Por ARIEL DORFMAN: Os escritores de 2020 também se deparam com um mundo de repente irreconhecível, também sentem que os rituais ordenados de sua existência anterior foram demolidos.
Por ANTONIO SÉRGIO ALFREDO GUIMARÃES: Os protestos que se seguiram ao assassinato de George Floyd, de amplitude intercontinental, aconteceram em todos os países onde a população negra é submetida a essa forma de racismo
Por ANTÔNIO SALES RIOS NETO: Com a generalização do mercado, que promete se reinventar no pós-pandemia sob a forma de um capitalismo de hipervigilância, e a crescente ausência do poder moderador do Estado, as instabilidades e regressões, como já parece bem evidenciado hoje, tenderão a se agravar nas próximas décadas
Por PAULO HENRIQUE LIMA: O antifascismo não se restringe a um método de luta baseado na ação direta ou no enfrentamento à violência policial. Tampouco o antifascismo é um lócus de autoidentificação pessoal ou coletiva
Por BENÍCIO VIERO SCHMIDT: O que mais importa é a inquisição sobre as fontes e os financiadores da indústria de fake news em andamento no Congresso, no STF e, sobretudo, no TSE com a possível ameaça ao mandato da chapa Bolsonaro-Mourão.
Por EUGÊNIO BUCCI: Na superindústria do entretenimento, até mesmo nas pregações de intenções aparentemente libertárias ou antiautoritárias, o convite ao fascismo resiste latente e prevalente.
Por JORGE LUIZ SOUTO MAIOR: Vejo, com muita tristeza, as pessoas caminhando para a morte e não me perguntem se sou a favor ou não desse movimento, porque, na verdade, eu me sinto é culpado por isso!
Por JOSÉ RAIMUNDO TRINDADE: A dependência estrutural latino-americana, e muito especificamente a brasileira, se aprofundou nas últimas décadas, impondo uma trajetória de regressão industrial
Por RODRIGO DE FARIA: A defesa urgente e intransigente da democracia no Brasil passa obrigatoriamente pela reocupação da Praça dos Três Poderes, agora não mais por dentro dos gabinetes, mas, sobretudo pela organização popular
Por JOSÉ DIRCEU: A incompetência e fanfarronice de Bolsonaro e seus ministros militares diante da pandemia poderão ser o equivalente ao que foi a Guerra das Malvinas para as Forças Armadas da Argentina, o início de um descrédito duradouro.
Por DIEGO AGUIRRE: É necessário avançar e não retroagir em defesa de um pacto que já não existe mais, forjado no período de redemocratização brasileira