Saúde coletiva na era digital

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Por ANDRÉ LEMOS*

Se o SUS é a maior conquista do movimento sanitário brasileiro, sua defesa na era digital exige combater a desinformação e repensar a comunicação para além das bolhas

O conceito de Saúde Coletiva surge epistemologicamente, no Brasil, tendo como referências uma confluência de saberes e marcos teóricos produzidos na América Latina, dentre estes, as brasileiras teses O dilema preventivista, de Sérgio Arouca (2003) e Medicina e Sociedade, de Cecília Donnangelo (2011).

Dada trajetória, pode ser vista em Nunes (1994) que visualiza a apropriação pelo Movimento Sanitário Brasileiro da perspectiva (e influência) da Medicina Social (europeia), respectivamente, do conceito de Saúde Preventiva, iniciada na década de 1950, como um elemento antecedente para a proposição e consolidação epistemológica do conceito de Saúde Coletiva, na década de 1970.

Como referência, Saúde Coletiva pode ser definida da seguinte forma:

Pode-se dizer que o discurso da Saúde Coletiva assume uma prática teórica e opera contrariamente ao discurso preventivista, uma desbiologização do campo conceitual da Medicina Preventiva, instaurando o domínio compartido e flexível de um regime articulado dos conceitos sociais e biológicos. Esse processo permite a desconcentração do conhecimento que se redistribui pelas várias profissões da saúde e refaz uma nova escala de transcendência que permite o encaminhamento de redefinição de poderes no interior da área da saúde, na medida da inclusão de uma prática política. (Tambellini, 2003, p.55)

Seguindo essa dimensão, com o impacto do conceito de Saúde Coletiva nos princípios e diretrizes do Movimento Sanitário Brasileiro, Saúde Coletiva avançou cientificamente e socialmente passando a se conformar também como campo social, ou seja, enquanto categoria teórica e de práticas sociais de um determinado segmento social, como demonstrado por Osmo e Schraiber (2015).

Assim, em síntese, entre conceito e campo Saúde Coletiva se efetiva do seguinte modo, segundo Narvai (2022, p.113), “o sujeito dos processos que devem produzir a saúde de todos é a própria população, suas comunidades, grupos e classes sociais e suas interações, incluindo o conjunto das instituições e, como não poderia deixar de ser, o próprio Estado”.

Neste sentido, Saúde Coletiva tem plena sinergia com o Movimento Sanitário da América Latina e Caribe, que inclui na sua pauta geopolítica a defesa da Soberania Sanitária na América Latina e Caribe. Com isso, o conceito passa a ser enfatizado pelo pensamento crítico da região, reivindicando (e de certa forma registrando), em especial, o legado dos saberes ancestrais dos povos originários na Saúde Coletiva. O que de fato é inato.

Dessa maneira, é possível endossar com profusão o exposto por Leitão e Sousa (2025) de que: “Essa perspectiva reforça alguns argumentos de que a Saúde Coletiva constitui uma epistemologia do Sul Global, suficientemente sólida para não se submeter ao encantamento acrítico por soluções formuladas a partir de paradigmas do Norte”.

Não obstante, dentre tantos paradigmas, um tema de problematização é de como se apresenta (ou ocorre) o encontro da Saúde Coletiva com a revolução da informação digital, incluindo, a Inteligência Artificial (IA). Pelo jeito com que a Saúde Coletiva é tratada nos meios de comunicação pela mídia tradicional, ou, pelas redes sociais operadas pelas plataformas digitais (estando todas elas no exterior). Bem como, os meios com que comunicação do campo Saúde Coletiva reagem (e lidam) com essa nova realidade.

Saúde Coletiva e Saúde Digital: há entrecruzamento?

No Brasil, a contemporaneidade dos temas da saúde pública e privada (ou suplementar), trazem e implementam cada vez mais iniciativas de informatização. Dada trajetória pode ser compilada com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – n° 13.709/2018), com a Lei da Telemedicina (Lei n° 13.989/2020), e finalmente, com o Programa SUS Digital (Portaria GM/MS nº 3.232/2024). Que com outras iniciativas, o que inclui o escopo da Saúde Suplementar a partir da integralidade de dados em saúde pública e privada, conformam a Saúde Digital.

Tendencialmente, compreende-se que boa parte dos meios de comunicação que tratam das especificidades do conceito de Saúde Coletiva se restringem aos campos da saúde, da academia e da política, predominantemente de forma institucional. O que reverbera questões de investigação no sentido de como ir além, por exemplo, do quão impactante seria uma comunicação pública robusta e expansiva, na direção de que, conforme Borges, Stevanim e Murtinho (2021, p.323): “o conceito de comunicação pública é essencial para promoção da cidadania e a efetivação do direito à saúde, pois se baseia em uma concepção dialógica dos processos comunicativos quanto no princípio do interesse público”.

