Devastação materna – um conceito psicanalítico

Richard Hamilton, Mãe e filho, 1984
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Por GIOVANNI ALVES*

Comentário sobre o livro recém-lançado de Ana Celeste Casulo

1.

Devastação materna: um conceito psicanalítico propõe uma interessante análise teórico-clínica da relação entre mãe e filha como núcleo formador da subjetividade e espaço privilegiado de inscrição das contradições do capitalismo neoliberal. Inspirando-se em Freud, Lacan, Couchard, Helene Deutsch e outros autores, Ana Celeste Casulo busca compreender como o inconsciente materno, estruturado pela ambivalência afetiva, é hoje manipulado pela lógica neoliberal e pela indústria cultural, instaurando novas formas de gozo, dominação e sofrimento psíquico.

Obra de grande originalidade no campo dos estudos psicanalíticos, o livro aborda a problemática da devastação materna a partir do cruzamento entre psicanálise e marxismo – razão principal para resenhar algumas de suas ideias. Focalizarei apenas o argumento central, deixando de lado outros temas explorados por Ana Celeste Casulo, como o conceito de “mãe colonial”, utilizado para caracterizar a pulsão de domínio materno em formações capitalistas de extração colonial-escravista, como a brasileira.

Ana Cleste Casulo faz uma análise da relação mãe–filha como sendo o ponto de origem da constituição subjetiva e também do campo das pulsões. Assim, Casulo destaca que Lacan descreve que a função paterna, simbolizada pelo Nome-do-Pai, tem como tarefa interromper o laço fusional entre mãe e filho, instaurando o limite simbólico que permite a emergência do desejo.

Quando essa operação fracassa, a mãe tende a capturar o filho em seu gozo mortífero, caracterizando-se o ‘Outro da devastação’. No capitalismo contemporâneo, tal estrutura psíquica é explorada pela lógica do consumo, que intensifica a dependência afetiva e a dessubjetivação. Uma das originalidades do livro é articular nesse momento, psicanálise com o marxismo para tratar da problemática da devastação materna – um conceito pouco explorado nos estudos psicanalíticos da maternidade.

Diz a autora que com a ascensão do neoliberalismo, o Estado transferiu às famílias a responsabilidade pela reprodução social. As mulheres, exaltadas como ‘heroínas da maternidade’ e simultaneamente culpadas por seus fracassos, tornam-se alvo da ideologia da performance. A mídia e as redes sociais reproduzem esse duplo vínculo, ora idealizando, ora patologizando a figura materna. Essa ambivalência, que outrora tinha um papel estruturante, converte-se hoje em fonte de sofrimento e autoacusação, especialmente em contextos de ausência de políticas públicas.

2.

O trabalho precário que caracteriza o capitalismo neoliberal produziu uma geração de jovens economicamente dependentes e psiquicamente infantilizados. Diz Ana Celeste Casulo que o capitalismo não precisa mais de sujeitos desejantes, mas de sujeitos entregues ao gozo imediato. A precarização do trabalho e o culto à produtividade fixam o sujeito em estágios pré-edipianos, impossibilitando sua autonomia simbólica. Assim, ansiedade e depressão expressam tentativas frustradas de separação parental, sendo sintomas da impossibilidade de subjetivação sob a lógica do capital.

É por meio de autores como Françoise Couchard (1991) e Deutsch (1944) que Ana Celeste Casulo identifica, na relação mãe-filho, uma pulsão de domínio associada ao desejo inconsciente de controlar o outro. É interessante o desenvolvimento de tais elementos psicanáliticos que compõem a relação mãe-filha.

A psicanalista Françoise Couchard parte da constatação de que, na relação mãe-filho, há uma ambivalência estrutural: o amor materno é inseparável de uma pulsão de domínio, isto é, de um desejo inconsciente de controlar o outro. A mãe ama, mas também quer reter, possuir, manter o filho sob sua órbita simbólica e afetiva. Essa ambivalência – o afeto entrelaçado à vontade de poder – constitui o núcleo pulsional da relação primária, onde se decide o destino do desejo e da autonomia do sujeito.

