Como encontrar o gozo perdido

Imagem: Sandro Sandrone Lazzarini
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Por TODD MCGOWAN*

O problema fundamental do capitalismo é este: ele não permite reconhecer o gozo ou mesmo entender o gozo como aquilo que move as pessoas

Marx indica como o modo de produção capitalista captura e transforma a força pulsional da atividade humana, vendo o comunismo como um corretivo implícito para essa distorção. Em sua visão crítica, o impulso de acumular não é um impulso inerente à própria subjetividade humana de tal modo que uma alternativa aparece como possível. No segundo tomo de O capital, Marx enuncia essencialmente a posição da política emancipatória que vem da psicanálise quando diz: “o capitalismo já estará essencialmente abolido quando se assumir que a satisfação é o motivo principal da ação humana – e não mais o enriquecimento por si mesmo”. Aqui, a distinção entre gozo e enriquecimento como motivos para a ação separam o capitalismo dos outros sistemas econômicos, mesmo os não mencionados. A alternativa à acumulação é a satisfação – ou, mais especificamente, o reconhecimento da satisfação.

O problema fundamental do capitalismo é este: ele não permite reconhecer o gozo ou mesmo entender o gozo como aquilo que move as pessoas. Não é que o capitalismo as prive da satisfação de pensar, amar, teorizar, cantar, pintar e esgrimir – para usar os exemplos do próprio Marx; ele não permite que as pessoas vejam a satisfação como um motivo possível para os seus atos. Pode-se pensar no impulso para o gozo ou num impulso centrado no gozo como uma possibilidade existente para além do sistema capitalista. Fora já dele, essa pulsão – pulsão da morte[i]– não teria outra finalidade senão o gozo, ou seja, operaria em contraposição à lógica acumulativa da pulsão capitalista. A pulsão capitalista de acumulação representa uma distorção da pulsão de morte, uma reescrita dela que muda a sua estrutura.

Mas o impulso capitalista para acumular não liquida simplesmente com a satisfação. Mesmo estando reescrita, essa pulsão continua a proporcionar uma satisfação costumeira. Contudo, a pulsão de acumulação dominante torna mais difícil para os sujeitos identificarem como desfrutam-na. A adesão pessoal ao capitalismo não ocorre por causa de uma negligência completa da satisfação própria, pois, na verdade, isso depende de modo fundamental da capacidade de proporcionar satisfação desse sistema. Se os súditos capitalistas não estivessem realmente se divertindo, não continuariam a ser súditos capitalistas. As pessoas realmente se divertem no mundo capitalista – a pulsão da morte continua a funcionar – mas elas não gozam da maneira pela qual a ideologia capitalista as apreende em sua lógica econômica.

A luta política não é simplesmente uma luta pelo direito de usufruir de certos bens e pela melhor repartição desse direito. É também – e mesmo predominantemente – uma luta sobre como identificar e localizar o modo satisfação. A ideologia capitalista é hoje triunfante porque venceu esta luta no passado. Como sujeitos sujeitados ao capitalismo, as pessoas definem o gozo em termos de acumulação: goza-se na medida em que se acumula objetos desejados. E essa definição se tornou onipresente: de acordo com a lógica que prevalece hoje, até a satisfação que deriva do romance vem da aquisição de um objeto desejado. Mas essa não é a única maneira de pensar a satisfação. Uma das tarefas mais importantes para a política emancipatória hoje consiste em transformar a maneira usual de pensar o gozo – mediante uma quebra do vínculo posto pela ideologia capitalista entre acumulação e o gozo.

A todo momento, a ideologia capitalista trabalha para persuadir os sujeitos de que seu prazer deriva da aquisição e posse de objetos de desejo. Como resultado, as fantasias das pessoas voltam grande parte de seu foco para aqueles momentos em que os sujeitos obtêm tais objetos de consumo. Em vez de enfatizar os momentos em que um casal luta para superar os aspectos cotidianos de seu relacionamento, o romance típico de Hollywood enfatiza o momento em que ocorre a união do casal.

O filme Sintonia de amor (Nora Ephron, 1993) chega ao seu clímax quando ocorre o abraço do casal que estava há muito separado; e esse abraço, de acordo com a lógica do filme, fornece aos espectadores o máximo de satisfação. O abraço final é o ponto alto (o momento em que cada amante obtém para si o seu objeto de amor). Ademais, sai-se assim do cinema convencido de que esse abraço, essa união, é a fonte de nossa alegria. Desse modo, a própria estrutura das fantasias circulantes hoje sublinha o vínculo entre aquisição e gozo.

