“Por deus, pela liberdade e contra o comunismo”

Imagem em domínio público. (autor desconhecido)
Whatsapp
Facebook
Twitter
Instagram
Telegram

Por JOÃO VICTOR UZER*

Como a retórica conservadora modelou-se em cima de uma visão de mundo conspiratória

Não, não estamos falando do Brasil. Este texto expõem a forma como empresários, políticos e acadêmicos opositores do New Deal organizaram-se a fim de consolidar uma “frente conservadora” na política estadunidense. Tendo a campanha de Barry Goldwater como marco, observamos como a “união” deu-se a partir da promoção de três princípios: (i) a defesa do livre mercado; (ii) a defesa dos valores religiosos (cristãos); e (iii) o anticomunismo. O objetivo aqui é remontar a rede de conexões entre empresários, institutos de pesquisa, acadêmicos e políticos para ilustrar como a retórica conservadora modelou-se em cima de uma visão de mundo conspiratória. Mostrando que nós, no Brasil, estamos requentando uma estratégia política antiga.

Samuel Rosenmam, advogado que aconselhou Franklin Roosevelt quando governador, não reconhecendo proposta promissora da comunidade empresarial para lidar com a crise de 1929, adiantou que o candidato democrata à presidência precisaria de “ajuda intelectual” para a campanha. Formou-se, assim, o Brain Trust. Composto originalmente por Adolf Berle, Raymond Moley e Rexford Tugwell, todos economistas e professores da Universidade de Columbia, o Brain Trust, fez mais que apresentar as bases para o que veio a ser o New Deal, ele também levou o “professor universitário” para a “linha de frente” da política. Até então, a imagem que se tinha sobre o acadêmico alimentava a visão tradicional do pesquisador fechado em seu laboratório ou sala de aula. Os nomes que compunham o Brain Trust tornaram-se conhecidos do público (chegando a exercer funções no governo).

O New Deal, lançou uma gama de programas de reformas setoriais na economia, procurando, principalmente, à criação de condições para a formação de uma poupança interna e recuperação de investimentos. Grandes conglomerados industriais como a Sun Oil Company e a DuPont company, bem como grandes empresas, como a Sears, mostraram-se contrárias às medidas reconhecidas como intervenções governamentais. Em resposta, republicanos e democratas já em 1934 fundam a American Liberty League (ALL). A Liga atuou fazendo lobby e, por diversas vezes, apelou ao Congresso pela oposição às medidas e políticas que, em sua visão, ameaçava a Constituição e os direitos a propriedade.

A “ameaça comunista” era a primeira pauta. O New Deal foi abraçado pelo Partido Comunista, e a aproximação entre o Partido Democrata com o Comunista foi munição dos opositores. Estes opositores do New Deal promoveram uma campanha contra a imagem dos “intelectuais”. Exagerando a influência destes na política do Partido Democrata, a direita estadunidense passou a retratar os pesquisadores e consultores como experimentalistas, “impráticos”, irresponsáveis, arrogantes e conspiradores. Embora a American Liberty League tenha falhado em evitar a reeleição de Roosevelt, teve sucesso em explorar e exagerar a associação dos acadêmicos, especialistas, cientistas e intelectuais em geral com “a esquerda”, e, consequentemente, com “o inimigo”.

No entanto, deve-se destacar que não havia consenso entre os opositores do New Deal. Em linhas gerais, os movimentos conservadores dos anos 1930 agruparam-se em três grandes grupos: os libertários, os tradicionalistas e os anticomunistas. Por libertários identificamos aqueles que defendiam a liberdade irrestrita, tanto econômica como social. Por tradicionalistas nos referimos ao grupo que unia a “direita religiosa” com ideias “libertárias” e defendiam uma liberdade econômica, mas um Estado forte o suficiente para prezar pelas tradições religiosas; algo que hoje se chamaria de “liberal na economia e conservador nos costumes”. Por fim, por anticomunistas nos referimos aos grupos que defendiam o combate ao comunismo indiferentemente da forma e instância. Estes três grandes grupos se organizaram ao longo dos anos 1940 e 1950, montando suas próprias redes de colaboração e suas instituições.

