Jean-Claude Bernardet – a resistência à ditadura

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Por MARGARIDA MARIA ADAMATTI*

Em memória a Jean-Claude Bernardet que nos ensinou a pensar e a amar o cinema brasileiro.

1.

Jean-Claude Bernardet não foi o primeiro da família a enfrentar um regime autoritário. O pai dele lutou na resistência francesa contra os nazistas, enquanto a família se escondia durante a guerra. Em 1949, a mudança da França para o Brasil com o pai interrompeu a conclusão do ensino médio do então garoto de 13 anos.

Até a idade adulta, Jean-Claude Bernardet viveu cercado da alta cultura francesa; pouco falava o português. Trabalhava na Editora Difel e na Livraria Francesa, quando decidiu fazer um curso de artes gráficas no Senai em São Paulo, voltado ao público operário. A assimilação da cultura brasileira e a entrada dele para o cinema tiveram início com a atividade do Cineclube Dom Vital no final dos anos 1950.

Convidado por Gustavo Dahl para fazer o curso para dirigentes de cineclubes na Cinemateca Brasileira, ele conheceu Paulo Emilio Salles Gomes, que lhe abriu diversas portas, como o trabalho na Cinemateca e o convite para integrar a equipe de críticos do Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo no começo dos anos 1960.

O período coincide com o surgimento do Cinema Novo, que Jean-Claude Bernardet acompanhou como crítico, programando discussões e sessões dos primeiros curtas. Logo no início da carreira, a repercussão das críticas fez Jean-Claude Bernardet pensar na função do crítico de cinema em relação ao contexto brasileiro como participante do processo de produção, não como uma etapa de recepção posterior à realização.

Ele exerceu a crítica de cinema privilegiando um leitor em especial: o diretor de cinema. Deste trabalho intenso com a realização, Jean-Claude Bernardet participou da realização de filmes como diretor, roteirista, montador e ator. Tornou-se referência do debate estético e foi um formador de opinião muito conceituado, capaz de influenciar vários realizadores com suas observações e análises perspicazes, por exemplo, Eduardo Coutinho, João Batista de Andrade e Eduardo Escorel.

2.

Antes da eclosão do golpe militar de 1964, a atuação de Jean-Claude Bernardet se dividia entre a crítica de cinema no jornal Última Hora de Samuel Wainer e o trabalho na Cinemateca Brasileira. Ele participava de uma célula do partido comunista, junto com Paulo José e artistas do Teatro de Arena. As leituras de Marx, Gramsci, Lukács contribuíram com sua formação, assim como Octavio Ianni.

Buscando no envolvimento político uma saída possível para outra sociedade, a postura crítica e os constantes questionamentos dele incomodaram a liderança stalinista.[1] As desavenças levaram Jean-Claude Bernardet a uma espécie de julgamento na presença de Mário Schenberg. Percebendo com decepção a falta de articulação do PCB diante do golpe, ainda no final de abril de 1964 Jean-Claude Bernardet foi procurado pela polícia na redação do Última Hora, na FFLCH-USP e no Teatro de Arena.

Avisado pelo jornal, ele conseguiu escapar de duas prisões e se escondeu na mata por dois a três meses até voltar para casa e para seu trabalho na editora. Esse foi o primeiro fechamento causado pelo regime militar a sua trajetória.

Um ano depois, Paulo Emilio Salles Gomes convidou Jean-Claude Bernardet e sua esposa Lucila Ribeiro Bernardet para atuarem como professores assistentes no curso de cinema da Universidade de Brasília. A invasão dos militares ao campus em 1965 e a decisão de demissão coletiva dos professores pôs fim mais uma vez a seu trabalho e o impediu de defender seu mestrado.

A dissertação foi publicada no livro Brasil em tempo de cinema dois anos depois, gerando um grande debate e atrito com os cineastas. Escrito de forma ensaística, o livro analisa com grande atualidade aos filmes recém-lançados até 1965, decupando cenas e articulado os traços estilísticos ao pensamento dos cineastas enquanto grupo social.

Autodidata de formação, Jean-Claude Bernardet repensa a atitude dos cineastas em relação ao povo como parte das hesitações de uma classe média, que se movimenta em direção à cultura popular como maneira de não se problematizar nos filmes e no processo político. Mitologias de Roland Barthes está presente como referencial teórico do livro, assim como Lucien Goldman, através de insights geniais sobre a ambiguidade dos cineastas em relação aos meios de produção.

