A disputa pela representação evangélica em 2022

Clara Figueiredo, sem título, ensaio Filmes Vencidos, Fotografia analogica digitalizada, Moscou, 2016.
Whatsapp
Facebook
Twitter
Instagram
Telegram

Por VITOR MIRANDA CIOCHETTI*

A Igreja Universal do Reino de Deus começa a movimentar sua base política. Sergio Moro e Bolsonaro entram em disputa pelo seu apoio

“Os movimentos sociais organizados constituem uma das várias ferramentas importantes para a conscientização e ampliação de uma causa que se julgue ter relevância para ser discutida e repensada pela sociedade.” A breve passagem apresentada acima poderia ter sido retirada de manual ou obra qualquer de teoria política, mas é do livro Plano de Poder: Deus, os cristãos e a política (2008), escrito por Edir Macedo – líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e proprietário do grupo Record – em co-autoria com Carlos Oliveira.

Segundo os autores, o objetivo principal do livro seria o de “esclarecer os cristãos acerca da política, sobretudo dos pontos de vista bíblico e técnico, e, ainda, quais são as suas finalidades.”. Contudo, adentrando em seu conteúdo, percebe-se que não se trata apenas de um livro que visa elucidar questões sobre política para os cristãos, mas que “Deus tem um projeto de poder para seu povo”. Traçando uma linha argumentativa que relaciona – de forma tosca, cabe destacar – alguns autores clássicos da teoria política (Aristóteles, Maquiavel e Hobbes) com as narrativas bíblicas do Antigo Testamento, os autores buscam fundamentar a participação dos evangélicos na política.

Neste sentido, a obra pode ser lida como um manifesto ao povo evangélico, com o objetivo de engajar a participação política como forma de sua emancipação social: “[A população evangélica tem] … um enorme potencial, mas essas pessoas, em sua maioria, encontram-se como um gigante adormecido. Elas precisam despertar ao toque da alvorada; mais que isso, ouvir o mesmo que Deus falou para o Gideão: “Vai nessa tua força”. Em outras palavras: “Emancipem-se!”. (p. 20). “(…) a potencialidade numérica dos evangélicos como eleitores pode decidir qualquer pleito eletivo, tanto no Legislativo, quanto no Executivo, em qualquer que seja o escalão, municipal, estadual e federal. Mas essa potencialidade depende de cultura cívica, conscientização, engajamento e mobilização. Essa é a fórmula da participação determinante. (p. 25)”.

(…) Um movimento social organizado com cerca de 40 milhões de pessoas, que são os evangélicos, teria uma força e tanto. (p. 33)”.

Passados 13 anos após a publicação da obra, pode-se dizer que, mais do que nunca, “o gigante acordou”. A importância do “voto evangélico” já não é novidade e alguns pesquisadores afirmam que ele foi decisivo na vitória eleitoral de Jair Bolsonaro à presidência[i]. Sabendo do potencial do eleitorado evangélico, a questão que precisa colocar no debate público é: quem vai ser capaz de mobilizar a população evangélica em torno de uma agenda política em 2022?

Fundado em 2003 e registrado oficialmente pelo TSE em 2005 como Partido Municipalista Renovador, o partido Republicanos ligado a IURD tem obtido crescimento contínuo nos pleitos do Legislativo e Executivo, consolidando-se no cenário nacional como força política da direita cristã conservadora.

Segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral sistematizados pela Agência Pública[ii], o número de prefeitos do partido Republicanos saltou de 56, em 2008, para 208, em 2020. Neste mesmo período, o número de vereadores foi de 780 para 2.594. Atualmente conta com 31 deputados federais no Congresso Nacional, a oitava maior bancada e um dos principais partidos do “Centrão”, base de apoio do governo Bolsonaro ao lado do Progressistas (PP) e do Partido Liberal (PL). O Republicanos, inclusive, chegou a ser cogitado pelo presidente como partido ao qual se filiaria para disputar as eleições em 2022[iii]. Contudo, as negociações não avançaram[iv].