Em 1938, em ação conjunta de empresários, foi fundado em Nova York o American Enterprise Association (AEA). Com a missão de promover “maior conhecimento público e compreensão das vantagens sociais e econômicas acumuladas para o povo americano através da manutenção do sistema de livre e competitiva empresa”, o American Enterprise Association atuava através de reuniões e jantares. Nos anos 1940 a instituição mudou-se para Washington para ficar mais próxima da “esfera de poder” e, na década seguinte, sob direção de William J. Baroody, tornou-se a primeira organização a se adequar aos parâmetros modernos do que significa ser um think tank.

Atuando diretamente com congressistas, o American Enterprise Association tornou-se popular. Além de mandar periodicamente análises sobre políticas e leis debatidas nas Casas do Congresso (apresentando os lados “positivos e negativos” das medidas), o American Enterprise Association podia ser contratado para promover uma pesquisa ou um levantamento sobre uma questão específica. Em outros termos, você, congressista, podia literalmente encomendar uma pesquisa para respaldar suas pautas.

William J. Baroody sustentava uma visão peculiar que veio a se popularizar. Compreendendo o processo político através da noção de livre mercado, William J. Baroody acreditava que a melhor ideia (melhor elaborada e vendida) prevaleceria. No entanto, reconheceu a existência de uma “indústria de ideias de esquerda” que se esticava desde os departamentos de Ciências Sociais das universidades – onde o material bruto intelectual (as ideias) era minerado – até as agências midiáticas, pelas quais eram popularizadas. Ou seja, se o “mercado das ideias” deveria seguir o modelo do livre mercado, William J. Baroody conjecturou a existência de um monopólio da esquerda sobre as ideias políticas. O American Enterprise Association, então, reestruturou-se para combater esse monopólio.

Outra instituição que seguiu o mesmo modelo foi a Hoover War Library. Em 1919, Herbert Hoover (ex-aluno de Stanford) doou à universidade para a construção de um projeto que coletasse e armazenasse documentos referentes a Primeira Guerra. Surgiu a Hoover War Library. Sob influência do próprio Herbert Hoover, nos anos 1950, o status de biblioteca foi oficialmente redefinido e tornou-se The Hoover Institution on War, Revolution, and Peace, uma instituição de pesquisa independente, reportando diretamente ao Conselho de Administrativo de Stanford e não mais ao presidente da universidade. Herbert Hoover declarou que era preciso “demonstrar os males da doutrina de Karl Marx – seja o comunismo, socialismo, materialismo econômico ou ateísmo – para proteger o meio de vida americano desse tipo de ideologia, suas conspirações, e para reafirmar a validade do sistema americano”. Escolhido pessoalmente por Hebert Hoover, W. Glenn Campbell (que trabalhava com Baroody no AEA) foi convidado para assumir a Hoover Institution. O nome de Campbell foi sugerido por Raymond Moley, membro chave do Brain Trust de Roosevelt que havia se tornado um grande crítico das políticas democratas ao longo dos anos 1940.

Destacamos ainda as criações da Foundation for Economic Education (FEE) e da  Mont Pelerin Society (MPS). Fundada em 1946 – por Leonard Read, (executivo e diretor corporativo da DuPont), a FEE é considerada o primeiro Think Tanks dedicado exclusivamente à promoção do livre mercado. Os economistas Friedrich von Hayek e Ludwig von Mises foram associados do FEE. Hayek chegou a definir a instituição como “a defesa de nossa civilização contra erro intelectual”. A Mont Pelerin Society foi idealizada por Hayek como uma “organização que servisse como um espaço de livre investigação intelectual, onde cientistas sociais e pensadores especialistas dedicados à ideia do livre mercado pudessem se reunir para discutir e refinar seu pensamento”. A instituição teve nomes como os de Karl Popper, Ludwig von Mises, Milton Friedman entre seus fundadores. Vale destacar que Hayek e Mises tinham conexões com a FEE enquanto Friedman teve com o AEA (integrou o quadro de conselheiros acadêmicos a partir de 1956). Além, a primeira reunião do MPS nos Estados Unidos foi promovida quase que por esforço único de Jasper Crane, ex-executivo da DuPont Company.

