Por MARJORIE MARONA e FÁBIO KERCHE: Estamos diante da difícil tarefa de afastar um presidente da República – o que em regimes presidencialistas se supõe deva ser mesmo um movimento excepcional – em meio a uma pandemia, o que traz condições ainda mais adversas
Por CLÁUDIO FONTELES: Jair Messias Bolsonaro ao demitir Maurício Valeixo do cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal fê-lo em ato ilegal, porque despido de qualquer motivação válida, antes para atender sentimento pessoal
Por JOÃO SETTE WHITAKER: A capacidade de se apropriar do pensamento alheio (ou do pensamento coletivo) e contorcê-lo para que sirva a seus argumentos, dando-lhe outra interpretação, geralmente o oposto do sentido original
Por JOHN BELLAMY FOSTER: Hoje, temos que criar um novo equivalente moral mais revolucionário da guerra; um que seja dirigido não ao alistamento de um exército para conquistar a Terra, mas dirigido à mobilização da população para salvar a Terra como um local de habitação humana
Por ELIZIÁRIO ANDRADE: Haveria circunstância melhor para o capital e os governos burgueses que aproveitar essa pandemia mundial do coronavírus para se desfazer de uma população que se encontra fora do mercado de trabalho?
Por MARILIA PACHECO FIORILLO: A civilização é um sofisticado e grandiloquente mecanismo de defesa contra a consciência de nossa mortalidade: um vasto truque para que possamos sobreviver
Por MANUEL DOMINGOS NETO: Dois ministros-generais manipularam grotescamente estatísticas para, agradando o chefe, relativizar a devastação da pandemia. Onde se viu militar atrapalhando cientistas e médicos que trabalham intensivamente para proteger o povo?
Por ÉRICO ANDRADE: O ceticismo longe de ser um ato de prudência, pode ser simplesmente a forma mais absurda de afirmar a crença no implausível por reputar todas as crenças como igualmente duvidáveis
Por FLORA SÜSSEKIND: Trata-se de uma obra em que se imbricam marcas ligadas tanto ao trabalho como cronista, quanto ao exercício poético. E de um personagem bifonte: o poeta-cronista.
Por LUIZ RENATO MARTINS: A partir da falsa “Transição” de 1985, o capital monopolista no Brasil começou a sentar e negociar com os trabalhadores sempre com sua arma na gaveta. Com o novo governo, voltou uma vez mais, como nos vinte anos posteriores a 1964, a exibir ameaçadoramente sua arma sobre a mesa
Por LUCIANO NASCIMENTO: A crise política no Brasil é resultado de séculos de falhas – ou de sucessos, quiçá – nos vários projetos educacionais nacionais. Essas falhas atingem em cheio, mais cedo ou mais tarde, os anônimos e os famosos, os agentes políticos involuntários e os voluntários, profissionais ou não
Por FLÁVIO AGUIAR: O que surpreende e choca, o mistério dos mistérios, o espanto dos espantos, foi a gravação da reunião, o fato dela ter sido preservada para a posteridade.
Por WÉCIO PINHEIRO ARAÚJO: As gestões lulo-petistas não trabalharam ideologicamente a mentalidade política reacionária enraizada na formação social brasileira ...