Por Iury Tavares*
Aos bolsonaristas, é irrelevante o escárnio que Bolsonaro derrama sobre o luto alheio – e, de certa maneira, quem busca reaproximar-se daquele terço flutuante não deveria dedicar grande energia contra essa retórica
É um dia como outro qualquer.
Um vídeo mostra corpos empilhados no chão de uma UPA, em Belém[i]. Sem tempo e espaço, Manaus abre covas coletivas para enterrar suas vítimas[ii]. Com tranquilidade, o ministro da Saúde afirma que o país pode chegar a 1.000 mortes diárias[iii].
É um dia como outro qualquer.
Um carro funerário muda o trajeto para que uma mãe possa se despedir do filho, morto pela Covid-19, no Amapá[iv]. O ministro da Saúde mostra não saber onde comprar respiradores no exterior[v]. Na periferia de São Paulo, os casos crescem 47% em uma semana[vi].
É mais um dia como outro qualquer quando o Brasil registra 5.000 vidas perdidas para a Covid-19 e o Presidente diz “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”[vii].
Dez dias quaisquer depois, já são mais de 10.000 cadáveres[viii]. Nas favelas cariocas, as mortes foram multiplicadas por dez em um mês[ix]. Um idoso passa uma semana sentado à espera de um leito de UTI. Morre na cadeira[x].
O demissionário ministro da Justiça acusa o Presidente de tentar interferir na Polícia Federal, enquanto despojadamente admite ter pedido vantagem para assumir o cargo[xi]. Mas isso foi apenas em um outro dia como outro dia qualquer.
Em filas madrugada adentro, o socorro por escassos R$ 600 se revela tão arriscado quanto viver[xii]. O plano que promete trazer o crescimento econômico de volta em sete slides não tem números[xiii]. O Presidente aciona a Receita Federal para perdoar as dívidas de igreja evangélicas[xiv].
E termina mais um dia como outro qualquer.
Morrem Aldir, Moreira, João Gilberto, Migliaccio, Rubem, mas “Na humanidade não para de morrer. Se você falar vida, do lado tem morte.” Afinal, toda essa “morbidez insuportável”[xv] para quê? Numa corrente pra frente, parece que todo Brasil deu a mão numa fila para o precipício.
O chefe do Executivo passeia de jet-ski, provoca aglomerações e celebra manifestações antidemocráticas, nas quais há quem invoque liberdade de expressão para agredir a imprensa e defender o Ato Institucional que suspende a própria liberdade de expressão.
Por favor, que termine este domingo como outro qualquer.
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Quem olha o Brasil não o reconhece em suas potências e vocações. Sob uma espécie de torpor macabro, o país observa corpos empilhados, velórios vazios, cortes unilaterais de salários, demissões, ironias atrozes. O chão se abre aos pés dos brasileiros. Falta ar. O que mais precisa acontecer?
A escalada de impropriedades é desconcertante. Quem busca encontrar sentido se perde, pois não houve tempo suficiente para racionalizar uma experiência coletiva de dimensão inédita para essa geração, agravada pela inconsequência e estupidez governamentais – tratadas em artigos anteriores. Entre atualizações fúnebres, filas em bancos, denúncias de ilegalidades, falta de leitos, o espírito público pode anestesiar-se como forma de sobreviver. Mortos viram números. Isolamento vira prejuízo. A tentação de apoiar a retomada à “vida normal” é ardilosa, age pela insensibilização da real gravidade do que o mundo enfrenta e, no contexto neoliberal, reproduz a desigualdade social. Nada mais comum para quem está isolado em home office, em um bairro de classe média, pressionar pela reabertura, enquanto informais apinhados com a família em dois cômodos sejam justamente aqueles a defender o isolamento. Afinal de contas, o Brasil está bem: “O pico da doença já passou quando a gente analisa a classe média, classe média alta. O desafio é que o Brasil é um país com muita comunidade, muita favela, o que acaba dificultando o processo todo”[xvi]. Malditos pobres, sempre eles!
