Por JULIAN RODRIGUES: Há uma retórica golpista (“autogolpe”) e também um incômodo crescente com Bolsonaro no andar de cima. Saídas políticas, entretanto, não estão na ordem do dia
Por RICARDO EVANDRO S. MARTINS: Agamben é um filósofo europeu que suspeita da ciência, que, no passado, já teve sua versão nazista. Agamben também suspeita da ciência enquanto aquela que detém a verdade sobre a política e a vida e tem razões para entender assim
Por ANTÔNIO SALES RIOS NETO: Quando uma visão de mundo hegemônica esbarra em problemas, desafios e dilemas que afetam todos os seus espaços de abrangência, desencadeia-se uma situação de crise, em que se passa a questionar a validade da visão de mundo vigente
Por MANUEL DOMINGOS NETO: Alguns passam a perguntar: até quando o militar apoiará o Presidente? Outros querem saber se o militar ampararia o sonho de Bolsonaro de fechar o Supremo e o Congresso. Há ainda quem, com propriedade, indague se um possível golpe militar descartaria Bolsonaro
Por JOSÉ LUÍS FIORI e WILLIAM NOZAKI:
Não se tem dado a devida atenção a uma série de acontecimentos na área militar que têm se desenvolvido, inclusive, como consequência provável da própria “crise bioeconômica”.
Por VALÉRIO ARCARY: Estamos diante do paradoxo do “bombeiro louco”, ou seja, aquele que desesperado com o incêndio, e acossado pela escassez de água, decide apagá-lo com gasolina
Por MARCUS IANONI: Há contradições entre as mensagens dos militares e seu papel definido na Constituição. Estão aguardando a convocação de Bolsonaro, respaldada em forças extremistas, ou seguirão como “poder moderador”?
Por MARIA SALETE MAGNONI: Publicado postumamente. Os Bruzundangas é frequentemente evocado por intelectuais, políticos e jornalistas quando desejam se referir às nossas eternas mazelas de forma irônica e até debochada
Por Mike Davis:
A globalização capitalista agora parece ser biologicamente insustentável na ausência de uma infraestrutura de saúde pública verdadeiramente internacional.
Por Juan Grigera: Considerando-se que o neoliberalismo como sistema de dominação e acumulação dominante está em crise, o que pode se prefigurar como seu substituto?
Por Eliziário Andrade: O capital escolheu Bolsonaro como o melhor instrumento para lhe representar e levar até às últimas consequências seus imperativos e interesses destrutivos
Por Iury Tavares: Aos bolsonaristas, é irrelevante o escárnio que Bolsonaro derrama sobre o luto alheio – e, de certa maneira, quem busca reaproximar-se daquele terço flutuante não deveria dedicar grande energia contra essa retórica