Por SERAPHIM PIETROFORTE*
Dez obras para apresentar as correntes principais da semiologia e da semiótica; e mostrar a heterogeneidade do espaço discursivo formado pelas teorias do signo e da significação
Prosseguindo no tópico do artigo “Breve introdução à semiótica” – postado recentemente no site A Terra é Redonda –recomendam-se dez obras, com vistas a conhecer melhor as teorias do signo e da significação, para quem se interessou pelo tema e pretende buscar por uma bibliografia básica.
Não se trata, necessariamente, de livros introdutórios, mas trabalhos cujos ensinamentos colocam-se ao alcance de todos; para auxiliar na aprendizagem, a ordem de enumeração dos livros, caso acatada pelo leitor, pensou-se com o propósito de facilitar, paulatinamente, o acesso aos principais conceitos semióticos.
(i) BLIKSTEIN, Izidoro (2020). Semiótica e totalitarismo. São Paulo: Contexto
Na segunda metade do século XX, Izidoro Blikstein (1938) e Cidmar Teodoro Pais (1940-2009) introduziram a semiologia e a semiótica de inspiração saussuriana nas universidades brasileiras; ambos formaram boa parte da geração responsável pelos atuais pesquisadores. Dessa maneira, além da relevância do autor para a semiótica realizada no Brasil, o livro de Blikstein torna-se a sugestão inicial por motivos didáticos, pois há, na primeira metade do trabalho, uma introdução pormenorizada e ricamente exemplificada dos principais conceitos das teorias da significação; a isso, somam-se aplicações teóricas nas análises dos discursos totalitários, em especial, o discurso corporativo e o discurso nazista. As ideologias se constituem por articulações semióticas; conhecer os processos de significação, certamente, contribui para a conscientização social e política.
(ii) BARTHES, Roland (1984). O óbvio e obtuso. Lisboa: Edições 70.
Em regra, a aprendizagem de uma teoria se mostra mais eficiente quando amplamente exemplificada, por isso sugere-se prosseguir nos estudos da semiologia e da semiótica com a obra de Roland Barthes (1915-1980); em meio a tantos ensaios escritos pelo autor, indica-se O óbvio e o obtuso devido à quantidade de aplicações teóricas apresentadas ao longo dos 23 ensaios, que compõem o volume.
Roland Barthes combina, enquanto escritor, discurso científico, ensaio e literatura, colocando-se, ao expor as ideias com erudição e clareza, entre os grandes autores do século XX; o livro se divide em duas partes, a primeira, sobre semiótica visual, incluindo análises de fotografia, pintura, cinema, teatro, corpo e gestualidade, e a segunda parte sobre semiótica musical, com textos sobre a voz, o canto e a música erudita. Isso posto, porquanto as variadas linguagens constituírem objetos de estudo da semiologia e da semiótica, com o livro de Barthes se demonstra, com bastante fecundidade, os alcances das teorias da significação.
(iii) CAGNIN, Antônio Luiz (2015). Os quadrinhos – linguagem e semiótica. São Paulo: Criativo.
Prosseguindo com a fixação dos conceitos fundamentais das ciências da significação, recomenda-se o livro de Antônio Luiz Cagnin (1930-2013) sobre as histórias em quadrinhos, obra pioneira no Brasil a respeito do tema, com primeira edição de 1975. O estudo de Antônio Luiz Cagnin se compõe por capítulos sobre a significação na imagem visual, a estrutura do texto e as formas narrativas; o livro encontra-se ricamente ilustrado, com citações dos clássicos dos quadrinhos brasileiros e de outros países.
O autor escreve com clareza, detalhando cuidadosamente cada tópico tratado; apresenta-se ao leitor, além dos métodos semiótico e semiológico, os fundamentos da significação na história em quadrinhos.
(iv) FIORIN, José Luiz (1989). Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto.