Por fim, outra instituição para a qual chamamos atenção é a John Birch Society (JBS). Fundada em 1958 pelo empresário Robert Welch a JBS defendia a crença de que havia uma “conspiração comunista” ameaçando derrubar o capitalismo. A crise de 1929 havia sido uma crise orquestrada por uma elite internacional (judaica) para instaurar a insegurança financeira nos Estados Unidos e dar início à dominação comunista. Haveria infiltrados em todas as instâncias da sociedade. A JBS orientar suas críticas não apenas contra democratas, mais também contra conservadores famosos como William F. Buckley Jr. A JBS ganhou notoriedade nos anos seguinte. Ao início dos anos 1960 somava 1.500 membros, em setembro do mesmo ano eram mais de 6.000, e já em 1962 contava com 60.000 membros. Vale ressaltar ainda que ao longo dos anos 1960, Robert Welch foi membro do Conselho Administrativo da FEE.

Estas instituições são apenas alguns exemplos de como estes diferentes grupos de direita organizaram-se. Diferente da geração dos anos 1930 que se focou em atividades lobistas. Os grupos dos anos 1940 e 1950 ocuparam o mercado financeiro e os centros industriais, mas também a academia e até as igrejas. No entanto, apesar do relativo sucesso e popularização das ideias “das direitas”, não havia consenso. Por um lado, os defensores do livre mercado (como Hayek, Mises e Ayn Rand) defendiam um estado mínimo, um liberalismo que não se restringia à economia. Por outro lado, para os conservadores de origem religiosa (como Buckley ou Crane) o Estado deveria ser mínimo para uma liberdade na área econômica, mas forte o suficiente para zelar pelos valores morais. Por fim, para os anticomunistas (como Welch), o perigo da dominação era eminente.

A união dessas vertentes veio pelos trabalhos de William F. Buckley Jr. através da National Review (NR). Fundada em 1955, a National Review tornou-se um meio de convergência para as diferentes correntes das direitas estadunidenses. Através do trabalho editorial da revista, as direitas uniram-se a partir de três princípios: (1) A “defesa” do livre mercado; (2) Retomada da moralidade e das tradições religiosas; e (3) O combate ao comunismo. Articulando várias vozes de vertentes diferentes, a revista conseguiu salientar o que elas tinham em comum. O anticomunismo. Afinal, era “o comunismo” que ameaçava sua liberdade economia, sua liberdade religiosa e sua liberdade política.

O fusionismo, um dos nomes dados ao projeto de união da National Review, teve como auge nos anos 1960 a campanha presidencial de Barry Goldwater. Senador pelo estado do Arizona (de 1953 – 1965 e depois de 1967 – 1987) Barry Goldwater tornou-se um ícone entre os conservadores principalmente após a publicação de seu livro The Conscience of a Conservative em 1960. O livro foi escrito por Leo Brent Bozell (jornalista e cunhado de Buckley Jr) em regime de ghostwriting. Leo Brent Bozell vinha servindo como redator de discursos para Barry Goldwater desde a década de 1950. Interessante é ressaltar que quem deu a Barry Goldwater a ideia de publicar o livro foi Welch, da JBS. O livro de Barry Goldwater (ou Bozell) era a síntese do fusionismo e deu ao conservadorismo não só uma autoridade intelectual (ao integrar acadêmicos e pesquisadores da economia para repensar alternativas para as políticas dos sequentes governos democratas), mas também revestiu essas políticas de uma autoridade moral religiosa. Tudo amarrado pelo anticomunismo e pela defesa da propriedade do indivíduo (material e espiritual).