Cabe lembrar que a relação de Bolsonaro com o Republicanos ficou abalada depois da crise diplomática em Angola, quando 34 brasileiros ligados à Igreja Universal foram deportados do país[v]. A IURD acusou o governo Bolsonaro de omissão na mediação do conflito. Logo após o episódio, o filho 01 do presidente, Flávio Bolsonaro, deixou o partido Republicanos.

Apesar do abalo na relação entre Bolsonaro e a Igreja Universal, a aposta que fez Mathias Alencastro[vi] na Folha de São Paulo em maio deste ano (2021), que a crise diplomática abriria portas em uma nova aliança entre a Igreja Universal e o PT, pareceu-me precipitada[vii]. Um partido que está em plena ascensão e se consolidando como representante da direita, como o Republicanos, dificilmente retornaria a uma aliança, mesmo que pragmática, com o Partido dos Trabalhadores, ainda mais se considerarmos os conflitos recentes entre os antigos aliados.

Nas últimas eleições presidenciais, Edir Macedo tornou-se um ator central na polarização política. A famigerada fala de Haddad feita numa igreja católica e em pleno feriado católico, rotulando o bispo como “fundamentalista charlatão” que tem “fome de dinheiro”, foi a cena que colocou Macedo no centro da disputa política em 2018.

Em resposta, a Igreja Universal rebateu afirmando que Haddad estaria incitando uma guerra religiosa e que o Partido dos Trabalhadores tem “projeto a destruição dos valores cristãos, como a família, a honra e a decência.”, e continua dizendo que “Fome de dinheiro tem o partido político que assalta estatais e os cofres públicos para sustentar uma estrutura que a Justiça definiu como “organização criminosa”[viii]. Além da nota, este episódio serviu como estratégia para a IURD congregar o movimento evangélico em defesa do bispo. Mobilizando seu arsenal midiático, o portal de notícias R7 – vinculado ao grupo Record, o qual Edir Macedo é proprietário – publicou uma matéria na qual afirma que a declaração de Haddad “provocou um inédito movimento de solidariedade por parte de lideranças religiosas de diferentes correntes”[ix], reunindo 147 lideranças evangélicas de diferentes denominações em apoio à Igreja Universal por meio de uma carta assinada em repúdio à declaração de Haddad.

Após a vitória eleitoral de 2018 de Bolsonaro, a IURD lançou o projeto União Nacional das Igrejas e Pastores Evangélicos (UNIGREJAS) coordenado pelo bispo Eduardo Bravo[x], no dia 17 de novembro. Segundo a IURD, o projeto teria por objetivo promover uma união entre as igrejas evangélicas, de modo a fortalecer o crescimento evangélico no Brasil e no mundo. Ao liderar um movimento de união das igrejas evangélicas no Brasil, a IURD tem se colocado à serviço de contribuir e auxiliar outras igrejas em seu desenvolvimento, organização e crescimento, propondo “… efetivamente auxílio jurídico, contábil, treinamentos, estudo de capacitação teológica, conferências, encontros, apoio aos projetos de cada instituição, campanhas de oração, jejuns e vigílias.”[xi].

Pude comparecer na primeira reunião do UNIGREJAS, denominada Congresso Renovação, realizada no dia 20 de abril de 2019, no Templo de Salomão, direcionada especialmente aos líderes e oficiais evangélicos, mas aberta ao público.

Imagem retirada do perfil oficial do Instagram do bispo Eduardo Bravo. Data de publicação: 19 de abril de 2019.

Este encontro contou com a participação de três importantes lideranças da igreja, Eduardo Bravo, Edir Macedo e seu genro Renato Cardoso. Apesar de ser um encontro com uma proposta interdenominacional, apenas os bispos da IURD subiram ao púlpito para discursar e fazer sua pregação.

