A armadilha da identidade

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Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA

Considerações sobre o livro de Yascha Mounk

1.

Yascha Mounk, autor do livro escolhido como o “melhor do ano” por The Economist, Financial Times e Prospect Magazine, The identity trap: a story of ideas and power in our time [A armadilha da identidade: uma história de ideias e poder em nosso tempo] argumenta muitos defensores da “síntese identitária” serem movidos por uma ambição nobre: remediar as graves injustiças socialmente discriminatórias. Os membros de grupos marginalizados têm sofrido historicamente formas terríveis de discriminação.

No entanto, a situação dos negros americanos melhorou significativamente ao longo do último meio século. Foram abolidas as restrições explícitas à sua capacidade de votar ou de utilizar instalações públicas, de iniciar negócios ou mesmo a de casar-se com alguém de uma raça diferente. Formou-se uma grande classe média negra e os afro-americanos estão agora representados nos mais altos escalões de todas as áreas de atividade.

Apesar desses avanços, em média, os negros americanos continuam a ganhar menos e a possuir muito menos propriedades diante dos americanos brancos. É mais provável frequentarem uma escola subfinanciada, viverem em um bairro desfavorecido, passarem algum tempo atrás das grades e serem vítimas de homicídios e tiroteios policiais. A promessa de igualdade total ainda é ilusória.

Escolas e universidades, empresas e associações cívicas tornaram-se muito mais inclusivas ao longo das últimas décadas. Mas os membros de grupos marginalizados continuam com sub-representações em organizações de prestígio no top social.

Qualquer pessoa, consciente de o seu país não corresponder a ideais universalistas como a tolerância e a não discriminação, deve defender as mudanças culturais e as reformas políticas necessárias para corrigir estas deficiências. Embora os movimentos sociais e as reformas legislativas possam ajudar a resolver as injustiças reais, não o fazem tão rapidamente ou de forma tão abrangente como se espera.

Dadas essas dificuldades, os defensores da síntese identitária rejeitam os valores universais e as regras neutras, como a liberdade de expressão e a igualdade de oportunidades. Veem-nas como meras “distrações” com o propósito de obstruir e perpetuar a marginalização dos grupos minoritários.

O primeiro passo para superar as supostas deficiências de uma perspectiva universalista, argumentam os identitários, é reconhecer só compreendermos o mundo vendo-o, antes de tudo, através do prisma de categorias de identidade como raça, gênero e orientação sexual.

Em um segundo passo, a rejeição de valores universais e de regras neutras também implica um conjunto de pontos de vista muito diferentes sobre como corrigir injustiças persistentes. Como as leis antidiscriminação são supostamente insuficientes para fazer a diferença, os defensores da síntese identitária insistem em inverter a forma como o Estado trata os seus cidadãos – e como todos nós tratamos uns aos outros – passando a depender do grupo de identidade ao qual pertencem. Seria imperativo os membros dos grupos marginalizados serem tratados com especial consideração, por exemplo, com política de cotas em Universidades públicas de excelência no ensino, mas não só.

A síntese identitária chama a atenção para injustiças reais. Proporciona aos seus seguidores a sensação de fazerem parte de um grande movimento histórico capaz de tornar o mundo um lugar melhor. Tudo isso ajuda a explicar por qual razão é tão atraente, especialmente para os jovens idealistas sem conhecimento profundo do pacto social.

Mas, infelizmente, segundo a análise de Yascha Mounk, a síntese da identidade acabará por revelar-se contraproducente. Apesar das boas intenções dos seus proponentes, mina o progresso em direção à igualdade genuína entre membros de diferentes grupos.

No seu processo de luta, também subverte outros objetivos com os quais todos temos motivos para nos preocupar, como a estabilidade de diversas democracias. Apesar do seu fascínio, a síntese da identidade revela-se uma armadilha, de acordo com seu livro.

Seria um erro rejeitar a síntese da identidade como incoerente e difamar seus defensores. O novo foco em categorias de identidade de grupo como raça, gênero e orientação sexual é motivado pela decepção e raiva pela persistência de injustiças reais.

No entanto, Yascha Mounk está convencido de a influência real desta nova ideologia, chamada de a síntese da identidade, “é capaz de nos afastar de, e não de nos guiar para, o tipo de sociedade a qual todos temos razões para aspirar”.

