O mito dos monstros gêmeos

Imagem: Tico
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Por OSNAN SILVA DE SOUZA*

O jornalismo hegemônico vale-se de uma narrativa sem qualquer tipo de sustentação histórica, sociológica ou política

1.

Na edição do UOL News do dia 11 de abril de 2025, a apresentadora Fabíola Cidral buscou em seus companheiros de bancada reflexões acerca dos dados do Datafolha os quais apontam que “58% acham que Tarcísio deveria a reeleição em São Paulo e 30%, a presidência”. Com a palavra, Madeleine Lacsko foi direta e categórica: “a força” do governador está no fato de ele “comer de garfo e faca; não ser um doido e ser uma nova geração, porque é isso que as pessoas estão buscando”.

Mais ainda: “Nós estamos com políticos que são de uma geração de quarenta anos atrás e que já deviam atuar como conselheiros políticos, que já deveriam ter feito os seus sucessores e que estão ali governando de uma maneira antiquada, apelando ao populismo; populismo que é eles acharem que são os únicos representantes legítimos do povo; o povo dialoga direto com eles, tanto Lula quanto Bolsonaro são assim, e é gente que está aí desde a década de 70 e 80. Ok! Eles são grandes líderes populistas, são muito carismáticos, mas eles estão governando para um mundo que é particular deles, que não é o da sociedade atual. Precisa entrar uma outra geração! É um momento de uma nova geração! É o momento de parar com essa loucura, que é a política do ‘nós contra eles’, que já cansou o país”.[i]

O velho papo furado da nova política. A jornalista segue, assim, expondo a sua preocupação com a ausência de uma sólida candidatura de direita: Tarcísio de Freitas precisaria se apressar para não ocorrer o risco de experimentar o que aconteceu com Fernando Haddad em 2018: a derrota. A nova geração – Tarcísio de Freitas – precisa se organizar com urgência e varrer para o passado a velha política – representada por Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT).

Nessa velha política, inclui-se também Jair Bolsonaro, que é populista e incapaz de atender às novas demandas. Estariam no mesmo balaio o atual e o ex-presidente. É, realmente, uma análise empobrecida e sem nexo. Primeiramente, é uma grande desfaçatez querer pôr Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro em polos divergentes, porque o primeiro “como de garfo e faca”. Balela. Ora! É o governador quem está no palanque pedindo anistia para os golpistas! Com o seu boné do Make America Great Again, ele segue com o principal herdeiro do golpismo de Jair Bolsonaro.

Quanto à comparação entre Lula da Silva e Bolsonaro, também não é nova. Lembremos do famoso – e nunca esquecido – editorial do Estadão: uma escolha difícil em 2018. Mas, mesmo com o rolo compressor do governo de Jair Bolsonaro na pandemia e na economia, as tentativas de equipará-lo a Lula permaneceram. Hoje, diante das graves e embasadas denúncias de organização criminosa, tentativa de golpe de Estado e assassinato, segue firme, como vemos, a ideia de “tudo é a mesma coisa”. Aquele que teria planejado não apenas a derrubada de um governo, democraticamente eleito, mas também a morte do mandatário, é igualado à vítima.

2.

Em fevereiro deste ano, Eliane Cantanhêde, diante da reprovação do Presidente da República, se adiantou e profetizou: “a pergunta é se Lula tem condições de recuperação até 2026 – não mais para a reeleição, que sai do radar, mas para fazer o sucessor”. Não tem mais jeito, o presidente está fora do jogo – a sua reeleição sequer deve estar em perspectiva: afinal, Lula já entregou “o País de mão beijada para a direita”.

Agora “resta saber qual a direita”. Prossegue a grande jornalista: “Lula perde o rumo e a mídia e sua maior ameaça vem do próprio PT: uma guinada à esquerda, num País e num mundo cada vez mais à direita, seria a pá de cal”. Outra análise sem pé nem cabeça. Para Eliane Cantanhêde, Lula não teria mais capital político nem popularidade para disputar a reeleição, mas teria para fazer um sucessor – o que é, muitas vezes, mais difícil. Mas, na verdade, no decorrer de seu artigo, a autora afirma a impossibilidade dessa sucessão: “a opção Fernando Haddad, que parecia, e era a melhor, esfarelou”.[ii]

Continuemos, porém, com a grande jornalista. Ainda no Estadão, em meados de dezembro de 2024, ou seja, há dois meses da publicação que acabamos de vislumbrar, Eliane Cantanhêde já havia disparado contra as esperanças daqueles que desejam um “Lula IV”: “não adianta tapar o sol com a peneira”, dizia… Não obstante Lula seja um homem forte e saudável para os seus 79 anos, não é “um político com energia e vitalidade suficientes para disputar um quarto mandato em 2026”.

