de escravos D. Benedita, uma mulher na casa dos quarenta anos, dois filhos, o marido é desembargador e está a trabalho no Pará. Sua vida oscila entre as ordens na casa para seus escravos, a vida de proprietária gerindo uma família – os estudos do filho, as aulas de piano da filha Eulália, que está em idade de casar –, os jantares para convidados ilustres, as amizades efêmeras.

Como tempo não é o problema, faz uma odisseia para comprar um romance da moda, lê e para; começa outros dois e não termina. Decide viajar para encontrar o marido, não viaja, e se entedia com as modas que duram mais que quinze dias. Um cotidiano típico da classe a qual pertence.

Para entender o fundamento histórico desse enredo aparentemente banal, vamos pôr luz nas relações de dominação existentes no conto, pensando nas questões de classe e gênero, conforme apontado, e o ponto de partida é o argumento de Roberto Schwarz em “A poesia envenenada de Dom Casmurro”, no poder de dominação do narrador pela posição social que ocupa.[ii].

A seguir vamos à análise do conto, apontando que se trata de um narrador implicado; que a narradora é volúvel e isto está condicionado pela sua posição de classe; e como o narrador é malicioso e debochado ao criticar a personagem.

O narrador implicado

Machado de Assis articula a voz narrativa desde o título de uma maneira irônica. O subtítulo do conto, “Um retrato”, remete o leitor às artes plásticas, em que uma figura humana é retratada, em geral com riqueza de detalhes, em abordagem mais ou menos realista. De fato, o autor constrói uma personagem, mas cuja descrição é cheia de idas e vindas que se poderia tachar de antirrealista, opondo-se ao que o epíteto traz, ao menos em sua pretensão.

Logo nas primeiras frases a natureza implicada, portanto, que inspira desconfiança, aparece: “A coisa mais árdua do mundo, depois do ofício de governar, seria dizer a idade exata de D. Benedita. Uns davam-lhe quarenta anos, outros quarenta e cinco, alguns trinta e seis. Um corretor de fundos descia aos vinte e nove; mas esta opinião, eivada de intenções ocultas, carecia daquele cunho de sinceridade que todos gostamos de achar nos conceitos humanos. Nem eu a cito, senão para dizer, desde logo, que D. Benedita foi sempre um padrão de bons costumes. A astúcia do corretor não fez mais do que indigná-la, embora, momentaneamente; digo momentaneamente. (p. 134).

Dizer a idade de uma pessoa e governar não são termos equivalentes, e esta junção de elementos disparatados informa do tom que o conto será construído. Há ainda o verbo no futuro de pretérito “seria”, aumentando a sensação de incerteza do leitor, que na verdade não tem onde se agarrar e depende daquele narrador para continuar a narrativa. O estatuto da narração também é questionável, trata-se de primeira ou terceira pessoa?

Veremos que a maior parte da narrativa tem aspecto distanciado, portanto, seria um narrador de terceira, mas ali no meio do parágrafo há uma primeira pessoa do plural conjugada, e essa oscilação sutil acompanha o enredo até o fim. Ao final, além dos rodeios do narrador, há a primeira menção irônica ao caráter da personagem principal. Veremos adiante que a personagem não consegue viver um horizonte de expectativa, restringindo-se ao campo de experiência mais imediato, maquinalmente, reificadamente.

Exatamente no parágrafo seguinte, o narrador veste a faceta realista e descreve: “D. Benedita fez quarenta e dois anos no domingo dezenove de setembro de 1869. São seis horas da tarde; a mesa da família está ladeada de parentes e amigos, em número de vinte ou vinte e cinco pessoas.” (p. 134).

Data exata, inclusive a hora em que a família está reunida, até que no final da frase uma imprecisão calculada interrompe o fluxo realista e de certa forma sabota o leitor mais ingênuo. Como assim “vinte ou vinte e cinco pessoas”? O narrador onisciente sabe o ano e a hora de situações, mas não quantos convidados estão presentes?

Isto pode parecer banal, mas indica a disposição inconfiável deste narrador, por isso o termo “narrador implicado”, o que gera consequências para o entendimento da forma. Machado de Assis, além de hábil em construir um narrador para manipular a narrativa, insere propositadamente palavras que remetem ao cotidiano escravocrata carioca, porém sempre de forma sutil. (Estamos em 1869, vigia o escravismo, embora enfraquecido pela Lei Eusebio de Queiroz, de 1850, que extinguiu o tráfico transatlântico de escravos – o conto se passa anos antes das Leis do ventre livre e do Sexagenário.)

Na cena em que há um jantar na casa de D. Benedita e o Cônego, seu amigo, vai cortar a carne, o narrador oportunamente diz: “D. Benedita acatava esse uso nacional das casas modestas de confiar o peru a um dos convivas, em vez de o fazer retalhar fora da mesa por mãos servis (…)” (p. 135). Esse trejeito é utilizado ao longo do conto para, discretamente, revelar a estrutura social daquela casa, dentro da sociedade carioca urbana na segunda metade do século XIX.