Traçar limites entre diferentes grupos parece ser algo natural para os membros da nossa espécie humana. Somos capazes de demonstrar grande altruísmo, quando chamados a ajudar membros do nosso próprio grupo, mas também profundo desrespeito e crueldade, quando confrontados com pessoas consideradas membros de outro grupo.

Qualquer ideologia decente deve ter em conta como atenuar os efeitos nocivos de tais conflitos sociais. Um problema fundamental da síntese da identidade é ela não conseguir fazê-lo.

No caso de um indivíduo pertencer a um grupo étnico diferente, por ter nascido em uma comunidade religiosa diferente ou viver em outra região do país, é comum pensar: “ele não tem nada em comum comigo”. Mas também é possível reconhecer sermos compatriotas, concordamos com os ideais políticos democráticos e partilharmos a realidade da nossa humanidade.

Diante disso, as ideologias de extrema direita são tão perigosas porque desencorajam as pessoas de alargarem o seu círculo de simpatia dessa forma. Ao idolatrar apenas umas identidades étnicas ou culturais específicas, encorajam os seus seguidores a valorizar o seu grupo, por exemplo, evangélicos, militares e/ou ruralistas, acima dos direitos dos outros compatriotas.

A preocupação de Yascha Mounk relativamente à síntese da identidade é, à sua maneira, ela também tornar mais difícil para as pessoas alargarem as suas lealdades para além de uma identidade específica. A exortação em voga para “abraçar a raça” encorajam os jovens a definirem-se em termos dos distintos grupos raciais, religiosos e sexuais nos quais nasceram.

Tipos de normas e políticas  públicas discriminatórias, provavelmente, criarão uma sociedade composta por tribos em guerra, em vez de compatriotas cooperantes, com cada grupo envolvido em uma competição de soma zero com todos os outros grupos. A síntese da identidade é uma armadilha política tal como foi a ideia nazista de “raça pura”.

É também uma armadilha pessoal pelas promessas enganosas sobre como obter o sentimento de pertencimento e reconhecimento social almejado pela maioria dos humanos. Em uma sociedade composta por comunidades étnicas, de gênero e sexuais rígidas, a pressão para as pessoas se definirem em virtude do grupo de identidade ao qual supostamente pertencem será enorme. Será o reino das patrulhas ideológicas!

Tornará especialmente difícil para as pessoas sem se enquadrarem, perfeitamente, em um grupo étnico ou cultural. Por exemplo, mestiços não desenvolverão um sentimento de pertencimento.

Muitas pessoas lúcidas com mente aberta não desejam tornar a seu pertencimento a algum grupo tão central para a sua auto concepção. Elas poderiam, por exemplo, definir-se em termos dos seus gostos e temperamentos individuais, das suas predileções artísticas ou do seu sentido de dever moral para com toda a humanidade.

Sentir-se-ão alienadas nessa sociedade capaz de valorizar, sobretudo, uma forma de identificação autoconsciente com algum grupo no qual por acaso nasceram. Muitas delas estão furiosas com uma cultura cada vez mais censuradora e sufocante da capacidade humana de ter debates sérios sobre questões sociais e culturais urgentes.

Pessoas entram em conflito a respeito da forma “correta” de falar sobre identidades de grupo. Algumas sentem-se envergonhadas ou “canceladas” sem saber se as suas ações foram terríveis ou triviais, deliberadas ou inadvertidas.

A preocupação de Yascha Mounk com a síntese da identidade não é sobre ela ter ido “longe demais”. Pelo contrário, acha ela ser, mesmo na melhor das hipóteses, susceptível de conduzir uma sociedade a violar os seus valores mais fundamentais e as suas aspirações para o futuro.

A atração de tantas pessoas para a síntese da identidade é o desejo de superar injustiças persistentes e criar uma sociedade de verdadeiros iguais. Mas o resultado provável da implantação dessa ideologia identitária é uma sociedade na qual uma ênfase incessante nas nossas diferenças coloca grupos rígidos de identidade uns contra os outros em uma “batalha de soma zero” por recursos e reconhecimento pessoal.

Essa armadilha da identidade coloca uma isca, enreda as pessoas e subverte seus objetivos. Promete combater a injustiça. Atrai pessoas inteligentes e cheias de boas intenções. No entanto, é provável tornar o mundo em um lugar ainda pior para viver…

2.

