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Por PAUL KRUGMAN: A desigualdade dos EUA é menos uma questão de mercado e mais uma questão de poder, onde normas sociais e políticas moldam a distribuição de renda
Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: O MAGA é menos uma estratégia econômica e mais uma fantasia reacionária, que confunde hegemonia com isolamento e soberania com autoritarismo
Por TARSO GENRO: Entre Lincoln e Trump, desenha-se a parábola trágica de uma nação que mitificou sua excepcionalidade: o mesmo país que gestou a democracia moderna agora pariu seu coveiro, armado de ignorância voluntária e nostalgia colonial. O mundo observa, entre o horror e o ceticismo
Por HOMERO VIZEU ARAÚJO: Considerações sobre a peça teatral de Nelson Rodrigues
Por LAYMERT GARCIA DOS SANTOS: Não há tecnologia neutra no Estado de exceção: o Technion opera como laboratório do extermínio, transformando conhecimento em arma – e a Unicamp não pode ser cúmplice dessa perversão fáustica da ciência
Por JALDES MENESES & LINDBERGH FARIAS: Entre o grande porrete e a submissão, o Brasil é alvo de um projeto trumpiano que descarta até a farsa da diplomacia: resta ao país decidir se será vassalo ou trincheira anti-imperialista
Por JOÃO DOS REIS SILVA JÚNIOR: Entre a tragédia e a utopia, a universidade inacabada revela-se como espelho de um país fraturado – mas também como campo de batalha onde a dependência pode ser contestada e reinventada
Por DANIEL AFONSO DA SILVA: A interação entre Putin e Trump no Alasca destacou a complexidade das relações internacionais, onde cada gesto e palavra têm o potencial de influenciar o curso da história
Por LINCOLN SECCO: Simonsen atribuiu ao ciclo da pecuária o ponto de partida da formação do Brasil nação devido às semelhanças com o ciclo industrial que se iniciava na década de 1930
Por MONICA LOYOLA STIVAL: A disputa pelo Brasil não é só contra a extrema-direita entreguista, mas contra a política sem projeto que trai o futuro. Soberania significa enfrentar os inimigos internos que bloqueiam a revolução social em nome de um 'centro' que não existe
Por PEDRO EMMANUEL & CAMIE INTREBARTOLI: Se o sadomasoquismo de Cullwick desnudava a violência de classe sob o véu do fetiche, o de Carpenter a embala no brilho da mercadoria. Entre a escrava vitoriana e a popstar neoliberal, a dialética do prazer e do poder revela: sem luta de classes, até a transgressão vira espetáculo
Por WÉCIO PINHEIRO ARAÚJO: Hobbes não defendeu o absolutismo por amor ao poder, mas por temor ao caos. Seu verdadeiro legado é a ideia de que o Estado, mesmo artificial, é a única resposta humana ao abismo do desejo ilimitado – e que a política, antes de ser escolha, é sobrevivência
Por BRUNO MACHADO: A alegação de uma ditadura do Judiciário é uma construção fantasiosa que desconsidera a complexidade das relações de poder e a independência dos três poderes da República
Por EMILIANO JOSÉ: A imprensa brasileira embarcou nos novos esforços de golpe, agora, associados, a extrema-direita política, o empresariado monopolista, o capital financeiro e ela própria. Trata o quinta-coluna presente nos EUA com pompa e circunstância.
Por LEONARDO BOFF: Enquanto em Gaza se morre de fome, o mundo assiste à negação brutal do gesto mais antigo da humanidade: comer juntos. Sem comensalidade, não há civilização – só sofrimento e a perversão do que nos define como espécie
Por LUIZ GONZAGA BELLUZZO & MANFRED BACK: A história se repete, primeiro como tragédia, depois como farsa — e sempre como bolha. Enquanto as pitonisas de Wall Street dançam, os investidores esquecem que toda música acaba, e o silêncio que vem depois é o som do estouro
Por JOÃO GABRIEL GASPAR BALLESTERO: Entre a risada e o ritmo, a liberdade de expressão dança no fio da navalha: censurar um é abrir o precedente para calar todos. O verdadeiro debate não é sobre quem fala, mas sobre quem decide quem pode ouvir
Por MÁRCIO DOS SANTOS: Vivemos em uma era onde a tecnologia redefine nossas vidas, tornando obsoletas as certezas do passado e nos forçando a reavaliar o verdadeiro valor da educação e do trabalho
Por RICARDO ANTUNES: Sabemos que a tecnologia foi resultado da inventividade humana. Com o advento do capitalismo, a tecnologia foi se metamorfoseando e adequando ao modus operandi do capital. Toda “inovação” é para de fato valorizar mais e, assim, acumular muito mais!
Por JOÃO LANARI BO: Comentário sobre o filme dirigido por Patricia Mazuy, em exibição nos cinemas.
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A natureza que não é
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Por EUGÊNIO BUCCI: O que chamamos de natureza é, com frequência, apenas o reflexo distorcido de nossa própria ideologia, um ...
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17/10/2025
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Por FREDERICO LYRA: A genialidade de Hermeto transformou as contradições do Brasil na matéria-prima para uma música universal, cujo legado ...
Florestan Fernandes e o lugar de fala
17/10/2025
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Por PAULO FERNANDES SILVEIRA: A biografia ímpar de Florestan forjou uma sociologia na fronteira entre o rigor acadêmico e a ...
From Russia, with love
17/10/2025
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Por PAULO NOGUEIRA BATISTA JR.: Enquanto a russofobia e a arrogância ocidental impedem o diálogo, surge a proposta ousada de ...
Origens do “malandro brasileiro”
17/10/2025
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Por MARCELO BARBOZA DUARTE: O "malandro" é uma invenção das elites, um rótulo classista e racista que criminaliza a pobreza ...
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17/10/2025
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Por RODRIGO GHIRINGHELLI DE AZEVEDO: O amadurecimento da esquerda exige superar as nostalgias autoritárias e assumir a democracia, em sua ...
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Por PAULO SILVEIRA: Não me parece que para nossos filhos e netos tenhamos o direito de lhes barrar a saída ...
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Por DANIEL BRAZIL: Comentário sobre o livro, recém lançado, de Wilson Gorj ...
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Por JORGE NÓVOA & ELEUTÉRIO F. S. PRADO: A busca por uma nova teoria do valor na atenção humana esbarra ...
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Por MICHAEL ROBERTS: A bolha da IA infla sobre uma base contraditória: seu próprio investimento sustenta o PIB que, por ...