Por AFRÂNIO CATANI
O ato físico de escrever, seja à mão ou em máquinas, é um ritual íntimo e fundamental do pensamento. Mais do que técnica, é um modo de habitar a linguagem, onde a lentidão do gesto forja a clareza da ideia, assim a materialidade do processo é inseparável da própria criação
1.
Fabio Victor, repórter especial da Folha de S. Paulo, publicou em 17 de agosto último um excelente artigo-reportagem acerca das “homenagens aos 120 anos de nascimento e 50 da morte de Érico Veríssimo, e às vésperas dos 90 anos de Luís Fernando” narrando a história e as conexões entre pai e filho, e de “como a casa da família em Porto Alegre tornou-se um ponto de formação e troca intelectual”.
A longa reportagem me chamou a atenção quando, logo no terceiro parágrafo, informa-se que na casa dos Veríssimo há um escritório em que Érico “revisava os originais dos seus livros”; entretanto, ele os escrevia em outro, a chamada “toca”, “no subsolo da casa”, onde ainda permanecem “objetos do seu acervo pessoal, como uma poltrona vermelha, uma tábua pintada por ele que servia de apoio para as revisões e uma pintura a óleo retratando Clarissa, a filha mais velha do escritor e única irmã de Luís Fernando”.
Sempre me interessei em saber como e onde vários escritores e/ou intelectuais escrevem seus textos. Já escrevi algo sobre isso (Catani, 2021) e, agora, aproveito para retomar algumas passagens do trabalho e acrescentar outras.
Meu amigo argentino Horacio González (1944-2021), quando o conheci no início dos anos 1980, na antiga sede da Editora Brasiliense, na rua Barão de itapetininga, martelava em velhas máquinas de escrever de décadas anteriores com a agilidade de um tabelião tarimbado.
Quando o reencontrei na Argentina, em janeiro de 1990, ele me mostrou os originais de sua tese de doutorado em sociologia, sob a orientação de Gabriel Cohn, na USP, que havia sido escrita em uma máquina que se encontrava em petição de miséria – foi lançada em livro em 1992, com o título La ética picaresca. Depois, Horacio González aderiu ao computador, aprendendo logo a manejá-lo, redigindo seus textos com destreza invejável.
Quando de sua morte escrevi um artigo para o site A Terra é Redonda em que transcrevi alguns comentários sobre sua agilidade. Alejandro Horowicz disse que ele “escrevia copiosamente. Podemos dizer que Horacio González pensava com os dedos”. Para Adrián Cangi, ele “falava como escrevia e escrevia como falava”. Já Eduardo Grüner entendia que o processo de pensamento de meu amigo era “um permanente esforço desenvolvido com surpreendente naturalidade, por colocar ênfase no processo do pensamento (alguém disse de Miles Davis que ele compunha quando tocava; Horacio González pensava quando falava ou escrevia”).
2.
Zulmira Ribeiro Tavares (1930-2018), com quem trabalhei em 1980 e 1981 na Secretaria Municipal de Cultura, área de Cinema, era escritora sofisticada e de fino traço e trato, autora de, entre outros, Termos de Comparação (1974), O Nome do Bispo (1988), Jóias de Família (1990), Café Pequeno (1995), Vesúvio (2012). Recebeu vários prêmios (APCA, Mercedes Benz e o Jabuti por Jóias de Família). Zulmira me contou, anos depois – mas quando ainda não havia computadores –, que tomava algumas notas e depois ia escrevendo em uma máquina não elétrica.
Como eu dizia que continuava a escrever minhas primeiras versões à mão, ela ria e dizia que o ideal era trabalhar simultaneamente com duas máquinas, sempre em sua casa. Até hoje não sei se brincava comigo ou se procedia mesmo dessa forma. Só sei que ela me cumprimentou alegremente quando lhe contei que acabara, no final de 1991, de escrever meu doutorado em uma antiga máquina de escrever Erika, que pertencera a meu pai – só depois a versão final foi digitada por uma profissional.
Paulo Emílio Salles Gomes (1916-1977) escreveu tudo à mão, bilhetes, cartas, artigos, sua tese de doutorado. Sempre alguém datilografava seus originais. Victor Vigneron, amigo e colega do Departamento de Cinema e Vídeo na Universidade Federal Fluminense (UFF) e autor de excelente tese sobre Paulo Emílio, comentou que a letra do crítico e professor era difícil de compreender. Levantei a hipótese que isso poderia ser em razão da artrite que castigava suas mãos.