A visão científica contemporânea rejeita a ideia de existirem raças humanas biologicamente distintas. A hipótese de “raça” como uma categoria biológica é amplamente falseada no campo da genética e da biologia humana.

A compreensão atual é de as diferenças entre grupos populacionais humanos serem, principalmente, resultado de variação genética contínua e não de fronteiras biológicas nítidas a ponto de justificarem a classificação em raças. A genômica moderna demonstrou a variabilidade genética, dentro qualquer grupo populacional, ser geralmente maior diante de a variabilidade entre diferentes grupos.

As diferenças genéticas entre indivíduos, dentro de uma população, costumam ser mais significativas em comparação às diferenças entre populações. As características fenotípicas, como cor da pele, textura do cabelo e características faciais, são determinadas por uma pequena parte do genoma humano – e não são indicadores confiáveis da diversidade genética total de um indivíduo!

Essas características são frequentemente mal utilizadas para definir conceitos desatualizados de “raças” – desde a extinção há pelo menos 18.000 anos das outras três espécies de hominídeos (o homem de Neandertal na Europa e no oeste da Ásia, o hominídeo de Denisova na Ásia e o homo floresiensis, também chamado de “hobbit”, na Ilha das Flores, na Indonésia), além do homo sapiens. Os verdadeiros cientistas preferem usar o termo “etnia” em vez de “raça”, para descrever grupos populacionais humanos, reconhecendo a etnia ser uma construção social. Envolve aspectos culturais, linguísticos e geográficos, sem uma base biológica intrínseca.

Em resumo, a ciência biológica contemporânea não respalda a ideia de existirem raças humanas biologicamente distintas. Em vez disso, a ênfase está na compreensão da diversidade humana como uma variação contínua, resultante de uma história evolutiva complexa e fatores genéticos, ambientais e culturais.

Yascha Mounk, em The identity trap: a story of ideas and power in our time, enfatiza a ideia biológica de raça ser uma ficção perigosa. A raça é cria do racismo!

As noções populares de raça foram criadas em processos históricos longos e injustos, tornando categorias de raça e gênero, em vez de serem consideradas (ou não) naturais ou meramente representacionais, serem, na verdade, construídas socialmente. A falta de uma base biológica para a noção popular de raça é uma forte razão de parar de usar tal categoria superficial de epiderme.

Como a raça é socialmente construída e tem sido utilizada, há muito tempo, para fins de dominação injusta, deveríamos transcender completamente o conceito. Este é o posicionamento da esquerda lúcida – e não da identitária em busca de exclusividade.

Se quisermos construir uma sociedade justa, precisamos obviamente de ser capazes de identificar e remediar o racismo. Isso, justamente, por não existirem mais outras raças humanas, além da única descendente do homo sapiens!

Todas as cores de pele são diferenças superficiais entre os seres humanos, incapazes de distinguir, por exemplo, o altruísmo, isto é, a atitude de amor ao próximo ao agir em favor de outra pessoa. Racista é quem distingue, falsamente hoje, “raças humanas”.

As Nações necessitam proporcionar uma vida boa, em bem-estar social, às inúmeras pessoas sem alcançarem o topo profissional, por definição, seletivo – e para poucos. A dúvida é se os postos de trabalho com alta remuneração são alçados apenas com base em meritocracia. Evidentemente, necessita de net working e/ou relações partidárias.

Muitos sem diploma universitário enfrentam sérias dificuldades para manter um padrão de vida decente. Mesmo com algum diploma, mas sem educação de qualidade, não adquirem a garantia da receberem a promessa de mobilidade social. Frustrados, passam a culpar o racismo ou o machismo por isso, em vez de reconhecer maior mérito de outras pessoas na disputa seletiva de poucas posições almejadas por muitos.

Muitas pessoas se vitimizam, denunciando a meritocracia ser apenas uma forma fácil de justificar uma hierarquia social íngreme e injusta. Atacam o ideal meritocrático.

Os defensores do identitarismo são particularmente propensos a rejeitar a ideia de meritocracia, como o mérito não existisse. Os críticos da meritocracia acusam o próprio ideal ser racista ou machista porque aprofundaria as disparidades sociais.

Em lugar de estudar (e se relacionar), é mais cômodo denunciar a grande vantagem dos filhos dos ricos, herdeiros de fortunas e – se estudarem – oportunidades para uma boa educação. A linguagem do mérito permite-lhes acreditar terem conquistado seu lugar confortável no mundo graças apenas ao seu trabalho duro e talento superior. Não foi?

