A “terceira via” intramuros

Marcelo Guimarães Lima, Forma suspensa, crayon and oil pastel on paper, 15x10.5cm, 2021
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Por MARCELO GUIMARÃES LIMA*

Como o Alckmin vai contribuir para as eleições de 2022, cujo contexto é precisamente, no seu significado essencial, a luta contra as consequências funestas do golpe de 2016?

Eu que, como diz a maravilhosa canção de Gil e Dominguinhos, “quase não sei de nada”, gostaria que me explicassem o que ganha Lula, o PT, a luta contra o execrável regime golpista da malfadada lumpen-burguesia brasileira, regime sob o qual hoje vive e padece a maioria marginalizada, desamparada e violentamente explorada deste país, se o Sr. Geraldo Alckmin, político conservador cujas iniciativas reacionárias no governo do estado de São Paulo todos conhecemos (Pinheirinho, presente!), se este prócer do antigo PSDB neoliberal for candidato na próxima eleição presidencial numa chapa com o ex-presidente Lula, antigo líder metalúrgico, fundador do PT, presidente do país duas vezes, esperança popular na luta contra a decomposição da sociedade brasileira encetada pela extrema-direita a mando dos donos do Brasil, por sua vez aliados ao poder neoliberal global.

As contradições do regime do capitalismo dependente brasileiro que levaram o PT ao poder no início do século XXI, explodiram com o golpe de 2016: a burguesia brasileira e seus patrões externos cansaram dos intermediários e expulsaram, sem muita cerimônia, o PT da presidência. Curiosamente, não houve um levante popular contra as forças golpistas e seu projeto, claro como água de nascente, de reversão dos modestos benefícios que os governos do PT trouxeram para a maioria. Modestos sim, frente às necessidades seculares da maioria. Importantes sim, no que diz respeito às perspectivas de mudanças, ainda que limitadas, nas relações de classe na história brasileira.

Com o golpe de 2016, a classe dominante brasileira declarou em alto e bom som, uma vez mais na história moderna da nação, que, no atacado e mesmo no varejo, não aceita ceder nada de seu domínio da riqueza e portanto da organização da vida nacional principalmente num período de crescente instabilidade econômica global. Declaração cristalina no espetáculo abjeto do golpe de 2016, espetáculo produzido e transmitido pela mídia venal e oligopolizada do país. E não houve resistência nas ruas….

Esta minha última observação, devo esclarecer, sem menosprezar a inteligência alheia mas por via das dúvidas eventuais de possíveis leitores, mistura ironia, melancolia e, confesso, alguma perplexidade. Houve um tempo em que o papel da esquerda era organizar o campo popular, esclarecer, educar e ser educada na luta diária, em suas várias formas, contra a sociedade de classes e suas funestas contradições. A esquerda lutou e luta ainda por um futuro viável para a maioria, hoje não apenas em nome das classes populares, mas para o próprio planeta, para a biosfera toda que o capitalismo selvagem globalizado ameaça de destruição a curto e médio prazo.

Desde seu início histórico nas lutas populares na Europa no século XIX, o campo da esquerda organizada se dividiu, grosso modo, entre os partidários de uma estratégia, digamos, pleno-autonomista de luta social à margem e de enfrentamento contínuo e total do sistema sociopolítico da burguesia, e os proponentes de uma estratégia que assumia os embates dentro das instâncias existentes de poder político, no interior das estruturas do estado, visando sua transformação no sentido do socialismo.

Estas duas perspectivas, claro está, não foram estanques, ainda que em determinados contextos e momentos decisivos se revelaram incompatíveis. Afinal, Lênin escreveu O Estado e a Revolução onde explica que entre as posições anti-estatistas marxista e anarquista a diferença não é de objetivo mas de forma (ainda que não seja para o autor uma mera diferença formal). E Marx, como explicou Maximilien Rubel, foi um teórico do anarquismo,[1] da superação revolucionária, isto é, da destruição da organização do poder estatal, que separa irremediavelmente a sociedade em dois campos desiguais: dominantes e dominados.