Heloísa Rodrigues Fernandes (1946) comenta que seu pai, Florestan Fernandes (1920-1975), após ser aposentado compulsoriamente, em 1969, exilou-se nos Estados Unidos e, depois, no Canadá.
Dois trechos escritos por sua filha são reveladores: “O preço de tão pesado investimento na universidade seria pago com o indizível sofrimento psíquico que se seguiu à aposentadoria compulsória e a seu impossível exílio. Não por acaso, seu escritório tornou-se o lugar da casa onde lia, e muito, e onde recebia amigos, mas já não conseguia criar. Mudou-se para um quartinho que tinha no fundo do quintal e só ali, naquele ambiente de monge (uma mesa, uma cadeira, inúmeros dicionários, algumas imagens de filhos e netos) conseguia escrever! Um novo hábito que seria mantido após a mudança de casa da rua Nebraska: ele escrevia em qualquer lugar – seja num caixote de uvas, como me lembro de vê-lo fazer no sítio do meu avô materno, seja num quarto de hospital, como fez inúmeras vezes, especialmente nos dois últimos anos de sua vida, inclusive sob os mais justificados protestos de médicos e enfermeiros – nunca mais escreveu em seu escritório” (FERNANDES, 1998, p. 51-52).
Em outro excerto, Heloísa contou que em 1972 Florestan abandonou “a neve do Canadá para mergulhar nas trevas da ditadura Médici (1969-1974). Para não se exilar de si mesmo, adaptou-se, embora mal, à existência aprisionada, isolada e solitária da vida familiar em São Paulo. Conformou-se à sua ‘gaiola de ouro’ ou à ‘sua bela prisão’, como ele dizia, que lhe será imposta pela ditadura até 1977. Mesmo prisioneiro e isolado, foi ali, no seu escritório, que, voltando a habitar a sua língua e os ideais da sua gente, Florestan colocou-se a escrever a sua obra mais engajada, como a terceira parte de A Revolução Burguesa no Brasil (1975), Circuito Fechado (1976), Da Guerrilha ao Socialismo: a Revolução Cubana (1979), Poder e Contrapoder na América Latina (1981), O que é revolução (1981) entre outros” (FERNANDES, 2011, p. 17-18).
3.
Celia Sánchez (1920-1980) foi, sem dúvida, “a mulher mais importante na vida de Fidel Castro (1926-2016) durante 23 anos, até que um câncer a levasse. Ele a conheceu em 16 de fevereiro de 1957, sendo uma das cinco filhas de um médico da região de Sierra Maestra (…) Foi ela quem organizou os primeiros contatos na Sierra, antes do desembarque dos rebeldes” (CATANI, 2020).
Christophe Loviny (2024) escreveu que Celia “foi criada como um garoto [e] aos 36 anos esta mulher, feita de determinação e inteligência, procurava uma tarefa à sua altura. Dali em diante, dedicar-se-ia, no limite das suas forças, à causa de Fidel Castro (…) Secretária e amiga, mãe e enfermeira, preparava-lhe a comida, transmitia suas ordens e organizava seus documentos. Igualmente treinada em manejo de armas (…) tornou-se a primeira mulher a combater entre os guerrilheiros. Inicialmente encarregada de assegurar a ligação entre Sierra e o resto da ilha, viu-se forçada, em fins de 1957, a permanecer na montanha, pois a polícia de Batista estava prestes a capturá-la. Após a vitória dos rebeldes [ela] seria o alter-ego do ‘líder máximo’, a única com poderes de dar ordens na sua ausência. A única, por razões de segurança, a saber onde Fidel dormiria. Passava cada noite recuperando nos bolsos da jaqueta militar verde-oliva pequenos pedaços de papel as ideias que o revolucionário rabiscava durante o dia, e que seria preciso colocar em prática” (LOVINY, p. 44).