Françoise Couchard, inspirando-se em Freud e Lacan, mostra que essa pulsão não é patológica em si; ela é constitutiva. O problema surge quando a cultura social reforça o polo do domínio e reprime o do afeto. Quando a mãe é levada a identificar-se com a função de controle, de eficiência e de desempenho – e não com o acolhimento, a alteridade e o limite –, a relação mãe-filho torna-se o protótipo da relação social neoliberal: o outro deixa de ser um sujeito e torna-se um objeto de gestão.

A cultura midiática contemporânea, regida pelo espetáculo e pela lógica de consumo afetivo, exacerba essa pulsão de domínio ao transformar a maternidade em uma figura ambígua e espetacular. De um lado, idealiza a “mãe perfeita”, eficiente, bela, equilibrada; de outro, culpabiliza e patologiza qualquer falha, erro ou ambivalência.

Surge assim a figura da “mãe vilã” – aquela que, por excesso de controle, ciúme ou presença, é responsabilizada pelo sofrimento dos filhos.Essa operação simbólica – destaca Ana Celeste Casulo – dissolve a dialética natural entre amor e ódio, proximidade e separação, cuidado e liberdade – dialética necessária à constituição do sujeito. No lugar do conflito estruturante, instala-se a moral da vitimização: os filhos são vistos como vítimas indefesas, e as mães, como culpadas onipotentes. A relação, que deveria ser atravessada pela diferença, torna-se uma cena moral e midiática de culpa e ressentimento.

3.

Ao articular psicanálise com marxismo, Ana Celeste Casulo chega à conclusão que o capitalismo contemporâneo – em especial na sua fase neoliberal e psicopolítica – explora economicamente essa ambivalência afetiva. A indústria cultural e terapêutica transforma a dor, o trauma e a culpa em mercadorias psíquicas: livros de autoajuda, reality shows de “reconciliação familiar”, produtos de bem-estar emocional, cursos de “autocuidado”.

O sofrimento, antes vivido como experiência íntima e dialética, é agora formatado como consumo de alívio, um espetáculo de vulnerabilidade que rende lucro e audiência. O discurso da vitimização – ao invés de libertar o sujeito – o captura: converte a dor em identidade, e a identidade em capital simbólico. A subjetividade torna-se dependente da legitimação externa, da empatia pública, da performance emocional. O sujeito “vítima” substitui o sujeito desejante.

O livro aborda o que Ana Celeste Casulo considera como sendoas novas formas de subjetivação neoliberal, marcada por dois traços fundamentais: (i) A racionalidade instrumental, que invade o espaço íntimo e transforma as relações afetivas em gestões de risco, cálculos de investimento emocional e estratégias de autoproteção. (ii) A dessensibilização afetiva, ou seja, a perda da capacidade de sentir o outro fora da lógica da utilidade. Assim, a relação mãe-filho, deformada por essa lógica, antecipa a forma social do sujeito neoliberal: autossuficiente em aparência, mas internamente dependente da validação e do controle.

A pulsão de domínio, que nas origens do vínculo materno era inconsciente e dialética, é agora politicamente funcional ao sistema – um modo de garantir que o indivíduo permaneça preso à dinâmica de desempenho e consumo.

Ao desenvolver para o campo social, a análise de Couchard revela que o neoliberalismo transforma a matriz simbólica da relação humana.
O que era originalmente um conflito de amor e domínio torna-se um modelo social de poder e sujeição. A maternidade, esvaziada de sua dimensão simbólica, é reduzida à função produtiva; o sofrimento, convertido em mercadoria; a vitimização, em identidade rentável.

