Por RENAKE DAVID*
Do “cataclismo antropológico” à era dos algoritmos: uma análise sobre como a ditadura do consumo e a homogeneização cultural degradam a subjetividade humana e pavimentam o caminho para novas formas de opressão
1.
“Estamos todos em perigo” foi o título que Pier Paolo Pasolini escolheu para a entrevista que concedeu a Furio Colombo em 1º. de novembro de 1975 para o suplemento “Tuttolibri”, do jornal La Stampa, poucas horas antes de ser assassinado. Essa atmosfera de perigo derivava de um poder que nos “empurra para a arena do ter tudo a todo custo”.[1]
O grande tema da última entrevista concedida por Pier Paolo Pasolini é aquele ao qual, desde a década de 1960, dedicou-se de forma incansável e angustiante em várias de suas obras artísticas e, mais conspicuamente, na obra ensaística: o “hedonismo consumista” e a homogeneização cultural que o acompanha pari passu.
Em uma polêmica com Alberto Moravia, Pier Paolo Pasolini afirmou que a então nova realidade italiana não lhe incomodava apenas do ponto de vista intelectual – ele sentia o drama desse “cataclismo antropológico” em suas relações sociais cotidianas. “É dessa experiência, existencial, direta, concreta, dramática, corpórea, que nascem, enfim, todos os meus discursos ideológicos. Enquanto transformação (por ora degradação) antropológica da ‘gente’, o consumismo é para mim uma tragédia, que se manifesta como desilusão, raiva, taedium vitae, acídia e, por fim, como revolta idealista, como recusa do status quo”[2].
Pier Paolo Pasolini fala de um novo poder, “sem rosto”, que sorrateiramente arruína antigos modelos de vida e inocula a necessidade, em toda a humanidade, de se identificar com os valores burgueses, segundo os quais toda ideia de sucesso, felicidade e status social passa pela aquisição de bens ou serviços no mercado. Há uma única sacralidade possível: “a sacralidade do consumo como rito e, naturalmente, da mercadoria como fetiche”.[3]
Analisando as transformações ocorridas na Itália desde o segundo pós-guerra, Pier Paolo Pasolini defende que a primeira e verdadeira revolução da direita é a destruição da real tradição humanista e sua substituição pela nova cultura de massa, pela nova relação entre produto e consumo estabelecida pela tecnologia. Por meio de novas formas de difusão da hegemonia, “este plano diabólico da burguesia que tende a reduzir a si o universo inteiro, incluindo os operários”[4], torna-se extremamente bem-sucedido.
Atribui à televisão um papel essencial nesta “obra de padronização destruidora de qualquer autenticidade e concretude”[5]. A TV é um centro elaborador de mensagens, não só um lugar por onde elas circulam. “É um lugar onde se concretiza uma mentalidade que de outro modo não se saberia onde instalar. É através do espírito da televisão que se manifesta concretamente o espírito do novo poder”[6].
A TV dissemina a propaganda do novo tipo de vida hedonista, baseado na ânsia por aquisição de mercadorias, por meio de um “bombardeamento ideológico” indireto, perfeitamente pragmático, e extremamente eficaz: “O tipo de homem ou de mulher que conta, que é moderno, a ser imitado e realizado, não é descrito ou decantado: é representado!
A linguagem da televisão é, por sua natureza, a linguagem físico-mímica, a linguagem do comportamento. Que é portanto imitada inteiramente, sem mediações, na linguagem físico-mímica e na linguagem do comportamento da realidade”[7].
2.
Essa ânsia de consumo “é uma ânsia de obediência a uma ordem não enunciada. Cada um na Itália sente a ânsia, degradante, de ser igual aos outros no consumir […]”[8]. Aqueles que não conseguem imitar o modelo hedonista consumista sofrem com a vergonha de serem “fracassados” e com a ameaça do ostracismo social.
A apregoada maior tolerância com os diferentes nas sociedades neocapitalistas é uma ilusão – pode não haver tantas leis que punam a diferença como no passado, mas, à consciência, “Nunca a diferença foi um delito tão pavoroso quanto neste período de tolerância”[9]. O consumidor precisa ser o tipo mais “normal e conformista”[10] possível para garantir a reprodução ampliada do capital.
