Pandemia e guerra

Yin Xiuzhen, Arma, 2003-7
Whatsapp
Facebook
Twitter
Instagram
Telegram

Por ANDRÉ BOF*

Comentários sobre as origens e repercussões prováveis do conflito russo-ucraniano

Mais importante do que organizações sem qualquer relevância e influência públicas, nem sequer nacionais, declararem apoio a tal ou qual “bando” em enfrentamento ou palavras de ordem taxativas, é entender as relações concretas do que ocorre na Ucrânia.

A conjuntura mundial atual é única. Após três anos de epidemia, um fantasma galopa aterrorizando não apenas o Brasil, mas o mundo: a inflação. A Covid desorganizou as cadeias de logística (e assim, de valor/comércio) do planeta. Tudo ficou mais caro e difícil de transportar com as restrições, só agora começando a se dar um semblante de estabilização, com a loucura da abertura forçada no ocidente e com o feliz sucesso das vacinas.

O custo humano, sabemos. Projeta-se que a Covid tenha matado, em números reais, bem mais de 10 milhões de pessoas, a enorme maioria nas democracias liberais ocidentais e na Índia. Uma pandemia feroz, que já cravou seu lugar na história, fez tombar economias que sequer haviam se recuperado de crises anteriores, como é o caso do Brasil, vindo de uma estagnação sustentada e mergulhando em uma recessão.

Neste cenário, como resultado da desconfiança anterior com os governos dos diferentes matizes, um movimento perigosíssimo de negacionistas, não raro fundido com conspiracionistas de extrema direita, cavalgou as mentes de massas muito maiores do que eles mesmos, fazendo de tudo para impedir a vacinação, medidas de proteção e espalhar o pânico. Isso é, por exemplo, o que há de comum entre EUA e Rússia.

Até certo momento, quase 1/4 dos estadunidenses resistiam em se vacinar. O exército teve até mesmo de ameaçar dispensar soldados que não o fizessem, sendo que hoje, ainda são centenas de milhões não vacinados e milhares de mortos diários pela variante Ômicron. Na Rússia a situação é até pior. Até janeiro de 2022, o país não havia conseguido vacinar nem mesmo 50% de sua população. Isso, não apenas resultado de dificuldades práticas e má gestão da pandemia, mas da desconfiança e resistência de camadas enormes da população russa.

Após um ensaio de lockdown em 2020, muitos estabelecimentos russos e a população em geral seguem resistindo até mesmo a medidas básicas como usar máscaras ou aceitar um passaporte vacinal, além de demonstrarem uma profunda desconfiança na capacidade de gestão e veracidade das informações prestadas pelo regime russo.

Vê-se que este cenário de negacionismo e desconfiança com relação aos governos é, portanto, mundial, com a Europa, até este momento, vendo manifestações violentas contra restrições em diversas nações.

E porque isso importa? Porque existe um lugar (para sermos justos, alguns) em que, apesar de todos os pesares, a Covid nunca foi dona da situação: A China (e alguns pontos fora da curva, como o Vietnam). Explicar a importância do papel chinês tomaria uma digressão muito longa neste texto. O que importa é o seguinte: a estratégia chinesa de controle do vírus, com lockdowns (de cidades inteiras) e vacinação, conhecida como “Covid Zero”, em que pese suas oscilações, foi um sucesso estrondoso. Mais importante: um sucesso com apoio popular.

É claro que é sempre difícil medir apoio popular numa ditadura oligárquica como a chinesa, mas, ao que tudo indica, as medidas governamentais contaram com graus proporcionais de repressão muito baixos se comparados ao contingente populacional Chinês e aos aplicados pelos países capitalistas ocidentais. Quantas mortes a China apresentou desde o início da epidemia? Espantosamente, apenas 4636! E casos? Dois anos e meio depois, apresentam menos do que os EUA ou Brasil apresentaram em um dia de surto da variante Ômicron: apenas 108 mil!

Especulemos à vontade se esses dados são mais ou menos falsos e mesmo sobre a importância indispensável, para o sucesso da empreitada, da centralização decisória extrema, possível apenas em condições de uma ditadura. O que interessa aqui é que os bilhões de chineses identificaram como positivas as ações do governo e deram seu consentimento em manter um inimigo invisível longe de suas vidas.

