Guerra fria – História e historiografia

Imagem: Luiz Armando Bagolin
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Por MARCOS SILVA*

Comentário sobre o livro recém-lançado de Sidnei Munhoz

O livro Guerra fria – História e historiografia, de Sidnei Munhoz, realiza um amplo balanço de bibliografia e fontes primárias sobre o tema. Além de méritos acadêmicos, a obra tem importância diante da vigência, no Brasil pós-2016, de argumentos governamentais anticomunistas, com alinhamento à política externa norte-americana da era Trump, hostilidade em relação à ONU e um anticientificismo (contra a cultura como um todo) digno de tardia caça às bruxas. Refletir criticamente sobre a Guerra Fria, portanto, também contribui para repensar rumos contemporâneos do mundo.

Munhoz prioriza as dimensões de Estado do tema e problematiza bibliografia e demais fontes. O título tem a vantagem de imediata identificação temática e o risco de ser confundido com outros estudos sobre a questão publicados em diferentes línguas, como A Guerra Fria, de Dea Ribeiro Fenelon, que não é citado em suas páginas[i].Pesquisador experiente nesse campo, Sidnei amplia seu trabalho com a inclusão de cronologia, glossário e índice onomástico e remissivo, que facilitam a leitura.

A exposição começa nos momentos finais da Segunda Guerra Mundial e tem seu desfecho na dissolução da URSS e reinserção da Rússia e do bloco de países europeus que antes se declaravam socialistas nos quadros capitalistas, com alguns traços políticos neonazistas–os mais gritantes ocorreram em Croácia, Ucrânia, Polônia e Hungria. Essa opção pelo Capitalismo é convite para se pensar sobre o que foi o Socialismo que ali se anunciou anteriormente, alcance e limites efetivos de poder dos trabalhadores naquelas sociedades, objeto para futuros estudos.

Sidnei trata a Guerra Fria como novo conflito, o que remete para enfrentamentos explícitos (Coréia, Vietnã) e outras ameaças de EUA e URSS à paz mundial. A cultura desse medo planetário ficou mais restrita, no volume, ao universo de diplomacia e outras políticas governamentais, poderia abranger manifestações em Artes e diferentes sociabilidades. Sem esquecer de faces religiosas do conflito: a Igreja Católica, por seu caráter internacional, foi suporte para o anticomunismo, como experimentei em minha infância, durante aulas de Catecismo nos anos 50/60 do século XX. Os filmes “Cupido não tem bandeira”, de Billy Wilder, 1961, “Dr. Fantástico”, de Stanley Kubrick, e “Limite de segurança”, de Sidney Lumet, de 1964, dentre outros, são bons exemplos desse universo. Pio XII, que se manteve calado diante do Nazismo, quando padres foram exterminados em campos de concentração, continuou a ser papa depois da guerra e o cardeal polonês Stefan Wyszynski foi preso pelo governo de seu país (1953 a 1956), no contexto de disputas por poderes e propriedades católicos. Na desmontagem da URSS, setores islâmicos, dentro e fora daquela comunidade de estados, foram mencionados como agentes.

A Guerra Fria também se desdobrou em Economia (indústria bélica, obviamente, combustíveis e outras matérias primas estratégicas, mercados) e mesmo Universidade (debates e pesquisas, financiamentos para estudos e ações sociais)[ii].Multidões de todas as faixas etárias, pelo mundo, foram educadas nessa cultura, sofreram o medo da guerra atômica e acolheram ou hostilizaram um dos lados naquele conflito.

Ao registrar a transformação de EUA e URSS – aliados antifascistas da Segunda Guerra contra antagonista em comum -em inimigos frontais no pós-guerra, o historiador evoca comentário de Eric Hobsbawm, no livro Era dos extremos (GF, p 32, tema retomado na p 88). Valeria recordar, do mesmo Hobsbawm, observações sobre a Economia de Guerra praticada pela URSS, desde seu começo, com a incorporação de práticas capitalistas como o Taylorismo, tornado Sthakanovismo antes da Segunda Grande Guerra, donde aquela oposição evidenciar mais a disputa geopolítica que o predomínio de diferenças político-filosóficas, reivindicadas pelas duas partes.[iii] A Rússia pós-soviética e a China, que ainda se declara comunista e emerge como nova rival dos EUA pela hegemonia planetária, poderiam, noutro escrito, ser integradas a tal discussão.