O alerta para resistir à insensibilização é necessário e urgente porque é a força que deve impulsionar a reação a um presidente que confunde liderança com concentração de poder, acompanhada por porções generosas de obscurantismo e patrimonialismo. Como apontou Jânio de Freitas[xvii], nada muda: o presidente fala atrocidades, as instituições repercutem, o presidente recua e culpa a imprensa por distorcer suas falas. E, assim, o tecido social se acostuma com a desumanidade do discurso bolsonarista, com as agressões, com o estímulo à disrupção. Bolsonaro demonstra acreditar que, por ter sido eleito, não poderia haver limitações a sua vontade: “Quem manda sou eu”[xviii], “Eu sou, realmente, a Constituição”[xix]. Em direção contrária, Angela Merkel (Alemanha) e António Costa (Portugal) atuaram como voz sóbria e unificadora e viram crescer sua aprovação[xx], assim como Alberto Fernández (Argentina) que estendeu a quarentena e enquadrou empresários[xxi]. Se por um lado, o Presidente gostaria de ter êxito na ampliação do controle estatal, como feito na Hungria, Polônia, Rússia e Turquia[xxii], coloca-se ao lado de Bielorrússia, Nicarágua e Turcomenistão[xxiii] na negação da pandemia. Difícil dizer qual país estaria satisfeito ao posar com tais colegas de grupo nos quesitos qualidade da democracia ou gestão de crise sanitária.
Como quem pisa em ovos, Legislativo e Judiciário calibram o vetor de contenção. O Supremo Tribunal Federal reconheceu a competência de Estados e Municípios em determinar as regras de isolamento e suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da Polícia Federal, sob suspeita de desvio de finalidade. O Congresso trabalhou para aprovar o auxílio emergencial e aumentou o valor pago para R$ 600 – vale lembrar que a proposta inicial do governo fora de R$ 200. Além disso, deputados federais e senadores negociaram o socorro a Estados e Municípios, fortemente atingidos pela queda de receita. Sem nenhum tipo de recomposição, poderia faltar dinheiro para manter a máquina pública em funcionamento. Assim, Legislativo e Judiciário, com precaução, forçam Bolsonaro a fazer exatamente o que não quer: governar.
Em outra frente latente, fazer o impeachment avançar requer um cálculo político preciso. Por mais doloroso e cruel que seja, é necessário construir uma certeza de avanço do processo – às custas de mais tempo, o que significa mais mortes – senão tal esforço será frustrado e reenergizará a base bolsonarista. Dado o histórico brasileiro, não se consegue destituir um Presidente com 30% de aprovação[xxiv]. Com isso, a reintrodução do centrão fisiológico à máquina federal pode ter um efeito-duplo: garantir o mínimo de votos para bloquear o impedimento e formar um bloco para aprovar propostas autoritárias[xxv] do governo sob o discurso de perseguição. O risco de um processo de impeachment falhado pode ser alto para a democracia brasileira.
Afora às discussões sobre impeachment ou medidas emergenciais, as forças de oposição parecem neutralizadas. Suas propostas e ideias não reverberam. A estratégia bolsonarista de distribuir polêmicas, acintes e ilicitudes monopoliza a narrativa. O próprio governo age em oposição a si mesmo. Os recuos do presidente evidenciam um arrefecimento calculado para, logo em seguida, aumentar a pressão e mostrar os dentes. Não há período de trégua. É um conflito permanente, onde é preciso denunciar a toda hora novos inimigos ou requentar desafetos: PT, Moro, TV Globo, Congresso, OMS, o Supremo. No entanto, justiça seja feita, a mídia não abre espaço para os representantes de oposição, como deveria. Em democracias sólidas, o mínimo que os órgãos de imprensa fazem é repercutir as ações governamentais com os opositores. No ano passado, por exemplo, durante a alta do desmatamento na Amazônia, quantas vezes ouviram Marina Silva, uma das vozes mais relevantes no mundo sobre o tema?