O resultado desta estratégia? Enquanto os EUA tiveram uma queda de 3,4% do PIB em 2020 e crescimento de 5,7% em 2021, chegando, então, a um crescimento de cerca de 2% em dois anos críticos, algo próximo de uma estagnação, a China cresceu 2,2% em 2020 (!!!) e 8,7% (!!!) em 2021. Comparemos o motor das democracias liberais e o “dragão” da burocracia capitalista chinesa e veremos que, neste desafio, os EUA levaram a pior.

Hoje, enquanto as economias capitalistas pelo mundo sofrem para sair da espiral da alta de preços, inevitável diante da desorganização provocada pela epidemia, os EUA tentam salvar sua própria pele (prejudicando a dos demais) aumentando os juros de sua economia e sugando dólares para o país (para controlar a sua inflação doméstica). Tudo isso,enquanto a vida dos chineses segue muito mais próxima do normal (e até melhor, materialmente) do que a de qualquer ocidental médio.

Tamanha disparidade na “performance” diante de um fato histórico, por si só, coloca um desafio evidente para a hegemonia global do imperialismo estadunidense.

E a Ucrânia nessa história? O que se passa por lá não é um raio que cai em dia ensolarado. O conflito nas regiões ao leste, conhecida como Donbass, desenvolve-se a partir de uma insurgência separatista inflamada por Moscou de forma aguda desde 2014. Para sermos mais precisos, a Rússia já havia imposto a conquista da região estratégica da Criméia, fundamental para controlar o acesso russo ao Mar Negro e dele ao Mediterrâneo, quase na sequência dos eventos conhecidos como “protestos da praça Maidan”, que derrubaram o então governo ucraniano pró-russo, substituindo-o por um favorável a aproximação com a União Europeia.

Tal conquista militar, encoberta com um referendo realizado na região foi, além de uma espécie de resposta à perda de apoio do governo ucraniano, um dos pontos culminantes da linha russa de contenção do avanço da OTAN nos países do Leste, antigos membros do chamado Pacto de Varsóvia ou diretamente da União Soviética.

O antagonismo com garantias nucleares entre (as oligarquias capitalistas da) Rússia e o “Ocidente” (das corporações e bancos capitalistas) não é novo. É um produto incontornável da queda e desmembramento da União Soviética, cuja totalidade do território não poderia ser totalmente colonizada e submetida pelas instituições do chamado Consenso de Washington (ainda que não pudesse escapar, economicamente, dele), na medida em que amplas camadas da antiga burocracia estatal soviética tornaram-se as classes burguesas dominantes naquele território.

Herdeiras da mentalidade de cerco (e dos arsenais) da Guerra Fria, as oligarquias burguesas russas têm buscado estabelecer uma posição de flexão ativa de seus músculos militares, desde a guerra da Chechênia até os recentes conflitos na região de Nagorno Karabakh, como tática de de dissuasão direcionada aos EUA e aos países da europa ocidental e de afirmação de controle sob sua zona de influência direta no Cáucaso e no leste europeu.

A OTAN, inicialmente pensada como aliança militar responsável pela ideologizada “contenção do comunismo” da URSS, não apenas não deixou de existir, como seguiu se expandindo como ferramenta geopolítica para o leste. A entrada dos países Bálticos (Letônia, Lituânia e Estônia) no início dos anos 2000 e as contínuas mobilizações de tropas e tentativas de acordos para adesão de novos membros, como a Ucrânia, provocaram, desde então, as reações e o estado de alerta permanente, dos quais não conseguem escapar os oligarcas russos.

É deste cenário que emerge a chamada guerra civil ucraniana, que dura já quase uma década, sendo o enfrentamento entre as regiões separatistas no leste ucraniano e o governo de Kiev, que se uma espécie de guerra por procuração pelos interesses geopolíticos, de um lado, dos EUA e Otan e, de outro, da Rússia.

