O passado da população negra

Imagem: Rogério Trilhafavela
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Por DANIEL COSTA*

Esboço para uma cartografia do samba da Pauliceia

Nos últimos dias diversos veículos de imprensa noticiaram a descoberta de artefatos arqueológicos na área onde será erguida a futura estação 14 Bis da linha laranja do metrô, na região da Bela Vista, centro da capital paulista. Os artefatos foram localizados em uma região carregada de simbolismo para a população negra e para o samba da cidade. Basta dizer que segundo pesquisadores a área em questão pertenceu ao antigo Quilombo do Saracura, ali também ficava a antiga sede da tradicional escola de samba Vai-Vai que foi demolida para dar passagem aos trilhos do metrô, mesma situação vivida há quase um século quando dezenas de casas e cortiços foram demolidas com a justificativa de “organizar” a cidade, nos moldes dos planos de avenidas gestado pelo prefeito Prestes Maia.

Assim, mais uma vez a população negra vê seus símbolos sendo alvo da destruição em nome de um suposto progresso. Outro fato que também despertou atenção foi à discussão nas redes sociais em torno da inauguração de uma estátua em homenagem a Deolinda Madre, a madrinha Eunice, figura de destaque no samba de São Paulo e fundadora da Escola Lavapés na região do Glicério, a escolha do Largo da Liberdade para a fixação do monumento gerou críticas de alguns grupos que enxergam a região apenas como bairro oriental, desconsiderando o seu passado negro. Casos como os citados tornam cada vez mais necessário trazer a luz, tanto a memória do samba paulistano como também a ocupação desses territórios pela população negra.

Quando o assunto é samba, e especificamente o samba paulista, não é incomum surgir na memória coletiva nomes como Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini e o conjunto Demônios da Garoa; são lembrados também, Eduardo Gudin e Germano Mathias, para ficar entre os mais conhecidos. Porém, o samba de São Paulo não foi construído apenas por esses personagens; acreditamos que por, entre outros fatores, tais personagens possuírem maior penetração no meio artístico da cidade, acabaram escolhidos como as personalidades que representavam no imaginário coletivo o samba paulista.

É importante destacar que não podemos, nem queremos desmerecer a produção e o talento desses personagens, afinal o próprio Germano Mathias teve sua formação de sambista batucando com os engraxates e jogando tiririca nas rodas da Sé e República, além de frequentar a fundante Lavapés na região do Glicério. Adoniran por sua vez, apesar de artista de rádio reconhecido já nos anos quarenta e cinquenta era facilmente encontrado nas rodas boêmias do Bixiga e da região central da cidade. Assim, ao colocar tais personagens como os principais nomes do samba paulista, mesmo que involuntariamente, deixamos a margem boa parte da história em torno da construção de uma manifestação única.

Desse modo, ignorar essa história significa relegar ao esquecimento figuras ímpares como aqueles que ficaram conhecidos como os cardeais do samba paulistano: Carlos Alberto Alves Caetano, o Seu Carlão do Peruche (Unidos do Peruche), Inocêncio Tobias (Camisa Verde e Branco), Sebastião Eduardo Amaral, o Pé Rachado (Vai-Vai), Alberto Alves da Silva, o Seu Nenê (Nenê da Vila Matilde), Deolinda Madre, a Madrinha Eunice (Lavapés) e Benedito Nascimento, o Xangô de Vila Maria. Também significa ignorar a presença do samba e da população negra em regiões como a Barra Funda, Bela Vista, Glicério-Liberdade e a região central da cidade, lugares que apesar da pouca divulgação e da disputa em torno da memória podem, e deve ser considerado o berço do samba paulistano.