A popularidade de Barry Goldwater o colocou nos holofotes. Ainda em 1961, Frederick Clifton White e William Rusher (o primeiro, consultor político especializado em organizar empresários e o segundo editor da National Review) reuniram-se em Nova York e deram início a um plano para a indicação republicana para 1964, a proposta era de indicar um “verdadeiro conservador”. O nome de Barry Goldwater foi logo reconhecido. E o senador que há muito já recorria ao AEI para orientação acadêmica, uma vez oficializada sua campanha, recebeu seu próprio “brain trust” encabeçado por Baroody. O presidente do AEI (Em 1962 o American Enterprise Association renomeou-se para American Enterprise Institute – AEI) chegou a tirar licença da instituição para seguir o candidato pelo país, escrevendo seus discursos e elaborando estratégias.

O que queremos demonstrar é que o “movimento Goldwater”, que levou o fusionismo ao Partido Republicano e ajudou a popularizar as bases do que hoje entendemos como “conservadorismo” nos Estados Unidos, originou-se de um movimento externo ao Partido Republicano. Tendo entre seus arquitetos primordiais não só religiosos e defensores do livre mercado, mas teóricos conspiratórios.

Embora tenha sido derrotado nas urnas, o movimento conservador não perdeu fôlego. Ao contrário, foi no final da década de 1960 e ao longo da 1970 que algumas das principais vozes conservadoras se estabeleceram: 1964 foi criada a American Conservative Union (ACU), uma organização lobbysta; em 1964 foi fundada a The Conservative Book Club (CBC), um serviço que mensalmente enviava para seus membros um portfólio com uma seleção de publicações de conservadores que poderiam ser compradas por correio; Em 1966, com investimento do AEI, foi ao ar o Firing Line, apresentado por Buckley, o programa tornou-se o mais longo com o mesmo apresentador da história da televisão estadunidense; Em 1965 Irvil Kristol e Daniel Bell lançaram a Public Interest, a fundação da revista é considerada como o início do movimento neoconservador.

Mas o anti-intelectualismo e ataque às Universidades, fundado lá nos anos 1930, não acabaram. Ao contrário. Ao longo dos anos 1950, o maccartismo perseguiu e prendeu professores supostamente relacionados ao Partido Comunista (alguns de fato até eram). Os protestos e movimentos estudantis nos campi universitários foram recebidos pelos empresários da direita como ataques pessoais. O relatório anual do presidente de Harvard declarou em 1969 que a dois anos havia um “pequeno grupo de aspirantes a revolucionários” que “vivem em um mundo de fantasia se acreditam que os Estados Unidos é um território fértil para esse tipo de violência”.

Donald Kendall, CEO da PepsiCo acusou os jovens estadunidenses de “analfabetismo econômico” em meio a um discurso de formatura na Western Kentucky University. Um ano depois, o CEO e co-fundador da Hewlerr-Packard (HP), David Packard defendeu em reunião do Comitê pelo Apoio Corporativo às Universidades Americanas que os empresários parassem de fazer doações irrestritas às universidades pois “uma ‘minoria militante’ do corpo discente havia assumido o controle da maioria dos campi”. Sobram acusações de “balburdia”.

Foi este medo de sucumbir ao comunismo e perder suas liberdades e de ser proibido de professar sua fé, que sustentou os comportamentos e discursos que podem ser compreendidos como anti-intelectuais ou paranoicos/conspiratórios da direita conservadora estadunidense. Pegue o livro None Dare Call it Conspiracy, por Garry Allen e Larry Abraham (o primeiro, historiador formado por Stanford; o segundo, empresário. Ambos membros da JBS). A obra lançada em 1971 faz um ataque direto à academia, acusando os acadêmicos de serem “ovelhas seguindo rebanho”. Além, sintetiza o pensamento conspiratório da JBS, alega que a crise de 1929 foi planejada para instaurar o comunismo, ataca a Federal Reserve, acusa o governo de encobertar comunistas e chega a firmar que o Manifesto Comunista é, na verdade, uma adaptação do livro secreto da Ordem dos Illuminati. O espantoso é que o congressista John Schmitz – que foi convidado para escrever o prefácio – defendeu e promoveu o livro diversas vezes, chegando a ler o primeiro capítulo inteiro numa sessão. Se você levantar a Congressional Records de 28 de junho de 1972 você encontrará a primeira parte do livro transcrita na íntegra.

