Por ZÓIA MÜNCHOW: A obra de Letícia Coura não se assiste, vive-se; ela transforma plateias em personagens rítmicos e espaços cênicos em paisagens sonoras. Seu teatro é um ritual antropófago que devora convenções para engendrar novas possibilidades de ser
Por EDGARD PEREIRA: Das páginas do “Boletim de Ariel” ao “Letras e Artes”, desdobra-se um mapa vivo da inteligência brasileira, onde o debate entre engajamento social e introspecção estética moldou a consciência crítica de uma geração
Por LUIZ EDUARDO SIMÕES DE SOUZA: Mais do que uma análise econômica, o livro de Wilson do Nascimento Barbosa é um ato de desinfecção de uma ferida histórica mal cicatrizada, rasgando a névoa do esquecimento para expor as estruturas de poder que moldaram um Brasil cujas sequelas ainda carregamos
Em nossa entrevista com Tiago Ferro, conversamos sobre sua entrada no universo da escrita literária após a morte de sua filha e como essa experiência marcou seus dois romances. Tratamos da tradição crítica brasileira, da situação da catástrofe contemporânea, do contexto norte-americano e sua relação com a brasilianização do mundo e o avanço do fascismo.
Por DÉBORA TAVARES: A verdadeira forma literária não é um molde antigo, mas o eco das tensões do seu tempo. A nova literatura brasileira, forjada nas margens, usa o martelo da escrevivência para desestabilizar sonos injustos e forjar futuros possíveis