Após os estudos do signo e a significação mediante textos predominantemente semiológicos, cuja ênfase incide na determinação dos sistemas de signos em cada linguagem específica, recomenda-se, para o aprofundamento na semiótica narrativa e discursiva proposta por Algirdas Julius Greimas (1917-1992), a introdução ao modelo do percurso gerativo do sentido encaminhada por José Luiz Fiorin (1942).
O autor é reconhecido por escrever com perspicuidade, valendo-se de variados exemplos na apresentação da teoria; após algumas palavras sobre os objetivos da semiótica, cada capítulo do livro se dedica a um nível do percurso gerativo sentido, isto é, os níveis fundamental, narrativo e discursivo, formados por sintaxe e semânticas próprias. O livro se coloca entre as melhores apresentações do modelo, se não for a melhor, com várias edições desde seu lançamento em 1989.
(v) BERTRAND, Denis (2003). Caminhos da semiótica literária. Caxias do Sul: Edusc.
Desde as primeiras publicações das ideias de Greimas, nos anos 1960, a respeito da semântica estrutural, desenvolveu-se o modelo do percurso gerativo do sentido; não apenas Greimas, mas outros linguistas, antropólogos, psicanalistas e filósofos da linguagem se organizaram para propor avanços nas teorias sobre as estruturas fundamentais da significação, os esquemas narrativos, a semiótica das paixões, a dinâmica da enunciação e as correlações entre categorias semânticas e categorias do plano de expressão.
Em vista disso, se o livro de José Luiz Fiorin, indicado anteriormente, revela-se uma excelente introdução, no extenso trabalho de Denis Bertrand (1949), com mais de 400 páginas, expõe-se pormenorizadamente o percurso gerativo do sentido. No livro, em todos os capítulos, além da explicação do tópico apresentado, o autor mostra a evolução dos conceitos estudados, esclarecendo os leitores sobre as origens de cada um deles; os exemplos, que são numerosos, colheram-se na literatura, entretanto, apesar do título sugerir uma teoria literária pensada por meio da semiótica, trata-se de um trabalho sobre a exposição da semiótica mediante textos literários.
(vi) PIGNATARI, Décio (2010). Semiótica e literatura. São Paulo; Ateliê.
Se as primeiras sugestões de leitura se referem às ideias desenvolvidas a partir das propostas de Ferdinand de Saussure (1857-1913), sejam elas semiológicas ou semióticas, com ênfase ora nos sistemas de signos ora nos processos de significação, as próximas recomendações convergem para o pensamento de Charles Sanders Peirce (1839-1914).
Nessas circunstâncias, os poetas concretistas do grupo Noigandres, em especial, o escritor Décio Pignatari (1927-2012), encontram-se entre os principais responsáveis pela divulgação da semiótica de Peirce no Brasil, evidenciando-se a escolha do autor para introduzir tais conhecimentos.
Nos primeiros capítulos do livro, Décio Pignatari, quem lecionou semiótica na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, explica didaticamente o signo de Peirce e seus desdobramentos para, em seguida, apresentar aplicações da teoria às obras de Machado de Assis (1839-1908) e Edgar Allan Poe (1809-1849), entre outros autores.
(vii) PIGNATARI, Décio (2009). Semiótica da arte e da arquitetura. São Paulo; Ateliê.
Semelhantemente à indicação do livro O óbvio e obtuso, de Roland Barthes, com vistas a divulgar as variadas possibilidades de aplicação da semiologia e da semiótica na análise de objetos colhidos em diversas linguagens, recomenda-se esse livro de Décio Pignatari. A semiótica proposta por Peirce, por ser ciência do signo e da significação, aplica-se a quaisquer sistemas significantes; uma vez dominados os princípios, conhecer suas abordagens, com certeza, contribui para a aprendizagem.