O cenário não é diferente na crise política. Raramente, atores de centro ou esquerda são consultados. Normalmente, o contraponto é feito por Maia, Doria, Witzel, normatizando o debate totalmente à direita do espectro político. Naturalmente, caberia à esquerda a função de oposição, mas tem emergido um centro moderado, uma vez que, em decorrência dos escândalos de corrupção, ainda há resistência à esquerda[xxvi]. A dificuldade, neste caso, é que, tradicionalmente, o centro não apresenta grande potencial de mobilização social. Mesmo assim, há oportunidade para a atuação de vozes ponderadas que se liguem ao eleitorado perdido em 2018 a partir da exposição do despreparo da facção bolsonarista desinteressada em administrar a res publica. A prioridade deve estar em questões propositivas, em mostrar evidências dos erros cometidos e nas possíveis políticas públicas alternativas. Observe que o governo federal só enviou 11% dos kits de UTI prometidos aos Estados[xxvii]. Assim, o esforço deve se soltar do eixo moral. Fixar-se em pautas comportamentais ou identitárias, por exemplo, significaria não ter aprendido nada com a última eleição, pois é no moralismo rasteiro que o bolsonarismo se reafirma.
A pandemia também impõe um contexto situacional novo para mobilização. As novas regras impossibilitam a utilização de uma ferramenta que a esquerda domina bem: as manifestações de rua. Ironicamente, agora, é o bolsonarismo organizado que lança mão da técnica. Estimulado pelo Presidente a sair pelas cidades, o grupo reina barulhento e histriônico, uma vez que, sensatamente, aqueles que se opõem à reabertura a qualquer custo não marcham em passeatas. No mesmo sentido, o chamamento por uma política de proximidade, do olho no olho, após a derrota de 2018, não deve ser recuperado tão cedo. Sem grandes manifestações, sem caravanas, sem contato direito, o embate político deverá, inexoravelmente, migrar para outra arena.
Será preciso fortalecer o contraponto no campo onde a extrema-direita está confortável e é eficiente, pois já reconheceram a centralidade das redes sociais. Por isso estimulam o discurso contra a imprensa tradicional. O brasileiro comum transferiu sua atenção para os influenciadores no YouTube, os perfis no Twitter, os memes no WhatsApp. A esquerda precisa se esforçar para avançar sobre um território sobre o qual detinha certo savoir-faire até alguns anos atrás, enquanto o centro moderado que emerge da fuga da polarização precisa encontrar coesão se quiser ser competitivo. O caminho para a construção de uma alternativa efetiva tampouco deve escorregar para uma máquina de desinformação digital de sinal trocado. A disseminação massiva e violenta de notícias falsas por robôs nas redes sociais deu o tom perigoso da união entre democracia e inteligência artificial[xxviii].
Além disso, também é possível usar de um ativismo digital para pressionar os representantes. Se os políticos não conseguem medir os ânimos da população por passeatas, os eleitores podem, no período de isolamento social, intensificar os e-mails, as cobranças por redes sociais, as assinaturas de petições. Pode ser uma ação singela ou até mesmo ingênua, mas é um ponto de pressão disponível para sinalizar o descontentamento existente. De igual modo, deve-se concentrar sobre quem aplica a Lei. Os limites para os abusos bolsonaristas estão no respeito à Constituição, aplicada pelo Judiciário. É importante lembrar, mesmo que seja óbvio, que a Carta Magna brasileira consagra os poderes da União como independentes e harmônicos entre si, em que cada um tem a capacidade de limitar a ação dos demais. A interferência imprudente em outro Poder é perniciosa, mas quando impede abusos é perfeitamente legal.
É claro que as conjecturas descritas até aqui de enfrentamento à pusilanimidade bolsonarista ficam sob estresse no contexto completamente adverso da pandemia de Covid-19. Se, em condições pré-crise, já era imperativo que as forças políticas atuassem de forma coordenada para conter os abusos, na situação atual, é ainda mais urgente. A omissão custa vidas. Com isso, as institucionalidades precisam ser consideradas, mas não impeditivas da contenção da necropolítica em curso.
