Entrevista com Michael Heinrich

Whatsapp
Facebook
Twitter
Instagram
Telegram
image_pdfimage_print

A atualidade da obra de Karl Marx e como os livros de Heinrich podem agregar a leituras de Marx; a MEGA 2 e o seu significado para o conhecimento da obra de Marx e Engels

Em nossa entrevista com Michael Heinrich, conversamos sobre a atualidade da obra de Karl Marx e sobre o que os livros do Michael podem agregar a leituras de Marx. Tratamos também da MEGA 2, de sua história e do seu significado para o conhecimento contemporâneo da obra de Marx e Engels. A Neue Marx Lekture, à qual Michael se filia, também foi tema de nossa conversa. Michael nos explicou o que significa uma abordagem marxista baseada na análise das formas e, a partir disso, pudemos nos aprofundar em sua compreensão da teoria da crise e da lei tendencial da queda da taxa de lucro, seu posicionamento com relação ao pensamento de Robert Kurz e sua visão acerca do que seria um sujeito revolucionário e o próprio socialismo.

Michael Heinrich é cientista político, foi professor na Universidade de Ciências Aplicadas, na Universidade de Viena e na Universidade Livre de Berlim. É colaborador da MEGA2, instituição detentora e curadora dos manuscritos de Karl Marx e Friedrich Engels, além de ser autor de importantes livros sobre Marx, dos quais destacam-se Karl Marx e o nascimento da sociedade moderna, o primeiro volume de sua extensa biografia de Marx e Introdução a O capital de Karl Marx, ambos publicados em português pela editora Boitempo. Autor de vários estudos sobre O capital. Seu trabalho se concentra na teoria marxista e na história da teoria econômica.

Referências


Michael Heinrich. Introdução a O Capital de Karl Marx. Boitempo Editorial; 1ª edição (2024), 240 págs. [https://amzn.to/4bUj9fc]

Michael Heinrich. Karl Marx e o Nascimento da Sociedade Moderna: Biografia e Desenvolvimento de sua Obra. 1818-1841. Boitempo Editorial; 1ª edição (2018), 472 págs. [https://amzn.to/3RbNDBz]


A Terra é Redonda existe graças aos nossos leitores e apoiadores.
Ajude-nos a manter esta ideia.
CONTRIBUA

Veja todos artigos de

10 MAIS LIDOS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

Distopia como instrumento de contenção
Por GUSTAVO GABRIEL GARCIA: A indústria cultural utiliza narrativas distópicas para promover o medo e a paralisia crítica, sugerindo que é melhor manter o status quo do que arriscar mudanças. Assim, apesar da opressão global, ainda não emergiu um movimento de contestação ao modelo de gestão da vida baseado do capital
Aura e estética da guerra em Walter Benjamin
Por FERNÃO PESSOA RAMOS: A "estética da guerra" em Benjamin não é apenas um diagnóstico sombrio do fascismo, mas um espelho inquietante de nossa própria era, onde a reprodutibilidade técnica da violência se normaliza em fluxos digitais. Se a aura outrora emanava a distância do sagrado, hoje ela se esvai na instantaneidade do espetáculo bélico, onde a contemplação da destruição se confunde com o consumo
Na próxima vez em que encontrar um poeta
Por URARIANO MOTA: Na próxima vez em que encontrar um poeta, lembre-se: ele não é um monumento, mas um incêndio. Suas chamas não iluminam salões — consomem-se no ar, deixando apenas o cheiro de enxofre e mel. E quando ele se for, você sentirá falta até de suas cinzas
Os véus de Maya
Por OTÁVIO A. FILHO: Entre Platão e as fake news, a verdade se esconde sob véus tecidos por séculos. Maya – palavra hindu que fala das ilusões – nos ensina: a ilusão é parte do jogo, e desconfiar é o primeiro passo para enxergar além das sombras que chamamos de realidade
Régis Bonvicino (1955-2025)
Por TALES AB’SÁBER: Homenagem ao poeta recém-falecido
Conferência sobre James Joyce
Por JORGE LUIS BORGES: A genialidade irlandesa na cultura ocidental não deriva de pureza racial celta, mas de uma condição paradoxal: lidar esplendidamente com uma tradição à qual não devem fidelidade especial. Joyce encarna essa revolução literária ao transformar um dia comum de Leopold Bloom numa odisseia infinita
O prêmio Machado de Assis 2025
Por DANIEL AFONSO DA SILVA: Diplomata, professor, historiador, intérprete e construtor do Brasil, polímata, homem de Letras, escritor. Como não se sabe quem vem à frente. Rubens, Ricupero ou Rubens Ricupero
A redução sociológica
Por BRUNO GALVÃO: Comentário sobre o livro de Alberto Guerreiro Ramos
Síndrome da apatia
Por JOÃO LANARI BO: Comentário sobre o filme dirigido por Alexandros Avranas, em exibição nos cinemas.
Alcançando ou ficando para trás?
Por ELEUTÉRIO F. S. PRADO: O desenvolvimento desigual não é acidente, mas estrutura: enquanto o capitalismo promete convergência, sua lógica reproduz hierarquias. A América Latina, entre falsos milagres e armadilhas neoliberais, segue exportando valor e importando dependência
Tecnofeudalismo
Por EMILIO CAFASSI: Considerações sobre o livro recém-traduzido de Yanis Varoufakis
Veja todos artigos de

PESQUISAR

Pesquisar

TEMAS

NOVAS PUBLICAÇÕES