Dialogando com Immanuel Kant (1724-1804), Friedrich Hegel (1770-1831), Karl Marx (1818-1883), Sigmund Freud (1856-1939) e Peirce, entre outros pensadores, cada qual a seu modo dedicado aos estudos do sentido e da significação, Pignatari tece reflexões semióticas sobre Piet Mondrian (1872-1944), Gerrit Rietveld (1888-1964), Oscar Niemeyer (1907-2012), analisando pintura, design e arquitetura.
(viii) SANTAELLA, Lucia (2002). Semiótica aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
Ao lado de Décio Pignatari, Lucia Santaella (1944), indubitavelmente, coloca-se entre os divulgadores da semiótica peirceana no Brasil, se não for, entre os brasileiros, a professora universitária mais produtiva nesse campo do conhecimento. Autora de vasta bibliografia, boa parte dedicada à exposição e esclarecimento das ideias de Peirce, Lucia Santaella, no livro indicado, além de numerosas aplicações da teoria a questões estéticas e ideológicas, após introdução detalhada, analisa:
(1) textos publicitários, com ênfase nas semióticas verbais e visuais articuladas em embalagens; (2) obras de Henri Matisse (1869-1954); (3) a significação de personalidades públicas, por exemplo, políticos e artistas pop; (4) a abordagem semiótica das emoções. Ainda no livro, a autora, cuidadosamente, insere o pensamento de Peirce não apenas nos quadros das teorias do signo e da significação, mas também em outras correntes da filosofia, distinguindo um dos grandes pensadores da humanidade, capaz de dialogar, ombro a ombro, com nomes da escolástica, do humanismo, do iluminismo e da filosofia moderna, especificamente, a fenomenologia.
(ix) DEELY, John (1990). Semiótica básica. São Paulo; Ática.
Para prosseguir na introdução aos estudos da semiótica de Peirce, sugere-se, após a indicação dos trabalhos de Pignatari e Santaella, o livro de John Deely (1942-2017), publicado no Brasil em 1990. Não se trata de uma introdução à semiótica peirceana, conforme os livros Semiótica e literatura e Semiótica aplicada indicados anteriormente; em suas reflexões, logo nos primeiros capítulos, John Deely encaminha discussões interessantes sobre a ação dos signos, quer dizer, a semiose.
Em seguida, nos capítulos quinto e sexto, o autor apresenta a zoosemiótica, a fitosemiótica e a fisiosemiótica, dedicadas, respectivamente, ao estudo da semiose no reino animal além do homem, no mundo vegetal e no universo físico, expandindo, assim, os domínios da semiótica, em geral, restrita à significação humana, que seria, nos termos de John Deely, a antropossemiótica.
Por fim, no sétimo e último capítulos, o autor problematiza, em linhas gerais, os estudos da significação na história, dialogando com Santo Agostinho, John Locke (1632-1704), Saussure, Peirce e Jakob von Uexküll (1864-1944), entre outros pensadores. A menção a Uexküll merece atenção, trata-se de um biólogo estoniano dedicado a estudar a comunicação entre os animais; para os interessados no tema, recomenda-se sua obra A foray into the worlds of animals and humans (2010).
(x) ECO, Umberto (1991). Semiótica e filosofia da linguagem. São Paulo: Ática.
Percebe-se, no decorrer dos estudos semióticos, que as questões da significação se mostram, num primeiro momento, tratadas pela religião e pela filosofia; apenas no século XX, a significação se torna ciência humana a partir das ideias de Saussure e os desenvolvimentos levados adiante por teóricos do estruturalismo, tais quais Roman Jacobson (1896-1982), Claude Lévi-Strauss (1908-2009), Jacques Lacan (1901-1981), Barthes e Greimas; ainda assim, a semiótica nunca se desvinculou da filosofia, haja vista a semiótica de Peirce.