O problema com tal ênfase na satisfação proporcionada pela acumulação não advém simplesmente que ela tende a produzir uma sociedade destrutiva, formada por sujeitos egoístas (o que certamente acontece), mas, sim, devido ao fato de que realmente ela não é eficaz. Quando se assiste um filme como Sintonia de Amor, a alegria sentida – se é que ela aparece – não deriva de fato do momento em que os amantes obtêm seus objetos de amor.

Para entender onde localizar a fonte de diversão do filme, é preciso notar a rígida distinção que existe entre gozo e prazer. O prazer ocorre, para Freud, com uma liberação da excitação, quando se é capaz de superar as barreiras no caminho, realizando o desejo liberatório. Enquanto o prazer proporciona uma boa sensação e uma sensação de bem-estar, o gozo nos arranca e perturba nosso bem-estar. Tem-se prazer, mas o gozo, em certo sentido, é que possui os sujeitos.

Embora o espectador claramente experimente prazer na conclusão de Sintonia de Amor, ele ou ela não tem satisfação. Em vez disso, trata-se do momento em que o gozo verdadeiro se dissipa. Aprecia-se os eventos que levam ao desenlace – as lutas de cada personagem diante da ausência de objeto – mas não se ama a própria a aquisição do objeto, quando ele acontece. O momento de adquirir o objeto representa o fim, não o começo, da satisfação, embora marque o ponto em que se experimenta mais prazer.

Há uma ligação entre a concepção de Freud do princípio do prazer como a força motivadora da atividade humana e o impulso capitalista para acumular. Em ambos os casos, o foco está no momento final – naquele em que a psique se livra do estímulo e obtém prazer. Ora, isso ocorre quando o sujeito obtém mercadorias ou mais capital, adquirindo coisas para desfrutar sem aparentemente se preocupar.

Mas o que os distingue são as suas diferentes formas de vislumbrar o momento final: de acordo com a lógica do princípio do prazer, o sujeito trabalha para eliminar a excitação e, de acordo com a pulsão capitalista, o sujeito tenta aumentar a excitação através da aquisição de mais e mais mercadorias. É possível reconciliar as duas posições pensando na aquisição como uma forma de acalmar a excitação psíquica e, ao mesmo tempo, aumentar as possibilidades da excitação física. Se alguém tiver capital suficiente, poderá evitar pensamentos perturbadores sobre a possibilidade de perdê-lo. Mas sustentar a homologia entre a concepção psicanalítica de motivação e o impulso de acumular torna-se impossível quando se passa do princípio do prazer para a pulsão de morte como a categoria psicanalítica fundamental.

Antes de 1920, Freud identificava o gozo com o prazer; ele via o gozo como o produto da atividade orientada pelo princípio do prazer. Como afirmou em “Os instintos e suas vicissitudes”, escrito em1915, “o objetivo [Zeil] de um instinto, em todas as instâncias, é a satisfação e esta última só pode ser obtida removendo o estado de estimulação que afetou o instinto.” O prazer ou a satisfação prazerosa resulta da eliminação do estímulo, que é precisamente aquilo que o princípio do prazer exige.

Depois de escrever Além do princípio do prazer, entretanto, Freud deixou de encarar o princípio do prazer como sendo a categoria explicativa primária da atividade humana. Ele reteve o prazer como uma categoria, mas a pulsão de morte deslocou o primeiro de seu lugar fundamental. Em vez de explicar por si mesmo a própria atividade humana, o princípio do prazer começa a funcionar como um suplemento à pulsão de morte, enquanto categoria explicativa.

O prazer complementa a pulsão de morte ao fornecer uma isca para a consciência. O sujeito assume ativamente a oferta da pulsão de morte – impulso que usa o sujeito e produz prazer à custa de seu bem-estar ou de seu próprio – porque os momentos de prazer proporcionados são suportáveis e até atraentes. Mas esse prazer só pode ser imaginário: é mais a imagem de um prazer futuro a ser obtido do que um prazer realmente experimentado. Este é o problema fundamental posto pela lógica da acumulação e o suposto prazer que deriva do enriquecimento.

Todo sujeito capitalista já experimentou a insatisfação que inevitavelmente resulta após ter obtido a mercadoria desejada. Como objeto ausente, o objeto de desejo parece de início trazer um prazer incrível, mas quando esse objeto se torna presente, ele se transforma numa coisa comum. No ato de conseguir o objeto de desejo, esse objeto perde imediatamente a sua própria desejabilidade. O prazer corporificado no objeto existe apenas na medida em que permanece fora do alcance do sujeito. Como se deseja um objeto perdido[ii], de um objeto que está ausente, a sua obtenção efetiva provoca mais decepção do que prazer. Por mais prazerosa que seja a presença do objeto, essa presença nunca oferece o que verdadeiramente se deseja para além dele.

