Por MICHEL GOULART DA SILVA*
As contribuições pioneiras de Trótski sobre os intelectuais, antecipando Gramsci ao demonstrar como o “espantoso desenvolvimento capitalista” cooptou a “nata dessa classe”
1.
Escrevendo em 1910, Leon Trótski analisava a percepção da intelectualidade sobre o socialismo e a revolução, mostrando os limites de suas posições. Segundo Leon Trótski, “[…] a intensificação da luta entre o trabalho e o capital, impede que a intelligentsia cruze o campo em direção ao partido dos que defendem os trabalhadores. As pontes entre as classes estão quebradas e, para atravessar de um lado a outro, seria necessário saltar sobre um abismo que se torna a cada dia mais profundo”.[i]
Leon Trótski, ao sistematizar o debate realizado dentro da social-democracia russa acerca do desenvolvimento econômico e da atuação dos intelectuais, desenvolveu contribuições fundamentais para o marxismo. No seu texto de 1910, “Intelligentsia e socialismo”, Leon Trótski antecipa algumas das reflexões realizadas posteriormente pelo marxismo italiano Antonio Gramsci.
Essa aproximação de Gramsci com Leon Trótski aparece em diferentes momentos, como nessa passagem dos Cadernos do cárcere: “Todo grupo social, nascendo no terreno originário de uma função essencial no mundo da produção econômica, cria para si, ao mesmo tempo, organicamente, uma ou mais camadas de intelectuais que lhe dão homogeneidade e consciência da própria função, não apenas no campo econômico, mas também no social e político”.[ii]
Leon Trótski analisou o desenvolvimento do modo de produção capitalista em relação aos intelectuais. Escrevendo em 1910, Leon Trótski afirmava que “o espantoso desenvolvimento capitalista das duas últimas décadas recrutou para si, de modo inquestionável, a nata dessa classe”.[iii] O revolucionário russo observava o crescimento de segmentos sociais que não eram nem proprietários de meios de produção nem operários explorados no cotidiano das fábricas.[iv]
Essa localização dentro da esfera do trabalho tinha impactos políticos, segundo Leon Trótski: “[…] gerentes de fábrica e engenheiros com responsabilidades administrativas necessariamente estão em constante antagonismo em relação aos trabalhadores, contra os quais têm de obrigatoriamente defender os interesses do capital. É óbvio que a função que desempenham molda, em última análise, seu modo de pensar e suas opiniões. Por sua vez, e a despeito da natureza mais independente de seu trabalho, médicos e advogados têm de necessariamente estar em contato psicológico com seus clientes”.[v]
Em torno das especificidades dessa questão política, Leon Trótski, retomando a diferenciação entre trabalho mental e manual, presente em obras de Karl Marx e Friedrich Engels, afirmava que, “[…] do ponto de vista físico, o trabalhador cerebral é incomparavelmente mais livre. O escritor não tem de voltar ao trabalho quando soa uma sirene, o médico não tem às suas costas um supervisor vigilante, o advogado não tem seus bolsos revistados quando deixa o escritório. Porém, em compensação, o trabalhador cerebral é compelido a vender não apenas sua força de trabalho, não somente a tensão de seus músculos, mas toda sua personalidade como ser humano – não por medo e sim de modo consciencioso. Como resultado, tais pessoas não querem e não podem ver que seus uniformes de trabalho só se distinguem dos macacões dos operários pelo corte mais caprichado”.[vi]
2.