Pier Paolo Pasolini relaciona o consumismo e a homogeneização cultural à pseudoliberdade sexual experimentada a partir dos anos 1960. “Hoje, a liberdade sexual da maioria é na verdade uma convenção, uma obrigação, um dever social, uma ânsia social, uma característica irrenunciável da qualidade de vida do consumidor”[11]. Formar um casal torna-se uma obrigação social – quem não é membro de um casal não é um ser humano moderno, é “como quem não bebe Petrus ou Cynar”.[12]
E para gáudio completo dessa civilização que sacralizou o consumo, o casal irá formar uma família, pois “É no seio da família que o homem se torna realmente consumidor: primeiro pelas exigências sociais do casal, depois pelas exigências sociais da família propriamente dita”[13]. Com uma família, não há como um indivíduo ser “um consumidor esporádico, imprevisível, livre nas escolhas, surdo, capaz talvez de recusa: da renúncia àquele hedonismo que se tornou a nova religião”.[14]
No que tange aos impactos do processo de uniformização desencadeado pelo capitalismo sobre a linguagem, Pasolini lamenta a agonia dos dialetos, relegados à “condição de fósseis, pura vocalidade sem espírito”[15], e a esterilidade e convencionalidade da linguagem verbal, tecnocratizada. “Toda a Itália centro-meridional possuía tradições regionais ou urbanas próprias de uma língua viva, de um dialeto regenerado por invenções quase poéticas. Para o qual todos contribuíam, dia após dia; a cada noite nasciam tiradas novas, piadas espirituosas, uma palavra imprevista: existia uma vitalidade linguística maravilhosa. O modelo agora posto ali pela classe dominante bloqueou-os linguisticamente […]; as pessoas são incapazes de inventar metáforas e movimentos linguísticos verdadeiros, quase gemem, ou então dão trancos e risadinhas sarcásticas, sem que saibam dizer mais nada”[16].
3.
Cinquenta anos após o assassinato de Pasolini, é impossível não constatar que continuamos em perigo, às voltas com os mesmos problemas. A ânsia de consumo e a padronização dos estilos de vida são fenômenos que se aprofundaram de forma brutal e acelerada ao longo desse último meio século, especialmente no século XXI, com o advento da internet.
Nos últimos anos, o papel principal de dissolver culturas particulares – aceitando sua sobrevivência, no máximo, como souvenir – e homogeneizar os modos de vida passou da TV à internet, especialmente com seu acesso por meio de telas portáteis (tablets e, sobretudo, smartphones) e das mídias sociais. Pasolini observou, na década de 1970, que “Não ter um automóvel e não fazer parte de um casal, quando todos ‘devem’ ter um carro e ‘devem’ formar um casal (monstro bifronte consumista)”, era considerado “uma grande desgraça, uma frustração intolerável”[17]. De lá para cá, pouco mudou, a não ser que agora devemos incluir o smartphone entre os itens indispensáveis para não cair em desgraça.
Cada clique, cada olhar, cada postagem, cada palavra digitada na internet serve para alimentar mercados de comportamentos futuros. Os dados extraídos da nossa experiência são utilizados tanto para antecipar nosso comportamento quanto para moldá-lo – tornar cada vez mais previsíveis os nossos desejos e preferências é um trunfo em uma sociedade em que a produção da riqueza material é voltada não para a satisfação de necessidades, mas para a valorização.
Desejos humanos cada vez mais uniformizados – e, portanto, também previsíveis – trazem mais segurança ao mercado. Os algoritmos e outras tecnologias ligadas à inteligência de máquina constituem novas ferramentas para classificar e organizar os consumidores a fim de padronizá-los, processo que Adorno e Horkheimer já identificaram na indústria cultural de cem anos atrás – “Para todos algo está previsto; para que ninguém escape, as distinções são acentuadas e difundidas”[18].
Nos tempos neoliberais o sujeito deseja, ao mesmo tempo, “ser igual aos outros no consumir, no ser feliz, no ser livre: porque esta é a ordem que inconscientemente recebeu, e à qual ‘deve’ obedecer, sob pena de se sentir diferente”[19], como Pier Paolo Pasolini identificava nos jovens do final dos anos 1960 e início dos anos 1970, e se destacar por algum atributo especial. Sentimos o peso da padronização cultural realizada pelo capitalismo, sentimos que cada um é apenas aquilo que qualquer outro pode substituir, numa quadra histórica em que as condições do mercado de trabalho se deterioram continuamente e a classe trabalhadora vive sob a pressão de uma grande instabilidade socioeconômica.