Todos, por definição, não podem atingir o cume da carreira no topo. Se quisermos viver em uma sociedade justa, precisamos de garantir a qualquer pessoa, independentemente da cor da sua pele, de seu gênero ou de sua opção sexual, com trabalho honesto, viver em uma moradia decente, ter acesso a cuidados médicos de qualidade e matricular os seus filhos em uma boa escola.

Mesmo caso a economia propicie esse bem-estar social, ainda existirão algumas posições na sociedade com recompensas e prestígio muito maiores diante de outras. Qual deve ser a base para profissionais serem alocados nesses cargos? Cor de pele (não branca) e/ou gênero (não masculino)?! A diferenciação do saber não existe mais?!

A meritocracia, segundo Yascha Mounk, “é o pior sistema para distribuir este tipo de cargos, exceto todas as demais alternativas”. As nomeações deveriam sim ser meritórias.

Meritocracia preserva um incentivo para todos os cidadãos desenvolverem competências socialmente valiosas. Contrapõe-se, justamente, à mobilidade social depender só do poder, ou seja, das ligações político-partidárias ou dinastias familiares.

Se o mérito for recompensado, ao contrário, os estudantes terão uma razão para investir tempo e duro esforço no desenvolvimento dos seus talentos. Não só ajudará a ter profissionais qualificados suficientes para cuidar das nossas necessidades coletivas.

Também dará a um número muito maior de pessoas a satisfação de se destacar em uma profissão para a qual trabalharam arduamente para dominar. Se as posições de poder ou privilégio especial não forem distribuídas por méritos, o problema não será a meritocracia, mas sim o contrário: não serem meritocráticas o suficiente.

Muitos críticos do chamado “woke ou conscientização” afirmam o identitarismo ser uma forma de “marxismo cultural”. Se retirarmos classe e economia do marxismo e trocarmos raça e identidade, chegaríamos às ideias da atual corrente dominante.

Segundo Yascha Mounk, não é verdade as principais raízes intelectuais da síntese identitária serem marxistas. Pelo contrário, o seu ímpeto original provém de pensadores pós-modernos, como Michel Foucault, profundamente críticos às chamadas “grandes narrativas”, incluindo tanto o liberalismo como o marxismo. O pós-modernismo também representou uma crítica a quem afirmava “falar em nome do proletariado”.

Uma comparação do identitarismo com o marxismo concentra-se em três afirmações: (i) a chave para compreender o mundo é examiná-lo através do prisma das identidades de grupo, como raça, gênero e orientação sexual – em lugar do prisma marxista da classe social em renda e riqueza. (ii) Valores supostamente universais e regras neutras servem apenas para obscurecer as formas como os grupos privilegiados dominam os marginalizados – em lugar dos social e economicamente oprimidos. (iii) Para construir um mundo justo, devemos adotar normas e leis para mudar a forma como o Estado trata cada cidadão – e como os cidadãos se tratam uns aos outros – depender do grupo de identidade ao qual pertencem – em lugar de depender de sua condição econômica.

Embora a estrutura do marxismo, realmente, se assemelhe à estrutura da síntese identitária, as suas diferenças substantivas são, em última análise, mais importantes: (a) identidades de grupos versus categoria econômica e (b) dependência permanente de categorias de identidade em lugar do “abolicionismo racial”. Falta aos grupos identitários a oferta de uma  promessa utópica de igualdade social, como a capaz de ter tornado o marxismo tão inebriante. Lembremos: utopia é a crítica à atual realidade social.

As duas ideologias têm semelhanças estruturais importantes porque partilham um propósito central: opor-se e superar o liberalismo filosófico. Longe de ser uma mera adaptação do marxismo, o identitarismo é um novo desafio à democracia liberal ao qual Yascha Mounk leva a sério – e ao qual se opõe.

*Fernando Nogueira da Costa é professor titular do Instituto de Economia da Unicamp. Autor, entre outros livros, de Brasil dos bancos (EDUSP). [https://amzn.to/3r9xVNh]

Versão reduzida do texto disponível em Fernando Nogueira da Costa – Armadilha do Identitarismo

Referência


Yascha Mounk. The identity trap: a story of ideas and power in our time Londres, Penguin Press, 2023, 414 págs. [https://amzn.to/41GwmUR]


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