Por MARÍLIA NOVAIS DA MATA MACHADO & RODOLFO LUÍS LEITE BATISTA*
Análise de um discurso do ex-reitor da Unicamp
Publicação anterior em A Terra É Redonda, de autoria de Caio Navarro de Toledo, trouxe o artigo “Zeferino Vaz: Um reitor de direita por todos louvado” . Ao apresentar a trajetória desse reitor, Toledo buscou “contribuir para o conhecimento da atuação de acadêmicos e intelectuais de convicções de direita em tempos de democracia e ditadura”. Além disso, Toledo sugeriu outras pesquisas relativas a Vaz, a fim de superar “formulações impressionistas e pouco analíticas”.
Por isso, apresentamos aqui a análise de um discurso de Zeferino Vaz, escrito em 1971, isso é, durante a ditadura 1964-1985. Encontramos esse discurso na Biblioteca Central da Universidade Federal de Minas Gerais, nos arquivos da Assessoria Especial de Segurança e Informação (AESI). A função das AESIs, nas universidades federais era a de triar funcionários, especialmente professores, controlar suas atividades, colher e repassar ao Serviço Nacional de Informação (SNI) documentos de caráter avaliado como subversivo. Elas se vinculavam aos gabinetes de reitores e à Divisão de Segurança e Informação do Ministério da Educação e Cultura (DSI-MEC), órgão do SNI.
Nesses arquivos, encontramos dois artigos estreitamente relacionados: o de Rubens Resstel (1970) intitulado “A subversão na escola”, publicado no jornal Estado de São Paulo, em 19 de novembro de 1970, e o de Zeferino Vaz (1971) – “Contribuição ao conhecimento da guerra revolucionária: o processo do ‘trote’ dos ‘calouros’ como técnica de base científica reflexológica de imposição de liderança estudantil subversiva nas Universidades” –, enviado diretamente pelo autor, então reitor pro tempore da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), ao reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, em 20 de janeiro de 1971.
Os dois artigos se encadeiam. Talvez o de Resstel tenha gerado o de Vaz, mas o oposto também é possível. Analisamos aqui apenas o de Vaz: ele diz respeito à utilização política de uma teoria psicológica, a reflexologia. O de Resstel, no entanto, traz informação importante para compreender o contexto da escrita dos dois documentos.
O texto de Vaz aparece, no Arquivo AESI/UFMG, sob o registro “Estudo do significado do trote”. Trata-se de uma argumentação longa contra o trote de calouros universitários. Por isto, descrevemos, em nossa análise, especificamente os enunciados nos quais encontramos conectivos argumentativos, especificamente: por que, desde que, assim como, mas, porém, também, porque, então, ainda quando, pois, ainda.
Nos termos de uma análise do discurso, o texto de Zeferino Vaz é o nosso corpus de análise. Basicamente realizamos, ao mesmo tempo, dois procedimentos: (1) buscamos conhecer o contexto de enunciação desse discurso, isto é, buscamos as condições de produção do discurso de Vaz que, no arquivo, acompanha o discurso de Resstel, que o precede e, (b) assumindo que o texto de Vaz é uma longa argumentação que denuncia o uso político da reflexologia no trote estudantil, tomamos os conectivos argumentativos encontrados nele como base para a análise realizada.
Assim, primeiro, indagamos a respeito de como o texto de Vaz foi produzido: quem era esse autor, por que escreveu sobre o trote universitário, a quem ele se dirigiu, em que circunstâncias ele produziu seu discurso, que determinações políticas e históricas regeram sua escrita.
Acompanhando propostas teóricas de Flahault (1978), um analista do discurso, perguntamos a respeito das relações de lugar que estruturaram as relações entre Vaz e Resstel: suas histórias de vida; as relações de classe e formação social a qual Vaz pertencia, representava-se e queria ser reconhecido; o sistema de lugares instituído pela situação específica da produção do discurso (no caso, o lugar de um reitor de universidade dirigindo-se a outro reitor conforme regras de polidez reconhecidas mutuamente); as articulações entre insígnias e lugares atribuídos por Vaz não só a Resstel, mas também a si e ao outro reitor de universidade ao qual se dirigia; as representações de lugares na estrutura social que atravessam o discurso; as posições ocupadas pelos interlocutores (Resstel, Vaz, reitor(es)); os reconhecimentos, intenções e convenções que permeiam o discurso em análise.