4.
Muitos de nós somos levados a acreditar que características pessoais especiais, “exclusivas”, nos salvarão da miséria financeira e da irrelevância social em meio a um mercado de trabalho tão desalentador, num mundo tão atomizado. A publicidade tenta nos empurrar produtos que nos assegurariam um encanto único. Como a sociedade burguesa é sustentada por relações sociais de produção que nos fazem acreditar que ter e parecer é mais importante do que ser, ou que só somos aquilo que possuímos e parecemos ao olhar do outro, tendemos a acreditar que é no mercado que adquiriremos todas as coisas que formarão nossa personalidade.
Em seguida, faremos propaganda da nossa personalidade, como bons sujeitos-empresa, para conseguir um lugar no mercado de trabalho e no coração das pessoas. E a internet, sobretudo as mídias sociais, viraram uma espécie de grande vitrine da nossa subjetividade. “Outras modas, outros ídolos”, e “a massa, não o povo”, tampouco o indivíduo, continua a “matar a sede nas telas”, com seu “desejo informe de participar na festa”[20], instalando-se onde o capital quer.
O que Pier Paolo Pasolini observava sobre as formas como a televisão operava para nos sugestionar o modelo comportamental que deveríamos seguir – pela representação, por meio de uma linguagem físico-mímica, não pela descrição – foi aprimorado com a internet. O influencer surge como nova forma de representação do modelo de homem-coletivo ideal para a sociedade burguesa, uma forma que parece mais natural, espontânea.
Essa exposição de uma suposta vida real em mídias sociais gera um sentimento de proximidade e intimidade, e aumenta a confiança na mensagem publicitária, que se faz passar por conselho de amigo.
E apesar de toda a exposição de vidas instagramáveis e, portanto, invejáveis, nas plataformas sociotécnicas, podemos notar aquilo que Pasolini apontou como uma das principais características da homogeneização cultural, especialmente entre os jovens: a patente tristeza, resultante da frustração social de estar sempre aquém do consumo exigido pela arbitrariedade da moda. “A alegria é sempre exagerada, ostentada, agressiva, ofensiva”[21] – essa descrição, da primeira metade de década de 1970, não cai como uma luva para uma série de postagens instagramáveis?
Prossegue a desintegração da linguagem suscitada pelo mundo da produção em série, tão denunciada por Pier Paolo Pasolini como um dos maiores símbolos do empobrecimento cultural, da perda de humanidade resultante da uniformização dos modos de vida. A invasão da linguagem publicitária nessa era em que a empresa capitalista se tornou o modelo de subjetividade humana ideal aprofunda a perda da nossa capacidade linguística com a banalização das palavras até o esvaziamento dos seus sentidos.
A vitalidade, a criatividade e a expressividade linguística são vistas como geradoras de um esforço incômodo e inútil, como um obstáculo à produtividade, à busca pelo encurtamento do tempo de rotação do capital, e, portanto, não devem ser estimuladas.
5.
As Big Techs vivem criando ferramentas que prometem poupar nosso tempo e muitas delas são intervenções no discurso oral ou escrito do outro, como o aumento da velocidade da reprodução de um vídeo ou de um áudio, o resumo de um longo documento preparado por uma inteligência artificial, mas tais ferramentas só são eficientes mesmo em rebaixar nossa capacidade de cognição e atrofiar nossa paciência e atenção para com o outro.
O hedonismo consumista autossuficiente e na homogeneidade cultural são fenômenos cruciais para entender a crise civilizacional em que mergulhamos. Há mais de cinquenta anos se avolumam dados científicos que nos asseguram da catástrofe climática que se aproxima, catástrofe gestada por um modelo de vida que se sustenta sobre a produção ilimitada, porque o dinamismo econômico do capital se move pela acumulação e expansão contínuas.