A crítica do estado enquanto tal, da estrutura estatal como máquina de dominação constituída da classe burguesa no capitalismo, é parte fundamental das concepções políticas de Marx, malgrado muitos marxistas de ontem e especialmente marxistas hoje, que demonstram uma interessante incompreensão básica, encoberta por interpretações mutantes, extravagantes e variadas, desta dimensão essencial da teoria de Marx.

O marxista libertário ou anarco-comunista Daniel Guerin em sua juventude no período da crise europeia que antecedeu a Segunda Guerra, período que viu nascer o nazifascismo, empreendeu uma viagem de bicicleta pela Alemanha visando o conhecimento in loco da crise alemã e seu significado. O jovem socialista, através de suas ligações militantes na época no Partido Socialista francês, foi recebido pelos socialistas alemães. Impressionou-o a extensão e a organização da socialdemocracia no país, a imponência de algumas de suas sedes regionais e nas capitais, o número de militantes registrados, a penetração da sua imprensa, a produção cultural e de propaganda. Guerin assistiu algumas sessões do Reichstag (parlamento) da qual participavam importantes líderes da socialdemocracia lado a lado com os representantes dos vários partidos tradicionais, coligações conservadoras, representantes das oligarquias, das várias facções da classe dominante e do grande capital.

Ao mesmo tempo, buscou conhecer o dia a dia do país, privou com trabalhadores organizados e desorganizados, com empregados e desempregados nas cidades, visitou os parques e arredores urbanos para onde a crise econômica arrastara uma parte da juventude alemã sem trabalho e sem perspectivas de vida, que viviam uma existência precária, em bandos e grupos diversos e expressavam frente a crise que os atingia impiedosamente na flor da idade de um lado uma consciência e comportamento niilistas, de outro uma esperança utópica de regeneração revolucionária da sociedade e do tempo, esperança e consciência que os faziam descrentes e críticos radicais da oposição oficial e das estruturas políticas do estado alemão.

O livro-panfleto La Peste brune(1933 e reedições) em que o jovem socialista Daniel Guerin registrou suas andanças e reflexões é por assim dizer uma visão interna da crise alemã. Abortada a revolução de 1919, a resposta da reação organizada será o fascismo. Salta aos olhos em seu relato a rápida derrocada, no turbilhão da crise, da socialdemocracia e do movimento operário organizado. Estabelecida no status quo da vida política alemã, a socialdemocracia, com toda a sua história, iniciativas e conquistas, com todo o peso de sua tradição e apoio popular, não pode resistir à subversão fascista, isto é, a iniciativa pela qual a classe dominante declara que as regras vigentes da democracia liberal historicamente constituída não valem para os adversários, ou ,mais simplesmente, não valem mais, ponto.

Guardadas todas as mais do que devidas proporções, os contextos, as estruturas, os momentos históricos e papéis diversos, a distância temporal, geográfica, as antíteses entre centro e periferia do sistema mundial, e todas as demais distinções possíveis e imagináveis, foi o que fez a periférica burguesia brasileira no golpe de 2016. A grotesca farsa parlamentar, mediática e jurídica do golpe, repetindo episódios anteriores da nossa história, possibilitou a farsa eleitoral que levou ao cargo de presidente o político profissional e membro “vitalício” do baixo clero parlamentar, Jair Bolsonaro.

Digam o que disserem os representantes da direita bem-pensante, a “gente fina”, a “massa cheirosa” (expressão vulgar como a própria) da oligarquia nacional, os neo-arrependidos e os isentões de ocasião, a extrema vulgaridade do Capitão do Caos os incomoda “esteticamente”, afora as dificuldades e as tensões permanentes(como estratégia de poder, cujo alcance é sempre problemático) gerados pelo extremismo neofascista. De resto, está tudo nos conformes. Por outro lado, o estilo cafajeste, o comportamento canalha da caterva neofascista e seu representante maior é extremamente revelador da violência estrutural das relações de classe no Brasil.