Como forma de ilustrar a difusão do samba por essas regiões da cidade recorro ao trabalho de Marcos Virgílio da Silva, onde o autor nos mostra a diversidade daquilo que poderíamos chamar de lugares de samba na cidade de São Paulo, vejamos: “Praças da Sé, Clóvis e João Mendes, concentrações de engraxates que, ao final do expediente também praticavam samba com (e em) seus instrumentos de trabalho; na Rua Direita, referência fundamental da sociabilidade negra em São Paulo (especialmente na década de 1950) e na Lavapés, no Cambuci, berço da escola homônima, considerada a mais antiga em atividade na cidade; no Largo da Banana (Barra Funda) ou do Peixe (Vila Matilde), entre outras. Outros lugares […] incluem: Largo do Piques (atual Praça da Bandeira), na “Prainha” –Praça do Correio, na esquina do vale do Anhangabaú com a Avenida São João […] –, no Bar do Chico (Rua Santo Antônio, no Bixiga) –o chamado “Cabaré dos Pobres” –e, na Barra Funda, no cruzamento das Ruas Conselheiro Brotero e Vitorino Carmilo. O jornalista Zuza Homem de Mello menciona, ainda, o bar Siroco, na Avenida Nove de Julho, nas proximidades da Praça da Bandeira, sem falar dos salões e gafieiras” (SILVA, 2001: p. 79-80).

Assim, procurarei ao longo do texto, de forma introdutória; afinal o tema não pode ser esgotado em tão pouco espaço, o desenvolvimento do samba na cidade de São Paulo especialmente nas regiões da Bela Vista e Barra Funda passando pela região central da cidade. Estudiosos do tema apontam em seus trabalhos (CONTI,2015; GONÇALVES,2014) que durante o processo de desenvolvimento e urbanização das regiões centrais e seus arredores, a população mais pobre pouco a pouco acabou sendo empurrada para as bordas da cidade, além disso, boa parte dos espaços simbólicos do samba paulistano que poderiam servir como representações desse passado foram tragadas pela autofagia da metrópole.

Ao caminhar por essas regiões é raro encontrar algum vestígio do samba de outrora, como na região do Morro das Perdizes (local de fundação da primeira escola da cidade), do Largo da Banana que parece ter sido propositalmente riscado do mapa pelas autoridades de uma forma definitiva, e de modo tão perfeito, que mesmo os sambistas sentem enorme dificuldade em cravar o ponto exato das rodas de samba e das disputas de tiririca naquela região.

A professora Lígia Nassif Conti em sua pesquisa sobre Geraldo Filme explica que “atrás da antiga estação ferroviária era onde se situa o Largo da Banana, espaço aludido nas histórias contadas pelos sambistas. Nesse local chegavam, via porto de Santos, bananas e outras mercadorias, ali descarregadas e transportadas pelos trens para cidades do interior do Estado. Já no final da década de 1950 esse cenário urbano começa a ser alterado. O Largo da Banana se situava no final da Rua Brigadeiro Galvão, local tomado pela construção do Viaduto Pacaembu. De acordo com a notícia do jornal Folha da Manhã do dia 09 de julho de 1959 anunciando a inauguração do viaduto que aconteceria naquele dia, o viaduto “atravessa as linhas férreas da Sorocabana e da Santos a Jundiaí, alcança a rua Barra Funda e atinge a rua do Bosque, ligando a praça Brigadeiro Galvão (‘largo da Banana’) à rua do Bosque”. (CONTI, 2015, p. 6)

Cabe ressaltar que nos últimos anos diversos pesquisadores, núcleos de pesquisas, coletivos, ligados ou não a academia tem buscado recuperar a memória dessas regiões; iniciativas como a identificação de pontos históricos, a fixação de placas informativas e a pressão para que em pontos simbólicos sejam instaladas estátuas representando personagens chaves (como as homenagens ao arquiteto Tebas, a madrinha Eunice e a Geraldo Filme) tem contribuído para a discussão e disputa acerca da memória desses lugares.

 

A transformação de São Paulo no final do século XIX: de vila a metrópole

A cidade de São Paulo até meados do século XIX e início do século XX passou por um significativo processo de transformação. Por volta de 1870 a cidade contava com cerca de 30.000 habitantes e sua área principal ficava restrita ao chamado triângulo central (Rua Direita, São Bento e XV de Novembro). Warren Dean em estudo sobre a industrialização paulista mostra que em 1880 a cidade abrigava cerca de dezesseis fábricas (DEAN, 1971, p.19). Porém, com a expansão cafeeira e a crescente industrialização que passará a ocorrer no próximo período, a capital começa a mudar sua feição iniciando o processo que culminaria na formação da metrópole que hoje conhecemos.