No desenvolvimento dessas categorias intermediárias, Leon Trótski observa a cooptação por parte dos capitalistas. Esse processo de cooptação, ainda que tenha um componente ideológico, também tem uma explicação nas próprias relações de produção. Leon Trótski alertava para isso: “[…] as forças intelectuais mais talentosas, aquelas com poder de iniciativa e força de raciocínio, foram inegavelmente absorvidas pela indústria capitalista, pelos trustes, por companhias ferroviárias e bancos, todos eles pagando fantásticos salários para as funções administrativas e organizacionais”.[vii]
Esse processo se dava em relação com as condições materiais da sociedade. Em seu texto, Leon Trótski apontava que a intelectualidade “depende para sua sobrevivência dos pagamentos provenientes do lucro industrial, da renda da terra ou do orçamento estatal, e portanto, se configura como direta ou indiretamente dependente das classes capitalistas ou do Estado capitalista”.[viii]
Contudo, esse processo não envolve apenas a venda da força de trabalho, mas também apresenta elementos políticas e culturais. Em sua elaboração posterior à de Leon Trótski, Gramsci chamou os intelectuais de “prepostos do grupo dominante”.[ix]
Em 1910, Leon Trótski destacava: “A natureza ‘espiritual’ do trabalho da intelligentsia é exatamente o que forma o seu vínculo espiritual com as classes proprietárias. Gerentes de fábrica e engenheiros com responsabilidades administrativas necessariamente estão em constante antagonismo em relação aos trabalhadores, contra os quais têm de obrigatoriamente defender os interesses do capital”.[x]
Do ponto de vista político, os intelectuais sofrem pressões por conta das condições materiais em que estão inseridos. Leon Trótski destacava que esse processo afeta a consciência de classes. Para ele, no capitalismo, “o trabalhador cerebral é compelido a vender não apenas sua força de trabalho, não somente a tensão de seus músculos, mas toda sua personalidade como ser humano – não por medo e sim de modo consciencioso”.[xi]
Nesse sentido, Antonio Gramsci comparava a função dos intelectuais com as dos “oficiais subalternos no exército”, que “não possuem nenhuma iniciativa autônoma na elaboração dos planos de construção, se confundindo “cada vez mais com o estado-maior industrial propriamente dito”.[xii]
Esse processo de integração dos intelectuais se expressa também na produção do conhecimento, que, a despeito da utilização do método científico, volta-se para o atendimento dos interesses do capital. Marx afirmava que “o capital não cria a ciência e sim a explora apropriando-se dela no processo produtivo”.[xiii] Leon Trótski, em seu texto de 1910, alertava que “a técnica e a ciência não se desenvolvem no vácuo, mas na sociedade humana, dividida em classes. A classe dominante, a classe possuidora, domina a técnica e com ela controla a natureza”.[xiv]
3.
Leon Trótski também chamou a atenção para a relação dos intelectuais com a organização política, ou, mais precisamente, com o partido. Antonio Gramsci retomou essa discussão em suas elaborações posteriores, afirmando: “um intelectual que passa a fazer parte do partido político de um determinado grupo social confunde-se com os intelectuais orgânicos do próprio grupo, liga-se estreitamente ao grupo”.[xv]
Leon Trótski, em seu texto de 1910, descreve o processo de aproximação da intelectualidade com os socialistas e o desdobramento disso à medida em que os partidos operários cresceram na Europa, no final do século XIX: “O maior influxo de intelectuais no movimento socialista – e isso se aplica a todos os países da Europa – ocorreu no primeiro período da existência do partido, quando ainda estava em sua infância. A primeira onda trouxe consigo os mais notáveis teóricos e políticos da Internacional. Quanto mais a Social-democracia europeia cresceu, maior foi a massa de trabalhadores que se agregou a ela – e mais fraco (não apenas em termos relativos, mas também em absolutos) foi o influxo de novos elementos provenientes da intelligentsia”.[xvi]
Esse afastamento dos intelectuais tem relação com a própria política desenvolvida pelos partidos socialistas. Conforme aponta Leon Trótski, “quanto mais claramente o socialismo revelou seu conteúdo, quanto mais fácil se tornou para que todas as pessoas compreendessem a missão histórica do socialismo, mais decididamente a intelligentsia se afastou dele”.[xvii]
Outro elemento tem relação com o próprio papel que os intelectuais poderiam exercer nos partidos. Segundo Leon Trótski, para os intelectuais “praticamente não existe esperança de ocupar uma posição de influência e destaque nas fileiras dos partidos proletários”.[xviii]
Essa questão teve relação também com o avanço da inserção dos partidos na classe operária, como parte do seu processo de crescimento: “No princípio do movimento da Social-democracia, cada intelectual que chegava, mesmo não sendo alguém muito acima da média, conseguia um lugar no movimento da classe trabalhadora. Mas hoje em dia, nos países da Europa ocidental, o novato encontra a colossal estrutura da luta pela democracia da classe trabalhadora, uma estrutura em pleno funcionamento. Milhares de dirigentes operários, que foram automaticamente promovidos a partir de sua classe, constituem um sólido aparato à frente do qual se destacam honrados veteranos, de reconhecida autoridade, muitos do quais já de importância histórica. Em tais circunstâncias, somente uma pessoa excepcionalmente talentosa estaria habilitada para nutrir esperanças como candidata a uma posição de direção”.[xix]
Os intelectuais acabavam por conseguir ser muito mais uma espécie de conselheiros teóricos do que efetivamente dirigentes do partido. Lenin, anos antes, apontava para o papel da intelectualidade em relação ao partido, não escondendo a tensão existente nessa relação.