Aos bolsonaristas, é irrelevante o escárnio que Bolsonaro derrama sobre o luto alheio – e, de certa maneira, quem busca reaproximar-se daquele terço flutuante não deveria dedicar grande energia contra essa retórica. Por mais que seja devastador reconhecer, a parcela que compartilha dos mesmos pensamentos já existia nos churrascos de família, nas mesas de bar, no bate-papo na calçada, mas sem um representante ou partido capaz de gritar despudoradamente o que somente confessavam para si mesmas no escuro do quarto. Bolsonaro nunca escondeu sua verdadeira face. Se há algo de que não se pode acusa-lo, é der ser um embuste.
*Iury Tavares é mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Nova de Lisboa.
Notas
[i] SANTIAGO, Abinoan. Vídeo mostra corpos com suspeitas de covid-19 em chão de UPA de Belém. 2020. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/04/24/video-mostra-corpos-com-suspeitas-de-covid-19-em-chao-de-upa-de-belem.htm. Acesso em: 24 abr. 2020.
[ii] COSTA, Flávio; REBELLO, Aiuri. Após boom em enterros, Manaus abre covas coletivas para vítimas de covid-19. 2020. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/04/21/apos-boom-em-enterros-manaus-abre-covas-coletivas-para-vitimas-de-covid-19.htm. Acesso em: 21 abr. 2020.
[iii] UOL (São Paulo) (ed.). Covid-19: Teich alerta ser possível chegar a 1.000 mortes por dia no Brasil. 2020. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/04/30/coronavirus-teich-que-e-possivel-o-brasil-chegar-a-1000-mortes-por-dia.htm. Acesso em: 30 abr. 2020.
[iv] SANTIAGO, Abinoan. Covid: carro funerário com vítima muda caminho para mãe dar adeus ao filho. 2020. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2020/04/12/covid-carro-funerario-com-vitima-muda-caminho-para-mae-dar-adeus-ao-filho.htm. Acesso em: 12 abr. 2020.
[v] MATTOSO, Camila. Em reunião tutelada, governadores veem ministro da Saúde perdido e colapso por causa de respiradores: A impressão foi unânime do forte controle imposto por Bolsonaro sobre Teich, que diz não conseguir comprar equipamentos fora. Folha de São Paulo. São Paulo, p. 1-1. 01 maio 2020. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2020/05/em-reuniao-tutelada-governadores-veem-ministro-da-saude-perdido-e-colapso-por-causa-de-respiradores.shtml. Acesso em: 01 maio 2020.
[vi] GOMES, Rodrigo. Casos de covid-19 na periferia de São Paulo disparam 45% em uma semana: já os 20 bairros mais ricos tiveram aumento de 20%. aumento de mortes por covid-19 e de casos suspeitos também é maior entre os mais pobres. Já os 20 bairros mais ricos tiveram aumento de 20%. Aumento de mortes por covid-19 e de casos suspeitos também é maior entre os mais pobres. 2020. Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/saude-e-ciencia/2020/04/casos-covid-19-periferia-sp/. Acesso em: 29 abr. 2020.
[vii] GARCIA, Gustavo; GOMES, Pedro Henrique; VIANA, Hamanda. ‘E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?’, diz Bolsonaro sobre mortes por coronavírus; ‘Sou Messias, mas não faço milagre’: Nesta terça-feira, Brasil somou 5.017 mortes por Covid-19, segundo os números oficiais, e superou o total de mortos da China, país de origem da pandemia de coronavírus. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/04/28/e-dai-lamento-quer-que-eu-faca-o-que-diz-bolsonaro-sobre-mortes-por-coronavirus-no-brasil.ghtml. Acesso em: 28 abr. 2020.
[viii] VEJA (São Paulo) (ed.). Brasil ultrapassa marco de 10.000 mortes por coronavírus: Foram 730 novos óbitos nas últimas 24 horas e total chega a 10.627; casos confirmados sobem para 155.939. 2020. Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/brasil-ultrapassa-marco-de-10-000-mortes-por-coronavirus/. Acesso em: 09 maio 2020.