Além da expansão territorial, pode ser observado no mesmo período grande crescimento populacional, em 1900 a cidade já concentra população estimada em 240 mil pessoas, o crescimento seguirá como uma constante até meados da década de 20, quando a capital alcançará a marca de 600 mil habitantes. É nesse cenário que a cidade começa a acompanhar o desenvolvimento do que ficou conhecido como bairros operários (Barra Funda, Brás, Bixiga, Glicério, entre outros). Como explica o compositor e sambista Geraldo Filme a população negra encontrava-se em diversas regiões da cidade:

Olha zona de negro aqui em São Paulo era Liberdade, Bixiga, Barra Funda, e um pedaço, muito antigo, que pouca gente se lembra, aqui onde está hoje situada a Vila Madalena, Vila Ida, Vila Ipojuca, ali já era bem distante, ali já era o pessoal… Mas, essa região toda, de Liberdade, Barra Funda, de Bixiga era o centro mesmo.

O surgimento de diversos grupos como o Barra Funda, o Vai-Vai, a escola Lavapés, mais tarde o Paulistano da Glória entre outros, apenas comprova a vitalidade da presença da população negra nessas regiões.

Pode-se considerar como um marco da tentativa de ordenamento do espaço urbano, e como consequência de tais transformações, a desagregação da comunidade negra, o código de condutas aprovado em 1886. Esse código alterava de forma substancial o comércio, pois os mercados ficaram restritos aos bairros, além da proibição das quituteiras trabalharem nas vias públicas; soma-se a essas medidas a interferência também em práticas de sociabilidade privada, no caso a proibição dos pais de santos realizarem seus trabalhos religiosos.

Durante o governo do prefeito Antônio Prado, entre 1899 e 1911 a capital passou por um grande processo de transformação urbanística, comparado à reforma feita por Pereira Passos no Rio de Janeiro. As medidas tomadas por Prado visavam transformar São Paulo em um espelho das metrópoles europeias, e para tal intento era necessário apagar os vestígios da população negra. Uma das medidas mais drásticas e considerada símbolo desta política foi à demolição da Igreja do Rosário e das construções do entorno (o cemitério negro e diversas casas de aluguel ocupado por famílias negras) para dar origem ao que viria ser a atual Praça Antônio Prado, onde se localiza o Edifício Martinelli e o prédio da Bolsa de Valores, símbolo do apogeu da cafeicultura na época.

 

As origens do samba paulistano

O samba paulistano tem suas origens no samba de bumbo e nos festejos de Bom Jesus de Pirapora, misturando a ancestralidade africana e a religião católica, as festas passaram a ser um grande encontro da comunidade negra do estado, foi nos barracões onde os negros se hospedavam que o samba de bumbo começou a tomar forma. Pelos barracões de Pirapora passaram figuras como o lendário Dionísio Barbosa fundador do primeiro cordão paulistano, o Grupo Barra Funda; o sambista e ator Henricão que viria a ser membro da ala de compositores do Vai-Vai; Geraldo Filme, Madrinha Eunice e outras figuras que fariam história no samba da Pauliceia.

Segundo Olga Von Simson: “Foi esse intenso contato interior/capital que trouxe para São Paulo uma primeira leva de sambistas tradicionais, nascidos e formados no interior do Estado e que criaram e mantiveram os cordões com seus constantes e quase obrigatórios retornos anuais à Pirapora, até os anos 50 do século passado. Tal fato nos permite dizer que o interior do Estado de São Paulo foi o berço e a grande força alimentadora da tradição do samba paulista” (SIMSON, 2008, p.16).