Paralelamente à busca dessas informações de contexto que informam a respeito das determinações históricas, políticas, sociais, imaginárias e psicológicas que operaram sobre o discurso analisado, examinamos em especial os conectivos argumentativos utilizados pelo autor. Acompanhando Ducrot (1991), teórico da argumentação, podemos dizer que o discurso de Vaz objetiva levar o leitor a uma determinada conclusão. Essa função argumentativa deixa marcas na estrutura enunciativa. Por isso, decidimos percorrer o discurso de Vaz analisando especificamente os conectivos argumentativos.
Dessa forma, a pesquisa das condições de produção do discurso informou sobre o momento histórico-político da escrita do texto; sobre o surgimento da reflexologia e sua difusão no Brasil; sobre Zeferino Vaz, o autor do discurso em análise; sobre suas relações com Resstel e os pontos em comum entre os escritos de Vaz e Resstel.
Lembramos que o texto de Vaz (1971) foi encontrado em arquivo de segurança e informação do tempo da ditadura. Eram tempos de Guerra Fria e o Brasil se alinhava aos Estados Unidos e, portanto, contra a União Soviética. Na época, o movimento estudantil brasileiro opunha-se abertamente à ditadura. No governo estava o general Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) e o país vivia o chamado “milagre brasileiro”, com índices elevados de crescimento econômico. Viviam-se os anos mais repressivos do período ditatorial, com lideranças estudantis presas desde o final de 1968, com o Ato Institucional nº 5 (AI-5) em pleno vigor, com o Congresso Nacional fechado, suspensão de direitos políticos e civis, suspensão de mandatos parlamentares, prisão e perseguição política de desafetos do regime, censura de meios de comunicação.
Em fevereiro de 1969, havia sido promulgado o Decreto Lei n° 477 que visava desmantelar o movimento estudantil e autorizava expulsar das escolas de ensino superior alunos tidos como contrários ao regime. Em 1970 e 1971, ocorreram desaparecimento, tortura e morte de presos políticos, o que se passava secretamente, longe dos olhos da população e totalmente à margem da mídia censurada.
Nesse clima, o discurso de Zeferino Vaz funcionou apropriando-se da reflexologia, teoria psicológica surgida na Rússia, em meados do século XIX, como crítica e resposta a doutrinas mentalistas e metafísicas. Ivan Pavlov fizera do reflexo condicionado o conceito basilar da reflexologia e descreveu o processo pelo qual se dava seu estabelecimento (hoje denominado condicionamento clássico ou pavloviano). O reflexo condicionado era reconhecido como a unidade experimental da análise do comportamento, capaz de explicar variações comportamentais e de garantir uma objetividade científica para o estudo do psiquismo humano.
A reflexologia foi ensinada no Brasil desde a primeira metade do século XX. Os primeiros laboratórios de análise do comportamento foram instalados em departamentos de Fisiologia (como o da USP), onde a obra pavloviana era lida e discutida.
Ainda tratando das condições de produção do discurso, buscamos mostrar quem foi Zeferino Vaz e a importância de sua relação com Resstel. Nascido em 1908, Vaz se formou em 1931 pela Faculdade de Medicina de São Paulo. Seu percurso profissional foi marcado por docência, política e administração pública. Atuou como professor na Escola de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo, onde lecionou Biologia, Zoologia e Parasitologia e da qual foi diretor entre 1936 e 1947. Indicado e protegido por políticos, ele participou da criação da Faculdade de Medicina da USP, em Ribeirão Preto, dirigindo-a entre 1951 e 1964. Em virtude de seu alinhamento ao golpe de 1964 e de sua trajetória acadêmica e política, em abril de 1964, Vaz foi nomeado reitor-interventor da Universidade de Brasília (UnB). No Conselho Estadual de Educação em São Paulo, denunciou infiltração marxista nas faculdades paulistas. Foi designado pelo governador Adhemar de Barros (1901-1969) para liderar a comissão organizadora da universidade em Campinas (UNICAMP) onde ocupou o cargo de reitor até se aposentar compulsoriamente, por idade, em 1978. Durante esse período, foi membro do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), do qual também fazia parte o reitor da UFMG, a quem enviou o texto sobre o processo do ‘trote’ dos ‘calouros’. É possível que o mesmo texto tenha sido enviado também aos outros membros do CRUB.