Brasil em tempo de cinema tornou-se leitura obrigatória para a formação dos críticos. O livro é pioneiro à crítica da cultura nacional popular no campo do cinema, inspirado pelo artigo de Sebastião Uchôa Leite,[2] que diferencia a cultura do povo, pelo povo e para o povo. Jean-Claude Bernardet observa como os filmes do Cinema Novo não tinham nada de popular, fazendo uma crítica ácida e pouco digestiva à pretensão do grupo em se tornar mediador autorizado da cultura popular.

A partir de 1967, Jean-Claude Bernardet lecionou na Escola de Comunicações e Artes da USP e também retornou à UnB como professor convidado até 29 de abril de 1969, quando ele foi aposentado pelo regime militar com 33 anos. O decreto assinado pelo presidente Costa e Silva atingiu uma lista de 24 professores da USP, entre eles Caio Prado Jr., Octavio Ianni, José Arthur Giannotti, Mario Schenberg, Fernando Henrique Cardoso, Emilia Viotti da Costa, Paulo Singer, entre outros.

O clima opressor da ditadura era incorporado na Universidade de São Paulo com a perseguição de professores e alunos. Jean-Claude Bernardet pensava os filmes como meio de reflexão sobre a situação brasileira, instigando os alunos a uma abordagem pedagógica moderna e a uma postura igualmente crítica diante dos problemas do país.[3]

A perseguição política impedia Jean-Claude Bernardet de receber dividendos de qualquer setor público. Ele trabalhou com João Batista de Andrade realizando filmes por três anos (1969-1971), mas seu nome não constava nos créditos porque a verba vinha da comissão estadual de cinema do estado de São Paulo.

Durante a produção de Vera Cruz (1971), o jornalista e cineasta Rubem Biáfora, ao lado de Walter Hugo Khouri, ameaçou denunciar Jean-Claude Bernardet pela participação no filme de João Batista com base na Lei de Segurança Nacional.[4] (veja aqui). Impedido de permanecer na produtora, uma nova fase de fechamentos de espaços se estendeu também à atividade dele como crítico de cinema.

Com possibilidades cada vez menores para publicar, algumas vezes Jean-Claude Bernardet tinha que recorrer a pseudônimos como Álvaro Ferreira no Diário de S.Paulo e Carlos Murao no jornal alternativo Opinião. Enquanto o nome de Bernardet era uma vitrine importante para os jornais da imprensa alternativa, os bastidores não eram nada glamourosos. A forte censura aos jornais de oposição à ditadura obrigava Jean-Claude Bernardet a reeditar as entrevistas realizadas com cineastas críticos ao regime militar no Opinião, por meio de um sistema lacunar sofisticado de palavras com os entrevistados, tornando porosos os espaços entre informação e opinião.

3.

A rotina de trabalho como crítico era intensa após assistir aos filmes. Dependendo do jornal, os textos eram escritos em menos de uma semana ou de um dia para o outro. Acompanhando todos os filmes brasileiros em cartaz, a labuta na imprensa alternativa não garantia o suficiente para sobreviver. O salário era simbólico e significava um ato de resistência política.

No Rio de Janeiro, Jean-Claude Bernardet chegou a viver em pensões e albergues, muitas vezes se fechando entre grades para evitar qualquer tipo de violência e roubo. A sobrevivência material nos anos 1970 vinha dos seminários ministrados no Instituto Goethe em São Paulo e Salvador.[5] O salário era empregado para organizar cineclubes pelo país e era compartilhado com estudantes sem dinheiro para participar das aulas. A organização dos seminários no espaço do consulado alemão dificultava a ação da polícia, mas mesmo assim causou muitos problemas aos curadores Hans-Joachim Schwierskott e Roland Schaffner.

As aulas sobre cinema nazista incluíram a exibição de um material extenso de cinejornais trazidos especialmente da Alemanha para o curso. Jean-Claude Bernardet decorava as falas dos filmes sem entender alemão com a ajuda de uma tradutora. O semanário interdisciplinar sobre Tiradentes teve duração de quatro meses com vários professores, o que incluía levar os alunos ao Teatro de Arena para assistir a “Arena conta Tiradentes”.

Os cursos sobre Getúlio Vargas e sobre a representação feita pelos consulados das cidades ensinaram muitos professores a lidar com os documentos históricos audiovisuais. O trabalho continuou até 1978, quando o nome de Jean-Claude Bernardet foi vetado pela embaixada alemã.