O início do encontro foi feito por Eduardo Bravo, que em sua fala destacou a importância das igrejas evangélicas no Brasil e seu crescimento nos últimos anos. Apesar de considerar o avanço das igrejas como um dado importante para uma maior prosperidade para o país, disse que apenas seu crescimento quantitativo não seria a única solução, pois, como este afirma,  “os evangélicos estão crescendo no Brasil, mas a violência, o sofrimento e a depressão estão aumentando“, neste sentido,  “não basta sermos a maioria e crescermos em quantidade, precisamos crescer com qualidade”, assim, as igrejas precisam se unir para “que o Brasil seja um bom testemunho para as outras nações”.

Após o discurso de Eduardo Bravo, este sai e entra Edir Macedo. Em sua fala inicial, ressaltou como muitos males têm afetado as igrejas evangélicas. Em seguida, interpelou seu público num tom belicoso sobre como os evangélicos teriam que se unir para lutar contra aqueles que pregam contra a fé verdadeira num Deus único. Os grandes inimigos seriam o PT e a Rede Globo que, em sua fala, pronunciou um ataque aos considerados inimigos dos evangélicos: “O PT criou a ideologia de gênero e a rede Globo está propagando esse absurdo”. O bispo descreve a “ideologia de gênero” pela ideia implantada na sociedade que uma “criança pode escolher o sexo que ela quiser”, retirando, assim, sua “pureza” e “inocência”.

Na medida em que a influência das igrejas evangélicas pentecostais se faz presente na esfera pública, especialmente apóso impeachment de Dilma Rousseff e a vitória eleitoral de Jair Bolsonaro à presidência, o discurso adotado pelas lideranças religiosas da IURD tem se mostrado cada vez mais distante de seu antigo aliado, o Partido dos Trabalhadores. Percebe-se também como a iniciativa da igreja em criar uma instituição voltada para a união dos evangélicos demonstra o seu intento em capitalizar a representatividade evangélica em torno de sua agenda política.

Os rumores para as eleições de 2022 já apontam uma debandada do Republicanos da base do governo Bolsonaro[xii], indicando que Sergio Moro poderia ser o candidato que terá o apoio da Igreja Universal. Segundo a matéria de Andréia Sadi para o portal de notícias G1, o partido do ex-juiz Moro, o Podemos, já estaria sondando as lideranças do Republicanos[xiii]. O presidente deste partido e bispo licenciado da IURD, o deputado federal Marcos Pereira, não apenas teria dado sinal verde para Moro, mas que, entre ele e Lula, a tendência seria apoiar o primeiro. Acredito que, no futuro próximo veremos Sergio Moro passando a maquiagem de “bom cristão” (ou terrivelmente evangélico?) e usará a retórica da anticorrupção para se mostrar portador de uma ética divina, semelhante ao seu parceiro do PowerPoint, Deltan Dallagnol, no seu discurso de filiação ao Podemos[xiv].

E a Igreja Universal já está mobilizando seus quadros políticos. No dia 5 de dezembro de 2021, a IURD realizou o evento “Encontro de Prefeitos” no Templo de Salomão. Segundo a igreja, estavam presentes um grupo de 100 prefeitos do estado de São Paulo, acompanhados de vereadores e demais autoridades municipais, estaduais e federais, totalizando 350 convidados.

Além de ser divulgado nos canais de comunicação da própria IURD, o evento foi objeto de reportagem em dois programas jornalísticos da TV Record, o Fala Brasil[xv] e Balanço Geral[xvi], além de ser divulgado na página do portal de notícias da internet R7, também pertencente ao grupo Record[xvii]. As reportagens dos programas televisivos são idênticas e dão destaque para as falas dos prefeitos de Tambaú, Leonardo Spiga Real (PSDB), de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), e de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), e para a do deputado federal Marcos Pereira.