O gênio neofascista, invocado como auxiliar pela classe dominante, pode até mudar de figura, mas não volta mais pra lâmpada maravilhosa. Necessita ser cabalmente derrotado, Assim como a burguesia brasileira necessita provar uma vez na vida e na história o gosto da derrota inapelável para curar-se, se possível for,da doença golpista.

Digamos claramente: Bolsonaro é um sintoma, tanto ocasional quanto profundo, de uma crise histórico-estrutural que não vai terminar quando o Amigo e Protetor das Milícias desaparecer da cena nacional tal qual o providencial bode na sala de estar da conhecida anedota. Ao alívio geral imediato, seguirá a consciência que aliviar o sintoma não é o mesmo que erradicar a doença. Os desafios seguirão, a crise brasileira na sua especificidade e na generalidade do contexto histórico mundial, não termina com o fim do desgoverno Bolsonaro.

O processo e o regime golpista sob o qual padece a maioria do povo brasileiro, e aqui me desculpo por repetir o óbvio, não vai ceder “democraticamente” o essencial. Poderá ceder até mesmo as eleições, o cargo de presidente, ceder no varejo aqui e acolá, “perfumar” o ambiente nacional empesteado pelos neofascistas, mas continuará com seu projeto em curso de sujeição do povo e do país, de alinhamento subordinado aos donos do mundo, de aprofundamento da espoliação, da opressão interna e de crescimento dos lucros que esta proporciona.

“Aliançar para derrotar Bolsonaro!”, o mote aparentemente claro e aparentemente razoável de uma orientação englobando gregos e troianos não é nem mesmo o anúncio de uma grande novidade se atentarmos ao cenário internacional. Na França, por exemplo, o crescimento do Front National gerou ansiedades e suscitou alianças que facilitaram a eleição do neoliberal Macron que não veio, obviamente, para resolver os problemas materiais da maioria do povo francês, mas para garantir a continuidade da dominação neoliberal. O resultado da presidência de Macron tem sido uma crescente desorientação da oposição popular, a fragmentação da esquerda organizada, a frustração generalizada das expectativas populares que leva a uma penetração e radicalização ainda maior da extrema direita.

A crise gerando crises, parece ser a fórmula, por fim encontrada, da dominação neoliberal continuada. Sendo assim, qual discípulo enviesado de Nelson Rodrigues, nosso grande pensador das evidências gritantes, devo afirmar de público que não haverá um retorno ao status quo ante após a eventual derrota eleitoral do bolsonarismo.

Como todos já sabem, a chamada política de “aliança de classes” atribuída ao lulismo manobrou nos estreitos limites das estruturas centenárias da dominação de classe no Brasil. Inegavelmente, deu seus frutos na reparação momentânea da condição miserável de tantos brasileiros. Inegavelmente, não foi capaz de reconhecer as alternativas disponíveis aos seus aliados de ocasião, ao mesmo tempo seus adversários permanentes.

O que dizer de agentes políticos experientes que se enganam de modo geral a respeito das intenções e capacidades de seus adversários? Que ninguém mais viu a tempestade no horizonte também não serve como explicação. E não é de todo verdade: algumas vozes clamaram no deserto. E não foram ouvidas. Enganos na luta política trazem embutidos suas próprias punições, e estas não mudam com eventuais juízos de valor: são fatos.

Lula é hoje depositário das esperanças do povo brasileiro de superação imediata da barbárie da política genocida, antipovo e antinação administrada por Bolsonaro e seus aliados. A derrota da Lava-Jato, e seus operadores, a libertação de Lula e a restituição de seus direitos políticos foram frutos da resistência popular ao golpe, nas suas variadas dimensões e manifestações, seguramente não caíram do céu nem foram dádivas dos donos do poder. Estes mesmos que parecem agora querer impor ao campo popular o pedágio das alianças com os golpistas de ontem para derrotar o bolsonarismo. Algo assim como (pasmem, senhores) uma “terceira via” representada pelo próprio Lula em aliança imposta com a direita.