O jornalista, escritor e dramaturgo Antônio Callado (1917-1997), autor de Quarup (1967), Bar Don Juan (1971) e Reflexos do Baile (1976), entre outros excelentes romances, trabalhou em jornais e revistas durante décadas, sempre se valendo de máquinas de escrever para redigir suas matérias e reportagens. Quando passou a dedicar-se exclusivamente à literatura, declarou que escrevia apenas à mão, utilizando uma espécie de prancheta, que se ajustava facilmente, permitindo-lhe a escrita em qualquer situação (CATANI, 2021, p. 80).
4.
O antropólogo Claude Lévi-Strauss (1908-2009) utilizava máquina de escrever, tomava notas à mão e escrevia na sala de sua casa, na ponta de uma grande mesa de jantar.
Não sei ao certo como Jean-Paul Sartre (1905-1980) finalizava sua obra, mas parece-me que a maior parte dela foi escrita em seu escritório e em quartos de hotéis, onde residiu por um bom tempo. Entretanto, me lembro que Simone de Beauvoir (1908-1986) conta em suas memórias, A força da idade (1960), que Sartre escrevia em qualquer lugar, com papel e canetas, por exemplo, debaixo de um sol de lascar, na Grécia.
Já José Saramago (1922-2010) era incansável: escrevia à mão seus romances, depois esse manuscrito era datilografado/digitado, ele trabalhava nessa versão que, em seguida, recebia a datilografia/digitação final.
Clarice Lispector (1920-1977) escreveu textos literários, contos, romances, artigos para a imprensa, cartas, fazia traduções. Escrevia em vários lugares. Há fotos dela sentada no sofá da sala batucando numa máquina portátil sob os joelhos, enquanto as crianças brincam ao redor.
É tocante o depoimento de um de seus filhos – não sei se Pedro Lispector Valente ou Paulo Gurgel Valente –, alguns anos depois da morte da mãe: diz que certo dia acordou de manhãzinha, com o dia ainda sem clarear, ouvindo o que pensou ser o barulho de Clarice escrevendo à máquina. Passado alguns segundos se deu conta que não sentia o cheiro forte de café preto e que o ruído era de uma violenta chuva que golpeava as janelas.
Rubem Braga (1913-1990), talvez o maior cronista brasileiro, sempre foi boêmio e beberrão. Entretanto, contam os amigos, fosse qual fosse a situação, todos os dias às 9 da manhã já estava datilografando.
Simone de Beauvoir, no segundo volume de A Força da Idade, revelou o seguinte: “Paul Valéry [1871-1945] que acreditava ter ideias a as anotava avaramente, perguntou a Albert Einstein [1879-1955] se trazia um caderno consigo para escrever seus pensamentos. ‘Não’, disse Einstein – ‘Então’, indagou Valéry intrigado, ‘o senhor os anota nos punhos?’ – Einstein sorriu: ‘Ora’, disse, ‘as ideias, isso é muito raro’. Estimava que em toda a vida só tivera duas ideias” (BEAUVOIR, 1961, p. 160).
5.
Jorge Luis Borges (1899-1986), em entrevista a Jorge Cruz, declarou: “Diria que todos os meus livros, e isso o pode dizer, quem sabe, qualquer escritor, são rascunhos de um único livro ao qual talvez não chegue nunca”.
“Por que você escreve?”, indaga Cruz. “Bem, um dia perguntei a Alfonso Reys, por que publicamos ? E ele me disse: ‘Também me faço a pergunta. No fundo publicamos para não passar a vida corrigindo rascunhos’”.
Alfonso Reys produziu versão mais burilada a respeito: “Esse é o mal em não publicar os livros: que se gasta a vida em reescrevê-los” (Questões gongorinas, 60) – epígrafe utilizada por Borges em seu livro Discussão (1932). No “Prólogo” à obra, que reúne textos dispersos do autor, produzidos no final da década de 1920 e início dos anos 30, marotamente o velho bruxo acrescenta: “Não sei se a desculpa da epígrafe me protegerá”.
A cantora e escritora Patti Smith (1946) fala, em vários de seus livros, que sai de casa diariamente pela manhã munida de cadernos, canetas, livros e bolsas e vai escrever em cafés, à mão, durante horas. “Escreve, também, em hotéis e em outros locais em que se hospeda, sempre em cadernos e, geralmente, portando sua máquina fotográfica” (CATANI, 2021, p. 86).