Entretanto, para voltarmos à questão, além da desconfiança e estrago para a estabilidade política do regime bonapartista quase autocrático de Putin, o que mais causou a Covid? Encolheu o PIB russo em 2,7% em 2020. Em 2021, a Rússia retoma um crescimento de 4,7%, algo bastante próximo do visto nos EUA, num cenário próximo a estagnação. Neste atoleiro econômico é que volta a nossa atenção a máxima de Clausewitz sobre a guerra ser “a continuidade da política por outros meios”.

A atual situação política dos EUA é a de uma evidente desestabilização interna, com um regime político e instituições questionadas, amplos movimentos contra a violência policial contra negros e minorias e um movimento perigosíssimo de negacionistas de extrema direita cada vez mais organizado.

O cenário de inflação e consequente alta dos juros projeta dificuldades para uma retomada sólida do crescimento o que, apesar de ainda manter baixas taxas de desemprego, pode levar não apenas a dificuldades de projeção de influência internacional, mas piora nas condições internas de governabilidade do conjunto do regime político devido à piora crescente das condições de vida da população.

Tudo isso, amarrado por uma cada vez mais evidente incapacidade de superar o ritmo de seus adversários ascendentes (China) em quase todos os terrenos de disputa, como tecnologia, inovação, armamento, exploração espacial e, mais importante, controle da epidemia de Covid-19. Uma tendência de absorção pelas questões da luta de classes interna mina ainda mais as condições estadunidenses de afirmar seu papel de hegemon no cenário mundial.

Um império em decadência, diante de tamanhos contratempos, estremece diante do medo de perder ainda mais terreno e tenta,como tem feito há décadas, flexionar seus músculos mais concentrados de política: os militares. A janela de oportunidade para avançar sobre o bloco de nações indigestas para os EUA e que seguem no atoleiro do covid não se apresenta, no entanto, no caso Chinês. É por isso que não vemos a aliança entre EUA e Austrália avançarem mais para países no Sudeste asiático ou forçarem a mão num conflito por Taiwan.

Com a Rússia é diferente. A confiança interna no regime de Putin se estremeceu nos últimos anos, o que pode explicar a ampliação do assédio ocidental e dos pedidos ucranianos por mais auxílio militar por parte dos membros da Otan. Sendo assim, para ele é crucial, também, flexionar os músculos para retomar estabilidade e impedir que os “lobos de fora” se encorajem.

Para resumir a história, geopoliticamente, a decisão de iniciar o conflito na Ucrânia, foi resultado inevitável da pressão da OTAN, comandada pelo temor dos EUA. Uma espécie de decisão sobre quem daria o soco primeiro, esperando, assim, evitar consequências piores.

A decadência estadunidense tem sempre levado esse país a impor a política pelas armas. Foi assim no Iraque, Afeganistão, Líbia, Síria e, mesmo em 2014, Ucrânia.

Em todos os casos, o único resultado foram trilhões gastos e mais provas de que o Xerife só tem balas, que uma hora acabam. Hoje, temerosos da perda de mais terreno, tentaram sair na frente e avançar para acuar o que consideraram um “elo instável”, a Rússia, ampliando o assédio à Ucrânia pela OTAN.

Putin se viu obrigado a reagir, o que fez de uma forma clássica: apoiou a independência das regiões fantoches de Lohansk e Donetsk e agiu com o argumento defensivo (sempre mais seguro) de proteger as regiões. Aqui, o conflito ganha o sentido e importância de medição mútua de forças. Neste teste, ao longo dos últimos dias de conflito, pudemos entrever algumas mudanças inesperadas no cálculo e aplicação russos.

Se, inicialmente, poderíamos prever que não veríamos uma guerra de conquista total, anexando Kiev e a Ucrânia, o que poderia ser algo demais para ser aceito pela Europa Ocidental, hoje estamos diante de um avanço russo além do esperado. Além da reafirmação do controle sob as áreas separatistas no leste, informações atualizadas dão conta de um avanço multidirecional russo, também pelo norte e sul.

