Georg Simmel — o estrangeiro e o dinheiro

Wols (Alfred Otto Wolfgang Schulze), sem título (tempo_dinheiro), 1988.
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Por ESTEBAN VERNIK*

Em seu diagnóstico da modernidade, Georg Simmel a vê como a substituição progressiva da proximidade pela distância

1.

Muitas vezes ouvimos Georg Simmel ser caracterizado como um estrangeiro, usando a própria figura que habita em sua Sociologia. Essa é, por exemplo, a caracterização de Georg Simmel como “O estrangeiro da academia” proposta pelo sociólogo americano Lewis Coser em 1965, referindo-se ao mesmo tempo ao status de estrangeiro ou estranho com o qual Simmel se movia pelas arenas da academia alemã.

Por sua vez, na sociologia estadunidense, que em seus primórdios estava interessada nos estudos sociológicos simmelianos, a importância da figura do estrangeiro foi recriada pelo sociólogo de Chicago Robert Ezra Park, que era estrangeiro em Berlim, onde recebeu os ensinamentos de Georg Simmel em primeira mão. E, também, décadas depois, pelo sociólogo austríaco Alfred Schütz, que, como estrangeiro em Nova York, retornou à figura que Georg Simmel havia delineado.

O estrangeiro, aquele que se conecta de maneira peculiar com a sociedade em que vive e experimenta as distâncias ao contrário: ele é aquele que “experimenta o distante como próximo e o próximo como distante”.

Ressaltemos a condição vivencial dos estrangeiros que ensaiam sobre essa figura proposta por Georg Simmel, pois – cremos nisso – essa é a única maneira de refletir sobre esse motivo. É preciso, mesmo que episodicamente – como nas viagens que sabemos que Georg Simmel fez à Itália e à França –, estar fora de sua terra natal para perceber intensamente essas qualidades atribuídas ao estrangeiro: “ele vive o próximo como o distante”.

Notemos que o caráter experiencial, se quisermos, existencial, e até confessional, é um componente presente na elaboração da sociologia de Georg Simmel, que reaparece sempre que ele questiona o significado do ato de compreender. No final de sua obra, em seu momento mais vitalista, ele sustentará que toda “interpretação […] será sempre, queiramos ou não, uma confissão daquele que interpreta”.[i]

Essa observação hermenêutica radical é expressiva do pensamento de Georg Simmel. O próprio Simmel chegou a se vangloriar de sua condição de estrangeiro, que lhe permitia ter acesso mais fácil do que um francês – talvez Henri Bergson – ao contato com personalidades excepcionais como Rodin. De acordo com as lembranças de Georg Simmel, Rodin “sabia que estava menos comprometido com os estrangeiros, que talvez não encontrasse uma segunda vez, e, portanto, era mais aberto do que com alguns de seus concidadãos”.[ii] O próprio Simmel, como estrangeiro, certamente era capaz de “exibir todo tipo de atração e excelência…”.[iii]

Seu livro Sociologia: estudos sobre as formas de socialização (1908) é um mosaico de diferentes estudos que, em cada capítulo, dão continuidade à proposta metodológica delineada no primeiro. Ele apresenta a sociologia não como o estudo da sociedade, mas como o estudo das sociações, das ações recíprocas que são recriadas de diferentes maneiras em diferentes momentos. Elas são analisadas sob um tipo particular de abstração, que distingue entre forma e conteúdo.

Nessa visão, a sociedade é observada como um espaço de interações permanentes entre indivíduos, que se afastam e se aproximam, se atraem e se repelem, em um processo contínuo de troca de efeitos, com diferentes níveis de envolvimento nos relacionamentos. O social aparece como uma trama de fios que conectam todos a todos. Este primeiro capítulo constitui uma espécie de “manifesto da sociologia simmeliana”.[iv] Isso é fundamental para entender o escopo de “O estrangeiro”, um ensaio que está incluído como uma digressão no capítulo “O espaço e a sociedade”.

É importante sublinhar essa inscrição sociológica – pelo menos de uma sociologia sui generis, com uma forte marca pessoal, como a de Georg Simmel – a fim de apreciar a dupla condição do estrangeiro: tanto forma sociológica quanto tipo social. Simmel analisa, por um lado, diferentes tipos de sociação, formas de interação, de ações recíprocas nas quais uma troca de efeitos (Wechselwirkungen) se desenvolve constantemente. E, por outro lado, tipos sociais ou psicossociais.