Defensores de Vaz o descrevem como responsável por fazer da UNICAMP uma instituição de vanguarda tecnológica. Outros apontam suas ambiguidades frente à ditadura.
É provável que Zeferino Vaz e Rubens Resstel tenham mantido relações de proximidade e interlocução por anos. Em 1964, trabalharam juntos em preparativos do golpe contra Goulart. Comparando os dois textos encontrados no arquivo AESI/UFMG, encontramos pontos em comum entre os escritos. Por exemplo: (a) a conjectura de que o movimento comunista internacional teria se desinteressado pela classe operária e decidido atuar, com novos métodos, nos meios educacionais, particularmente no secundarista, com o objetivo de doutrinar e recrutar agentes que pudessem servi-lo por longo tempo; (b) a suposição de que, como linha de ação, os comunistas se infiltravam nas Faculdades de Filosofia, pois eram elas que formavam professores do curso secundário; (c) a afirmativa de que o trote de calouros é aproveitado pelos agentes infiltrados no meio estudantil para obter a obediência da massa dos calouros graças ao condicionamento de reflexos.
Já a leitura e as releituras atentas do texto de Vaz, associadas à análise dos conectivos argumentativos usados pelo autor, ajudam a apontar a que veio a sua escrita sobre o trote de calouros. O primeiro argumento encontrado tem caráter mais “psicanalítico” que “reflexológico”: o trote não é uma diversão inofensiva, mas um meio de satisfazer impulsos sadomasoquistas que se manifestam pela necessidade de infligir sofrimento ou dele tirar satisfação. Chegamos a esse argumento a partir do contexto intradiscursivo no qual se insere o seguinte fragmento de discurso que contém o conectivo porque: “Isso explica porque alguns veteranos sádicos se excedem e porque alguns calouros masoquistas se submetem alegremente às práticas sádicas”.
Utilizando o mesmo procedimento, isto é, atenção especial ao contexto discursivo em que aparece um segmento contendo conectivos argumentativos, obtivemos um segundo argumento: “desde que a esquerda subversiva convenceu-se de que os estudantes universitários estavam mais abertos que os operários à mensagem revolucionária, o trote passou a ser orientado cientificamente por meio de técnicas de reflexologia, justamente para impor, por meio da criação de reflexos condicionados, a obediência dos estudantes a seus líderes subversivos”.
O terceiro argumento assume que é perfeitamente possível que veteranos condicionem calouros: “Através de experiências numerosíssimas e bem conduzidas, demonstrou-se exaustivamente que é possível impor ao homem fobias, medos, obediência, agressividade, assim como ordem e disciplina”.
O quarto argumento traz uma crítica à teoria psicológica supostamente empregada pelos líderes estudantis: segundo Vaz, embora a reflexologia tenha constituído uma nova Psicologia, baseada em reflexos condicionados, ela é uma concepção estreita, mecanicista e negativista da alma humana: “Mas daí a considerá-lo [o reflexo condicionado] como único mecanismo da formação do psíquico vai uma larga distância”.
O quinto argumento sugere que o trote não é apenas o que aparenta ser. Ele culmina com a passeata final, uma espécie de desfile de tropa em que os estudantes, obedecendo em massa aos líderes estudantis, carregam cartazes ofensivos à moral, com críticas às autoridades civis e universitárias e incitamentos à desordem. Embora as autoridades policiais vejam a passeata apenas como uma “estudantada”, o mesmo não ocorre com a população civil, o verdadeiro alvo dos líderes subversivos: “[Os civis] Temem, porém, os estudantes e este é, também, um dos objetivos da passeata: incutir na população o temor aos movimentos estudantis”.