Ao ter, na prática, toda a Ucrânia cercada por nações fantoches ou regiões apoiadoras/controladas de onde partiram suas tropas (Belarus, Moldávia e Criméia) os Russos avançaram pelo rio Dniper que cruza a Ucrânia e disputam com forças governamentais e parte da população civil armada, nesse momento, bloco a bloco, as periferias da capital Kiev, rumo ao centro, onde se encontram os prédios governamentais.

Informações afirmam ataques aéreos em regiões civis por todo o país e um avanço russo que encontra forte resistência nas outras duas maiores cidades ucranianas, Kharkov e Odessa. Em uma guerra, a dinâmica pode, muitas vezes, levar a alterações nos planos previstos. Só podemos especular se a falta de apoio com tropas por parte da Otan encorajou Putin a avançar para uma política de guerra de ocupação e decapitação política do governo ucraniano, que lhe garantiria controle definitivo para impedir o avanço da Otan.

Por outro lado, pode ser que a linha estratégica escolhida seja a de uma guerra relâmpago, impondo a destruição das defesas antiaéreas ucranianas e a supremacia aérea russa, que podem garantir a liberdade de movimentação e imposição de cercos para forçar um acordo “com armas na cabeça”. A aceitação de negociações de paz em andamento já no quarto dia do conflito pelo presidente ucraniano e os russos no território de Belarus talvez corresponda mais precisamente aos objetivos russos.

De toda forma, Putin, ao ir muito além do que todos esperavam, já reconfigura o estado de coisas interestatal mundial e, talvez, com consequências mais danosas em longo prazo. Além das sanções econômicas contra seus oligarcas e até mesmo Putin, a Rússia acaba de ser banida do sistema de transferências financeiras internacionais, o SWIFT, responsável pelo fluxo de pagamentos internacionais, crucial para o comércio exterior.

Ainda que siga ininterrupto e livre de sanções, o transporte de gás natural e petróleo russos, as maiores fontes de receita de exportação do país e, assim, elementos de dependência recíproca com relação à Europa, pode ser afetado pelo banimento como uma sanção “indireta”, dificultando as transações internacionais e minando as condições econômicas russas.

Isto, além da aparente insatisfação popular russa com esta guerra de agressão, comprovada por protestos e milhares de presos em dezenas de cidades, pode ter importância para definir os limites do conflito e até onde Putin pode ir.

Por outro lado, a cereja do bolo deste jogo de guerra apresentou-se de forma muito sutil e, no entanto, eloquente nesta crise. A China, o principal competidor estadunidense que na semana passada defendeu a legitimidade das preocupações russas, em nome da “estabilidade e prosperidade internacionais” e até mesmo compartilhou com os russos informações de inteligência disponibilizados pelos EUA como tentativa ingênua de desarmar a crise, adotou posição mais comedida e, após a invasão, se viu arrastada por uma enxurrada de expectativas.

Manteve, assim, uma posição ambígua, clamando pela soberania de todos os envolvidos, sinalizando que a soberania legítima da Ucrânia não pode significar o risco à soberania de outras nações. Este suporte limitado prestado à Rússia encontrou sua afirmação na abstenção chinesa na votação da resolução proposta pelos EUA pela condenação do ataque russo, o que pode sinalizar que o apoio chinês tem limites.

Estes limites se encontram nos resultados indesejáveis para a projeção e negócios chineses, inevitáveis num cenário de instabilidade como o provocado pela invasão. Por ser beneficiada pela ordem econômica neoliberal, cuja demanda por sua enxurrada de produtos baratos é base de seu crescimento avassalador por décadas; por organizar sua projeção, negócios e exportação de capitais na esteira de suas estruturas (como exemplificam o conhecido projeto Belt and Road); e por, desta forma, possuir laços econômicos profundos com Europa e, inclusive, os EUA (China detém mais de um trilhão de dólares em títulos do tesouro estadunidense), os chineses não tem nada a ganhar com o incentivo de medidas de força, ainda mais em território europeu.