O Autor sintetiza algumas tradições analíticas da problemática tratada, como a ortodoxa estadunidense (responsabiliza a URSS e sua vontade de poder mundial pela Guerra Fria), a ortodoxa soviética (um avesso da anterior, transfere tal peso para o Imperialismo de EUA e seus aliados), a revisionista norte-americana (minimiza dimensões ideológicas do conflito, aponta interesses internos norte-americanos, considera as grandes dificuldades soviéticas no pós-guerra, com suas deficiências econômicas e demográficas), a pós-revisionista (que reativa teses ortodoxas e fala em “Imperialismo a convite” sobre intervenções dos EUA em partes do mundo) e a corporatista (dá ênfase ao Capitalismo estadunidense como formado por grupos funcionais, donde vínculos estreitos entre políticas internas e externas)(GF, pp 36/51). Munhoz se aproxima das versões revisionistas, sem ignorar aspectos daquelas outras.

A invasão do território soviético pelos alemães e a reação bem sucedida do Exército Vermelho àquilo deram lugar, no livro, ao registro dos reiterados pedidos de Josef Stálin, primeiro-ministro da URSS, a EUA e Grã-Bretanha para abrirem outra frente de combate às tropas nazistas na Europa ocidental ao menos desde 1941. Isso ocorreria apenas em 1944, atraso intencional de americanos e ingleses, visando a garantir seus interesses internacionais (controle sobre norte da África, Mediterrâneo, Europa ocidental) e estratégia para fazer Alemanha e URSS se desgastarem até à destruição recíproca, o que abriria espaço para um pós-guerra mais favorável às outras potências já consolidadas. Há uma fala explícita de Harry Truman, quando ainda era senador, a esse respeito: “Se nós vemos que a Alemanha está vencendo nós devemos ajudar a Rússia e se a Rússia estiver vencendo nós deveremos ajudar a Alemanha e, desta forma, então, deixar que as duas se matem tanto quanto possível, contudo eu não quero ver Hitler vitorioso sob nenhuma circunstância”. The New York Times, 24 jun 1941, a partir de Walter La Feber e Robert Donovan (GF, p 95, repetida nas pp 162/163).

Nesse jogo de poder, existiu algum apoio material de EUA e Grã-Bretanha à URSS (lend-lease) e a contrapartida política da última ao dissolver a Terceira Internacional (Comunista), ato associado ao freio em relação a grupos revolucionários de diferentes países. Sidnei cita a avaliação de Fernando Claudín sobre esse fechamento como Holocausto e considera tal gesto uma amostra do espírito conciliador de Stálin em relação àqueles aliados antinazistas (GF, p 59).Salienta ainda que a Historiografia ocidental tende a menosprezar a importância da resistência soviética aos alemães naquela conjuntura, questão ainda mais agravada se for levada em conta a Cultura Histórica informal de Imprensa, filmes e quadrinhos. Quadrinhos, filmes de animação e posters são destacados na análise da campanha norte-americana contra o Japão, incluindo comparações de japoneses com animais – “jumentos, urubus, cobras e macacos” -, similares às equiparações de judeus a ratos pelos nazistas (GF, p 110). A comunicação de massa é indicada ainda como suporte de ideologia nesse contexto (GF, pp 189/190).

O volume apresenta a Batalha de Stalingrado como virada na Segunda Guerra Mundial, início da derrocada nazista (GF, p67). Nesse sentido, Munhoz lembra o quanto os crimes de Stálin são abordados pela Historiografia ocidental e aponta quadro igualmente grave na URSS– mortes, mutilações, colapso econômico, fome – decorrente da postergação anglo-americana daquela Frente ocidental (GF, p 72). Sem assumir plenamente um viés contrafactual, o livro considera a hipótese de uma guerra abreviada se a Frente ocidental tivesse surgido ao menos em 1943 (GF, p 73).

