Por EDGARD PEREIRA: Das páginas do “Boletim de Ariel” ao “Letras e Artes”, desdobra-se um mapa vivo da inteligência brasileira, onde o debate entre engajamento social e introspecção estética moldou a consciência crítica de uma geração
Por LUIZ EDUARDO SIMÕES DE SOUZA: Mais do que uma análise econômica, o livro de Wilson do Nascimento Barbosa é um ato de desinfecção de uma ferida histórica mal cicatrizada, rasgando a névoa do esquecimento para expor as estruturas de poder que moldaram um Brasil cujas sequelas ainda carregamos
Em nossa entrevista com Tiago Ferro, conversamos sobre sua entrada no universo da escrita literária após a morte de sua filha e como essa experiência marcou seus dois romances. Tratamos da tradição crítica brasileira, da situação da catástrofe contemporânea, do contexto norte-americano e sua relação com a brasilianização do mundo e o avanço do fascismo.
Por DÉBORA TAVARES: A verdadeira forma literária não é um molde antigo, mas o eco das tensões do seu tempo. A nova literatura brasileira, forjada nas margens, usa o martelo da escrevivência para desestabilizar sonos injustos e forjar futuros possíveis
Por GUSTAVO TORRECILHA: A verdadeira crise não está no gênero ou no tema, mas na capitulação da ambição literária. O que se exige é que a obra transcenda sua história para dialogar criticamente com a própria tradição que a possibilita
Por SÉRGIO BRAGA: Sua obra transcende o cinema para se tornar um instrumento de educação e resistência. Preservar seu legado é garantir que as novas gerações possam acessar a memória viva da luta pela democracia e pela justiça social no Brasil