Se, inclusive, poderia ser um sinal de projeção global uma intermediação chinesa direta pelo fim do conflito, a circunspecção e rejeição em buscar protagonismo na crise recente talvez aponte o quanto a ação russa se demonstrou um incômodo, ainda mais diante de suas pretensões territoriais em Taiwan e no mar do sul da China. Até aqui, os chineses mantiveram uma retórica de firmeza quanto a seus direitos territoriais, junto a uma prática de projeção pela via do chamado softpower e da infiltração econômica que a superexploração de sua força de trabalho e sua máquina manufatureira avassaladora proporcionam. Não deram, ainda, um passo decisivo para forçar sua projeção militar.

A ação russa, cujo resultado, provavelmente, será um recrudescimento dos sentimentos russofóbicos e não o enfraquecimento, mas fortalecimento da OTAN cria obstáculos adicionais para este passo chinês e galvaniza os países europeus ao redor de um possível papel dos EUA. Tudo leva a crer que os EUA interpretarão esse como um desafio em bloco, o que os levará a aumentar a aproximação com os aliados na Europa e no sudeste asiático e endurecer tom e medidas contra a China na região. Nada leva a crer que os chineses, que têm explorado as divisões europeias em benefício de seus negócios, tivessem em seus planos antecipar este choque tão cedo.

Não é necessário dizer que, combinado ao cenário econômico, os protecionismos nacionais, a xenofobia e os conflitos geopolíticos podem se agravar nos próximos anos. Isso equivaleria a uma espécie de reedição da Guerra Fria o que, é claro, não é nada bom para os negócios, sobretudo chineses. Em jogo, então, está a disputa de credibilidade entre os regimes das oligarquias capitalistas e as democracias liberais decadentes. Uma disputa, evidentemente, intercapitalista.

Aos revolucionários e marxistas, não resta nenhuma posição digna que não seja o rechaço à carnificina de um teatro de guerra totalmente alheio às necessidades dos trabalhadores, sejam russos, ucranianos, chineses ou estadunidenses.

Num cenário de fome, desemprego, exploração e morte, os trabalhadores do mundo são contrários a uma guerra por interesses dos patrões e, caso tenham a possibilidade, resolverão seus problemas voltando suas armas contra as classes dominantes e impondo uma guerra contra o motor destas disputas: a propriedade privada e seus defensores na Rússia, Ucrânia, China e EUA. Infelizmente, no entanto, estamos longe de poder transformar conflitos imperialistas em guerras civis revolucionárias. Ainda veremos se o conflito terminará em um tratado assinado em 3 alfabetos diferentes ou se irá degenerar na instalação de um governo fantoche ucraniano enfrentado por uma guerra de guerrilhas.

De toda forma, testemunharemos mais um capítulo na lenta decadência do império estadunidense, confrontado, infelizmente, por oligarquias capitalistas, diante dos olhos atônitos de uma classe trabalhadora mais desorganizada, explorada e desarmada, arcando com todos os custos, materiais e humanos, do que nunca.

*André Bof é graduado em ciências sociais pela USP.

 

Referências


https://www.theguardian.com/world/2022/feb/27/ukraine-what-will-china-do-there-are-signs-it-is-uneasy-about-putins-methods

https://www.nytimes.com/2022/02/27/business/china-russia-ukraine-invasion.html

https://www.bloomberg.com/news/articles/2022-02-27/ukraine-gas-transit-uninterrupted-amid-local-pipe-damage-reports

https://www.aljazeera.com/news/2022/2/24/mapping-russian-attacks-across-ukraine-interactive

https://www.bbc.com/news/world-europe-60506682

https://www.rt.com/russia/550795-ukraine-kiev-mayor-encircled/

https://g1.globo.com/mundo/ucrania-russia/noticia/2022/02/27/russia-e-ucrania-travam-batalha-pelo-controle-de-kiev-no-4o-dia-da-guerra.ghtml

https://www.bbc.com/news/business-60521822

https://jacobin.com.br/2022/02/como-uma-insurreicao-na-ucrania-apoiada-pelos-eua-nos-trouxe-a-beira-da-guerra/

https://www.un.org/press/en/2022/sc14808.doc.htm

https://www.bbc.com/news/world-europe-60543087

 