Este medo foi manipulado e exagerado e isso não passou despercebido pela própria direita estadunidense. Anos depois, estudando a formação da direita nos anos 1950 e 1960, Daniel Bell (um dos pais do neoconservadorismo) defendeu que a ignição para o movimento do conservadorismo por uma união não se deu por uma unidade ideológica, ao contrário, foi o resultado do movimento. Um movimento que não foi orgânico, mas arquitetado. A ignição teria sido a revolta política, a desconfiança no estado e o medo. Esses elementos evocariam o sentimento que Daniel Bell classificou como “despossuído”, ou seja, o sentimento de que a “América” estava sendo arrancada do “americano”. A manutenção de um “medo” e a crença de estar constantemente sob ataque da “esquerda” caracterizaram e caracterizam até hoje importantes partes da identidade conservadora de forma que reconhecemos padrões e fórmulas sendo readaptadas em diferentes contextos, mas sempre apresentando certo grau de pensamento conspiratório e paranoia política.

*João Victor Uzer é mestre em história social pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Referências


Sobre o New Deal e o anti-intelectualismo nos Estados Unidos, nos baseamos principalmente na clássica obra de Richard Hofstadter Anti-intellectualism in American Life (1963) e na tese Os inventores do New Deal: Estado e sindicato nos Estados Unidos dos anos 1930 de Flávio Limoncic, disponível no repositório de teses de USP, ou em livro pela Civilização Brasileira (2009).

Sobre a formação e consolidação da direita conservadora ao longo dos anos 1940 e 1950, recomendamos os trabalhos de George Nash (neste texto foi usado o The conservative intellectual movement in America since 1945, edição de 2014) e de Tatiaga Poggi (aqui usamos principalmente o Neofascimo em cena: o avanço conservador norte-americano e o caso da National Alliance, de 2008).

Sobre os think tanks nos baseamos principalmente nos trabalhos Dark money: The hidden history of the billionaires behind the rise of the radical right (2017), de Jane Mayer; Idea brokers: Think tanks and the rise of the new policy elite (1993), de James Smith; Os think tanks e sua influência na política externa dos EUA (2007) de Tatiana Teixeira e no artigo Business Conservatives and the Mont Pèlerin Society, por Kim Phillips-Fein no livro The Road from Mont Pèlerin (2009), do mesmo autor.

Por fim, a citaçõe de Hayek sobre o FEE foi retirada do ensaio The Defense of Our Civilization Against Intellectual Error publicado na revista Freeman-new series-foundation for economic education. A citação de Hoover sobre a Hoover Institution foi retirada do Idea Broker, de James Smith. E, a citação de Daniel Bell a respeito da direita dos anos 1950 foi retirada do artigo Dispossessed, publicado no livro The radical right, do próprio Bell. Nesse texto foi usado a edição de 2017.

