Por BENÍCIO SCHMIDT: As passeatas do final da semana passada estão mais próximas das manifestações de 2013 do que da campanha de 1984 pelas Diretas Já.
Por JOSÉ LUIS FIORI e WILLIAM NOZAKI: Depois de 1991, os EUA monopolizaram os mares do mundo. Mas hoje, quase trinta anos depois, este monopólio está sendo ameaçado pela China e pela Rússia.
Por LAIS FORTI THOMAZ e TULLO VIGEVANI: A agenda bolsonarista não foi capaz de gerar qualquer resultado concreto até mesmo em termos dos objetivos propostos de política externa pelos seus formuladores
Por GILBERTO BERCOVICI: O papel do Estado e do direito econômico são essenciais para o combate à pandemia e aos efeitos negativos das crises econômica e sanitária
Por RAFAEL R. IORIS: Meias medidas ou arremedos não serão mais tolerados. E, de certa forma, é a própria pandemia em curso que nos mostra a cada dia que não será possível voltarmos a uma suposta normalidade definida pelo neoliberalismo autoritário em expansão
Por LINCOLN SECCO: Em tempos “normais” o crime é oculto e depois solucionado com a punição individual que reconcilia a sociedade burguesa consigo mesma. Em momentos de crise o fascismo exalta o crime publicamente. Por vias tortas ele rompe com a culpa individual e revela as raízes sociais do delito
Por RONALDO TAMBERLINI PAGOTTO: Os problemas sociais não enfrentados não só não desaparecem como passam a ser narrados e tratados como características nacionais, sob o manto do cinismo e ceticismo
Por ALEXANDRE ARAGÃO DE ALBUQUERQUE: O organismo político, ao utilizar-se da religião como forma de dominação popular, torna-se capaz de levar o povo a temer a desobediência do Estado como se fosse uma ofensa a Deus
Por LEONARDO BOFF: Ofereço aqui um método que eu chamo “Meditação da Luz: o caminho da simplicidade”. Ele tem uma alta ancestralidade no Oriente e no Ocidente. Tem a ver com o espírito e todo o corpo humano mas em particular com o cérebro, a sede de nossa consciência e inteligência
Por MICHAEL ROBERTS: A economia capitalista já se apresentava em uma trajetória de crescimento descendente e de baixa elevação da produtividade do trabalho. O aumento da dívida facilitado pelo crescimento da base monetária se constituirá em mais um obstáculo ao crescimento. Apesar do otimismo dos mercados financeiros, um retorno ao normal se mostra bem fugidio no horizonte atual
Por RAQUEL VARELA:
O neoliberalismo é isto, Estado econômico máximo, garantido pelas dívidas “públicas”, Estado social mínimo para as pagar. E agora Estado militar
Por MICHAEL SCHWALBE:
Os confrontos sobre a teoria racial crítica, estudos de gênero e demais, igualmente distraem quanto ao que deveria ser a batalha mais fundamental nas universidades
Por JEFFERSON NASCIMENTO:
A condenação à invasão russa na Ucrânia não pode ser feita sem considerar a ação da outra potência que invade países ou os desestabiliza internamente