Por PEDRO DOIN: 2026 já começou, com o ingresso de Donald Trump na função de cabo-eleitoral, e com Lula carregando em seus ombros a responsabilidade por garantir um futuro de paz e prosperidade, não apenas para o povo brasileiro, mas para todo o mundo civilizado
Por GUSTAVO HASSELMANN: Um estudo comparativo entre as ditaduras do século passado e os novos autoritarismos, com ênfase nas práticas de exceção e na erosão sutil da democracia formal
PorYONÁ DOS SANTOS: Enquanto os dados desagregarem corpos, mas não as opressões que os moldam, mulheres negras seguirão sendo as mais pobres entre os pobres – e as mais invisíveis entre as invisíveis
Por FABIO PERINA: Enquanto Trump e Bolsonaro vendem um patriotismo de fantasia, a pergunta persiste: quando a esquerda vai ousar disputar o amor ao país sem medo de suas próprias cores?
Por CLAUDINEI LUIZ CHITOLINA: Com a IA generativa o pensamento original e sua cópia – réplica e reprodução tornaram-se indistinguíveis. Por isso, o pensamento autônomo e autoral corre o risco de desaparecer
Por VALERIO ARCARY: Entre o peso do lulismo e a urgência de um novo ciclo, a esquerda navega em águas turbulentas. Sem a chama das ruas ou uma alternativa à altura, o PT segue como gigante de pés de barro. Mas a história não se repete passivamente: o inesperado pode brotar da luta que ainda não se vê
Por LISZT VIEIRA: Trump negocia como sempre: coloca um elefante na sala e sai com um bode. A Europa cedeu, mas o preço foi alto — soberania em troca de alívio imediato. Agora, o Brasil é o alvo, e o jogo é o mesmo: ameaça, barganha e um rastro de dependência. Resta saber qual será o tamanho do bode que sobrará desta vez
Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: O plágio, enquanto apropriação indevida de autoria, perde nitidez diante da IA: se a pergunta é original e a resposta é editada com estilo próprio, não há violação. A ferramenta não tem direitos autorais, mas exige transparência — seu uso responsável demanda crítica, adaptação e menção explícita
Por MICHAEL ROBERTS: A IA é a nova fronteira do capital fictício: um castelo de cartas sustentado por otimismo algorítmico e gastos exorbitantes, mas com fundamentos econômicos frágeis. Enquanto a produtividade estagna e os lucros das big techs desaceleram, a promessa de uma superinteligência transformadora parece mais mito do que realidade
Por DELANA CORAZZA: Os partidos e organizações clássicas tiveram que, junto a Vladímir Lênin, se apropriar de Paulo Freire para criar uma ponte entre as teorias marxistas e revolucionárias e as novas formas de organização a partir da realidade mais ordinária dos trabalhadores
Por JOSÉ MICAELSON LACERDA MORAIS: A ética da compaixão e da autonomia só pode se realizar plenamente quando sustentada por estruturas que reconheçam o humano em sua vulnerabilidade radical, especialmente nas periferias sociais onde a morte precoce, a dor não tratada e o esquecimento são realidades cotidianas
Por ERNESTO HERNÁNDEZ NORZAGARAY: Sheinbaum herdou não apenas o projeto de AMLO, mas seu manual autoritário: substituir contrapesos democráticos por ...