Por JOSÉ GATTI: Entre a análise e o afeto, Roland Barthes nos ensinou que o cinema não é apenas objeto de estudo, mas experiência sensível – onde o espectador, mesmo esmagado pela tela, pode resgatar seu poder crítico. Como ele, deixamos a sala não apenas com teorias, mas com a memória de um olhar que transforma fotogramas em política e risos compartilhados em resistência
Por ANA AGUIAR COTRIM: O sionismo, desde suas origens, é um projeto colonial e racista que nega a humanidade tanto dos palestinos – tratados como 'não-povo' – quanto dos próprios judeus, ao reduzi-los a uma identidade étnica supremacista, justificando apartheid e limpeza étnica
Por LEANDRO ANTOGNOLI CALEFFI: As narrativas da escritora, em maior ou menor grau e por procedimentos estéticos vários, subvertem o senso comum, ao trazer à tona sua insólita contraface
Por MÁRCIO ALESSANDRO DE OLIVEIRA: A literatura, ao provocar estranhamento, tira o leitor da zona de conforto e o faz encarar o texto como se fosse a primeira vez, revelando a literaturidade e o uso especial do idioma
Por CELSO FREDERICO: O Primeiro Congresso dos Escritores Soviéticos ecoou como um paradoxo: um canto de liberdade artística sob a sombra do realismo socialista. Bukhárin, com sua defesa da pluralidade, e Górki, com seu romantismo revolucionário, simbolizaram a tensão entre criação e controle