COLUNISTAS

Por TALES AB´SÁBER: Considerações sobre o livro recém-lançado de Bruno Rodrigues de Lima
Por EMILIO CAFASSI: O progressismo, vítima de seu próprio caudilhismo, vê a direita avançar. A lição boliviana é clara: nenhum projeto emancipatório sobrevive à confusão entre um líder e o movimento
Por LEDA PAULANI: A perspectiva para a democracia é sombria, pois ela continua a gerar seu próprio oposto: um sistema econômico baseado na desigualdade estrutural mina seus alicerces e alimenta anseios por autoritarismo, como mostram as feridas do passado que ressurgem
Por EUGÊNIO BUCCI: A frase de Jacques Lacan – “o desejo do homem é o desejo do Outro” – ensina que um cidadão genérico, quando deseja, expressa menos um desejo original, pessoal, e mais o desejo dominante da ordem simbólica que o contém
Por GILBERTO LOPES: O encontro no Alasca simboliza uma virada geopolítica crucial: os dois vizinhos continentais se olham de frente, relegando a Europa às costas e reescrevendo as regras da ordem pós-Guerra Fria, onde a chave já não é a expansão da OTAN, mas a negociação direta entre Washington e Moscou
Por ANDREW KORYBKO: A maior contradição de uma possível moderação para a paz não é territorial, mas humana: o que fazer com os cidadãos russos (por declaração de Putin) que permaneceriam sob controle ucraniano? A solução hipotética exigiria um acordo sobre seu status, potencialmente envolvendo realocação, criando um dilema humanitário e político complexo
Por LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA: Qual tem sido o papel do Banco Central ao qual cabe determinar os juros? Tem-se mostrado sistematicamente associado aos rentistas ou, mais precisamente, ao sistema financeiro que administra a riqueza dos rentistas
Por AIRTON PASCHOA: Sete peças curtas
Por TARSO GENRO: Entre Lincoln e Trump, desenha-se a parábola trágica de uma nação que mitificou sua excepcionalidade: o mesmo país que gestou a democracia moderna agora pariu seu coveiro, armado de ignorância voluntária e nostalgia colonial. O mundo observa, entre o horror e o ceticismo
Por LINCOLN SECCO: Simonsen atribuiu ao ciclo da pecuária o ponto de partida da formação do Brasil nação devido às semelhanças com o ciclo industrial que se iniciava na década de 1930
Por EMILIANO JOSÉ: A imprensa brasileira embarcou nos novos esforços de golpe, agora, associados, a extrema-direita política, o empresariado monopolista, o capital financeiro e ela própria. Trata o quinta-coluna presente nos EUA com pompa e circunstância.
Por RICARDO ANTUNES: Sabemos que a tecnologia foi resultado da inventividade humana. Com o advento do capitalismo, a tecnologia foi se metamorfoseando e adequando ao modus operandi do capital. Toda “inovação” é para de fato valorizar mais e, assim, acumular muito mais!
Por AFRÂNIO CATANI: Comentário sobre dois livros que analisam a obra do sociólogo francês.
Por FLÁVIO R. KOTHE: A criação artística não vem do nada, mas da ruptura com o já dito. O problema é que continuamos presos às mesmas metáforas – corpo e alma, forma e matéria – como se fossem respostas, e não prisões
Por LUIZ RENATO MARTINS: A passagem da abstração à Nova Figuração não foi mera ruptura, mas uma negação dialética que cristalizou o sistema visual brasileiro. Destaca-se o papel de Antonio Dias e Hélio Oiticica nesse processo, mostrando como a arte reagiu ao golpe de 1964 com uma síntese original, distante tanto do universalismo geométrico quanto do ecletismo vazio
Por JOÃO DOS REIS SILVA JÚNIOR: O dilema está posto: aceitar a universidade como ativo financeiro ou reconquistá-la como bem comum. Entre a precarização que disciplina e a insurgência que liberta, só uma escolha coletiva poderá reescrever seu futuro – para além dos rankings e das gaiolas da produtividade vazia
Por CELSO FREDERICO: Radek e Zdanov personificaram a tragédia do stalinismo: intelectuais brilhantes que trocaram a crítica pela servidão, transformando a arte em instrumento de poder. Seus nomes hoje ecoam como alerta - quando a revolução vira dogma, a cultura morre de asfixia
Por MARCIO POCHMANN: Conhecimento da realidade e a independência técnica estatística como pilares da democracia.
Por PAULO SÉRGIO PINHEIRO: Não há 'crise humanitária' em Gaza, há genocídio industrializado. E cada país que mantém laços com Israel é cúmplice dessa máquina de morte
Por LEONARDO BOFF: O futuro não será unipolar: a América Latina pode liderar a transição para um mundo multipolar, baseado na harmonia, não na dominação. Brasil, com sua biodiversidade e sincretismo, tem a missão histórica de mostrar que outra globalização é possível – justa e sagrada
COLUNISTAS
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