O sexto argumento busca provar que, desde o curso colegial, os líderes universitários subversivos são cuidadosa e cientificamente aparelhados para implantarem nos calouros o reflexo condicionado de obediência. Eles são preparados por professores secundaristas doutrinados nas Faculdades de Filosofia. Esses professores arregimentam, para o marxismo, jovens agressivos, revoltados, idealistas e inteligentes que “apesar de inteligentes, quase sempre repetem o segundo ano do curso várias vezes, porque, por esse meio, estão sempre em contato próximo com os calouros, impondo-lhes reflexologicamente uma sólida autoridade”.
No sétimo argumento, Vaz demonstra, valendo-se de diversos conectivos argumentativos, que os calouros são facilmente “manejáveis” e influenciados pela “liderança estudantil subversiva” que facilmente implanta neles o reflexo condicionado de obediência: “Na gíria estudantil, o calouro é sempre burro, ainda quando inteligente. Parece burro porque é tímido […]. Passa, então, a comportar-se como burro […]”.
Oitavo e nono argumentos aparecem na conclusão final, quando Vaz explica a presença do termo “processo” no título de seu artigo, justificando a necessidade de impedir a continuação do trote nas universidades e argumenta pelo fim da presença de lideranças de esquerda nas universidades: “Verifica-se, pois, que o “trote” [tem] fins definidos, dentro do esquema global da ação subversiva”. […]. Convém, ainda, ressaltar que a ação preventiva e coercitiva do Ato Institucional no 5 […] interromperá o processo de afirmação de novos líderes da esquerda ativista ainda atuantes nas Universidades.
Concluindo, as condições de produção do discurso de Zeferino Vaz relativo ao trote estudantil e os enunciados argumentativos usados por ele e apresentados ao longo da análise permitem sintetizar o documento em sua totalidade: Vaz defende o fim do trote universitário como estratégia de eliminação da subversão estudantil e da infiltração comunista. Ele entende a formação dos jovens subversivos do movimento estudantil universitário como a fase final de um processo longo e amplo, que ocorre desde as escolas de ensino secundário. Nelas, a presença de professores formados em Faculdades de Filosofia e influenciados por um hipotético movimento internacional de uma esquerda imaginariamente monolítica, cria ambiente favorável para a preparação de jovens subversivos no ensino superior.
Nesse cenário, Vaz (1971) recorre à psicologia a fim de explicar a ação política dos estudantes, argumentando que essa disciplina e, especialmente, a reflexologia cumprem papel científico na explicação da obediência e formação de líderes: “O reflexo condicionado de obediência individual e em massa aos líderes subversivos, cientificamente implantado, é que explica a facilidade e a rapidez com que se mobilizam milhares de estudantes para passeatas de protesto” (p.278/5).
O mesmo imaginário já havia sido percorrido por Resstel (1970, p.83/5) em sua conferência divulgada pelo Estado de São Paulo: “Em sua ação junto aos estudantes, os agentes comunistas utilizam-se da chantagem, da coação psicológica, dos tóxicos e, comumente, da atração sexual, propagando o amor livre”. Vaz e Resstel afirmam o caráter ideológico da educação, tema novamente presente na atualidade brasileira, passados 50 anos.
Vaz mantém uma dupla relação com a reflexologia. O contexto de guerra fria da época em que escreve e a busca por um inimigo a ser perseguido geram uma associação pretensamente lógica entre a teoria psicológica soviética e seu uso para doutrinação comunista. Em seu Estudo sobre o significado do trote, nome da pasta do arquivo da AESI em que o documento se encontra, como se viu, Vaz (1971) considera que a reflexologia é uma poderosa teoria psicológica, capaz de criar reflexos condicionados em uma massa de estudantes, fazendo deles cegos obedientes pelo resto de suas vidas. Em contrapartida, ele também considera que a reflexologia produz um conhecimento mecanicista e redutor do homem, que desconhece as sutilezas do sadomasoquismo e outras características humanas. Dessa dicotomia, surge a contraposição teórica colocada por Vaz entre a reflexologia e a psicanálise, fundamento do texto e oposição comum na história da psicologia daquele período em que o texto em análise foi escrito. Essa dupla relação talvez espelhe amor e ódio, admiração e medo com relação ao bloco comunista, modelo de ordem e também, para o reitor pro tempore, de política execrável.