Para uma produção ilimitada, há que se gerar um apetite pelo consumo ilimitado e, ao mesmo tempo, uma alienação abissal em relação à natureza, vista apenas como fonte de recursos para a produção de mercadorias. Nesse clima cultural, prevalece a lógica absurda de que é preferível perder os dedos a perder os anéis. É mais fácil, afinal, imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo.
Para manter essa máquina girando, a burguesia tem que reduzir a si o universo inteiro, conquistando e consumindo até a Lua e outros planetas. Quando os astronautas estadunidenses pisaram a Lua, Pasolini vaticinou: “o que ocorrerá em seguida à conquista da Lua nos é estranho: porque nos é estranha a atuação do Poder, com suas finalidades militares e econômicas que nos envolvem passivamente e, portanto, de modo violento”[22].
Para a razão burguesa, explorar com o sentido de descobrir, pesquisar, conhecer, só pode vir acompanhado de explorar com o sentido de extrair compensação material de alguma coisa ou alguém (que, na sociedade burguesa, tende a tornar-se coisa também). Os donos de poder planejam os próximos passos do turismo espacial e da usina nuclear na Lua, mas não se esquecem das últimas culturas terráqueas ainda não integradas à ordem do capital, como os indígenas e quilombolas no Brasil.
6.
E então chegamos ao outro grande marco da crise civilizacional em que estamos enredados, estreitamente ligado ao da exaustão ecológica causada pelo capitaloceno: o crescimento da adesão popular, por identificação ou indiferença, à propaganda fascista.
Crescimento facilitado pela uniformidade cultural. Pasolini falava do ódio que o homem integrado nesta civilização moderna capitalista sentia contra um homem que representasse um tipo anterior de civilização, “que ainda ameaça a presença da atual, demonstrando fisicamente que uma regressão é sempre possível”[23].
Não é à toa que frases como “ou as minorias se adequam ou desaparecem”, “as leis são feitas para proteger as maiorias, que já andam na linha”, “hoje em dia o índio é quase um ser humano como nós”, “o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas, não fazem nada, eu acho que nem para procriador ele serve mais, mais de 1 bilhão por ano é gasto com eles”, proferidas por Jair Bolsonaro, encontram cada vez mais eco.
Tais disparates recebem apoio de determinadas frações das classes dominantes porque seus interesses econômicos dependem de que não vá ter “um centímetro (sic) demarcado para reserva indígena ou quilombola”.
Quando a persuasão do “novo poder” é ineficaz ou não funciona na velocidade esperada, o bacilo do fascismo é reativado para passar com o trator e a motosserra sobre os modos de vida ancestrais que ainda não estão integrados à lógica do capital, arrancando-lhes os últimos resquícios de autonomia, fazendo com que não sejam mais donos de seu próprio tempo, expulsando-os de suas terras para explorá-las de forma mercantil e para explorá-los como proletários (ativos ou como exército de reserva) e consumidores nas engrenagens que geram mais valor.
Pier Paolo Pasolini admitia que tinha uma visão apocalíptica acerca das transformações que celeremente iam varrendo os pequenos mundos antigos da Itália e do Terceiro Mundo. Enxergava na absorção dos novos valores impostos pelo capitalismo “o risco de uma forma de desumanização, de uma brutal ausência de capacidade crítica, de uma facciosa passividade, me lembro que estas eram exatamente as características típicas da SS; e assim vejo se estender sobre nossas cidades a sombra horrenda da suástica”.[24]
Que no mesmo ano em que se homenageiam os 50 anos do assassinato de Pier Paolo Pasolini venha à tona o caso do safári humano em Sarajevo durante a Guerra nos Bálcãs, quando ricaços italianos (entre outras nacionalidades) pagaram exorbitantes quantias para atirar em civis, é de uma ironia atroz e parece confirmar seu papel de Cassandra.
Contudo, Pier Paolo Pasolini não desistiu de tentar encontrar caminhos para superar esse mundo horrendo: “Uma visão certamente apocalíptica a minha. Mas se ao lado dela e da angústia que a produz não existisse em mim também um elemento de otimismo, ou seja, a ideia de que existe a possibilidade de lutar contra tudo isso, eu simplesmente não estaria aqui, no meio de vocês, falando”[25]. Afinal, no mais importante unboxing da história da humanidade Ocidental, que não foi capturado por nenhum olho eletrônico, a esperança permaneceu no fundo da caixa. E Pasolini sabia que “ou somos utópicos, ou desapareceremos”[26].