As reportagens ainda apresentam trechos da realização do evento, no qual o bispo Edir Macedo conduz uma palestra para os prefeitos sobre “lições de fé, senso de justiça e sensibilidade aos que mais necessitam”.  Ele dividiu o palanque com o responsável pela organização do evento, o bispo Alessandro Paschoali, líder do grupo Arimateia da IURD, que atua na “conscientização política e cidadã entre cristãos”[xviii]. Segundo a igreja em matéria publicada em 2020, o grupo Arimateia, criado em 2018, já teria cerca de 28 mil voluntários no Brasil[xix].

Sobre a palestra de Paschoali, a reportagem diz que: “ele orientou os prefeitos a reforçarem a fé nas suas funções diárias. Ele destacou a função ativa da igreja ao lado do poder público.”. Em seguida, Paschoali fala diretamente com a repórter: “Eu vejo a igreja como um braço direito do poder público, porque ela lida tanto com o social, chegando aos lugares onde o poder público não chega e lida principalmente com o espiritual, porque ela dá o alimento para essas pessoas para que elas tenham paz.”.

A Igreja Universal não é apenas uma igreja no sentido clássico que conhecemos, mas uma igreja-movimento “amiga do poder público” e com um plano de poder muito bem arquitetado, sendo capaz de atuar em diferentes arenas da esfera pública e com uma força política e social de peso para a disputa eleitoral de 2022. Edir Macedo e sua igreja têm consciência da força decisiva da população evangélica no jogo político e atuarão para representá-la nos mais diversos espaços que dispõe: nos partidos e instituições políticas, nos meios de comunicação, nas ruas, dentro e fora da igreja com sua militância organizada. Com repúdio à esquerda, que “persegue os cristãos” e “querem destruir a família”, a IURD e sua estrutura midiático-político-religiosa endossarão os candidatos que reforcem um discurso cristão e conservador.O Republicanos entrou no centro da disputa entre Bolsonaro e Moro, que buscam angariar uma base política de apoio. O primeiro, apesar de já ter estado de joelhos para Edir Macedo em sua visita ao Templo de Salomão, se omitiu em questões políticas relevantes.No momento, o ex-juiz começa a conquistar simpatia dos segmentos da igreja.

*Vitor Miranda Ciochetti, graduado em ciências sociais pela USP, é professor de sociologia na rede estadual de ensino do estado de São Paulo.

 

Notas


[i] https://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/584304-o-voto-evangelico-garantiu-a-eleicao-de-jair-bolsonaro

[ii] https://apublica.org/2020/11/o-exercito-de-obreiros-da-universal-na-guerra-santa-por-votos/

[iii] https://www.metropoles.com/brasil/politica-brasil/alem-de-pp-e-pl-bolsonaro-diz-estar-em-negociacao-com-o-republicanos

[iv] https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/cupula-do-republicanos-nega-conversas-para-filiar-bolsonaro

[v] https://www.poder360.com.br/governo/igreja-universal-sinaliza-romper-com-bolsonaro-por-causa-de-crise-em-angola/

[vi] Pesquisador no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP)

[vii] https://www1.folha.uol.com.br/colunas/mathias-alencastro/2021/05/crise-na-africa-pode-marcar-reaproximacao-entre-igreja-universal-e-pt.shtml

[viii] https://www.universal.org/noticias/post/nota-de-repudio-haddad-faz-declaracoes-caluniosas-contra-o-lider-da-universal/

[ix] https://noticias.r7.com/eleicoes-2018/ataque-de-fernando-haddad-ao-bispo-macedo-provoca-indignacao-em-mais-de-140-lideres-religiosos-14102018

[x] Responsável pelas relações institucionais da Igreja Universal no Brasil e no exterior.