O historiador analisa papéis de Franklin Delano Roosevelt, Presidente dos EUA, em tais negociações e desdobramentos de sua morte (1945 – a morte de Stálin não mereceu igual atenção) naquele universo, com ênfase em capacidade de contornar divergências e buscar seu oposto (GF, p 104). Cita limites físicos do presidente norte-americano (paralisia, derivada de poliomielite quando já adulto), preconceituados na época como incapacitação geral, desmentida por sua intensa atuação política, mas elide problemas paralelos de Stálin – atrofia num braço, com mobilidade prejudicada.

E diverge de certo psicologismo nas análises de Dennis Dunn sobre fragilidades de Roosevelt nas relações com a URSS; realça sua realista habilidade diante do poder militar soviético na Europa e riscos (contrafactuais…) de uma guerra mais prolongada se acordos entre EUA, Grã Bretanha e URSS não tivessem ocorrido.

Harry Truman, sucessor de Roosevelt (morto em abril de 1945- a morte de Stálin não mereceu igual atenção­), foi mais agressivo em relação à URSS; ele tratou o chanceler russo Vyacheslav Molotov de maneira fria, até hostil; e informou a Stálin, em Potsdam, sobre a bomba atômica, quando o dirigente soviético, astutamente, aparentou desinteresse pelo assunto (GF, p 108).

O desfecho da guerra no Oriente, inclusive o bombardeio atômico estadunidense de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, e a invasão soviética da Manchúria, na China, foi palco para esse confronto ampliado entre as duas maiores potências mundiais que emergiram daquele embate. Enquanto os norte-americanos procuravam excluir os soviéticos da nova ordem de poder mundial em construção e faziam chantagem com o monopólio inicial de artefatos atômicos, Stálin declarava priorizar as tropas terrestres como fator decisivo nas guerras, reafirmava a força de que a URSS dispunha.

Munhoz enfatiza mais o papel de abertura da Guerra Fria no uso da bomba atômica que um seu suposto teor de finalizar a Segunda Guerra e destaca a importância da invasão da Manchúria pelos soviéticos para esse último desfecho. Lembra ainda, sobre o emprego de artefatos nucleares, “a necessidade ética de se diferenciar as fatalidades de envolvidos em combates daquelas provenientes de cidades aniquiladas por um único artefato, sem qualquer possibilidade de defesa para os seus habitantes” (GF, p 123). É um comentário que situa a Guerra Fria como cenário de terríveis experiências vividas na carne por homens e mulheres de diferentes faixas etárias, matéria que muitos estrategistas e políticos (além de historiadores…) desconsideram. Cabe recordar a continuação dessas dores como memória e problema que afligem o mundo inteiro, viés presente no filme Hiroshima, meu amor, de Alain Resnais (1959).

Sidnei caracteriza a possibilidade de uma agressão da URSS contra a Europa ocidental como mito, desdobrado na Operation Unthinkable (projeto encomendado por Winston Churchill, primeiro-ministro da Grã-Bretanha, de ataque às tropas soviéticas), sob a alegação de “restabelecer a liberdade na Polônia”, incluindo até distribuir armas a tropas alemãs que colaborassem(GF, pp129/131).Os soviéticos demonstraram saber do plano e Churchill foi derrotado nas eleições seguintes, o que frustrou aquele intento.

