COLUNISTAS

Por FLÁVIO R. KOTHE: A verdadeira busca estética e filosófica exige ir além do moralmente "correto" imposto por qualquer grupo. A obra autêntica, como um ente autônomo, liberta-se dos paradigmas prefixados para desvelar, na sombra e na contradição, lampejos de uma verdade sempre inacabada e em devir
Por FRANCISCO TEIXEIRA: A conversão das ideias liberais em seus opostos revela que a preocupação de Marx, mais do que pensar uma relação de adequabilidade entre base e superestrutura, é desmistificar a ilusão de um mundo que se apresenta como se todos fossem livres, iguais e proprietários
Por VLADIMIR SAFATLE: Introdução do autor à nova edição, recém-lançada, revista e ampliada.
Por RENATO DAGNINO: Mais do que um diagnóstico, a economia feminista oferece um projeto de sociedade baseado na sororidade e na solidariedade. O texto adverte, porém, que o caminho para alcançá-lo não pode ser pavimentado com a lógica neoliberal do empreendedorismo, sob pena de contaminar o fim estratégico com meios táticos antagônicos
Por MARCOS DANTAS: O tempo da produção não se conclui assim que o produto esteja pronto para ser levado ao mercado. Na divisão do trabalho industrial ou, se preferirem, na cadeia de valor dos diferentes ramos capitalistas, essa tarefa cabe à indústria de comunicações.
Por SOLENI BISCOUTO FRESSATO: O mito das icamiabas transcende a lenda para se tornar um símbolo perene de autonomia. Ele ecoa no presente como uma narrativa fundadora da resistência contra o patriarcado e a celebração do sagrado feminino
Por ELEUTÉRIO F. S. PRADO: Longe de revitalizar o capitalismo dos EUA, as políticas de Trump corroem salários, alimentam a inflação e aumentam a incerteza, prejudicando os investimentos. O suposto nacionalismo econômico é uma farsa que beneficia uma elite à custa do bem-estar da maioria e da estabilidade global
Por JOÃO DOS REIS SILVA JÚNIOR: O espelho da República não reflete uma mera disputa de poder, mas o colapso do pacto fundacional de 1988 ante a ressurgência de um arranjo oligárquico que sempre soube instrumentalizar o povo como massa de manobra, nunca como sujeito soberano
Por JEAN MARC VON DER WEID: A tormenta perfeita se forma: a agressão externa de Trump alimenta o levante golpista interno, enquanto o governo, focado na sobrevivência, negligência as crises que realmente definem o amanhã. O abismo entre a urgência eleitoral e a catástrofe planetária nunca foi tão vasto
Por LEDA TENÓRIO DA MOTTA: Considerações sobre o livro de Paulo Arantes
Por LEONARDO BOFF: O maior desafio contemporâneo é superar a consciência nacionalista do Tratado de Westfália e ascender à consciência planetária. Só ao nos entendermos como parte integrante e cuidadora da Terra, nossa única Pátria, poderemos enfrentar os desafios globais que nos assolam
Por LUIZ MARQUES: O verdadeiro poder não reside na infantaria golpista, mas na engrenagem sistêmica do capital financeiro que a comanda. A luta pela soberania, portanto, exige mais que defender instituições
Por VALERIO ARCARY: Existe uma liberdade do ponto de vista dos trabalhadores que tem a ver com o direito à vida: sem uma derrota histórica não é possível elevar a taxa de exploração, indefinidamente. O projeto neofascista mundial liderado por Donald Trump é impor esta derrota histórica.
Por JOÃO QUARTIM DE MORAES: A russofobia atual é menos um resquício da Guerra Fria e mais o sintoma de uma estratégia expansionista da Otan, que traiu promessas e cercou a Rússia, usando a Ucrânia como peão em seu jogo geopolítico
Por MARCIO POCHMANN: A maior presença no comércio externo brasileiro nos países do Oriente e Sul Global encontra-se diretamente conectada à emergência dinâmica da estrutura produtiva mais localizada no interior do país, o que já parece apontar para a marcha do oeste do país.
Por JORGE LUIZ SOUTO MAIOR: A retórica da flexibilização é a profanação contemporânea dos direitos, um ritual que sacraliza o lucro ao custo de vidas. A resistência necessária não é nostálgica, mas sim a recusa firme de que a dignidade humana seja imolada no altar do mercado
Por TADEU VALADARES: O outono do hegemonismo americano, turbinado por Trump, não anuncia uma nova ordem, mas um perigoso lusco-fusco. Nele, a soberania absoluta de Bodin é ruína, e a vontade geral de Rousseau, uma quimera, deixando-nos à deriva na transição caótica entre uma ordem baseada em regras que definham e outra, ainda informe, que se gesta no conflito
Por MÁRIO MAESTRI: Prefácio do livro recém-lançado organizado por Emanuel Fragoso e Emiliano Aquino.
Por HENRI ACSELRAD: A politização genuína da crise climática exige romper com as narrativas despolitizantes que a reduzem a um problema técnico
Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: A apropriação distorcida e anacrônica de teorias econômicas por Trump, que transforma uma crítica sobre dependência periférica em um manual protecionista para reviver um império industrial que não mais existe, ignorando por completo os limites estruturais da globalização
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