*Renake David é doutora em história social pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Referências
ADORNO, Theodor Wiesengrund & HORKEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
PASOLINI, Pier Paolo. Caos. Tradução de Carlos Nelson Coutinho; São Paulo: Brasiliense, 1982.
. Poemas. Lisboa: Assírio e Alvim, 2005.
. Escritos corsários. São Paulo: Editora 34, 2020.
. “Estamos todos em perigo”. Furio Colombo. La Stampa; Caderno de leituras, n. 86. Edições Chão da Feira, 2019, www.chaodafeira.
Notas
[1] Pier Paolo Pasolini, “Estamos todos em perigo”, Caderno de leituras, n. 86.
[2] Pier Paolo Pasolini, “Sacer” in: Escritos corsários, p. 142.
[3] Pier Paolo Pasolini, “Coração” in: Escritos corsários, p. 160.
[4] Pier Paolo Pasolini, “A primeira, verdadeira revolução de direita” in: Escritos corsários, p. 48.
[5] Pier Paolo Pasolini, “Aculturação e aculturação” in: Escritos corsários, p. 54.
[6] Pier Paolo Pasolini, “Aculturação e aculturação” in: Escritos corsários, p. 55.
[7] Pier Paolo Pasolini, “Ampliação do ‘esboço’ sobre a revolução antropológica na Itália” in: Escritos corsários, p. 94.
[8] Pier Paolo Pasolini, “Ampliação do ‘esboço’ sobre a revolução antropológica na Itália” in: Escritos corsários, p. 95.
[9] Pier Paolo Pasolini, “Ampliação do ‘esboço’ sobre a revolução antropológica na Itália” in: Escritos corsários, p. 95.
[10] Pier Paolo Pasolini, “O verdadeiro fascismo e portanto o verdadeiro antifascismo” in: Escritos corsários, p. 80.
[11] Pier Paolo Pasolini, “O coito, o aborto, a falsa tolerância do poder, o conformismo dos progressistas” in: Escritos corsários, p. 134.
[12] Pier Paolo Pasolini, “Coração” in: Escritos corsários, p. 158.
[13] Pier Paolo Pasolini, “Vazio de Caridade, vazio de Cultura: uma linguagem sem origens” in: Escritos corsários, p. 68.
[14] Pier Paolo Pasolini, “Vazio de Caridade, vazio de Cultura: uma linguagem sem origens” in: Escritos corsários, p. 68.
[15] Pier Paolo Pasolini, “Experiências de uma pesquisa sobre as toxicomanias juvenis na Itália, coordenada por Luigi Cancrini” in: Escritos corsários, p. 200.
[16] Pier Paolo Pasolini, “O genocídio” in: Escritos corsários, pp. 265-266
[17] Pier Paolo Pasolini, “A prisão e a fraternidade do amor homossexual” in: Escritos corsários, p. 239.
[18] Theodor W. Adorno & Max Horkheimer, Dialética do esclarecimento, pp. 101-102
[19] Pier Paolo Pasolini, “Ampliação do ‘esboço sobre a revolução antropológica na Itália” in: Escritos corsários, p. 95.
[20] Ver Pier Paolo Pasolini, “Il glicine / A glicínia”, Poemas, pp. 252-255.
[21] Pier Paolo Pasolini, “Ampliação do ‘esboço sobre a revolução antropológica na Itália” in: Escritos corsários, p. 95.
[22] Pier Paolo Pasolini, “Um grande fato histórico” in: Caos: crônicas políticas, pp. 174-175.
[23] Pier Paolo Pasolini, “Um ódio difícil de imaginar” in: Caos: crônicas políticas, p. 44.
[24] Pier Paolo Pasolini, “O genocídio” in: Escritos corsários, p. 268.
[25] Pier Paolo Pasolini, “O genocídio” in: Escritos corsários, p. 268.
[26] Pier Paolo Pasolini, “Um grande fato histórico” in: Caos: crônicas políticas, p. 174.






