Pois entre os vários riscos de 2022, como observaram alguns analistas políticos experientes e independentes, podemos listar: (a) Lula é novamente impedido de se candidatar, “com o Supremo e com tudo”; (b) Lula se candidata. As eleições são novamente fraudadas e a direita elege seu candidato; (c) Lula ganha mas não leva e/ou leva e não governa (dá no mesmo).

O resultado que interessa de fato ao povo brasileiro é a derrota dos golpistas em todas as suas frentes: a dos milicos histórica e compulsivamente golpistas, dos empresários bolsonaristas, dos vassalos do capital financeiro mundial, dos pastores venais, da imprensa monopolizada, dos partidos da direita, dos apoiadores e serviçais da horda neofascista, dos que lucram com o caos no país e dos que lucram sempre no interior das estruturas que organizam e mantém as dificuldades materiais de vida da maioria subjugada.

É querer demasiado? Ora, como a dominação faz sistema e assim se perpetua, a contra-dominação tem que ser sistemática nos seus meios e processos relacionados crucialmente à clareza e mormente à integridade dos fins. Talvez seja essa a lição maior do golpe. Golpistas golpearão sempre que possível e necessário, como demonstrado na história moderna do país. “Fi-lo porque qui-lo” dizia celebremente Jânio Quadros, demagogo entre os demagogos. “Fazemos porque podemos”, dizem os senhores dos golpes no Brasil, e repetirão até que lhes seja retirado o poder de impor ao país seus desígnios de escravocratas do século XXI.

Em um breve ensaio de 2014,[2] chamei de “quadratura do círculo” a estratégia petista, como caracterizada por André Singer (o “enigma” do lulismo, segundo o autor) de distribuir renda no Brasil sem afrontar o capital. E afinal, o capital se mostrou vivamente afrontado.

Além de surreal, a realidade brasileira na atualidade seria “hiper-dialética” na qual os contrários não apenas coincidem, mas assim fazendo se desqualificam mutuamente, a exemplo dos golpistas de ontem que se apressam hoje a defender valorosamente a fragilíssima democracia brasileira que ajudaram a descartar, desfigurar, destruir.

Se a experiência conta para alguma coisa na vida política, aliança com quem já provou não ser confiável do ponto de vista do interesse popular, não é aliança, que supõe igualdade relativa de condições e interesses comuns, mas é subordinação.

Mas seguramente ao leitor paciente (que chegou até aqui) eu devo meus agradecimentos e devo desculpas por repetir reiteradamente o que todo mundo já sabe. Eu continuo sem saber como o sr. Alckmin vai contribuir para as eleições de 2022, cujo contexto é precisamente, no seu significado essencial, a luta contra as consequências funestas do golpe de 2016, a derrota e superação do regime golpista atual. Processo que, como todos sabem ou deveriam saber, não se resume ao embate eleitoral de 2022.

*Marcelo Guimarães Lima é artista plástico, pesquisador, escritor e professor.

 

Notas


[1] Maximilien Rubel. “Marx teórico do anarquismo”, capítulo do livro Marx, critique du marxisme. Disponível em

https://www.marxists.org/portugues/rubel/1973/10/40.pdf

[2] Marcelo Guimarães Lima. “Crise e Espetáculo – a política na praça pública”. In: “Alternativas Poético políticas ao Direito – A Propósito Das Manifestações Populares Em Junho De 2013” – Willis Santiago Guerra Filho, organizador, Editora Lumen Juris, 2014. Disponível em

https://www.academia.edu/6962697/Crise_e_Espet%C3%A1culo_a_pol%C3%ADtica_na_pra%C3%A7a_p%C3%BAblica_in_Alternativas_Po%C3%A9tico_Pol%C3%ADticas_ao_Direito_A_Prop%C3%B3sito_Das_Manifesta%C3%A7%C3%B5es_Populares_Em_Junho_De_2013_Guerra_Filho_Willis_Santiago_organizador_LUMEN_JURIS

 

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