[xi] Informações retiradas do site UNIGREJAS: https://www.unigrejas.com/pg/3/sobre-o-unigrejas.html

[xii] https://istoe.com.br/republicanos-virou-o-patinho-feio-da-alianca-de-bolsonaro/

[xiii] https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2021/11/22/podemos-de-moro-quer-rachar-centrao-e-sonda-republicanos-sobre-apoio-para-2022.ghtml

[xiv] Durante sua filiação ao Podemos, o ex-procurador do Ministério Público fez o seguinte discurso “Combater a corrupção é defender os princípios éticos e morais da Bíblia e da maioria das religiões que nos orientam a cuidar dos mais vulneráveis. O combate à corrupção foi a causa com que Deus me chamou para servir a sociedade e cuidar dos vulneráveis”. Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/deltan-dallagnol-cita-a-biblia-e-ataca-politicos-amam-o-suborno

[xv] https://www.youtube.com/watch?v=PgPvymUJbws

[xvi] https://www.youtube.com/watch?v=kmpScIYqPB4

[xvii] https://noticias.r7.com/brasil/fotos/encontro-reune-prefeitos-de-sp-no-templo-de-salomao-05122021

[xviii] https://www.universal.org/noticias/post/bispo-edir-macedo-realiza-o-1-encontro-de-prefeitos-no-templo-de-salomao/

[xix] https://www.universal.org/noticias/post/voce-conhece-o-grupo-arimateia/

Veja neste link todos artigos de

10 MAIS LIDOS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

__________________
  • A colonização da filosofiamar estacas 14/11/2024 Por ÉRICO ANDRADE: A filosofia que não reconhece o terreno onde pisa corrobora o alcance colonial dos seus conceitos
  • O entretenimento como religiãomóveis antigos máquina de escrever televisão 18/11/2024 Por EUGÊNIO BUCCI: Quando fala a língua do rádio, da TV ou da Internet, uma agremiação mística se converte à cosmogonia barata do rádio, da televisão e da internet
  • Antonio Candido, anotações subliminaresantonio candido 16/11/2024 Por VINÍCIUS MADUREIRA MAIA: Comentários sobre os mais de setenta cadernos de notas feitos por Antonio Candido
  • Os concursos na USPMúsica Arquitetura 17/11/2024 Por LINCOLN SECCO: A judicialização de concursos públicos de docentes na USP não é uma novidade, mas tende a crescer por uma série de razões que deveriam preocupar a comunidade universitária
  • A execução extrajudicial de Sílvio Almeidaqueima de livros 11/11/2024 Por MÁRIO MAESTRI: A denúncia foi patrocinada por uma ONG de raiz estadunidense, o que é paradoxal, devido à autoridade e status oficial e público da ministra da Igualdade Racial
  • O veto à Venezuela nos BRICSMÁQUINAS FOTOGRÁFICAS 19/11/2024 Por GIOVANNI MESQUITA: Qual seria o maior desaforo ao imperialismo, colocar a Venezuela nos BRICS ou criar os BRICS?
  • A falácia das “metodologias ativas”sala de aula 23/10/2024 Por MÁRCIO ALESSANDRO DE OLIVEIRA: A pedagogia moderna, que é totalitária, não questiona nada, e trata com desdém e crueldade quem a questiona. Por isso mesmo deve ser combatida
  • Balanço da esquerda no final de 2024Renato Janine Ribeiro 19/11/2024 Por RENATO JANINE RIBEIRO: A realidade impõe desde já entender que o campo da esquerda, especialmente o PT, não tem alternativa a não ser o nome de Luiz Inácio Lula da Silva para 2026
  • Notas sobre a disputa em São Paulogilberto maringoni 18/11/2024 Por GILBERTO MARINGONI: É preciso recuperar a rebeldia da esquerda. Se alguém chegasse de Marte e fosse acompanhar um debate de TV, seria difícil dizer quem seria o candidato de esquerda, ou de oposição
  • O perde-ganha eleitoralJean-Marc-von-der-Weid3 17/11/2024 Por JEAN MARC VON DER WEID: Quem acreditou numa vitória da esquerda nas eleições de 2024 estava vivendo no mundo das fadas e dos elfos

PESQUISAR

Pesquisar

TEMAS

NOVAS PUBLICAÇÕES