Por SAMIR GANDESHA: Tudo o que não é bem assimilado, ou infringe os comandos nos quais o progresso dos séculos foi sedimentado, é sentido como intrusivo e desperta uma aversão compulsiva
Por RENATO ORTIZ: Alguém sem sombra teria se livrado das tentações obscuras, a nódoa que nos corrompe, não seria mais necessário usar a máscara que nos distorce diante do olhar complacente dos outros, dissimulando aquilo que realmente somos
Por MANUEL DOMINGOS NETO: Observando com cuidado as declarações do Ministro, ficou escancarada a dissonância da Defesa com a orientação governamental, revelando o despreparo do Estado para defender a sociedade brasileira
Por JOSÉ LUÍS FIORI: Tudo indica que o objetivo dos principais países europeus seja prolongar o conflito da Ucrânia, de forma a facilitar a criação de uma “economia de guerra” no território europeu
Por SCOTT RITTER: Mesmo alguns sobreviventes do Holocausto reconhecem que o Israel moderno se tornou a manifestação viva do próprio mal que serviu de justificação para sua criação – a ideologia brutalmente racista da Alemanha nazista
Por REGINALDO S. FERNANDES: A ênfase na "esperança" e no bem-estar social reflete uma tentativa de se conectar com os eleitores em um nível mais emocional e aspiracional, contrastando com a abordagem mais combativa do passado
Por TARSO GENRO: O principal instrumento de defesa dos comandantes que cometem crimes de guerra na modernidade liberal-democrática é o conceito de "danos colaterais"
Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: Os fluxos de renda e os estoques de riqueza dos cinco setores institucionais — famílias, empresas, governos, bancos e estrangeiros — estão interligados de maneira sistêmica
Por CARLOS HENRIQUE VIANNA: Não há dúvida que Israel, seus cidadãos e seus governos, consideram-se um país especial no concerto nas nações. Um Estado com mais direitos que os demais
Por PEDRO HENRIQUE M. ANICETO: A elevação da Selic para 10,75% reflete uma política monetária desalinhada com as necessidades de longo prazo da economia brasileira
Por LUIZ MARQUES: A opção dos eleitores foi reeleger os atuais “gestores”; a palavra de cunho neoliberal despolitiza suas decisões, por retirar a dimensão política inerente às escolhas governamentais
Por MICHEL GOULART DA SILVA: Realista ou abstrata, surrealista ou concreta, subjetiva ou descritiva, para Leon Trótski e André Breton não havia qualquer limite estético para a arte que se colocasse ao lado da revolução
Por LISZT VIEIRA: O fortalecimento do PT em eleição presidencial, devido principalmente, mas não exclusivamente, à liderança de Lula, é acompanhado do seu enfraquecimento no plano regional e municipal
Por REGINALDO NASSER: A história dos palestinos da Faixa de Gaza não começa no dia 07 de outubro de 2023 como querem aqueles que fazem tábula rasa da história
Por JEANNE MARIE GAGNEBIN: Como os textos de Franz Kafka, que são muitas vezes interpretados como expressão do absurdo ou do desespero, podem, ao contrário, ser lidos por Walter Benjamin como figuras de esperança [espoir]?
Por MONICA LOYOLA STIVAL: Qual é o lugar de Guilherme Boulos no imaginário político brasileiro e em que medida ele traz consigo um horizonte de transformação?
Por ALIPIO DESOUSA FILHO: Campanhas eleitorais que reconheçam a importância das lutas por reconhecimento demonstram compromisso verdadeiro com a democracia, com a justiça social
Por PERRY ANDERSON: A “revolução na história do pensamento político” de Cambridge, apesar de sua insistência na primazia do contexto histórico, em termos gerais não aplicou seus preceitos a si mesma
Por MILTON PINHEIRO: Em uma leitura mais precisa dos números que conformaram perdedores e ganhadores, podemos comprovar que os partidos de direita saíram vitoriosos, com forte avanço da extrema-direita de caráter neofascista
Por DIOGO FAGUNDES: A eleição comprovou que 2022, de fato, havia sido uma exceção. Lula só ganhou por ser o Lula e por Jair Bolsonaro ter cometido muitas barbaridades em plena pandemia