A imprecisão narrativa é uma das marcas da obra machadiana em sua segunda fase, dando a sensação de andar na corda bamba, pois ao leitor não restam opções a não ser se fiar ao pacto ficcional proposto. O narrador de “D. Benedita”, ao retratar uma cena caseira da personagem de modo realista, com marcações de tempo e espaço claramente determinadas, passa a descrever a fisionomia de D. Benedita:

“Enquanto ela compõe os babadinhos e rendas do roupão branco, um roupão de cambraia que o desembargador lhe dera em 1862, no mesmo dia aniversário, 19 de setembro, convido a leitora a observar-lhe as feições. Vê que não lhe dou Vênus; também não lhe dou Medusa. Ao contrário de Medusa, nota-se-lhe o alisado simples do cabelo, preso sobre a nuca. Os olhos são vulgares, mas têm uma expressão bonachã. A boca é daquelas que, ainda não sorrindo, são risonhas, e tem esta outra particularidade, que é uma boca sem remorsos nem saudades: podia dizer sem desejos, mas eu só digo o que quero, e só quero falar das saudades e dos remorsos. Toda essa cabeça, que não entusiasma, nem repele, assenta sobre um corpo antes alto do que baixo, e não magro nem gordo, mas fornido na proporção da estatura. Para que falar-lhe das mãos? Há de admirá-las logo, ao travar da pena e do papel, com os dedos afilados e vadios, dois deles ornados de cinco ou seis anéis.” (p. 139).

Impressionante a fluidez da prosa e a criação de imagens que Machado de Assis produz, mesmo com a imprecisão programada da narrativa. A descrição de local e data está lá – e note-se, de 7 anos antes do tempo presente da narrativa – e em seguida a caracterização que não caracteriza, “Vênus” ou “Medusa”, com a marcação da primeira pessoa do discurso “não lhe dou”, explicitando o arbítrio do narrador, que recrudesce a seguir: “eu só digo o que quero”. Como assim? Que tipo de voz é essa que começa o parágrafo como terceira pessoa onisciente e neutra e em seguida, arbitrariamente, diz que só vai falar o que quiser?

Ao leitor cabe inferir o que não é dito, porém, fica sem a materialidade, pois o narrador propositadamente omitiu e demonstrou sua proposição de ser parcial. A seguir, também de maneira arbitrária, o narrador ignora o personagem filho de D. Benedita: “Mãe, filha e filho almoçaram. Deixemos o filho, que nos não importa, um pirralho de doze anos, que parece ter oito, tão mofino é ele” (p. 142)

A veleidade e a estrutura de classes

Entrevemos a estrutura de classes daquela sociedade através de sutilezas da construção literária de Machado de Assis. O trecho abaixo é elucidativo de uma série de questões que denotam as assimetrias sociais no Rio de Janeiro escravocrata da segunda metade do século XIX:

“A mala fechava-se às duas horas da tarde, D. Benedita acordara às nove, e, não morando longe (morava no Campo da Aclamação), um escravo levaria a carta ao correio muito a tempo. Demais, chovia; D. Benedita arredou a cortina da janela, deu com os vidros molhados; era uma chuvinha teimosa, o céu estava todo brochado de uma cor pardo-escura, malhada de grossas nuvens negras. Ao longe, viu flutuar e voar o pano que cobria o balaio que uma preta levava à cabeça: concluiu que ventava. Magnífico dia para não sair, e, portanto, escrever uma carta, duas cartas, todas as cartas de uma esposa ao marido ausente” (p. 139).

O contexto da cena é que D. Benedita quer escrever ao marido uma carta contando sobre o jantar da noite anterior, em que se tornou amiga de D. Maria dos Anjos. O trecho destacado carrega densamente a atmosfera escravista e desigual daquele tempo, especialmente no que tange ao trabalho. Estão justapostos a possibilidade de ócio por parte da proprietária, que acorda tarde e decide o que fazer, e vai escrever uma carta, enquanto o escravo vai sair na chuva para ir ao correio.

Aliás, é a segunda menção direta à escravidão, e desta vez sem eufemismo, e chama a atenção a naturalidade com que o narrador enumera elementos na cena e o escravo é um deles. O trecho grifado é um poder de síntese impressionante de Machado de Assis, que em poucas palavras exprime o antagonismo de classe da sociedade carioca, a proprietária dentro de casa, abrigada da chuva, e a provavelmente escrava trabalhando na rua, sob a chuva. E um discurso indireto livre cruel, “magnífico dia para não sair”, fechando o trecho como um deboche da proprietária que goza de sua posição social.