Vladímir Lênin afirmava: “é preciso que os intelectuais deixem de repetir o que já sabemos e que nos deem mais do que ainda não sabemos, daquilo que nunca poderemos saber por nossa experiência fabril e ‘econômica’, ou seja: o conhecimento político”.[xx]
Essa situação da intelectualidade exige, segundo Leon Trótski, “[…] deles disciplina e autocontrole – algumas vezes devido ao ‘oportunismo’ e, noutras vezes, contrariamente, devido ao excessivo ‘radicalismo’ dos intelectuais supostamente engajados – o que acaba por condená-los ao papel de observadores queixosos, cujas simpatias vacilam entre o anarquismo e o nacional-liberalismo”.[xxi]
4.
Essas contribuições de Leon Trótski sobre os intelectuais não ficaram apenas no artigo escrito em 1910. Foram aprofundadas na discussão de temas como dialética, ciência e produção do conhecimento. Esses temas podem ser encontrados na produção de Leon Trótski em torno de diferentes aspectos e em contextos diversos, como no livro Literatura e revolução, de 1924.
Nesse livro, embora o tema central seja a literatura, Leon Trótski faz algumas anotações sobre a relação entre a produção do conhecimento e o capitalismo. Leon Trótski afirma, em certo momento: “Toda ciência, incontestavelmente, reflete mais ou menos as tendências das classes dominantes. Quanto mais uma ciência se liga de modo estreito às tarefas práticas de dominação da natureza (física, química, ciências sociais em geral), tanto maior é sua contribuição humana, fora de considerações de classe. À medida que se vincule ao mecanismo social de exploração (a economia política) ou generaliza, abstratamente, a experiência humana (como a psicologia, não no seu sentido experimental e fisiológico, mas no sentido filosófico), mais então se subordinará ao egoísmo de classe da burguesia, e menor será a importância de sua contribuição à soma geral do conhecimento humano”.[xxii]
O tema do impacto das condições materiais na produção do conhecimento foi retomado por Leon Trótski em 1926. No texto “Radio, ciencia, técnica y sociedade”, Leon Trótski afirma que “toda ciência é um acúmulo de conhecimento, baseado na experiência relacionada à matéria, às suas propriedades, compreensão generalizada de como sujeitar esse assunto aos interesses e necessidades do homem”.[xxiii]
Leon Trótski afirma também que a técnica e ciência têm uma lógica própria, que é “[…] a lógica do conhecimento da natureza e o domínio dela sob o interesse do homem. Mas a técnica e a ciência não se desenvolvem no vácuo, mas na sociedade humana, dividida em classes. A classe dominante, a classe possuidora, domina a técnica e com ela controla a natureza”.[xxiv]
Embora não fale diretamente no intelectual como um produtor do conhecimento, retoma suas considerações sobre a imposição do poder econômico da burguesia e do capitalismo nesse processo. Portanto, chama atenção para como essa questão afeta o desenvolvimento da ciência e como pode limitar a ação dos intelectuais aos limites impostos pelas condições materiais da sociedade.
