Por ANTÔNIO DAVID: A nota da CONIB é um ataque desonesto à política externa brasileira, pois nega o genocídio palestino, omite o extremismo do governo Netanyahu e tenta silenciar quem denuncia a violência da extrema direita israelense, repetindo a lógica colonial que oprime Gaza há décadas
Por OSNAN SILVA DE SOUZA: A retórica dos Bolsonaro revela a submissão ao terrorismo imperialista dos EUA, que usa desde bombas atômicas até sanções econômicas para dominar nações, exigindo do Brasil resistência popular e unida contra essa opressão
Por JANETHE FONTES: A compreensão do “pobre de direita” como produto de uma cultura autoritária e hierárquica nos desafia a repensar as bases de nossa sociedade, buscando construir um futuro onde a solidariedade e a justiça social prevaleçam sobre a exclusão e a dominação
Por EUGÊNIO BUCCI: A crítica contundente de Roberto Reich ao governo Trump revela um cenário de retrocessos sociais e econômicos, comparando o presidente americano aos ditadores da década de 1930 e alertando para o avanço do fascismo nos EUA
Por GRUPO DE PSICANALISTAS DO INSTITUTO SEDES SAPIENTIAE: Diante do horror, o silêncio é cumplicidade. Como psicanalistas, erguemos a voz contra o genocídio em Gaza, denunciando a desumanização que legitima a barbárie. Defender a vida não é opção — é imperativo ético
Por JOSÉ CELSO CARDOSO JR., REGINA COELI MOREIRA CAMARGOS, ALEXANDRE GOMIDE & DOUGLAS ANDRADE SILVA: Remuneração variável no setor público: uma análise crítica das suas disfuncionalidades e impactos na gestão de desempenho
Por LEONARDO BOFF: Há uma articulação mundial de grupos com muito poder e dinheiro que negam a democracia em nome de propostas regressivas, autoritárias que beiram à barbárie
Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: A entrada da UnionPay no Brasil simboliza mais do que concorrência à Visa e Mastercard: é um passo na desdolarização silenciosa do sistema financeiro. Enquanto Trump ataca o Pix por medo de um Estado eficiente, a China exporta seu modelo de pagamentos como soft power. O desafio brasileiro é aproveitar essa fissura na ordem monetária global para diversificar aliados e moedas, sem trocar um senhor por outro
Por MICHAEL HEINRICH: A história do marxismo é, ironicamente, a história de uma traição: a transformação de um método crítico em ideologia, de uma obra inacabada em dogma acabado. Se Marx ainda nos interpela, é justamente por nos lembrar que a emancipação não tem dono
Por CARLOS JOSÉ SALDANHA MACHADO & RODRIGO MACHADO VILANI: A nova cultura política da esquerda de ruptura se alimenta tanto da prática concreta quanto da elaboração crítica, articulando teoria e experiência com radicalidade e criatividade. Sua vocação é antissistêmica: não busca humanizar o capitalismo, mas superá‑lo
Por SOLENI BISCOUTO FRESSATO: Breve foi a experiência da comunidade anarquista formada no estado do Paraná, mas longeva sua utopia: um experimento que provou ser possível viver sem hierarquias, sem propriedade, sem dogmas. Fracassou como colônia, mas triunfou como ideia – e ideias, mesmo enterradas, podem germinar
Por JUAN MICHEL MONTEZUMA DOS SANTOS: o buscarmos uma perspectiva mais aprofundada das metamorfoses da periferia, podemos encontrar uma via de explicação possível à tensão produzida pela transformação desses três tipos: o trabalhador, o malandro e o bandido
Por DAVID F. L. GOMES: O que resta no Brasil é uma democracia de fachada: liberdades formais intactas, mas soberania estrangulada, onde o Banco Central dita a política, o Congresso sequestra o orçamento, e o governo, refém, repete o script do capital
Por SALEM NASSER: Em um mundo onde o poder fabrica consenso e apaga cadáveres, a história de Asem e sua tâmara é um raio de luz na escuridão. Não apenas denúncia, mas poesia da resistência: um gesto que atravessa gerações, mostrando que a fome de justiça é mais forte que a fome de pão
Por LAURO MATTEI: Poucos governos estão seguindo Donald Trump no caminho de retorno à escuridão, exceto aqueles que comungam de seus ideais autoritários e fascistas
Por MICHEL GOULART DA SILVA: O debate em torno das políticas de memória na UFSC passa tanto por tomar uma posição política diante de um passado traumático como por denunciar os crimes cometidos por civis e militares que apoiaram a ditadura
Por JEAN MARC VON DER WEID: De um partido radical centrado na luta de classe, o PT caminhou para um partido reformista e, atualmente, para um partido eleitoreiro e populista, cujo objetivo maior é manter o próprio espaço político no executivo e no legislativo