Veja neste link todos artigos de

AUTORES

TEMAS

MAIS AUTORES

Lista aleatória de 160 entre mais de 1.900 autores.
Yuri Martins-Fontes Andrew Korybko Jorge Luiz Souto Maior Boaventura de Sousa Santos Michel Goulart da Silva Ari Marcelo Solon Mário Maestri Lucas Fiaschetti Estevez João Sette Whitaker Ferreira Eleutério F. S. Prado Ronald Rocha Tadeu Valadares Manchetômetro Kátia Gerab Baggio José Machado Moita Neto Antonio Martins Liszt Vieira João Carlos Salles Marcelo Módolo Anselm Jappe Marcelo Guimarães Lima Marcos Aurélio da Silva Afrânio Catani Fernando Nogueira da Costa Everaldo de Oliveira Andrade Celso Favaretto Carlos Tautz Salem Nasser Antônio Sales Rios Neto Gabriel Cohn Mariarosaria Fabris Eugênio Trivinho Julian Rodrigues Paulo Nogueira Batista Jr Francisco Fernandes Ladeira Renato Dagnino Otaviano Helene Alexandre Aragão de Albuquerque Chico Alencar João Carlos Loebens Carla Teixeira Gerson Almeida José Raimundo Trindade João Adolfo Hansen Rodrigo de Faria Lorenzo Vitral Eliziário Andrade Andrés del Río Ricardo Musse Michael Löwy Luís Fernando Vitagliano Claudio Katz José Micaelson Lacerda Morais Valerio Arcary Paulo Fernandes Silveira Gilberto Lopes Tales Ab'Sáber Valerio Arcary Luiz Roberto Alves Francisco Pereira de Farias Remy José Fontana João Feres Júnior Daniel Costa Ladislau Dowbor Luiz Renato Martins André Márcio Neves Soares Flávio R. Kothe Samuel Kilsztajn Leonardo Boff José Geraldo Couto Walnice Nogueira Galvão Manuel Domingos Neto Benicio Viero Schmidt Maria Rita Kehl Bruno Machado Daniel Afonso da Silva Paulo Sérgio Pinheiro Eduardo Borges Chico Whitaker Henri Acselrad Ricardo Abramovay Antonino Infranca Osvaldo Coggiola Paulo Martins Fernão Pessoa Ramos Vinício Carrilho Martinez André Singer Alysson Leandro Mascaro Tarso Genro Igor Felippe Santos João Lanari Bo Ricardo Fabbrini Daniel Brazil Bernardo Ricupero Airton Paschoa Michael Roberts Bento Prado Jr. Leda Maria Paulani Luiz Carlos Bresser-Pereira Marilia Pacheco Fiorillo Annateresa Fabris Plínio de Arruda Sampaio Jr. Bruno Fabricio Alcebino da Silva Vladimir Safatle Jean Pierre Chauvin Fábio Konder Comparato Lincoln Secco Armando Boito Marilena Chauí Marjorie C. Marona Leonardo Sacramento Dênis de Moraes Leonardo Avritzer Alexandre de Lima Castro Tranjan Ricardo Antunes Francisco de Oliveira Barros Júnior Gilberto Maringoni Henry Burnett Juarez Guimarães José Dirceu Alexandre de Oliveira Torres Carrasco Sandra Bitencourt Caio Bugiato Luiz Eduardo Soares Luiz Bernardo Pericás Celso Frederico Eleonora Albano Rafael R. Ioris Jorge Branco Luciano Nascimento Alexandre de Freitas Barbosa Heraldo Campos Vanderlei Tenório Slavoj Žižek Luiz Marques José Luís Fiori Dennis Oliveira Marcos Silva Berenice Bento Sergio Amadeu da Silveira Luis Felipe Miguel Atilio A. Boron Thomas Piketty Flávio Aguiar Érico Andrade Jean Marc Von Der Weid Milton Pinheiro Ronald León Núñez Paulo Capel Narvai Marcus Ianoni Ronaldo Tadeu de Souza José Costa Júnior Eugênio Bucci Priscila Figueiredo Elias Jabbour Matheus Silveira de Souza Luiz Werneck Vianna Denilson Cordeiro João Paulo Ayub Fonseca Rubens Pinto Lyra

NOVAS PUBLICAÇÕES