Assim, o capitalismo neoliberal coloniza o inconsciente, instaurando um novo tipo de laço social: a intimidade gerida, o afeto instrumentalizado, a sensibilidade amortecida. O resultado é uma subjetividade empobrecida, onde o desejo é substituído pelo desempenho, e o vínculo humano é dissolvido na racionalidade da gestão emocional – uma forma sutil de dominação que começa na relação mãe-filho e culmina na totalidade social.

Diz Ana Celeste Casulo: “Essa dinâmica, ampliada pela cultura midiática, transforma as mães em ‘vilãs’ e os filhos em ‘vítimas’, apagando a dialética do afeto e do ódio. O capitalismo manipula essa ambivalência ao transformar o sofrimento em mercadoria, e o discurso da vitimização, em ideologia de consumo. O resultado é o reforço da dependência e o enfraquecimento dos vínculos sociais. O capitalismo neoliberal institui uma nova forma de subjetivação, marcada pela racionalidade instrumental e pela perda da sensibilidade”.

4.

No esquema dos quatro discursos de Lacan (mestre, universitário, histérico e analítico), o discurso do mestre funda a ordem simbólica tradicional — aquele que comanda, produz saber e organiza o laço social pela hierarquia e pela obediência. Com a modernidade tardia e a expansão das instituições tecnocráticas, o discurso da burocracia assume esse lugar de comando: não mais o senhor feudal ou o pai simbólico, mas a função impessoal da gestão.

A linguagem do poder torna-se neutra, administrativa, revestida de racionalidade técnica. O sujeito é interpelado não pela autoridade personificada, mas pela norma, pelo formulário, pela “avaliação de desempenho” – isto é, por uma maquinaria discursiva que oculta sua violência sob a aparência de objetividade.

Dentro dessa nova racionalidade instrumental, a mulher, historicamente situada como o“Outro” do discurso fálico, vê-se compelida a adotar um semblante endurecido, uma persona masculina, para sobreviver num espaço regido pelo cálculo e pela performance.

Esse “semblante fálico” não é apenas uma estratégia social, mas uma identificação defensiva: a mulher assume os atributos valorizados pelo regime simbólico patriarcal-burocrático (eficiência, controle, produtividade), ao custo de reprimir sua dimensão sensível e erótica, ou seja, a dimensão do desejo não subordinado à utilidade. Assim, a feminilidade – enquanto abertura ao desejo, à alteridade, ao indeterminado – é substituída pela exigência de funcionar: ser produtiva, multitarefa, rentável. A subjetividade feminina torna-se uma engrenagem do maquinário capitalista.

No capitalismo avançado, a maternidade deixa de ser um laço simbólico e afetivo para tornar-se função socialmente regulada. A mulher é interpelada como agente de reprodução biológica e consumo afetivo: de um lado, o corpo materno é capturado pela biopolítica – exames, protocolos, indústria farmacêutica, controle da fertilidade; de outro, o amor materno é mercantilizado: o cuidado torna-se mercadoria, o vínculo é instrumentalizado pela publicidade e pela pedagogia do consumo.

A mãe é convertida em gestora da vida doméstica e consumidora de bens infantis, e não em sujeito de desejo. A maternidade, nesse sentido, é subsumida pela lógica do capital: reproduz não apenas seres humanos, mas consumidores e trabalhadores dóceis.

5.

Por fim, o trabalho doméstico – que sustenta material e afetivamente a reprodução da força de trabalho – permanece invisível na contabilidade capitalista, embora seja indispensável à acumulação. É o “trabalho não pago” que garante a continuidade do sistema: cuidar, limpar, alimentar, educar. Sua invisibilidade ideológica é garantida pelo mesmo discurso burocrático que quantifica, mede e avalia tudo – exceto o que produz valor de uso vital sem gerar lucro.

A mulher, nesse ponto, é o sujeito silenciado do capital, aquela cuja energia emocional e corporal sustenta o funcionamento da sociedade enquanto é simbolicamente apagada. Essa contradição expressa a perversão central do capitalismo: transformar o cuidado e a sensibilidade – dimensões do humano – em instrumentos de produtividade.