O site A Terra é Redonda existe graças aos nossos leitores e apoiadores. Ajude-nos a manter esta ideia.
Clique aqui e veja como

Veja neste link todos artigos de

AUTORES

TEMAS

10 MAIS LIDOS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

Lista aleatória de 160 entre mais de 1.900 autores.
Vinício Carrilho Martinez André Márcio Neves Soares Leonardo Boff Francisco Fernandes Ladeira Ronald León Núñez Ronaldo Tadeu de Souza Salem Nasser Sandra Bitencourt Ladislau Dowbor Manuel Domingos Neto Daniel Costa Slavoj Žižek João Carlos Salles Eleutério F. S. Prado Paulo Sérgio Pinheiro Anselm Jappe Fernando Nogueira da Costa Bruno Machado Julian Rodrigues Leonardo Avritzer Armando Boito Fernão Pessoa Ramos Annateresa Fabris Walnice Nogueira Galvão Luís Fernando Vitagliano Michael Roberts Dennis Oliveira Tarso Genro Liszt Vieira Celso Favaretto Paulo Martins Antonino Infranca Érico Andrade Elias Jabbour Eliziário Andrade Maria Rita Kehl Luciano Nascimento Ricardo Musse Marcelo Guimarães Lima Thomas Piketty Milton Pinheiro Lincoln Secco Henry Burnett Ricardo Abramovay Eugênio Trivinho Luis Felipe Miguel José Costa Júnior Gerson Almeida Benicio Viero Schmidt Ronald Rocha Lorenzo Vitral João Sette Whitaker Ferreira Luiz Renato Martins Bernardo Ricupero Daniel Brazil Jorge Luiz Souto Maior Henri Acselrad Chico Whitaker Rodrigo de Faria José Micaelson Lacerda Morais Flávio R. Kothe Marcus Ianoni José Raimundo Trindade Dênis de Moraes Carla Teixeira Matheus Silveira de Souza José Geraldo Couto Lucas Fiaschetti Estevez Boaventura de Sousa Santos Renato Dagnino Rafael R. Ioris Paulo Fernandes Silveira Bento Prado Jr. Sergio Amadeu da Silveira Tadeu Valadares Valerio Arcary Gilberto Lopes Gilberto Maringoni Leonardo Sacramento Eduardo Borges André Singer Osvaldo Coggiola Mariarosaria Fabris Bruno Fabricio Alcebino da Silva Antonio Martins Carlos Tautz Marcos Aurélio da Silva Vladimir Safatle Luiz Eduardo Soares Eugênio Bucci Everaldo de Oliveira Andrade João Feres Júnior Marcos Silva Valerio Arcary Marjorie C. Marona Vanderlei Tenório Jean Marc Von Der Weid Eleonora Albano Antônio Sales Rios Neto Fábio Konder Comparato Denilson Cordeiro Jean Pierre Chauvin Berenice Bento Heraldo Campos Kátia Gerab Baggio Ricardo Fabbrini Caio Bugiato João Adolfo Hansen Leda Maria Paulani Marcelo Módolo Francisco de Oliveira Barros Júnior Atilio A. Boron Claudio Katz Andrés del Río Alexandre de Oliveira Torres Carrasco Mário Maestri Luiz Roberto Alves Ricardo Antunes Luiz Marques Afrânio Catani Juarez Guimarães Celso Frederico Francisco Pereira de Farias Yuri Martins-Fontes Michel Goulart da Silva Otaviano Helene Flávio Aguiar Marilia Pacheco Fiorillo Paulo Capel Narvai João Carlos Loebens José Luís Fiori Luiz Bernardo Pericás Priscila Figueiredo Gabriel Cohn Alexandre de Freitas Barbosa Paulo Nogueira Batista Jr Igor Felippe Santos Luiz Werneck Vianna Alexandre Aragão de Albuquerque João Paulo Ayub Fonseca José Dirceu Michael Löwy Alysson Leandro Mascaro Remy José Fontana Samuel Kilsztajn Manchetômetro João Lanari Bo Chico Alencar Ari Marcelo Solon Plínio de Arruda Sampaio Jr. Luiz Carlos Bresser-Pereira Andrew Korybko Rubens Pinto Lyra Daniel Afonso da Silva Tales Ab'Sáber Airton Paschoa José Machado Moita Neto Marilena Chauí Jorge Branco Alexandre de Lima Castro Tranjan

NOVAS PUBLICAÇÕES