Pronto: “com Jair Bolsonaro fora e Lula cada vez mais distante, a renovação em 2026 é uma realidade”. Muito simples. Mais ainda: “as duas maiores preocupações da população são, justamente, economia e (falta de) segurança. Com Bolsonaro inelegível e enrolado e Lula ainda disposto a concorrer, mas cada vez se distanciando da intenção e das condições, convém aos candidatos à renovação priorizar nessas duas pautas”.[iii]

Embora de maneira mais requintada, Eliane Cantanhêde está em diálogo com Madeleine Lacsko. Se esta última apresenta o governador de São Paulo como o símbolo da “nova geração” e o convoca a varrer para o passado a “velha geração” encabeçada por Lula e Bolsonaro – os monstros gêmeos –, a primeira utiliza o termo “renovação”. O Presidente da República estaria desprovido não apenas de capital político para tentar uma reeleição, mas também de vigor físico. Mas isso seria algo positivo, pois já estaria decretado que em 2026 teríamos uma renovação.

A Renovação – mesmo com políticos já “experientes”, como Tarcísio de Freitas – é lida, obviamente, como algo positivo. O Brasil se livraria de algo velho – em duplo sentido – e atrasado. Assim como as duas jornalistas, diversos analistas e setores da imprensa têm anunciado e profetizado o fim de Lula e a impossibilidade, irrevogável, de sua reeleição. Trata-se menos de uma análise crítica, com base em dados e reflexões históricas e sociais, e mais de um desejo.

3.

Reinaldo Azevedo – jornalista insuspeito de ser um “esquerdista” – tem denunciado o que chama de “colunismo” e “pesquisismo” de jornalistas e outros indivíduos que tentam equiparar Lula e Jair Bolsonaro; anunciam a morte política do primeiro e flertam com o golpismo, pedindo redução das penas e anistia para os golpistas.

Mas há mais: quando Lula incumbiu Gleisi Hoffmann à importante missão de assumir a Secretaria de Relações Institucionais – mesmo ela sendo apontada como “radical”, “rival de Fernando Haddad” e incapaz de fazer articulações no Congresso pela imprensa – e faz um elogio à sua beleza, além da enxurrada de ataques e tentativas de deturpar as palavras do Presidente, não faltaram comparações entre ele e o líder da extrema direita brasileira: “Lula e Bolsonaro acumulam frases machistas”, estampou um uma matéria, na ocasião, a Folha de São Paulo.

Lembremos o que disse o chefe do Executivo: “É muito importante trazer aqui o presidente da Câmara e o presidente do Senado. Porque uma coisa que quero mudar, estabelecer relações com vocês. Por isso coloquei essa mulher bonita para ser ministra de Relações Institucionais, porque não quero mais ter distância de vocês”.[iv]

A referência à beleza de Gleisi Hoffmann está no mesmo patamar dos discursos de Jair Bolsonaro, que “dias antes, havia aparecido em vídeo chamando mulheres petistas de feias e incomíveis”.[v] Ambos teriam um histórico de hostilidade às mulheres. Não apenas isso: a imprensa, que o tempo todo subestimou o potencial da ex-presidente do Partido dos Trabalhadores para assumir o cargo – indicado pelo próprio Presidente –, sai em ataque à fala de Lula, que só indignou Andréia Sadi e outros sectários, que deram base à extrema-direita para usar a deturpação de maneira sórdida.

Mas, mesmo não tendo sido uma fala hostil, lembremos o que o Presidente disse sobre Hoffmann, ainda no início do ano: “a companheira Gleisi já foi ministra da Casa Civil da Dilma (Rousseff). Eu estava preso e fui um dos responsáveis para que Gleisi virasse presidente do nosso partido. Gleisi é um quadro muito refinado. Politicamente, tem pouca gente nesse País mais refinado que a Gleisi”.[vi]

Se a confiança do Presidente à pessoa de Gleisi Hoffmann para assumir um dos cargos mais importantes do Poder Executivo não aparece nos argumentos dos colunistas, dirás o enaltecimento à sua capacidade profissional e intelectual. Na verdade, nos últimos dias nos encontramos diante de um movimento semelhante, devido a uma crítica contundente feita à diretora-geral do FMI – e a toda a instituição!

Vejamos o discurso de Lula, a partir de uma passagem retirada do Portal G1: “Eu estive em 25 de janeiro do ano passado em Hiroshima. Estava lá visitando, eu e o presidente dos EUA, onde jogaram a bomba de Hiroshima. Eu se fosse presidente dos EUA, não iria no lugar que jogou a bomba, mas ele foi. E lá eu encontro uma mulherzinha, uma presidente do FMI, diretora-geral do FMI, nem me conhecia [faz vozinha]: ‘Presidente Lula, presidente Lula, sabe que o Brasil, está difícil a coisa para o Brasil. O Brasil só vai crescer 0,8%’. Eu falei: você nem me conhece, eu não te conheço, como é que você fala que o Brasil só vai crescer 0,8%?”.