O escritor estadunidense Don DeLillo (1936) tem quase 90 anos e já foi traduzido em vários idiomas. Declarou ao repórter Walter Porto que “não tem celular e não usa computador”, falando em telefone fixo. Escreve em máquina de escrever e, quando ela necessita de conserto, vale-se dos “velhos papel e caneta”. Acrescenta: “Isso me ajuda a ver palavras e frases nas páginas, a encontrar correspondências visuais. O elemento visual sempre foi importante para mim” (PORTO, 2021, p. C1-C2).
A antropóloga Mirian Goldenberg (1946) revelou que escreveu as 600 páginas de sua tese de doutorado à mão e depois em uma máquina de escrever. “Isso em 1994, quando todos os meus colegas já tinham computador” (GOLDENBERG, 2020).
Transcrevo um longo parágrafo do capítulo que escrevi há quatro anos sobre Albert Camus (1913-1960). Quando o escritor faleceu em acidente automobilístico aos 46 anos, “carregava consigo uma maleta contendo o manuscrito em que trabalhava há um bom tempo: ‘cento e quarenta e quatro páginas escritas com letra apertada, sendo as primeiras sessenta e oito em papel timbrado, com margens e emendas’ (TODD, 1998, p. 767). Seria sua publicação póstuma, O primeiro homem. Ao longo da magistral biografia que Oliver Todd lhe dedicou, pode-se ler que o escritor argelino escrevia á mão em papéis grandes ou pequenos, em cadernos, além de numerosas cartas. Depois, quando teve oportunidades, trabalhando na Editora Gallimard, ditava suas cartas de natureza profissional. Em outros momentos afirma-se que ‘ele expede seus textos e artigos, sua peça de teatro e páginas de seus romances escritos à mão’ (TODD, 1998, p. 156) ou, nas palavras do próprio Camus, ‘em casa ou no hotel, escrevo à mão’” (Idem; CATANI, 2021, p. 86).
6.
Paulo Freire (1921-1997), de acordo com sua segunda esposa, Ana Maria, escrevia com uma caneta hidrográfica azul em folhas de papel sem pauta, sentado na cadeira de sua escrivaninha e sobre um apoio de couro. Fazia destaques com tinta vermelha ou verde. “Quase nunca muda seus parágrafos, suas palavras, suas sintaxes e sua divisão dos capítulos de seus livros” (FREIRE, 1996, p. 59).
Paulo Freire trabalhou durante dez anos no Conselho Mundial de Igrejas (CMI), em Genebra, Suíça, ocasião em que escrevia cartas o tempo todo, sempre à mão e durante suas longas jornadas de trabalho, respondendo a quem lhe remetia correspondência.
Quando viveu no Chile, no início de seu exílio, Freire recorda que escreveu muito, 1.600 páginas em um ano e meio, manuscritas. De modo geral, “uma página manuscrita minha dá exatamente uma página datilografada” (FREIRE; GUIMARÃES, 1987, p. 94). Em outro texto contou que no Brasil, quando voltou do exílio, trabalhava em casa, e escrevia “de sete da manhã até de noite” (FREIRE; GUIMARÃES, 2000, p. 57).
O pedagogo brasileiro trouxe de Genebra sua mesa de trabalho, em que escrevia desde 1970 e que é povoada por “livros, papéis, aparelho de som, telefone, canetas” (FREIRE, 2003, p. 235). Ao ser questionado por Sérgio Guimarães sobre sua destreza para datilografar um texto, respondeu: “Nunca aprendi a escrever à máquina e fui aprendendo a ter uma confiança razoável na minha mão e numa folha de papel em branco” (FREIRE; GUIMARÃES, 1987, p. 99).
Paulo Freire acrescenta, ainda, que sempre escreveu isolado, tendo muita paciência consigo mesmo, passando várias horas no seu cantinho, só. “Tem que ser só. Não reajo bem na presença de Elza [sua primeira esposa, falecida em 1986]. Quando escrevo, nem a Elza pode estar dentro do meu gabinete. Nunca disse isso a ela, mas também raramente ela entra. Mas quando entra, deixo de escrever, entre mim e o papel não pode intervir ninguém (…) Posso passar quatro horas a escrever uma páginas, às vezes mais. Mas quando acabo posso entregar direto a uma datilógrafa ou para a editora, não preciso refazer praticamente nada, e a minha letra é bastante clara” (FREIRE; GUIMARÃES, 1987, p. 100).