A grande mentira da ideologia capitalista é a sua insistente mensagem que se pode desfrutar do próprio ato de acumulação. Entretanto, esse ato inevitavelmente produz desapontamento no sujeito que o acolhe como objetivo. E esse desapontamento nunca é mais forte quando a aquisição a ser feita parecia antes como a mais satisfatória de todas.

Para os súditos capitalistas, o desapontamento que se segue à aquisição de uma mercadoria valiosa não é razão para abandonar o processo de acumulação. Na verdade, fica sugerido a tais sujeitos que eles simplesmente não levaram a acumulação longe o suficiente e que, portanto, precisam de ir mais longe. Dessa forma, a ideologia capitalista se alimenta da decepção que produz.

Se realmente produzisse o gozo final prometido para os sujeitos, eles não se sentiriam mais compelidos a entrar no processo de acumulação. Depois de uma pequena acumulação, os súditos ficariam satisfeitos e, assim, deixariam de ser súditos capitalistas propriamente ditos. O capitalismo precisa de sujeitos insatisfeitos, mas também precisa de sujeitos que acreditam nas satisfações finais que eventualmente ele lhes possa fornecer. Isso acontece porque a satisfação final está conectada ao ato de acumulação.

Os sujeitos assumem a ideologia capitalista porque aceitam como seu o programa de diversão que o sistema oferece. A chave para combater essa ideologia não consiste em minar as fantasias que levanta, mas consiste em revelar onde se encontra o prazer, oferecendo assim uma alternativa diferente. Em vez de desfrutar do próprio processo de acumulação, é preciso apreciar a experiência da perda – a perda do objeto privilegiado. A acumulação permite que se tenha objetos, mas não permite que se tenha o objeto em sua ausência.

É por isso que a acumulação não leva à satisfação com o que se tem, pois produz o desejo de acumular cada vez mais. A perda, em contraste, permite que as pessoas experimentem o objeto como tal. Por meio do ato de perder o objeto privilegiado, faz-se de fato com que esse objeto privilegiado surja. Não há objeto privilegiado antes de sua perda. Entendida dessa forma, a perda torna-se um ato criativo. A perda do objeto é a base de nosso prazer porque este ato eleva um objeto acima do resto do mundo e incorpora esse objeto com o poder de gerar satisfação.

Por meio da perda do objeto, somos capazes de desfrutar o objeto em sua ausência; ora, essa é a única forma em que o objeto pode motivar o desejo humano. Quando se gosta desse modo, não se gosta de nada. Isso parece oferecer, à primeira vista, um modo inferior de diversão. Por que alguém se contentaria com o desfrute de um objeto ausente em vez de um objeto presente? Porque este tipo de gozo – o gozo da ausência – é o único tipo de gozo verdadeiramente disponível para os seres humanos desejantes.

Quando realmente se tem o objeto, ele perde a qualidade que o torna agradável. Pode-se desfrutar o objeto, mas se pode efetivamente apreciá-lo apenas por meio de sua ausência. O sujeito que reconhece esse vínculo entre a ausência do objeto e o gozo – no momento desse reconhecimento – deixa de ser um sujeito subordinado à ideologia capitalista. Essa ideologia tem domínio sobre os seres humanos apenas na medida em que acreditam na imagem do gozo final associado à acumulação.

Isso não quer dizer que os sujeitos que reconhecem depender o prazer da perda se tornarão seres completamente ascéticos. Sujeitos estes que aproveitam os tablets, as televisões de tela larga e os carros luxuosos que não possuem. Em vez disso, eles assumirão uma relação diferente com seus objetos de desejo; estes serão agradáveis pela perda e sacrifício que incorporam.

Não se pode acumular tais objetos porque eles não têm nenhum valor positivo que lhes seja atribuído. Eles chegam sem a promessa do desfrute futuro final e, nesse sentido, não funcionam como mercadorias. A mercadoria depende da invisibilidade do trabalho que a produz. Ora, o sujeito que reconhece a perda no objeto torna visível o trabalho, que é a perda que dá valor ao objeto. Quem consegue localizar o seu gozo na perda valoriza ipso facto o sacrifício dos produtores em prol da sociedade e alinha-se politicamente com este grupo. Essa transformação resulta não tanto de uma mudança de atividade, mas de uma mudança de perspectiva.