O observador atento percebe que o termo “mulherzinha” não é utilizado de forma pejorativa nem hostil. Mas deixemos isso de lado.

4.

Na verdade, o discurso do chefe do Executivo nos leva a duas questões de extrema relevância histórica e política. Lula da Silva não deixa a oportunidade passar e denuncia o que alguns historiadores apontam como o maior atentado terrorista da história: a aniquilação nuclear de duas cidades civis japonesas – aniquilação essa que visava menos o país atingido (já perto da capitulação) e mais mandar um aviso à URSS. Em segundo lugar, estamos diante de uma indignação que revela a defesa da soberania nacional, isto é, da não intromissão do FMI nos assuntos da política econômica do Brasil.

Mas o pronunciamento de Lula foi uma oportunidade para mais uma vez Andréia Sadi entrar em ação, cheia de indignação, na GloboNews: “às vezes eu tenho a impressão que se colocar algumas falas… sabe aqueles quizzes ‘quem essa frase?’… Com esse cunho machista que o presidente usou para se referir a Kristalina Georgieva, que é a diretora do Fundo Monetário Internacional, você não sabe se foi Lula, se foi Bolsonaro…”[vii]

Mais uma vez nos encontramos diante da equivalência de duas figuras – dois monstros gêmeos –, que, na verdade, são completamente opostas e antagonistas. Mas, continuemos na GloboNews e tratando do discurso do Presidente da República.

Desta vez demos a palavra a outra jornalista, a eloquente Flávia Oliveira: “É uma forma absolutamente errada de tratar de um assunto pertinente. Veja: ele quer falar dos erros de previsões em relação à economia brasileira, seja do FMI, seja dos analistas brasileiros. Essa crítica é procedente. De fato, houve um caminhão de erros em relação às projeções para a economia brasileira. Mas por que ser misógino? E curioso, porque não faz dois dias, Lula fez uma defesa, na reunião da CELAC, em Honduras, de uma Secretária Geral da ONU mulher: gostaria de ver a primeira mulher Secretária Geral da Organização das Nações Unidas. Então, fez uma referência a uma representatividade feminina”.

Ora! Na análise de Andréia Sadi – quem compara Lula e Bolsonaro no que diz respeito à forma de lidar com as mulheres – desaparece não somente a história, mas a política. Não há uma contextualização. Na verdade, pega-se um recorte de alguns segundos, esquece qual tema está sendo tratado e se desfere ataque à figura do Presidente: não vê, perante as suas falas, dessemelhanças entre ele e líder da extrema-direita brasileira. Mas não se trata de um movimento tão recente.

Já em novembro de 2019, o experiente jornalista Kennedy Alencar denunciava essa estratégia: “Começou a história de igualar Lula a Bolsonaro. É a falsa isenção, o falso equilíbrio. Lula é um moderado de esquerda compromissado com a democracia. Bolsonaro, um extremista de direita autoritário. Não são dois lados da mesma moeda. Equalizar diferenças é normalizar Bolsonaro”.[viii]

Um ano depois, Francisco Ladeira e Maria Fernanda Bispo, em artigo publicado em Observatório da Imprensa, denunciaram: “mídia busca apresentar Lula e Bolsonaro como dois lados da mesma moeda”.[ix] Os autores mostraram como diversos veículos tentam igualar Lula e Bolsonaro nos diversos níveis: no posicionamento atinente à pandemia de Covid 19, na maneira de se referir às mulheres, no populismo. Dois extremistas que acabam se encontrando na outra ponta.

Diante da tentativa de construção do mito dos dois monstros gêmeos, The Intercept foi categórico: “quem equipara Lula a Bolsonaro está mentindo, não opinando”. Estamos em 2021. O jornalista aponta que “ao se tornar elegível nesta semana, Lula fez com que a grande parte da imprensa voltasse a apostar na cantilena da polarização tão repetida nas últimas eleições”.

E assim prossegue: “É a falácia descendente da “escolha muito difícil” do Estadão. Lula governou por oito anos, deixou o cargo com quase 90% de aprovação e é reconhecido mundialmente como um democrata. Bolsonaro lidera um projeto autoritário, golpista, que atacou quase de maneira permanente as instituições democráticas nos últimos dois anos. Enquanto Lula tirou o Brasil do mapa da fome, Jair Bolsonaro nos colocou no mapa da morte. Comparar um homem autoritário e golpista com um democrata que saiu do governo com aprovação quase unânime tem nome: desonestidade intelectual”.[x]

Vemos, portanto, que desde a ascensão de Jair Bolsonaro ao poder e a disseminação do bolsonarismo no Brasil, a linguagem dominante buscou igualar o líder da extrema-direita a Lula da Silva. Nem a sua atuação na pandemia de COVID-19, nem sua tentativa de golpe de Estado e assassinato – do próprio presidente! – mudou essa narrativa. Na verdade, com vistas às eleições de 2026, há uma intensificação em tratar o atual chefe do Executivo brasileiro como uma “velharia” política da qual faz parte o capitão golpista.