7.
Adélia Prado (1935) em entrevista, conta o seguinte: ‘Só escrevo à mão. Costumo copiar meus poemas várias vezes. Tenho um prazer enorme em fazer isso. Antes de ler, vejo se está sobrando alguma coisa. Será que o poema está bom? Então escrevo de novo. Ah, continua bom!”.
Bem, eu ainda sou das antigas, pois continuo a escrever meus textos à mão, me sentindo “mais próximo” daquilo que estou produzindo. Escrevo, rabisco, emendo, reescrevo, acrescento, corto e, na quase totalidade das vezes, sou eu mesmo quem digito a versão final, promovendo mais alterações no manuscrito original. Assim, esclareço que o presente artigo foi escrito com duas esferográficas distintas e, na feliz expressão do escritor, poeta e político português Manuel Alegre (1936), fizeram com que eu experimentasse grande satisfação em sentir “o roçagar da pena no papel” (ALEGRE, 2005, p. 19).
*Afrânio Catani é professor titular sênior da Faculdade de Educação da USP. Autor, entre outros, de Origem e destino: pensando a sociologia reflexiva de Pierre Bourdieu (Mercado de Letras).
Referências
ALEGRE, Manuel. A carta. In: O quadrado (e outros contos). Lisboa: Dom Quixote, 2005, p. 17-20.
BEAUVOIR, Simone de. A força da idade (trad. Sérgio Milliet). São Paulo: Difel, vol. II, 1961.
CATANI, Afrânio. Cuba por Korda, no site A Terra é Redonda <https://aterraeredonda.com.br/cuba-por-korda>, em 07.05.2020.
CATANI, Afrânio. Horacio González: uma amizade de 40 anos, no site A Terra É Redonda <https://aterraeredonda.com.br/horacio-gonzalez-uma-amizade-de-40-anos>, em 05.08.2021.
CATANI, Afrânio Mendes. Freire escrevendo cartas à mão: pedagogia, memória e oratura. In: PAIXÃO, Alexandro Henrique; MAZZA, Débora; SPIGOLON, Nima I. (Orgs.). Centelhas de transformações – Paulo Freire e raymond Williams. São José do Rio Preto, SP: HN, 2021, p. 75-101.
CRUZ, Jorge. Entrevista com Jorge Luis Borges. Jornal da Tarde, “Caderno de Sábado”, 10.08.1985, p. 1.
FERNANDES, Heloísa. Apresentação – Florestan Fernandes, um sociólogo socialista. In: FERNANDES, Florestan. Brasil: em compasso de espera. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2011, p. 7-29.
FREIRE, Ana Maria Araujo. Processo de escrita de Paulo Freire. A voz da esposa. In: GADOTTI, Moacir (Org.). Paulo Freire: uma biobibliografia. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire; Brasília, DF: UNESCO, 1996, p. 58-64.
GOLDENBERG, Mirian. Por que preciso escrever para sobreviver? Folha de S. Paulo, “Cotidiano”, 03.09.2020, p. B19.
FREIRE, Paulo. Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis. São Paulo: Editora UNESP, 2a. ed. revista, 2003.
FREIRE, Paulo; GUIMARÃES, Sérgio. Aprendendo com a própria história I. São Paulo: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo; GUIMARÃES, Sérgio. Aprendendo com a própria história II. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
LOVINY, Christophe (Org.). Cuba por Korda (textos: C. Loviny e Alessandra Silvestri-Levy; tradução: Newton Villaça Cassiolato). São Paulo: Cosac Naify, 2024.
PORTO, Walter. Cacos da civilização. Folha de S. Paulo, “Ilustrada”, 12.06.2021, p. C1-C2.
FERNANDES, Heloísa Rodrigues. Amor aos livros – reminiscências de meu pai em sua biblioteca. In: MARTINEZ, Paulo Henrique (Org.). Florestan ou o sentido das coisas. São Paulo: Boitempo, 1998, p. 47-52.
TODD, Oliver. Albert Camus: uma vida (trad. Monique Stahel). Rio de Janeiro: Record, 1998.
VICTOR, Fabio. Caminhos cruzados. Folha de S. Paulo, “Ilustríssima Ilustrada”, 17.08.2025, p. B4-B7.
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