[ix] BARRETO FILHO, Herculano. Covid: mortes avançam em favelas e superam 3ª cidade com mais óbitos no RJ. 2020. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/05/10/coronavirus-mortes-em-favelas-do-rio-aumentam-oito-vezes-em-um-mes.htm. Acesso em: 10 maio 2020
[x] ÁVILA, Edimilson. Idoso com suspeita de Covid-19 morre em hospital do RJ depois de ficar dias em cadeira: Luiz Edmundo, de 70 anos, acabou morrendo sem conseguir vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/05/09/idoso-com-suspeita-de-covid-19-morre-em-hospital-do-rj-depois-de-ficar-dias-em-cadeira.ghtml. Acesso em: 08 maio 2020.
[xi] PERON, Isadora; CAMAROTO, Murillo; VIEIRA, André Guilherme. Moro pede demissão e revela ‘interferência política’ de Bolsonaro sobre a Polícia Federal: O ex-ministro afirmou que “o presidente disse mais de uma vez que queria ter alguém com quem ele pudesse ligar e colher informações” na PF. 2020. Disponível em: https://valor.globo.com/politica/noticia/2020/04/24/moro-pede-demisso-e-anuncia-sada-do-governo-s-11h.ghtml. Acesso em: 24 abr. 2020.
[xii] CASTRO, Nathália. Contribuintes passam a madrugada debaixo de chuva no RJ em busca do auxílio emergencial de R$ 600. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/05/07/contribuintes-passam-a-madrugada-debaixo-de-chuva-no-rj-em-busca-do-auxilio-emergencial-de-r-600.ghtml. Acesso em: 07 maio 2020.
[xiii] KUPFER, José Paulo. Pró-Brasil ainda é só um PowerPoint, mas já fechou a porta de Guedes. 2020. Disponível em: https://economia.uol.com.br/colunas/jose-paulo-kupfer/2020/04/22/pro-brasil-ainda-e-so-um-powerpoint-mas-ja-fechou-a-porta-de-guedes.htm. Acesso em: 22 abr. 2020.
[xiv] TOMAZELLI, Idiana; FERNANDES, Adriana. Bolsonaro pressiona Receita Federal a perdoar dívidas de igreja evangélica: A Igreja Internacional da Graça de Deus, fundada por R. R. Soares, acumula R$ 144 milhões em dívidas, além de dois processos de R$ 44 milhões no Carf; órgão resiste ao pedido. 2020. Disponível em: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,bolsonaro-pressiona-receita-federal-a-perdoar-dividas-de-igreja-evangelica,70003287839. Acesso em: 30 abr. 2020.
[xv] MOURA, Eduardo. Regina Duarte canta ‘Pra Frente Brasil’ e reclama de morbidez do coronavírus: ‘Tem que olhar para frente, tem que amar o país’ disse a secretária, em entrevista polêmica à CNN Brasil. Folha de São Paulo. São Paulo. 07 maio 2020. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/05/regina-nao-quer-arrastar-cordeis-de-caixoes-e-diz-que-covid-19-traz-morbidez-insuportavel.shtml. Acesso em: 08 maio 2020.
[xvi] MOURA, Júlia. Pico de Covid-19 nas classes altas já passou; o desafio é que o Brasil tem muita favela, diz presidente da XP: Benchimol avalia que país está indo bem nas medidas de controle da pandemia. Folha de São Paulo. São Paulo. 05 maio 2020. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/05/brasil-esta-indo-bem-no-controle-do-coronavirus-e-pico-nas-classes-altas-ja-passou-diz-presidente-da-xp.shtml. Acesso em: 10 maio 2020.
[xvii] FERNANDES, Bob. Jânio de Freitas: “Conduta de Bolsonaro é ilegal, ameaçadora e extremamente perigosa, inaceitável”. Youtube, 06 maio 2020. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=twimdl34Yrk>. Acesso em: 10 maio 2020.