Nesta perspectiva, abre-se a questão de como a comunicação atua na construção, na percepção e no imaginário social das práticas em saúde oriundas do conceito de Saúde Coletiva. Particularmente, nos meios hegemônicos de comunicação – a exemplo dos principais jornais do país (e suas construções em plataformas digitais) – produzem e fazem circular sentidos sobre a saúde. Problemática, resumidamente, a partir de Borges (2010, p.168) que “diz respeito ao quanto a formação de um imaginário interfere decisivamente na forma como os indivíduos, na contemporaneidade, se apropriam daquilo que ouvem, leem e assistem conferindo-lhe sentido”.

Num olhar “clínico” é perceptível a delimitação comunicacional nos meios de informação, e a limitação da apropriação dos sentidos da Saúde Coletiva pela sociedade, por diferentes motivos. Onde se inclui muito fortemente, enquanto barreiras, setores hegemônicos desinteressados na propagação de seus princípios e diretrizes. Em especial, setores dos campos político, da saúde e da comunicação (estando presentes inerentemente setores dos campos da educação e da cultura). Dessa forma, em hipótese, a comunicação da saúde nos atuais moldes seria insuficiente para a propagação dos sentidos da Saúde Coletiva para o conjunto da população brasileira, que é vasta e diversa.

A problemática se intensifica e ganha densidade a partir da constatação de que, em certa medida, os fatores restritivos da comunicação em Saúde Coletiva reproduzem um debate teórico no campo da saúde. Que ocorre, historicamente, entre o modelo de Saúde Coletiva e o modelo de Saúde Funcionalista, onde basicamente a primeira percebe e reconhece a incidência dos determinantes sociais e não de forma estrita nas causalidades biológicas, enquanto o segundo não considera os determinantes sociais e atua estritamente na expansão clínica-medicamentosa.

Para além disso, há elementos distintos que pleiteiam modos diferentes de como lidar e gestar dadas dimensões da saúde, como a diversidade territorial e cultural, gerando um acalorado debate contemporâneo no campo da saúde, e, por que não, da ciência. Tendo como exemplo destacado o ingresso na “àgora” do conceito de Saúde Única (ou Uma Só Saúde).

Ou ainda, na temática apontada por Castiel e Vasconcellos-Silva (2006), em nível de contemporaneidade, especialmente no campo da educação em saúde quanto ao fenômeno da “precariedade do excesso”, tendo como exemplo, o quanto o autocuidado na Era Digital pode estar sujeito exclusivamente à biotecnologia, que entre outras consequências produz a auto-responsabilização.

Portanto, é constatado que no cerne do debate em Saúde Digital, se apresenta muito fortemente paradigmas que perpassam oportunidades para o avanço da eliminação de iniquidades ao direito à saúde, como, por outro lado, da potencialização de restrições e desigualdades em saúde, que além de tudo está à mercê de conjunturas políticas. Com a tendência dessa segunda possibilidade sobredeterminar a primeira, na égide do neoliberalismo, conforme Silveira (2025).

Dado contexto demonstra a complexidade da comunicação em saúde, reforçando a imprescindibilidade da compreensão aprofundada desses processos. Inclusive refletindo, talvez demasiado, da demanda por uma atualização da produção de sentidos em “Saúde Coletiva-Digital”?

Saúde Coletiva e SUS: enfrentamentos midiáticos

No Brasil, a conquista mais importante do Movimento Sanitário é o SUS. O maior do mundo. Que a partir de seus princípios e diretrizes dialoga diametralmente com a perspectiva da Saúde Coletiva. E, portanto, é inerentemente orientado a um projeto estruturante de saúde pública com os fundamentos socialmente preventivos, podendo ser confirmado pela matéria dos 35 anos do SUS publicada pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco, 2025). Contudo, sabe-se que mesmo sendo um sistema pujante este não está isento de tensões e embates, tanto no âmbito teórico quanto no âmbito prático.

A partir disso, se percebe a dimensão da comunicação também como indutora de divulgação científica e produtora de sentidos, seguindo Borges, Stevanim, Murtinho (2021), na defesa e na argumentação da centralidade da relação comunicação, informação e saúde. E, em singular, conforme Borges e Borges (2024) especialmente na leitura que estes fazem, de França (2012), sobre a mídia como insurgente sujeito histórico:

Ao concentrarmos nosso olhar sobre tais formas de produção e circulação, propomos que estas podem ser entendidas a partir da percepção de que, para além de todas suas outras atribuições, a mídia pode ser compreendida “como um novo sujeito – quando percebemos que essa nova instância produz e configura um discurso próprio, e um lugar de fala possante e poderoso (Borges; Borges, 2024, p. 488).