Os intelectuais foram objeto de considerações pontuais em textos escritos por Leon Trótski na década de 1930. Em 1938, Leon Trótski, em uma importante parceria com o poeta surrealista André Breton, apontava para a necessidade de retomada da “ideia de que o jovem Marx tinha do papel do escritor”, o que serviria também para “o plano artístico e científico, as diversas categorias de produtores e pesquisadores”, defendendo a necessidade de ser “contra aqueles que pretendem sujeitar a atividade intelectual a fins exteriores a si mesma e, desprezando todas as determinações históricas que lhe são próprias, dirigir, em função de pretensas razões de Estado, os temas da arte”.[xxv]
No contexto em que foram escritas, essas reflexões estavam voltadas a mostrar a necessidade da organização de intelectuais e artistas tanto no sentido de combater as imposições artísticas do stalinismo como de mostrar a necessidade de lutar contra o capitalismo.
Em 1939, Leon Trótski também voltou a analisar a localização dos intelectuais na sociedade capitalista. No texto “O marxismo e nossa época”, retomou a reflexão acerca das classes médias no capitalismo, afirmando: “[…] o desenvolvimento do capitalismo estimulou consideravelmente um aumento no exército de técnicos, gerentes, empregados, médicos: numa palavra, a chamada ‘nova classe média’. Mas esse estrato, cujo aumento não tinha mistério já para Marx, tem pouco a ver com a velha classe média, que na propriedade de seus meios de produção tinha uma garantia tangível de independência econômica. A ‘nova classe média’ depende mais diretamente dos capitalistas do que os operários. Efetivamente, estão em grande parte sob a dominação desta classe; além disso, dentro desta nova classe média, verificou-se uma superprodução considerável com sua consequência correspondente: a degradação social”.[xxvi]
5.
Ainda que não fale diretamente de intelectuais, Leon Trótski aponta para a relação da burguesia com as classes médias, por meio da exploração do trabalho e seus desdobramentos em relação à política. Essa questão da relação com a política reapareceu em outro texto de 1939. Na ocasião, Leon Trótski fazia a defesa da dialética como método, destacando que sua ausência levava a uma compreensão equivocada da realidade.
No texto, Leon Trótski, se referindo ao que chamava de “pequena-burguesia educada academicamente”, afirma: “Seus preconceitos teóricos já tomaram uma forma acabada, desde os bancos da escola. Por conseguirem aprender uma grande quantidade de conhecimentos, tanto úteis como inúteis, sem ajuda da dialética, acreditam que podem continuar, sem problemas, a viver sem ela. Na verdade, prescindem da dialética somente à medida que não conseguem afiar, polir ou agudizar teoricamente seus instrumentos de pensamento, e na medida em que não conseguem romper com o estreito círculo de suas relações diárias. Quando se vêm confrontados com grandes acontecimentos, perdem-se facilmente e reincidem em seus hábitos pequeno-burgueses de pensamento”.[xxvii]
Nesses textos escritos por Leon Trótski acerca da questão dos intelectuais e seu papel na produção do conhecimento, encontram-se contribuições fundamentais. Por meio delas, pode-se compreender a natureza dos intelectuais esmagados pela dominação de classe na sociedade capitalista.
Por um lado, negam as teorias revolucionárias, como o fazem os pós-modernos, afirmando que estariam ultrapassadas, que não correspondem à realidade, entre outras ideias equivocadas. Por outro, quando se mostra conveniente para esses intelectuais, afirmam ser marxistas ou “leitores de Marx”, fazendo de forma parcial uma suposta adesão ao marxismo e distorcendo elementos centrais do materialismo histórico.
As valiosas contribuições de Leon Trótski para a questão dos intelectuais e da produção do conhecimento são fundamentais, em dois principais sentidos. Em primeiro lugar, por localizar os intelectuais no processo de desenvolvimento do capitalismo, mostrando como fazem parte das relações de produção e como isso afeta política e ideologicamente suas ações frente às classes sociais. Em segundo lugar, ao destacar suas possíveis contribuições como apoiadores de uma organização política, destacando seu potencial de contribuição com a luta pelo socialismo.
*Michel Goulart da Silva é doutor em história pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e técnico-administrativo no Instituto Federal Catarinense (IFC).