O livro dedica amplo espaço a George Frost Kennan, diplomata e Professor em Princeton, que muito escreveu sobre a Guerra Fria. A atenção se justifica por sua atuação como embaixador na URSS, alto funcionário nas gestões Roosevelt e Truman (afastou-se da última no segundo mandato), proponente da “Doutrina da Contenção” (reconheceu conflitos irreconciliáveis entre as potências, recomendou conter URSS sem confronto direto), coordenador na elaboração do Plano Marshall, memorialista e autor de muitas obras sobre a Guerra Fria. Ele reconhecia o poder de sedução dos argumentos comunistas e defendia apoio a melhores condições materiais para diferentes povos, o que tornaria “o comunismo soviético cada vez mais estéril e quixotesco” (GF, p 155) – parece haver uma compreensão muito limitada, por Kennan, do Dom Quixote, cujos delírios desvendam faces do real, sempre em contraponto com a prudência de Sancho Pança[iv].

Valeria a pena nuançar mais essas singularidades de Kennan, ideólogo e erudito, teórico e ator político, presença ambígua na Cultura Histórica e na discussão historiográfica.

É nesse contexto que surge a disputa, pelos EUA e pela URSS, dos antigos impérios coloniais europeus na Ásia e na África, cabendo lembrar que os povos desses continentes foram vozes muito presentes, em várias direções, naquele debate[v].O livro comenta a formação de blocos em torno de cada uma daquelas potências, nuançando a visão bipolar do problema ao lembrar tensões em cada um desses grupos. Em 1949, a URSS anunciou o domínio da tecnologia atômica para fins bélicos e surgiu a República Popular da China; no ano seguinte, iniciou-se a Guerra da Coréia, que se encerrou em 1953. E a Grã-Bretanha fez explodir seu artefato nuclear em 1952.

Nesse cenário de Guerra Fria acelerada, fortaleceu-se a equiparação entre Nazismo e Comunismo (GF, p 180), com longa sobrevida, inclusive acadêmica[vi]. A crítica ao Stalinismo tende a incorporar essa abordagem. Vale questionar se todo Comunismo tem que ser Stalinista e de estado. Aquele nivelamento pode ser útil para fins ideológicos da Guerra Fria (o Capitalismo como legítimo avesso de Nazismo e Comunismo), o debate acadêmico crítico merece maior zelo argumentativo.

Muitas dessas vozes críticas foram silenciadas no mundo da Guerra Fria e essa obra destaca ações contra universidade e cinema. Além de conhecidas perseguições contra atores, diretores e técnicos, o cinema foi palco de argumentação contra sindicalistas, equiparados a bandidos, como se observa no premiado Sindicato de ladrões, de Elia Kazan, 1954, que recebeu Oscars de melhor filme, melhor ator e melhor diretor.

Munhoz indica a construção de campos de concentração, nos EUA, para comunistas, que não foram usados, e marcas antissemitas naquele universo, inclusive no caso de Julius e Ethel Rosenberg, acusados de repassarem segredos nucleares para a URSS e condenados à morte (1953).

A última parte do livro, sob o título geral “O crepúsculo da Guerra Fria”, dedica maior espaço à URSS em declínio e dissolução, inclusive seus problemas econômicos nos campos de baixa produtividade e tecnologia ultrapassada, mais dificuldades para atingir metas. Surgem críticas às estatísticas soviéticas e ao planejamento ineficaz. A reivindicação por melhoria nas condições de vida se restringe a perspectivas de consumo, com o risco de reduzir argumentos por democracia a esse viés.

Munhoz defende que a Guerra Fria foi um único evento, dotado de historicidade própria. Há clareza na identificação dos EUA com o Capitalismo, mas a URSS é menos discutida como universo socialista (mesmo que frustrado), restando a memória do Stalinismo, com o risco de reduzir o processo histórico àquele dirigente e a resistência ao Nazismo. Perestroika(Reestruturação)e Glasnost (Transparência) surgem mais como projetos das elites soviéticas (Mikhail Gorbatchov e seus oponentes), sem debates sobre o despoder popular naquela experiência histórica.

Findas URSS e Guerra Fria, outros conflitos continuam, como guerras ou não.