Durante a pandemia da Covid-19, a desinformação comprometeu ações de prevenção, autocuidado e adesão a tratamentos, evidenciando a urgência de uma comunicação mais clara e acessível. Comunicação, essa, sendo fortemente improvisada pelos movimentos sociais organizados frente às fake news, por exemplo, e que estimularam a participação social na conscientização do risco do contágio pela Covid-19.  Além disso, dado contexto, em nível geral, gerou a expansão do uso da internet e por consequência a necessidade de sua universalização. Conforme segue:

Aos poucos, demonstrou-se que as orientações de prevenção, tendo como base o distanciamento social, só seriam possíveis em grupos sociais, regiões e residências dotadas de acesso à rede. A internet tornou-se indispensável para diversas atividades que passaram a ser desenvolvidas remotamente por expressiva parcela da população… (Borges; Setevanim; Murtinho, 2021, p. 331)

Discussão, essa, que reforça a necessidade de comunicação pública e da incorporação de metodologias em que a compreensão da ação dos meios de comunicação na sua interface com a saúde, seja entendida como estratégico para o campo democrático para desenvolvimento da gestão da informação. De maneira ética, e, capazes de disseminá-las para além das “bolhas” dos seus próprios campos sociais. Ou, da retórica, conforme a seguinte reflexão:

“… a solução mais fácil para explicar esses fenômenos é apelar à retórica da falta. É falta de informação, de educação, de conhecimento, de capacidade interpretativa, de letramento midiático e assim por diante. Afirmar que é boato, é mito ou é mentira também é uma estratégia comum. No lugar dessa retórica, devemos estar cada vez mais cientes de que há excessos. Numa sociedade marcada pelo excesso de informações, há também o excesso de busca por informações.” (Sacramento, 2019, p. 86)

Noutro plano, nossa discussão também dialoga com Bezerra (2024), pela necessidade de aprofundamento da análise do fluxo de comunicação e informação digital, desde o nível abstrato (ou subjetivo), ou seja do substrato político e humano, até o nível material (ou objetivo), ou seja do substrato biológico e econômico. Demonstrando que a defesa da informação regulada e humanizada é também uma pauta em defesa da vida, da ciência e da soberania nacional. Toda uma comunidade científica, setores da sociedade civil e movimentos sociais, “supra institucional”, atuam, por exemplo, para que uma regulação efetiva das Big Techs ocorra no Brasil.

Considerações

Como visto, o conceito de Saúde Coletiva perpassa características históricas, científicas e políticas que em última instância preconizam a ação em sociedade, que é uma sociedade de classes sociais e, portanto, de luta política. E que compõe a consciência de que a saúde não se trata meramente de soluções clínicas patológicas e, assim, com muito a ser feito em nível de prevenção de doenças. Dentro de uma perspectiva proativa na solução e enfrentamento a adversidades em diferentes dimensões da saúde, especialmente, política e econômica. O que inclui, por ser dialeticamente relacionado a essas duas grandes dimensões, a saúde animal, vegetal, ambiental e cultural, ou seja, que no conjunto formam o meio social, ou, compõem a determinação social.

Dada a situação, ou seja, a delimitação da propagação do conceito de Saúde Coletiva nos meios de comunicação incorporados dos debates no campo da saúde, gera uma dimensão exponenciada da responsabilidade da comunicação e da saúde. Que se soma aos desafios da contemporaneidade como o enfrentamento à desinformação e ao negacionismo científico, transitando pelas pautas da regulação das Plataformas Digitais, da defesa da expansão da comunicação pública e do desenvolvimento de uma política comunicacional do campo da Saúde Coletiva visando a sua popularização. Além da necessidade da produção de articulações políticas e institucionais visando a maior intersecção com outros campos sociais, especialmente com o da educação, tendo como objetivo maior formação pedagógica de cuidados em saúde.

*André Lemos é sociólogo e mestre em educação.

Referências

ABRASCO. O SUS completa 35 anos e a Abrasco estava lá desde o começo! Associação Brasileira de Saúde Coletiva, 2025.

AROUCA, S. O dilema preventivista: contribuição para a compreensão e crítica da medicina preventiva. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003.

BASILE, G. Desafíos del Pensamiento Crítico en Salud desde el Sur hoy. Libro México en el Pensamiento Crítico Latinoamericano en Salud desde el Sur. Editorial CLACSO: 2024.

BEZERRA, A. Miséria da Informação: dilemas éticos da era digital. Rio de Janeiro: Garamond, 2024.

BOURDIEU, P. O Poder Simbólico. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

BORGES, W. Lembrar o esquecido produz alternativas frente ao hegemônico. Cadernos de Estudos e Pesquisas, v. 16, p. 25-36, 2012.

BORGES, W; BORGES, V. Narrativa, tempo e memória: subjetividades sobre vacina e seus efeitos políticos na saúde. Passagens: Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica, Niterói, v. 16, n. 3, p. 483-504, set.-dez. 2024.

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CASTIEL, L; VASCONCELLOS-SILVA, P. Precariedade do excesso: informação e comunicação em Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2006.

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FRANÇA, V. O acontecimento e a mídia. Galáxia, n. 24, pág. 10 – 21, dez. 2012.

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NARVAI, P. SUS: uma reforma revolucionária para defender a vida. Belo Horizonte: Autêntica, 2022.

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