Notas
[i] TROTSKY, Leon. Intelligentsia y socialismo. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 1, p. 188.
[ii] GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere, volume 2. Os intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo. 7ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014, p. 15.
[iii] TROTSKY, Leon. Intelligentsia y socialismo. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 1, p. 182.
[iv] O fenômeno foi observado por Marx ainda no século XIX. Em um de seus textos, afirma: “Uma série de funções e atividades envoltas outrora por uma auréola e consideradas como fins em si mesmas, que se exerciam gratuitamente ou eram remuneradas de forma indireta (….) todas as profissões liberais (…) os médicos, os advogados (…) transformam-se diretamente em trabalhadores assalariados, por mais diferente que seja o seu conteúdo e o seu pagamento” (Marx, Karl. Capítulo VI inédito de O Capital. São Paulo: Centauro, 2004, p. 112).
[v] TROTSKY, Leon. Intelligentsia y socialismo. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 1, p. 184.
[vi] TROTSKY, Leon. Intelligentsia y socialismo. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 1, p. 185. Essa discussão pode ser encontrada em Marx e Engels, quando afirmam: “A divisão do trabalho, que já encontramos acima como uma das forças principais da história que se deu até aqui, se expressa também na classe dominante como divisão entre trabalho espiritual e trabalho material, de maneira que, no interior dessa classe, uma parte aparece como os pensadores dessa classe, como seus ideólogos ativos, criadores de conceitos, que fazem da atividade de formação da ilusão dessa classe sobre si mesma o seu meio principal de subsistência, enquanto os outros se comportam diante dessas ideias e ilusões de forma mais passiva e receptiva, pois são, na realidade, os membros ativos dessa classe e têm menos tempo para formar ilusões e ideias sobre si próprios” (MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007, p. 47-8).
[vii] TROTSKY, Leon. Intelligentsia y socialismo. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 1, p. 182.
[viii] TROTSKY, Leon. Intelligentsia y socialismo. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 1, p. 184.
[ix] GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere, volume 2. Os intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo. 7ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014, p. 21.
[x] TROTSKY, Leon. Intelligentsia y socialismo. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 1, p. 184.
[xi] TROTSKY, Leon. Intelligentsia y socialismo. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 1, p. 185.
[xii] GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere, volume 2. Os intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo. 7ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014, p. p. 22-3.
[xiii] Marx, Karl. Progreso técnico y desarrollo capitalista (manuscritos 1861-1863). México: Pasado y Presente, 1982, p. 191.
[xiv] TROTSKY, Leon. Intelligentsia y socialismo. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 1, p. 84.
[xv] GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere, volume 2. Os intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo. 7ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014, p. 25.
[xvi] TROTSKY, Leon. Intelligentsia y socialismo. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 1, p. 182.
[xvii] TROTSKY, Leon. Intelligentsia y socialismo. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 1, p. 182.
[xviii] TROTSKY, Leon. Intelligentsia y socialismo. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 1, p. 183.
[xix] TROTSKY, Leon. Intelligentsia y socialismo. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 1, p. 183.
[xx] Lenin, Vladimir. Que fazer. São Paulo: Martins, 2006, p. 186.
[xxi] TROTSKY, Leon. Intelligentsia y socialismo. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 1, p. 183.
[xxii] TROTSKI, Leon. Literatura e revolução. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p. 158.
[xxiii] TROTSKY, Leon. Radio, ciencia, técnica y sociedad. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 2, p. 80.
[xxiv] TROTSKY, Leon. Radio, ciencia, técnica y sociedad. In: Literatura y revolución. Paris: Ruedo Ibérico, 1969, t. 2p. 84.
[xxv] TROTSKY, Leon. A arte e a revolução. In: FACIOLI, Vicente (org.). Breton & Trotsky. São Paulo: Paz e Terra/Cemap, 1985, p. 41.
[xxvi] TROTSKY, Leon. O marxismo e nossa época. In: O imperialismo e a crise da economia mundial. São Paulo: Sundermann, 2008, p. 170.
[xxvii] TROTSKY, Leon. Em defesa do marxismo. São Paulo: Sundermann, 2011, p. 78.
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