Esses tipos não são ideais, como usado metodologicamente por Max Weber, mas expressam uma posição específica dentro da estrutura social ou uma categoria geral de orientação no mundo. Alguns desses tipos que Simmel utiliza em suas obras são: o estrangeiro, o pobre, o miserável, o andarilho, o urbano, o coquete, o fanático por moda, o aventureiro, a prostituta, o montanhista, o jogador. Mas, por causa do que foi dito acima, uma distinção deve ser feita aqui entre o tratamento sociológico que Georg Simmel dá ao estrangeiro ou ao pobre, que são formas de socialização entre esses tipos e outros membros da sociedade e que, portanto, constituem uma forma sociologicamente positiva de ação recíproca, e o tratamento filosófico ou psicológico-filosófico de Simmel de tipos como o aventureiro ou a coquete em seu livro Cultura filosófica (1911).[v]

Em seu diagnóstico da modernidade, Georg Simmel a vê como a substituição progressiva da proximidade pela distância. Os sinais dos tempos modernos são os do privilégio das distâncias em detrimento das proximidades: “o sentimento artístico do presente acentua fortemente, em sua essência, o estímulo da distância em oposição ao estímulo da aproximação. […] Essa tendência peculiar de fazer as coisas agirem […] à distância é um sinal dos tempos modernos comum a muitos campos”. [vi]

Georg Simmel vê uma tendência ao distanciamento que é característica do homem moderno e chama a atenção para o fenômeno do “medo do contato”, que ele não hesita em caracterizar como uma patologia dos tempos modernos, como “o medo de entrar em contato excessivamente próximo”, que está associado ao avanço do dinheiro nas relações sociais.

“Uma causa fundamental desse medo de contato […] é a penetração cada vez mais profunda da economia monetária, que está destruindo cada vez mais as relações econômicas naturais de épocas anteriores (se é que esse trabalho de destruição ainda não foi completamente bem-sucedido)”. [vii]

Georg Simmel atribui ao dinheiro um papel de mediador entre as pessoas e as mercadorias e entre as pessoas entre si, o que aumenta as distâncias da experiência social: “…o dinheiro, com a ampliação de seu papel, nos coloca a uma distância cada vez mais essencial dos objetos; o imediatismo das impressões, do sentimento de valor, do que é capaz de provocar interesse, é enfraquecido. Nosso contato com os objetos é interrompido e nós os sentimos, por assim dizer, apenas por meio de uma mediação que já não permite mais expressar plenamente seu ser pleno, próprio e imediato”.[viii]

Assim, Georg Simmel vê a tendência à ampliação das distâncias como um aspecto das sociedades na era do dinheiro, em que a crescente substituição das relações imediatas por um conjunto de mediações está associada à multiplicidade de fragmentos em detrimento da unidade do todo. Com esses elementos esboçados, sobre espaço e distâncias, podemos agora voltar à Sociologia de 1908, para nos referirmos ao estrangeiro em relação a uma questão nevrálgica do pensamento simmeliano: a liberdade.

2.

O capítulo sobre “Espaço e sociedade” em sua grande Sociologia contém algumas das páginas mais expressivas que devemos a Georg Simmel. Ele contém suas reflexões sobre espaço e dominação, sobre a sociologia dos sentidos, na qual aparecem, entre outros motivos famosos, suas reflexões sobre o comunismo das impressões sensoriais e suas análises das formas metropolitanas de vida. Todas as expressões da importância das estruturas espaciais para a análise do social. De acordo com a ideia de que a figura sociológica do estrangeiro aparece como um tipo particular de relação com territórios e sociedades (de chegada e partida), ele se distingue de outras figuras de viajantes.

O que Georg Simmel chama de estrangeiro aqui é uma figura oposta ao homem sedentário, mas, ao mesmo tempo, distinta, por ser intermediária, das figuras do nômade e do emigrante. Se o homem sedentário é aquele que fixa sua localização territorial de uma vez por todas, e o emigrante é aquele que fixou sua posição após um deslocamento, o nômade é o oposto dos dois primeiros, ele é aquele para quem “a migração é a substância de sua vida, e isso se manifesta principalmente na ilimitação de seu movimento, na forma circular que ele dá à migração, sempre retornando aos mesmos lugares”. [ix]

Para Georg Simmel, por outro lado, o estrangeiro é uma combinação dos tipos de emigrado e nômade: “Ele não é aquele que vem hoje e vai embora amanhã, mas aquele que vem hoje e fica amanhã; ele é, por assim dizer, o emigrante em potencial, que, embora tenha parado, não se estabeleceu totalmente”.[x]

Sua característica no círculo espacial de chegada é que “não pertence a ele desde sempre, que traz para o círculo qualidades que não procedem e não podem proceder do círculo”. Em relação às distâncias, se, de modo geral, todas as relações humanas contêm o vínculo entre proximidade e afastamento, o que é particular à forma do estrangeiro é que “Distância, dentro da relação, significa que o que está perto está longe, mas ser estrangeiro significa que o que está longe está perto”.[xi] Esse é o caráter formal do estrangeiro: sua síntese peculiar entre o distante e o próximo.