Espera-se do semiólogo e do semioticista, portanto, que seja capaz de dialogar com as demais reflexões sobre a linguagem e a significação; para tal fim, recomenda-se a obra de Umberto Eco (1932-2016), quem, dono de erudição singular, sempre contribuiu para expandir os horizontes da semiótica. De sua obra, escolheu-se Semiótica e filosofia da linguagem por nele se desenvolver, minuciosamente, os conceitos de signo, metáfora, símbolo e código.
Outras recomendações
Entre tantas possíveis, escolheram-se essas dez obras para conhecer semiótica com, pelo menos, dois objetivos: (1) apresentar as correntes principais da semiologia e da semiótica, em especial, as teorias derivadas das ideias de Saussure e Peirce; e (2) mostrar a heterogeneidade do espaço discursivo formado pelas teorias do signo e da significação. Para concluir, encaminham-se sugestões para prosseguir além das leituras iniciais, justamente, para os leitores motivados a avançar com a semiótica.
Antes de tudo, os autores mencionados no item anterior escreveram outras obras, ora introduzindo ora aplicando a semiótica. Barthes se mostra dono de vasta bibliografia, seus escritos tornaram-se obras fundamentais para o pensamento semiótico; entre eles, recomendam-se A câmara clara (1984), Mitologias (1987), O rumor da língua (2004) e Sade, Fourier, Loyola (1979). Eco, semelhantemente, revela-se escritor prolífico; de seus trabalhos, aconselham-se Obra aberta (2015) e Os limites da interpretação (2010).
Para prosseguir, há outros nomes importantes da semiótica e ciências afins merecedores de atenção; entre eles, recomendam-se: (1) de Tzvetan Todorov (1939-2017), Teorias do símbolo (1979) e As estruturas narrativas (2013); (2) de Christian Metz (1931-1993), A significação no cinema (2014); (3) de Jean Baudrillard (1929-2007), O sistema dos objetos (2015); (4) de Eric Landowski (1946), A sociedade refletida (1992) e Presenças do outro (2002).
Quanto às coletâneas de artigos, há três leituras indispensáveis: (1) Semiótica russa (1979), organizado por Boris Schnaiderman (1917-2016) e dedicado aos principais teóricos da linguagem no leste europeu; (2) Semiologia do teatro (2012), organizado por Jacó Guinsburg (1921-2018); e (3) Ensaios de semiótica poética (1975), organizado por Greimas.
Retomando os autores indicados no item anterior, recomendam-se: (1) de Fiorin, Linguagem e ideologia (1997) e Introdução ao pensamento de Bakhtin (2016); (2) de Pignatari, Informação, linguagem e comunicação (2008) e O que é comunicação poética (2011); (3) de Santaella, Introdução à semiótica (2017) e Imagem – cognição, semiótica, mídia (2020), ambos escritos com Winfried Nöth (1944).
Ainda na semiótica brasileira, ambos de Diana Luz Pessoa de Barros (1947), indicam-se Teoria semiótica do texto (1999), uma excelente introdução ao tema, e Teoria do discurso – fundamentos semióticos (2002), com detalhada descrição de tópicos formais da semiótica, tais quais a sintaxe modal e o aparato formal da enunciação. Para quem se interessa pela semiótica da música e da canção, a leitura de O cancionista: composições de canções no Brasil (1996), de Luiz Tatit (1951), é importante; para quem busca por relações entre semiótica e psicanálise, indica-se, de Waldir Beividas (1950), Inconsciente e sentido – ensaios de interface entre psicanálise, linguística e semiótica (2009).
De nossa autoria, modestamente, sugerimos: (1) Semiótica visual – os percursos do olhar (2004); (2) Análise do texto visual – a construção da imagem (2007); (3) Tópicos de semiótica – modelos teóricos e aplicações (2008); (4) Análise textual da história em quadrinhos – uma abordagem semiótica da obra de Luiz Gê (2009); (5) Enunciação e tensividade – a semiótica na batida do samba (2010); (6) O discurso da poesia concreta – uma abordagem semiótica (2011); (7) A significação na música instrumental erudita (2015); (8) A significação na pintura (2016); e (9) A significação na fotografia (2016) – os cinco últimos livros se encontram, integralmente, no site seraphimpietroforte.com.br –.