O temperamento efêmero da personagem é narrado em diversas passagens, muitas deles com ironia por parte do narrador. Certa feita há rumores de que seu marido a estaria traindo. Chocada e raivosa, decide viajar, mas desfaz a ideia “daí a três dias” (p. 138). Na cena em que isto é contato, trata-se de uma lembrança proporcionada pela gafe de Leandrinho, filho da “recente amiga” (p. 138), ao fazer um brinde ao comendador. Aliás, notemos o preciso adjetivo escolhido pelo narrador, indicando com desdém como a personagem é volúvel.

O tratamento que dá às amigas é igual ao que trata seus caprichos e tarefas, reificando também suas relações pessoais; esta é a amiga recente, pois já houve outra ano passado e haverá uma nova no próximo ano. Não é de se espantar esse procedimento da personagem, visto que a sociedade em que vive trata um grupo de pessoas, de seres humanos, como mercadorias, literalmente; o racismo se forma e perpetua-se no Brasil coadunado com a forma mercadoria do escravizado. A escolha das palavras é fundamental para moldar a imagem que temos de D. Benedita.

Noutra ocasião, o narrador relata que uma chinela da proprietária foi roída por uma barata, gerando “outra raiva de D. Benedita, porque a chinela era muito galante, e fora-lhe dada por uma amiga do ano passado. Um anjo, um verdadeiro anjo!” (p. 141). “Amiga do ano passado” é uma expressão excelente, risível e eloquente, pois há novamente uma junção de elementos disparatados, igualando amiga a algum produto qualquer, indicando o processo de coisificação operado pela proprietária de escravos.

E novamente o narrador é incisivo e cínico ao, em discurso indireto livre, reproduzir uma frase que é repetida ao longo do conto inteiro – sempre com um referente distinto –, cuja exacerbação “um verdadeiro anjo” é diametralmente oposta à possibilidade de amizade que a personagem está disposta a travar; desse descompasso que surge a ironia como crítica à personalidade reificante da personagem.

O narrador age visivelmente contra a personagem, fustigando-a e debochando de seu modo de vida, em sentido crítico, e dá a ver, em uma cadeia de opressões de classe e raça, o componente de gênero. Sua natureza implicada está diretamente relacionada a dois fatores: a crítica social à figura degradante da burguesa escravocrata e do machismo impregnado na formação social brasileira.

Em certa feita, a voz narrativa enquadra uma cena em que D. Benedita está costurando, e prestemos atenção na maneira com que sugere um movimento que não está presente na cena objetivamente, mas que ele introduz na cabeça do leitor através de um comentário naturalizado, pressupondo que o leitor irá concordar com ele, e que por óbvio tem viés de crítica, de escárnio com a personagem.

Noto que rasgou agora o babadinho do punho esquerdo, mas é porque, sendo também impaciente, não podia mais “com a vida deste diabo” [seu marido]. Essa foi a sua expressão, acompanhada logo de um “Deus me perdoe!” que inteiramente lhe extraiu o veneno. Não digo que ela bateu com o pé, mas adivinha-se, por ser um gesto natural de algumas senhoras irritadas. (p. 140).

Não há constrangimento algum em falar que embora não tenha ocorrido tal ação, ela ocorreu. A mescla de afirmação e negação impede que o leitor continue a frase de maneira ativa, ou melhor, objetiva, de modo que sabota a leitura orientando para o que de fato quer afirmar, e que está latente no discurso para em seguida irromper na frase: para ele, o ato resume-se a uma questão natural – e aqui este termo refere-se exatamente à natureza, como algo inato – da índole de “algumas senhoras irritadas”. A manipulação do discurso, ou a implicação do narrador, tem como ponto final a crítica machista a certo tipo de conduta feminina que ele despreza.

Conforme pudemos notar, sumariamente, Machado de Assis, na forma do conto moderno, constrói um narrador de disposição implicada, cuja eficácia se mostra em conduzir o leitor pelos caminhos narrativos de sua própria interpretação, tornando-o “cúmplice” de suas palavras. O narrador não tem vergonha de expor sua posição ficcional em uma posição de poder na hierarquia social do conto, uma vez que é homem e detém o monopólio da fala.

Ao criticar a burguesa proprietária de escravos, demonstra a desigualdade social desta em relação aos subordinados escravizados, e também o machismo de sua posição em relação à matéria narrada, de forma que temos na forma um excelente retrato literário das assimetrias sociais e de gênero da segunda metade do século 19, na corte carioca.

*Rodrigo Mendes é mestrando em Literatura, Sociedade e História da literatura na UFRGS.

Notas


[i] Todas as citações de ASSIS, Machado de. Papéis avulsos. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2011.

[ii] Não é do escopo deste trabalho, mas futuramente pretendo escrutinar melhor o conto à luz do ensaio de Schwarz, com a devida mediação. Ver SCHWARZ, Roberto. “A poesia envenenada de Dom Casmurro”. In: Duas meninas. São Paulo: Cia. Das Letras, 1997.

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