Georg Simmel enfatiza o caráter positivo da figura do estrangeiro como uma forma especial de relação recíproca que cria a sociação, nesse sentido uma figura análoga aos pobres, que também aparecem como um fator positivo para o tecido social, em termos de aprimoramento das relações recíprocas. Observe que essa é a afirmação mais característica da sociologia de Simmel, que a diferencia radicalmente das versões anteriores da disciplina.

Se o que importa são as formas de sociação, as relações recíprocas, a troca de efeitos, então vale a pena se debruçar sobre essas figuras (o estrangeiro, o pobre) anteriormente consideradas como associais. Elas constituem formas que a sociologia, até então, via como perturbadoras para a sociedade, e nas quais Georg Simmel encontra seu elemento positivo, formas como a luta e o conflito.

Por fim, Georg Simmel lista uma série de atributos do estrangeiro. Primeiro, ele destaca que, na história da economia, o estrangeiro aparece como um comerciante. Em várias partes da Europa, ressalta Simmel, os estrangeiros não tinham permissão legal para comprar terras e se dedicavam ao comércio de todo o resto, inclusive de dinheiro. Quando uma economia precisa de bens produzidos fora de seu círculo, os comerciantes precisam ser estrangeiros, ou então os “estrangeiros” saem de seu próprio círculo e vão em busca dos bens.

Em segundo lugar, ele aponta para a objetividade do estrangeiro, que, não estando radicalmente unido às partes do grupo ou às suas tendências particulares, tem em relação a todas essas manifestações a atitude peculiar do “objetivo”. E é essa condição que lhe dá um alto grau de liberdade.

Para concluir, destacaremos três aspectos das considerações de Georg Simmel sobre o estrangeiro. Primeiro, que a “estrangeirice” é um elemento de interação social até certo ponto inerente a todas as relações sociais. É possível derivar diferentes graus na relação estrangeiro/família. Em segundo lugar, que o estrangeiro é uma forma de relacionamento perfeitamente positiva para a sociedade, na medida em que ele traz qualidades que enriquecem a vida social. E, em terceiro lugar, que a ausência de fortes laços espaciais dá ao estrangeiro uma forma especial de liberdade individual.

Podemos aqui, por um momento, voltar ao caráter vivencial, existencial da sociologia de Georg Simmel e nos perguntar sobre as experiências de viagem que tivemos, quando chegamos a uma cidade desconhecida e na qual também não estamos familiarizados, quanta verdade há nesse sentimento de liberdade do estrangeiro. O estrangeiro, por causa de sua posição particular de distanciamento e proximidade com os membros do círculo em que chega e daquele que deixou para trás, experimenta um tipo de liberdade individual com uma vantagem singular.

3.

Em Filosofia do dinheiro (1900), lemos em suas primeiras páginas que o dinheiro é o símbolo da modernidade e também do movimento. Seu capítulo sobre “Liberdade individual” descreve o papel desempenhado pelo dinheiro quando, na Europa, ele substituiu o pagamento em espécie que os camponeses recebiam quando eram libertados de sua condição de vassalos. Foi em parte por meio do dinheiro que os trabalhadores se libertaram do domínio do senhor sobre suas esferas subjetivas.

A esse respeito, ele acrescenta, também com relação ao dinheiro, que “a liberdade aumenta com a objetivação e a despersonalização do cosmos econômico”.[xii] Simultaneamente à monetarização, os camponeses ganharam liberdade de movimento. Se, guiados pelo ar da cidade que libera, se mudassem para as cidades, seu destino mais provável seria, no entanto, a alienação por meio da proletarização.

Para Georg Simmel, assim como para Marx, a relação entre ser e ter é de suma importância. Para Marx, a posse ou a não posse dos meios de produção determina o ser. Para Marx, ressalta Simmel, o ser “compreende o ter dos seres humanos”.[xiii] Discutindo essa ideia, Georg Simmel afirma que “há uma cadeia que vai do ser ao ter e, do ter de volta ao ser”.[xiv]

Para esse fim, investigando os significados da posse, ele oferece os seguintes exemplos: “a peculiaridade da posse também deve influenciar a qualidade e a atividade do proprietário. Aquele que possui uma fazenda ou uma fábrica, na medida em que não cede o negócio a outro e se torna exclusivamente um rentista, assim como aquele que possui uma galeria de arte ou um estábulo de cavalos, não é completamente livre em seu ser, e isso significa não apenas que ele tem seu tempo comprometido em uma extensão completamente determinada e de uma maneira completamente determinada, mas especialmente que está pressuposta uma certa obrigação para ele”.[xv]