 

 O samba na Barra Funda

”Alô, alô gente bamba,\ Na Barra Funda é que mora o samba…”

Como observado anteriormente, é no começo do século XX que a elite paulistana irá forjar o discurso buscando transformar a cidade em uma verdadeira metrópole, assim, com o intenso processo de urbanização na região central, a população pobre e negra da região começa a ser retirada desses lugares. Removidos da região central passarão a ocupar regiões menos valorizadas como a várzea do Glicério, várzea do Saracura no Bixiga e a região da Barra Funda onde graças a malha ferroviária havia possibilidade de trabalho na carga e descarga de trens.

As junções dos laços criados nas áreas de moradia, somadas aos encontros nas festas de Pirapora possibilitaram o surgimento e desenvolvimento do samba, como atesta José Geraldo Vinci de Moraes em trabalho que é referência para a compreensão do tema: “Os primeiros cordões apareceram na década de 1910, nos bairros de maior incidência de população negra, como Barra Funda, Bexiga e Liberdade, sempre baseados nos núcleos de família e círculos de vizinhança. Os precursores foram o Grupo Carnavalesco Barra Funda, mais conhecido na época como Camisa Verde e Branco, fundado em 1914, e o Campos Elíseos, que surgiu no ano seguinte. Nos anos 20, aparecem o Flor da Mocidade (Barra Funda), Desprezados (Campos Elíseos) e o Vai-Vai (Bexiga) que, já na virada da década, tornou-se o maior rival e concorrente do Barra Funda” (MORAES, págs. 4 e 5).

Influenciado tanto pelo samba carioca que conhecera após uma curta estadia no Rio de Janeiro e pelo samba de bumbo das festas de Pirapora, em 1914 Dionísio Barbosa funda o Grupo Barra Funda que mais tarde viria a ser a Escola de Samba Camisa Verde e Branco. Além dos grupos carnavalescos, outro reduto de sambistas na região foi o lendário Largo da Banana localizado na região do atual Memorial da América Latina; enquanto esperavam a carga e descarga dos trens que chegavam e partiam para o interior os trabalhadores jogavam a tiririca e faziam samba.

 

O Samba no Bixiga

“Bixiga hoje é só arranha-céu\ E não se vê mais a luz da Lua\ Mas o Vai-Vai está firme no pedaço\ É tradição e o samba continua”

No final do século XIX e começo do século XX com o começo da ocupação da região da Avenida Paulista e Consolação pela elite cafeeira, os funcionários dessas famílias, geralmente mulheres negras que trabalham como cozinheiras e lavadeiras e imigrantes que também realizam trabalhos domésticos passam a ocupar a região da Várzea do Saracura, (região onde hoje passa a Avenida Nove de Julho) com suas famílias.

Na época em que a cidade possuía diversos campos de várzea não era difícil ver times mistos pelos campos da região, e um desses times, o Cai-Cai iria originar em 1930 o surgimento do cordão Vai-Vai que mais tarde viraria escola de samba de enorme tradição e que até hoje ostenta o título de maior campeã do carnaval paulistano. Pouco tempo após sua fundação, o Vai-Vai já aparecia como um dos principais cordões da cidade, rivalizando com o Grupo Barra Funda o protagonismo do carnaval. Segundo depoimentos da época, não era raro ver pelas ruas brigas entre os integrantes dos dois grupos. Porém, ao contrário dos times de futebol de várzea, até a década de sessenta apenas a comunidade negra desfilava no Vai-Vai, alguns estudiosos sobre o carnaval e o samba paulista (DOZENA,2011; PRADO,2013) apontam que essa característica pode ter sido fator crucial para a consolidação da Vai-Vai como ponto de referência e resistência do samba paulistano.

Por mais que as autoridades tenham tentado apagar as raízes do povo negro e do nosso samba, seja através da destruição do Largo da Banana ou agora com a demolição da quadra do Vai-Vai da Rua São Vicente, os próprios sambistas têm buscado formas de resistir e trazer a público essas memórias. Exemplos não faltam: Kolombolo Diá Piratininga, Instituto Samba Autêntico, o Samba da Maria Zélia, Berço do Samba de São Mateus, Maria Cursi, Samba da Vela, Samba do Congo e diversos grupos e comunidades que procuram resgatar e conservar a tradição do samba da Pauliceia.