 O trabalho no Goethe e na imprensa alternativa era pensado por Jean-Claude Bernardet como parte da resistência “numa faixa da cultura dentro de limites viáveis, evitando provocações”.[6] Se só foi possível voltar a dar aula na ECA depois da Anistia (1979), Jean-Claude Bernardet considerava que a década de 1970 tinha sido muito produtiva porque realizou filmes, diversificou o sistema de ensino, fez viagens visando a ação cultural em cineclubes e teve o reconhecimento nacional de seu trabalho como crítico do jornal Opinião.[7]

Os escritos de Jean-Claude Bernardet em jornais, artigos e livros são marca do pensamento original que incorporou a contradição como método de análise, atravessando os cânones da Historiografia clássica do cinema brasileiro (1995), questionando regras e ensinando a refletir. A clareza do texto convivia com a escrita ensaística e com insights brilhantes sobre a situação brasileira, repletos de um tratamento dialético aos temas.[8]

Em Brasil em tempo de cinema, Jean-Claude Bernardet aplicou o conceito de homologia das estruturas significativas de Lucien Goldman para observar como as estruturas mentais são produzidas historicamente entre a visão de mundo de uma classe social, pelo comportamento político e pela imaginação criadora dos cinemanovistas.[9]

A genialidade era acompanhada de um trabalho exaustivo em várias frentes: os anos de dedicação à obra de Geraldo Sarno, que resultaram no livro Cineastas e imagens do povo (1985)sobre o documentário sociológico brasileiro, o estudo e as inúmeras anotações dos filmes, feitos, inclusive, durante a projeção nas salas de cinema,[10] o constante contato com a produção cultural e a revisão crítica de infindáveis conceitos teóricos, a organização de debates e entrevistas com cineastas e produtores. O percurso não foi recebido só com cordialidade.

Os livros Brasil em tempo de cinema ede Cineastas e imagens do povo geraram atritos com seus pares. Jean-Claude Bernardet também foi acusado mais de uma vez de incoerência pela crítica rasa que foi incapaz de perceber a complexidade dos seus estudos e o pensamento desafiante e aberto à inventividade dele. As desavenças com os cineastas e os produtores durante a ditadura ocorriam, por exemplo, quando Jean-Claude Bernardet colocava em xeque os valores culturais canônicos da resistência. Os telefonemas e cartas indignados contra ele imputavam à crítica de Jean-Claude Bernardet o papel de desarticular a união da resistência contra a ditadura, quando ele sempre foi um pioneiro na crítica à cultura nacional popular, tomando parte inclusive na produção do Cinema Marginal.

4.

A trajetória completa de Jean-Claude Bernardet obviamente não cabe em um único artigo, dado o extenso volume de trabalhos entre o final dos anos 1950 até sua partida recente em julho de 2025. Reinventando-se diante da AIDS e da dificuldade crescente de leitura com o avanço da doença degenerativa da retina, Jean-Claude Bernardet ampliou a intervenção artística por diversas artes.

Transformando a atitude contemplativa da crítica tradicional em enfrentamento da realidade, ele continuou a participar e a pensar a cultura brasileira. Jean-Claude Bernardet manteve-se por décadas como um grande ghostright do inconsciente coletivo de muitas obras do nosso cinema. Lembro-me dele na Cinemateca Brasileira, participando ativamente das aulas de formação do público, nas salas de cinema da Avenida Paulista, vendo os detalhes dos filmes pelos olhos de alguém que descrevia as imagens contidas na tela.

Mesmo enxergando muito pouco, Jean-Claude Bernardet era capaz de fazer crítica de cinema até no espaço do Facebook, analisando como a diferença na construção estilística de Petra Costa e Maria Augusta Ramos corroborava com revelações acerca do posicionamento político do PT e de Lula através do enquadramento dos filmes sobre o golpe sofrido por Dilma Rousseff. O debate público dele se estendia além do cinema.

Jean-Claude Bernardet polemizou o direito a não tratar um câncer de próstata reincidente em 2019 no texto Corpo crítico na revista Piauí.[11](veja aqui). Dois anos antes ele tinha realizado uma saudação à vida, ao direito ao corpo no tema do suicídio assistido no filme Antes do fim de Cristiano Burlan, ao lado de Helena Ignez.

Com a elegância dos seus mais de oitenta anos, Jean-Claude Bernardet participou durante a pandemia de Covid-19 dos protestos em frente à Cinemateca Brasileira, que foi fechada e confiscada pelo então mandatário do Brasil. Com uma roupa esportiva preta, a postura de astro do cinema se percebia de longe, assim como a capacidade provocativa dele de instigar à reflexão e à ironia em meio a uma humildade socrática sem igual.