Em um certo sentido, a liberdade “é tornar o ser e o ter mutuamente independentes”, e a posse de dinheiro tem a virtude de relaxar e quebrar a determinação de um pelo outro.[xvi] Assim, o significado do dinheiro para a dissolução da diferença entre ser e ter é valorizado positivamente. “O dinheiro torna o ter e o ser independentes”.[xvii]Além disso, em outras passagens da Filosofia do dinheiro, a liberdade é concebida como o interregno entre duas obrigações. Somos livres quando nos libertamos de uma obrigação, e somente enquanto assumimos uma nova obrigação. E, por fim, para Georg Simmel, “a liberdade implica autonomia e autoexpansão, de acordo apenas com a própria lei vital”.[xviii]

Concluiremos relembrando a ocasião em que, referindo-se ao conhecido ditado de que o dinheiro por si só não traz felicidade, Georg Simmel faz uma distinção entre ser e ter: “O dinheiro, entre todas as coisas e tudo o que é de sua ordem, não é nada para nós, a menos que o tenhamos. Mas acima estão as estrelas e outros astros e eles nos fazem felizes, embora não precisemos cobiçá-los ou possuí-los (…) Mas as coisas espirituais e aquilo que tem seu valor na forma estão além da questão de ter ou não ter. Uma paisagem de Böcklin zomba daquele que a confina em sua posse e alegra apenas aquele que pode desfrutá-la, mesmo que não possa “tê-la”. Essa é a linha divisória inamovível entre o plebeísmo e a aristocracia dos valores: que alguns podemos até ter sem que nos façam felizes, e outros nos fazem felizes mesmo que não os tenhamos”.[xix]

Entre as analogias que, em conclusão, podemos encontrar nesta manhã entre as figuras do estrangeiro e do dinheiro, podemos aludir a três questões em comum. A primeira é a mobilidade que caracteriza ambos. O dinheiro tem seu significado em sua “mobilidade perpétua”; o estrangeiro, por outro lado, “não é aquele que vem hoje e vai embora amanhã, mas aquele que vem hoje e fica amanhã; ele é o migrante em potencial, que, embora tenha parado, não se estabeleceu completamente”[xx] .

A segunda é a objetividade comum. A do dinheiro é a da precisão do cálculo. A do estrangeiro, relativa, é a predileção que Georg Simmel descreve por juízes estrangeiros, em virtude de sua possível maior neutralidade de interesses em relação àqueles que pertencem ao próprio círculo. Finalmente, um terceiro tratamento comum de dinheiro e estrangeiro pode ser encontrado em relação à confiança, que é crucial para lidar com ambos. E essa é uma das contribuições mais frutíferas de Georg Simmel para a sociologia.

*Esteban Vernik é professor titular de sociologia na Facultad de Ciencias Sociales da Universidad de Buenos Aires. Autor, entre outros livros, de Georg Simmel, sociólogo de la vida (Quadrata/Biblioteca Nacional).

Versão adaptada da aula magna proferida no Programa de pós-graduação em ciências sociais da Universidade Federal da Bahia, em 26 de abril de 2024.

Tradução: Ricardo Pagliuso Regatieri.

Notas


[i] Georg Simmel, Goethe, Buenos Aires, Nova, 1949, p. 10.

[ii] Georg Simmel, “Recuerdos de Rodin” (1917), em El individuo y la libertad. Ensayos de crítica de la cultura, Barcelona, Península, 1986, p. 212.

[iii] Georg Simmel, Sociologia. Estudios sobre las formas de socialización, t. 1, Buenos Aires, Espasa Calpe-Argentina, 1939, p. 275.

[iv] O capítulo 1 inclui o artigo de 1894, “El problema de la sociología”, que, com poucas modificações, também passará como capítulo 1, para a versão mais vitalista que Simmel publicou em 1917, sob o título Cuestiones fundamentales de sociología, Barcelona, Gedisa, 2002.

[v] O título original dessa coleção de ensaios publicada por Simmel em 1911, Philosophische Kultur, foi traduzido para o espanhol primeiro como Cultura femenina y otros ensayos (Madrid, Revista de Occidente, 1934) e depois como Sobre la aventura. Ensayos filosóficos (Barcelona, Península, 1988) – sem esclarecer quais critérios os editores adotaram em cada caso.

[vi] Ibid., p. 225.

[vii] Ibid., p. 227.

[viii] Ibid.

[ix] Georg Simmel, Sociología…, op. cit., p. 260.

[x] Ibid., p. 273.

[xi] Ibid., p. 274.

[xii] Georg Simmel, Filosofía del dinero. Madrid, Instituto de Estudios Políticos, 1977, p. 363.

[xiii] Ibid., p. 368.

[xiv] Ibid., p. 368.

[xv] Ibid., p. 368.

[xvi] Ibid., p. 388.

[xvii] Ibid., p. 385.

[xviii] Ibid., p. 377.

[xix] Georg Simmel, Imágenes momentáneas sub specie aeternitais. Barcelona, Gedisa, 2007, p. 41.

[xx] Simmel, Sociología…, p. 653-4.


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