Com Haddad fora do jogo (a sua reprovação aumenta com a do seu chefe), a renovação é simbolizada pela figura de Tarcísio de Freitas, aquele que “come de garfo e faca”, que “não é um doido”. Dessas análises (?) se ausentam não só a coerência e a História, mas também a política.

Em Stalin: história crítica de uma lenda negra, Domenico Losurdo reflete sobre a movimentação da linguagem dominante que tentou, sobretudo a partir da Guerra Fria, mas ainda nos nossos dias, a partir do “recalcamento da história e da construção de uma mitologia”, equiparar Stalin e Hitler “como monstros gêmeos”. Tentou-se fazer crer que essas duas personalidades antagônicas se equivaleriam tanto no plano político quanto moral. Mais ainda: haveria entre o líder soviético e o do Terceiro Reich “uma espécie de atração recíproca”.[xi]

Trata-se de uma narrativa sem qualquer tipo de sustentação histórica, sociológica ou política. Observamos algo semelhante em curso no Brasil.

*Osnan Silva de Souza é doutorando em história pela Unicamp.

Notas


[i] UOL NEWS, “EUA x China: Xi Jinping responde Trump sobre tarifas; Bolsonaro é internado no Norte e mais notícias”, 11 abr. 2025. Disponível em:  https://www.youtube.com/watch?v=DBZiIV5val4.

[ii] Eliane Cantanhêde. Lula entrega o País de mão beijada para a direita. Resta saber qual a direita. Estadão, 15 fev. 2025. Disponível em: https://www.estadao.com.br/politica/eliane-cantanhede/lula-entrega-o-pais-de-mao-beijada-para-a-direita-resta-saber-qual-a-direita/?srsltid=AfmBOooNM1zgMPM9XyMOQe0vKmQtvWqgwW2ATQsB12qEkrMNTJQKJ1MF

[iii] Eliane Cantanhêde.  Com Bolsonaro fora e Lula cada vez mais distante, a renovação em 2026 é uma realidade. Estadão, 12 dez. 2024. Disponível em: https://www.estadao.com.br/politica/eliane-cantanhede/com-bolsonaro-fora-e-lula-cada-vez-mais-distante-a-renovacao-em-2026-e-uma-realidade/?srsltid=AfmBOoogesyvVoeHLmQd1a8-ILnR3y7aggHTnqMVqYP_dX-JTD8tzHUG

[iv] Folha de São Paulo, “Lula e Bolsonaro acumulam frases machistas; relembre”, 14 mar. 2025. Disponível em:  https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/03/lula-e-bolsonaro-acumulam-frases-machistas-relembre.shtml.

[v] Idem.

[vi] UOL. “Lula diz que ‘trocar ministro é da alçada do presidente’ e elogia Gleisi”, 30 jan. 2025. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2025/01/30/lula-diz-que-trocar-ministro-e-da-alcada-do-presidente-e-elogia-gleisi.htm?cmpid=copiaecola.

[vii][vii] GloboNews (página do Instagram), 12 abr. 2025. Disponível em: https://www.instagram.com/reel/DIUQjyNoyqP/?igsh=MWo2bTB6cGV2b3Bxaw%3D%3D.

GloboNews (página do Facebook), 12 abr. 2025. Disponível em: https://www.facebook.com/GloboNews/videos/698086242565962/?mibe. xtid=rS40aB7S9Ucbxw6v

[viii] BRASIL 247. “Kennedy: Bolsonaro e Lula não são dois lados da mesma moeda”, 8 nov. 2019. Disponível em: https://www.brasil247.com/midia/kennedy-bolsonaro-e-lula-nao-sao-dois-lados-da-mesma-moeda.

[ix] Observatório da Imprensa. “Mídia busca apresentar Lula e Bolsonaro como dois lados da mesma moeda | Observatório da Imprensa”, 26 mai. 2020. Disponível em: https://www.observatoriodaimprensa.com.br/crise-politica/midia-busca-apresentar-lula-e-bolsonaro-como-dois-lados-da-mesma-moeda/.

[x] The Intercept Brasil. “Quem equipara Lula a Bolsonaro está mentindo, não opinando”, 14 mar. 2021. Disponível em: https://www.intercept.com.br/2021/03/14/lula-bolsonaro-equipara-polarizacao/.

[xi] Domenico Losurdo. Stalin: história crítica de uma lenda negra. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2010.


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