Guerra fria – História e historiografia é um livro digno de atenção e respeito, dotado de riqueza informativa, definição fundamentada de opções e inteligência nas análises. Ele não aborda fontes brasileiras da época, nem as governamentais (habitualmente, alinhadas à política externa estadunidense, mas alguns militares se opuseram à participação na Guerra da Coréia), nem as sindicais (greves, acordos etc.), nem as culturais – em nomes expressivos como Carlos Drummond de Andrade, Oswald de Andrade, Jorge Amado e Cândido Portinari[vii] – nem na Imprensa cotidiana, brevemente mencionada em relação ao caso dos Rosenberg (GF, p 186).

Fica para o próximo, “assunto para outro livro” (GF, p278).

*Marcos Silva é professor do Departamento de História da FFLCH/USP.

Referência


Sidnei Munhoz. Guerra fria: História e historiografia. Curitiba, Appris, 2020.

Notas


[i]FENELON, Dea Ribeiro. A Guerra Fria. São Paulo: Brasiliense, 1983 (Tudo é História). Dea aborda, dentre outros tópicos, fontes, documentos, interpretações, política de blocos e contemporaneidade do tema.

Andrey Vavilov, Guiherme Monteiro, John Lewis Gaddis, Norman Friedman, Odd ArneWestad, Robert McMahon, Stanislas Jeannesson, Walter Lippmann e outros escreveram livros com o mesmo título geral.

[ii] Sobre ligações de universidades estadunidenses com indústria bélica e finanças, no período 1960/2010:

MESQUITA, André Luiz. Mapas Dissidentes: Contra cartografia, poder e resistência. São Paulo: FAPESP/Humanitas, 2019.

[iii]HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos – O breve século XX. Tradução de Marcos Santarrita. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.

IDEM. Como mudar o mundo – Marx e o Marxismo. Tradução de Donaldson Garchshagen. São Paulo: Cia. das Letras, 2011.

[iv]CERVANTES SAAVEDRA, Miguel de. Dom Quixote de La Mancha. Tradução de Viscondes de Castilho e Azevedo. São Paulo: Nova Cultural, 2002.

[v]NKRUMAH, Kwame. Neocolonialismo – Último estágio do Imperialismo. Tradução de Maurício C. Pedreira. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1967.

PANNIKAR, K. M. A dominação ocidental da Ásia, do século XV aos nossos dias. Tradução de Nemésio Salles. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

SANTIAGO, Theo (Org.). Descolonização. Tradução de Theo Santiago et al. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.

SENGHOR, Léopold. Lusitanidade e negritude. Tradução de Luiz Forjaz Trigueiros. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.

[vi] O argumento é adotado num conhecido livro, que Munhoz não cita: ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo – Antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. Tradução de Roberto Raposo. São Paulo: Cia. das Letras, 2013.

[vii]AMADO, Jorge. O mundo da paz – União Soviética e democracias populares. Rio de Janeiro: Vitória, 1951.

Amado impediu a reedição desse livro após 1956 (denúncias de Nikita Khrushchev, Secretário Geral do PCURSS, contra Stálin), o que torna sua análise crítica pelos historiadores ainda mais necessária.

SILVA, Marcos. “Uma viagem à esquerda – Jorge Amado sem (O mundo da) paz”. Projeto História. São Paulo: PUC/SP, 58: 240/269, jan/abr 2017. https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/32435

Portinari produziu, para a sede da ONU, os painéis “Guerra” e “Paz”, entre l952 e 1956. “Luta pela paz” foi um lema soviético, em escala internacional, na passagem dos anos 40 para os 50 do século XX.

“Painéis Guerra e Paz voltam à ONU”. Youtube ONU Brasil. Consultado dia 6 jan 2021.

ANDRADE, Oswald de. Poesia reunida. São Paulo: Cia. das Letras, 2017 (1ª ed.:1945).

DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. José. São Paulo: Cia. das Letras, 2012 (1ª ed.: 1942).

IDEM. A rosa do povo. São Paulo: Cia. das Letras, 2012 (1ª ed.:1945).

IDEM. Sentimento do mundo. São Paulo: Cia. das Letras, 2012 (1ª ed.:1940).

 

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