Quanto aos fundadores da linguística moderna e da semiótica, isto é, Saussure, Louis Hjelmslev (1899-1965), Peirce e Greimas, após algum conhecimento do campo discursivo das ciências do signo e da linguagem, recomenda-se ler diretamente as obras originais. Dessa maneira, nas leituras do Curso de linguística geral (2012) e Escritos de linguística geral (2012), de Saussure, e Prolegômenos a uma teoria da linguagem (1975), de Hjelmslev, encontram-se as bases conceituais levadas adiante por semiólogos e semioticistas; os textos em que Peirce propõe sua teoria fazem parte da edição brasileira chamada Semiótica (1977); de Greimas, após conhecer os conceitos principais da semiótica narrativa e discursiva, ou seja, o modelo do percurso gerativo do sentido, sugerem-se: (1) Semiótica e ciências sociais (1981); (2) Sobre o sentido II – ensaios semióticos (2014); (3) Semiótica das paixões (1993), escrito com Jacques Fontanille (1948); e (4) Da imperfeição (2002).
Por fim, compensam alguns alertas para quem pretende se aprofundar nas ciências do signo e da significação. Enquanto teorias sobre o sentido, as ciências semiológicas e semióticas revelam-se abrangentes, buscando descrever tanto os tipos de discursos – sejam eles poéticos, políticos, religiosos etc. –, quanto os sistemas semióticos – sejam eles verbais, visuais, musicais etc. –.
Nessa abrangência, contudo, o semioticista não deve, superestimando seus modelos gerais e abstratos, subestimar ora as ciências específicas de cada domínio discursivo ora a história e as técnicas próprias de quaisquer sistemas significantes. Em outras palavras, não basta conhecer semiótica para analisar os discursos sociais, pois se deve conhecer, minimamente, as principais demandas de cada tipo específico de discurso; do mesmo modo, para se fazer semiótica da poesia, das artes plásticas ou da música, necessita-se buscar pelas histórias e por teorias característica das artes literárias, plásticas e musicais.
Uma vez mencionado o papel do conhecimento das variadas linguagens para o sucesso de quaisquer projetos semióticos, compensa concluir essa introdução às ciências da significação discorrendo, mesmo brevemente, sobre as circunstâncias históricas da semiótica.
Quanto à semiótica derivada da linguística e das ideias de Saussure, mostra-se imprescindível considerar sua inserção no pensamento estruturalista, formulado, principalmente, por teóricos franceses ou residentes na França na segunda metade do século XX; para tal estudo, recomendam-se os dois volumes da História do estruturalismo (2018), de François Dosse (1950), no qual as obras de Barthes e Greimas encontram-se problematizadas ao lado de outros estruturalistas, de outros domínios do conhecimento, tais quais Jacobson, Lévi-Strauss, Lacan, Maurice Merleau-Ponty (1908-1961), Michel Foucault (1926-1984), Louis Althusser (1918-1990); para complementar a tarefa, sugere-se o contraponto de Leon Trotsky (1879-1940) a Jacobson e demais formalistas russos, formulado no quinto capítulo do livro Literatura e revolução (2007).
Uma vez que o estruturalismo se influenciou por ideais do formalismo russo, especial e diretamente, pela presença de Jacobson, acredita-se que as críticas de Trotsky, de cunho marxista, permitem questionar os alcances do estruturalismo, principalmente nos vieses políticos, e, por decorrência, o escopo da semiologia e da semiótica formuladas a partir dele.
*Seraphim Pietroforte é professor titular de semiótica na Universidade de São Paulo (USP). Autor, entre outros livros, de Semiótica visual: os percursos do olhar (Contexto). [https://amzn.to/4g05uWM]
Bibliografia
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