Encerro esse texto com a transcrição da abertura do disco Em Prosa e Samba- Nas Quebradas do Mundaréu, trabalho lançado em 1974, inspirado no musical do dramaturgo Plínio Marcos que reunia Geraldo Filme, Zeca da Casa Verde e Toniquinho Batuqueiro e é considerado até hoje um trabalho pioneiro na divulgação do samba paulista.

“Com licença dos mais velhos, vamos de samba. Seu Dionísio da Barra Funda, Inocêncio Mulata do Camisa Verde e Branco, Nenê da Vila Matilde, Bitucho, Marmelada, Jamburá, Sinval do Cambuci, Nego Braço, Carlão do Peruche, Pé-Rachado do Vai-Vai (a gloriosa alvinegra do Bixiga), Pato n’Água, Vassourinha, Seu Zezinho do Morro, Dito Caipira da Unidos de Vila Maria –a todos vocês que estão no samba desde o tempo do tamborim quadrado e do surdo de barrica. Tempo em que a polícia acabava com o pagode na base do chanfalho. Tempo que o negro pra sustentar samba na rua, tinha que fazer e acontecer. A todos vocês, eu peço licença. Dona Sinhá da Barra Funda, Dona Eunice do Lavapés, Donata – senhoras de valor provado nos desfiles da Avenida: a benção tias e licença, que eu vou falar do samba da Pauliceia. Juarez da Cruz, da Mocidade Alegre, do bairro do Limão, Eduardo Basílio, da Rosas de Ouro, da Vila Brasilândia, Ângelo do Vai-Vai, Feijoada e Chiclé do Vai-Vai, também, alô!, Mestre Mala, irmão, lá do Tatuapé, o dono do samba, alô!, alô!, Renato Correia de Castro, alô!, alô!, Sarmento: vocês todos que são do samba, me deem licença que eu vou falar do samba da Pauliceia. Vou contar a história de Geraldão da Barra Funda, Zeca da Casa Verde, Toniquinho Batuqueiro: três histórias do samba de São Paulo. Vou no balanço do samba dos batuqueiros de Santa Isabel”.

*Daniel Costa é graduado em história pela UNIFESP, compositor e integrante do Grêmio Recreativo de Resistência Cultural Kolombolo Diá Piratininga.

 

Referências


AZEVEDO, Amailton Magno. A Memória Musical de Geraldo Filme. Os sambas e as micro-Áfricas em São Paulo. São Paulo: PUC, 2006.

CONTI, Ligia Nassif. A Memória do samba na capital do trabalho: os sambistas paulistanos e a construção de uma singularidade para o samba de São Paulo (1968-1991). Tese apresentada ao PPG em História Social da FFLCH-USP. São Paulo: 2015.

DEAN, Warren. A Industrialização de São Paulo. São Paulo: DIFEL, 1971.

DOZENA, Alessandro. A geografia do samba na cidade de São Paulo. São Paulo: Fundação Polisaber, 2011.

MORAES, José Geraldo Vinci de. Polifonia na metrópole: história e música popular em São Paulo. Revista Tempo, no 10, pp. 39-62. Rio de Janeiro.

PRADO, Bruna Queiroz. A passagem de Geraldo Filme pelo ‘samba paulista’: narrativas de palavras e músicas. Campinas: IFCH/Unicamp, 2013.

SILVA, Marcos Virgílio. Debaixo do “Pogréssio”. Urbanização, cultura e experiência popular em João Rubinato e outros sambistas paulistanos. (1951-1969). São Paulo: FAU/USP, 2011.

SIMSON, Olga de Moraes Von. O samba paulista e suas histórias. ( Textos, depoimentos orais, músicas e imagens na reconstrução da trajetória de uma manifestação da cultura popular paulista.).Centro de Memória/UNICAMP Campinas: 2008.

 

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