Quando eu o entrevistei, ele me recebeu após a cirurgia da próstata e respondeu às minhas inúmeras perguntas por horas. O sorriso aberto e a indagação honesta se os textos dele dos anos 1970 ainda se mantinham de pé na atualidade conviviam com a complexidade de um homem que tinha um orgulho nada modesto de sua importância, mas ao mesmo tempo mantinha um olhar acolhedor, quase tímido com inesquecíveis olhos azuis. O cinema, a crítica e a cultura brasileira vão sentir muito a falta dele.

Show me the way

To the next whiskey bar

Oh, don’t ask why

For if we don’t find

The next whiskey bar

I tell you we must die

Oh, Moon of Alabama

We now must say goodbye

We’ve lost our good old mama

And must have whiskey, oh, you know why

[Alabama Song/Kurt Weil e Bertold Brecht].[12]

Margarida Maria Adamatti é professora do programa de pós-graduação em imagem e som da UFSCar e autora do livro Crítica de cinema e repressão: estética e política no jornal alternativo Opinião (Alameda). [https://amzn.to/4lUJf75]

Notas


[1] Em entrevista à autora, Bernardet contou que foi julgado com Paulo José porque os dois não aceitavam verdades universais sobre a política. Os dirigentes afirmaram se tratar de uma conversa, mas no seu entender “foi um julgamento”. Compartilhando à crítica do período feita ao PCB pela paralisia diante do golpe militar, Bernardet descreveu como se sentia longe do PCB como algo que pertencia ao passado. Sobre as denúncias aos crimes de Stalin, ao totalitarismo, ao culto à personalidade, ao emprego do terror, a eliminação dos adversários e a instauração de campos de concentração ver Norbert Bobbio; Nicola Matteuti e Gianfranco Pasquino (orgs). Dicionário de política. v. 1.Brasília: Editora UnB, 1998.

[2] Sebastião Uchôa Leite. Cultura Popular: Esboço de uma resenha crítica. Revista Civilização Brasileira. n. 4, set. 1965.

[3] Sobre a perseguição na ECA aos docentes, ver José Inácio de Mello e Souza. Paulo Emilio no paraíso. São Paulo: Record, 2002.

[4] Homenagem a Jean-Claude Bernardet durante a III Jornada de Estudos em História do cinema brasileiro do PPGIS-UFSCar.

[5] Depoimento dado à autora em 2014. O Goethe Institut teve um posicionamento relevante no cenário cultural durante o regime militar, organizando eventos e espetáculos em várias cidades. Sobre o Goethe Institut em Salvador ver Izabel Fátima Cruz de Melo. Cinema, circuitos culturais e espaços formativos: novas sociabilidades e ambiência na Bahia (1968-1978). Tese (Doutorado em Meios e Processo Audiovisuais), Universidade de São Paulo, 2018.

[6] Depoimento concedido à Autora em 2014.

[7] Jean-Claude Bernardet: Crítico, roteirista, ator, enfant terrible do cinema nacional. Revista ADUSP, nov. 2018.

[8] Margarida Adamatti. Crítica ensaística e resistência política em Jean-Claude Bernardet: o caso Lição de amor. Galáxia, São Paulo, n. 27, jun. 2014.

[9] Margarida Adamatti. Brasil em Tempo de Cinema como método de análise fílmica de Jean-Claude Bernardet. Revista E-Compós. Brasília,v. 19, n. 3, set/dez 2017.

[10] Djalma Limonghi Batista contou como a ausência de câmeras e equipamentos no primeiro curso de cinema da UnB não impediu Jean-Claude Bernardet de ensinar o funcionamento de cortes, enquadramentos e profundidade de campo, usando fotografias e fotonovelas. Ele ensinou aos alunos como decupar filmes durante a projeção das obras no escuro da sala de cinema. A turma aprendeu desta forma a reconstruir os roteiros, descrever diálogos, ruídos e músicas plano a plano.

[11] Bernardet, Jean-Claude. O corpo crítico – porque me rebelei contra o sistema médico-hospitalar. Piauí, v. 154, julho 2019.

[12] A música integra a peça “Ascensão e queda da cidade de Mahagonny”, de Bertold Brecht. Ela foi escolhida por Bernardet para ser cantada em sua partida.

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