Por fim, com base nos registros propostos por Flahault (1978) – inconsciente, ideológico, de situação de palavra e de circulação de insígnias no tecido discursivo – e na articulação do documento analisado com o contexto de sua produção, concluímos que as coincidências entre os textos de Resstel e Vaz expõem a proximidade entre esses autores e a aliança entre eles. Eles têm objetivos comuns, pertencem a uma formação ideológica e imaginária que incita os poderes militar e civil a lutarem juntos numa mesma guerra fria (não tão fria, contudo, se examinamos os casos das vítimas desse conluio, como apontado por Toledo (2015)). Vaz ocupa uma posição de suposto conhecimento acerca das estratégias científicas sobre a ação revolucionária; Resstel garante a proteção em relação às supostas ameaças. Eles estabelecem uma relação de complementaridade: saber e poder, informação e proteção.
Podemos concluir que o estudo sobre o trote foi criado sob a ótica da direita e é um documento expressivo do período ditatorial. Destinado a um reitor, é ao mesmo tempo um comando civil-militar no sentido de se eliminar o trote universitário e uma suposição imaginada de que outras autoridades universitárias compartilhariam a mesma visão, validariam os argumentos defendidos e eliminariam o trote. A análise aqui realizada não valida esses argumentos. Diferentemente, ela desmonta os fundamentos da autoridade científica tanto de Zeferino Vaz, como de seu espelho, Rubens Resstel. Porém, também esta análise, certamente, sofre as determinações do contexto em que foi realizada. Ela foi feita há mais de três anos e pode ser lida, com mais detalhes, em Machado e Batista (2018).
*Marília Novais da Mata Machado é professora aposentada do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
*Rodolfo Luís Leite Batista é doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor universitário e editor-assistente da revista eletrônica Memorandum: memória e história em psicologia.
Referências
DUCROT, O. Provar e dizer: leis lógicas e leis argumentativas. São Paulo: Global, 1991.
FLAHAULT, F. La parole intermédiaire. Paris: Seuil, 1978.
MACHADO, M. N. M.; BATISTA, R. L. L. Reflexologia do trote de calouros: argumentos históricos políticos contra o condicionamento subversivo. In MACHADO, M. N. M. e outros (Org.). Práticas de análise do discurso (p. 185-203). Belo Horizonte: Ed. Artesã, 2018.
RESSTEL, R. A subversão na escola: Artigo publicado no Estado de São Paulo, em 19 de novembro de 1970 (AESI/UFMG, Caixa 15/1970, Maço 14, Folhas 1-9/87-79). In: Brasil (1964-1982). Assessoria Especial de Segurança e Informação AESI/ASI/UNI: documentos UFMG. Infiltração comunista nos meios educacionais. Caixa 15/1970, Maço 14, Folhas 79-92, 1970.
TOLEDO, C. N. Zeferino Vaz: um reitor de direita que protegia as esquerdas? Germinal – Marxismo e Educação em Debate, v. 7, n. 2, p. 116-132, 2015.
VAZ, Z. Contribuição ao conhecimento da guerra revolucionária: o processo do “trote” dos “calouros” como técnica de base científica reflexológica de imposição de liderança estudantil subversiva nas universidades (AESI/UFMG, Caixa 16/1971, Maço -, Folhas 1-8/282-275). In: Brasil (1964-1982). Assessoria Especial de Segurança e Informação AESI/ASI/UNI: documentos UFMG. Infiltração comunista nos meios educacionais. Caixa 16/1971, Maço -, Folhas 275-283, 1971.