[xviii] URIBE, Gustavo et al. ‘Quem manda sou eu’, diz Bolsonaro ao anunciar recurso contra decisão do STF que barrou Ramagem na PF: Presidente desautorizou a Advocacia-Geral da União, que afirmou que não recorreria da suspensão da nomeação. Folha de São Paulo. São Paulo. 29 abr. 2020. Disponível em: https://folha.com/df2z9tng. Acesso em: 29 abr. 2020.
[xix] CARVALHO, Daniel. Eu sou a Constituição, diz Bolsonaro ao defender democracia e liberdade um dia após ato pró-golpe militar: Após críticas de diversos setores, como líderes políticos e ministros do Supremo, presidente negou ser a favor do AI-5. Folha de São Paulo. São Paulo. 20 abr. 2020. Disponível em: https://folha.com/o4mwqts5. Acesso em: 20 abr. 2020.
[xx] LARGUESA, António. Costa lidera popularidade europeia na gestão do coronavírus: Numa espécie de ranking montado a partir de sondagens feitas também em Espanha, França, Itália, Reino Unido e Alemanha, o primeiro-ministro português surge no topo da confiança popular na resposta à crise da covid-19. Jornal de Negócios. Lisboa. 06 jun. 2020. Disponível em: https://www.jornaldenegocios.pt/economia/coronavirus/detalhe/costa-lidera-popularidade-europeia-na-gestao-do-coronavirus. Acesso em: 07 abr. 2020.
[xxi] RESENDE, Márcio. Presidente argentino estende isolamento total e adverte a empresários contra demissões. RFI. Issy Les Moulineaux. 30 mar. 2020. Disponível em: http://rfi.my/5dej. Acesso em: 01 maio 2020.
[xxii] BBC NEWS MUNDO (Brasil) (ed.). Os líderes europeus que estão usando a pandemia para concentrar mais poder: Parte dos líderes europeus está tirando proveito da atual crise de saúde pública para reprimir dissidências e fortalecer seu poder. 2020. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52358420. Acesso em: 01 maio 2020.
[xxiii] TUON, Ligia. Economist: postura de Bolsonaro ante Covid-19 pode ser começo de seu fim: Revista britânica diz que presidente se isola da forma errada em grupo de negacionistas hoje resumido aos líderes de Bielorrússia, Turcomenistão e Nicarágua. 2020. Disponível em: https://exame.abril.com.br/economia/economist-postura-de-bolsonaro-ante-covid-19-pode-ser-comeco-de-seu-fim/. Acesso em: 01 maio 2020.
[xxiv] GIELOW, Igor. Apoio a impeachment chega cedo a Bolsonaro, mas ainda não no nível de Collor e Dilma, indica Datafolha: Desejo pelo processo aferido pelo instituto mostra semelhanças e diferenças entre presidentes. Folha de São Paulo. São Paulo. 01 maio 2020. Disponível em: https://folha.com/suo57qax. Acesso em: 01 maio 2020.
[xxv] BARROS, Celso Rocha de. Bolsonaro promove corrupção brasileira do furto para o assalto à mão armada: Presidente está comprando o centrão para aprovar pautas autoritárias e, sobretudo, para evitar o impeachment. Folha de São Paulo. São Paulo. 11 maio 2020. Disponível em: https://folha.com/5toqfd4u. Acesso em: 11 maio 2020.
[xxvi] Doria, Pedro. Conversas com o Meio: Marco Aurelio Ruediger. Youtube, 30 abril 2020. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=ENG6lUOfvB4>. Acesso em: 02 maio 2020.
[xxvii] VARGAS, Mateus et al. Coronavírus: governo federal só enviou a estados 11% dos kits de UTI prometidos. 2020. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/04/30/uniao-so-enviou-a-estados-11-de-kits-de-uti-prometidos.htm. Acesso em: 01 maio 2020.
[xxviii] Se candidatos manipularam eleitores em diversos países, especialistas já se mostram especialmente preocupados com a deepfake – técnica que consegue substituir rostos e vozes em vídeos realistas.