O raciocínio de Ana Celeste Casulo mostra uma articulação entre estrutura discursiva, forma social e subjetividade: o discurso da burocracia substitui o do mestre, instaurando o império da norma técnica; a mulher assume um semblante fálico para sobreviver nesse mundo dessensibilizado; a maternidade torna-se função produtiva e de consumo; o trabalho doméstico, invisível, permanece o alicerce oculto da reprodução do capital.

Trata-se, em suma, de um processo de reificação da vida íntima e afetiva, onde a sensibilidade é colonizada pela racionalidade instrumental – o triunfo da burocracia sobre o desejo, do cálculo sobre o cuidado, do discurso do mestre moderno sobre o feminino.

Além disso, a medicalização da infância e o comércio de fertilização assistida expressam a transformação do bebê em mercadoria e da maternidade em demanda mercantil (DMe). Os medicamentos e gadgets funcionam como objetos de gozo que substituem a falta simbólica e sustentam o fetichismo materno. O ‘bebê-produto’ torna-se signo da reificação das relações familiares, enquanto a mãe é reconfigurada como consumidora do próprio amor.

Para Ana Celeste Casulo, a feminilidade neoliberal é moldada pelo capital como espetáculo e performance. A ausência da função paterna e a hegemonia da imagem produzem um gozo sem limite simbólico, levando à competição entre os sexos. A mulher adota um semblante fálico e rivaliza com o homem; este, por sua vez, internaliza o ódio ao feminino, expressando-o em formas crescentes de violência. Assim, a luta de classes é fragmentada em guerra dos gêneros.

Mas o ponto fulcral do livro de Ana Celeste Casulo é quando ela trata do tema do livro: a devastação materna, conceito psicanalítico pouco explorado de forma crítica. Utilizando Freud e Lacan, ela analisa o mecanismo da devastação materna.

Freud (1924, 1931) descreve que a menina deve renunciar ao amor pela mãe para ingressar no Édipo e construir sua feminilidade. Quando isso não ocorre, instala-se a devastação psíquica: a filha permanece presa ao gozo materno e incapaz de amar um homem. Lacan conceitua essa condição como o ‘não-toda’, isto é, uma forma de gozo infinito que ultrapassa os limites do falo. No capitalismo, esse gozo é colonizado pelo consumo e pela imagem, despojando a mulher de sua singularidade.

A análise revela que o capitalismo manipulatório apropria-se das estruturas inconscientes da relação mãe-filho para produzir novas formas de dominação subjetiva. A maternidade, o amor e o cuidado tornam-se mercadorias afetivas mediadas pela burocracia, pela mídia e pela indústria farmacêutica. O resultado é uma subjetividade devastada, desprovida de limite simbólico e entregue ao gozo imediato.

A devastação psíquica é, portanto, a expressão íntima da barbárie social do capital neoliberal em sua etapa de crise civilizatória.

*Giovanni Alves é professor aposentado de sociologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Autor, entre outros livros, de Trabalho e valor: o novo (e precário) mundo do trabalho no século XXI (Projeto editorial Praxis). [https://amzn.to/3RxyWJh]

Referência


Ana Celeste Casulo. Devastação materna: um conceito psicanalítico. Bauru, Projeto editorial Praxis, 2025, 236 págs. [https://amzn.to/4s5a38k]

Bibliografia


COUCHARD, Françoise. La mère et la fille: la relation inconsciente. Paris: Dunod, 1991.

DEUTSCH, Helene. The Psychology of Women. New York: Grune & Stratton, 1944.

FREUD, Sigmund. Totem e tabu. In: ______. Obras completas, vol. XIII. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

LACAN, Jacques. O seminário, livro 3: As psicoses (1955–1956). Rio de Janeiro: Zahar, 1988.

LACAN, Jacques. O seminário, livro 20: Encore (1972–1973). Rio de Janeiro: Zahar, 1985.


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