Podemos pensar nessa mudança de perspectiva em termos da forma como os atletas e fãs veem sua devoção aos esportes. A crescente importância do esporte no mundo contemporâneo atesta, em certo sentido, o domínio da lógica da mercadoria e seu efeito narcotizante. Os astros do esporte e seus fãs associam o prazer final com a vitória. O seu foco na vitória fornece uma fuga da insatisfação que é inerente à vida cotidiana sob o capitalismo. Mas o foco na vitória esconde onde está a verdadeira alegria tanto para os próprios atletas quanto para o torcedor. Embora se encontre um prazer passageiro em vencer, a alegria deriva do sacrifício de tempo e do esforço para tornar a vitória possível.

Tanto o atleta quanto o torcedor fazem esse sacrifício em diferentes graus – o atleta por meio de longas horas de treinos difíceis e o torcedor por abrir mão do tempo livre para seguir a trajetória de cada atleta ou equipe – embora a lógica da mercadoria prevalecente obscureça o papel que este o sacrifício atua como fonte de satisfação em ambos os casos. Segundo essa lógica, o prazer da vitória justifica o sacrifício, quando na verdade o prazer funciona como álibi para o gozo do sacrifício.

A psicanálise nos permite virar o jogo na lógica da mercadoria e colocar a ênfase no ato de sacrifício. A pessoa se esforça pela vitória apenas para sustentar o sacrifício que a torna possível. Essa mudança de ênfase representa uma transformação radical que decorre do reconhecimento de como se goza, algo distinto de conhecer a natureza do prazer.

Embora uma simples mudança de ênfase dificilmente pareça transformar a sociedade de uma maneira fundamental; ora, é precisamente isso que Giorgio Agamben sugere em uma passagem impressionante de A comunidade futura (The Coming Community). Agamben cita uma história que Walter Benjamin supostamente contara a Ernst Bloch para descrever o reino do Messias. No reino messiânico, diz Benjamin que “tudo será como agora, apenas um pouco diferente”. Agamben vê a imagem do halo como a indicação dessa ligeira diferença que Benjamin identifica. Porém, se pode igualmente ver o halo como uma forma diferente de abordar a mercadoria – uma capacidade de ver a mercadoria como um objeto de sacrifício em vez de um objeto de acumulação.

Embora a ideologia capitalista concentre a atenção dos sujeitos no processo de ter o objeto e em acumular, em vez de vivenciá-lo como perdido, o capitalismo como modo de produção força continuamente os sujeitos a suportar o objeto em sua ausência. Nesse sentido, a ideologia capitalista e a prática do capitalismo estão completamente em conflito uma com a outra e essa discrepância é crucial para o funcionamento do capitalismo. A lógica acumulativa não permite que o sujeito se reconheça como sujeito da perda, nem identifique o gozo com a ausência do objeto. Mesmo assim, o capitalismo proporciona prazer ao sujeito por meio de um processo de garantir essa ausência.

Essa contradição é fundamental para a reprodução das relações capitalistas de produção. A satisfação que o capitalismo proporciona sustenta os sujeitos, enquanto o desejo que a ideologia capitalista provoca os empurra a expandir o sistema, que é o que ele precisa para sobreviver. Como o capitalismo força os sujeitos a suportar perpetuamente a ausência do objeto privilegiado, ele oferece prazer aos sujeitos que se entregam à sua ideologia. No entanto, essa ideologia nunca permite que esses sujeitos localizem a verdadeira fonte de sua satisfação. Com o ato de realocar o prazer – de expor a ligação entre satisfação e perda ou ausência – mina-se a capacidade da ideologia capitalista de seduzir os sujeitos contemporâneos.

*Todd McGowan é professor na Universidade de Vermont. Autor, entre outros livros, de The end of dissatisfaction? Jacques Lacan and the emerging society of enjoyment, (State University of New York Press).

Tradução: Eleutério Prado.

Trecho do livro Enjoying what we don’t have

 

Notas do tradutor


[i] A expressão “pulsão da morte” é causa de muitas confusões. Como se sabe, para chegar a ele, Freud generalizou a partir de casos observados em situação de clínica, mas também em geral, mas da perspectivada psicanálise. Ora, como outros autores já realçaram, a pulsão da morte seria melhor dita se fosse considerada uma pulsão de mais-viver, de viver mais intensamente. Assim, atuaria de modo melhor como contribuição à ciência social que se orienta pela crítica do capitalismo.

[ii] O objeto perdido é um objeto imaginário que surge com uma perda traumática e que acompanha o ser humano por toda a sua vida. E essa perda ocorre quando a criança se aparta da mãe e se reconhece como uma pessoa distinta capaz de usar a linguagem para se expressar.

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