Por LUIZ MARQUES: Da revolução cultural à sociedade da desconfiança, temos a passagem de um projeto de libertação para uma dominação por recompensas digitais, o que faz urgente a regulamentação como único caminho para restaurar a verdade e a comunidade política
Por YOUNESS BOUSENNA: Ao transformar o "comum" de um substantivo plural em princípio político singular, Dardot e Laval propõem uma revolução cosmopolita. Seu projeto: substituir a soberania estatal e o neoliberalismo por um ecocomunismo libertário, construído a partir das lutas locais e da autogestão da vida
Por PAULO FERNANDES SILVEIRA: A biografia de Florestan revela que a educação formal é apenas uma parte da formação. Foi a soma do autodidatismo, da solidariedade de uma rede de apoio e da experiência crua da vida nas ruas que forjou o intelecto do futuro sociólogo e crítico ferrenho das desigualdades
Por LUIZ GONZAGA BELLUZZO & MANFRED BACK: Em Yalta, líderes forjaram a paz com diplomacia e propósito. No Alasca, a encenação vazia de potentatos revela a falência da política na era do espetáculo
Por CHRIS HEDGES: A história é uma ameaça mortal para Israel. Ela expõe a imposição violenta de uma colônia europeia no mundo árabe. Revela a campanha implacável para des-arabizar um país árabe
Por JOSÉ ALCIMAR & MARCELO SERÁFICO: As camadas ocultas de autoritarismo que sustentam as elites, revelando um sistema intrincado de controle e dominação, fortalecendo práticas fascistas nas estruturas sociais
Por JOÃO HÉLIO FERREIRA PES: A mercantilização da infância e a exposição precoce a estímulos adultos comprometem o desenvolvimento integral das crianças, transformando-as em consumidores e objetos de desejo em uma sociedade hipersexualizada
Por EMILIO CAFASSI: O progressismo, vítima de seu próprio caudilhismo, vê a direita avançar. A lição boliviana é clara: nenhum projeto emancipatório sobrevive à confusão entre um líder e o movimento
Por JOÃO DOS REIS SILVA JÚNIOR: Entre a promessa de libertação e a herança da dependência, a universidade pública resiste: espelho das contradições e campo de batalha pelo futuro do Brasil
Por JOÃO GABRIEL DO NASCIMENTO PIRES: A linguagem é uma ponte entre o finito e o infinito, transformando o indizível em símbolos compreensíveis, onde ausência e presença se entrelaçam
Por LEDA PAULANI: A perspectiva para a democracia é sombria, pois ela continua a gerar seu próprio oposto: um sistema econômico baseado na desigualdade estrutural mina seus alicerces e alimenta anseios por autoritarismo, como mostram as feridas do passado que ressurgem
Por LISZT VIEIRA: Apesar do declínio da hegemonia unilateral dos EUA, seu poder financeiro ainda impõe decretos com efeito global extrajurídico. Defender a soberania, como no caso das sanções a Moraes, é crucial para que o Brasil não se reduza a mero quintal e gestor de interesses estrangeiros
Por ARACY P. S. BALBANI: A crítica à cultura punitiva e a defesa de um debate qualificado sobre segurança pública evidenciam que a violência policial e a letalidade estatal são heranças perversas de nossa estrutura social arcaica, que precisa ser urgentemente superada
Por JOSÉ COSTA JÚNIOR: A fusão entre a mente humana e as inteligências maquínicas promete uma revolução no entendimento e na aplicação do saber, abrindo portas para possibilidades antes inimagináveis
Por GABRIEL FREITAS: O realismo linguístico opera por meio da naturalização, fazendo com que estruturas historicamente construídas apareçam como evidências inquestionáveis