Por MÁRCIO ALESSANDRO DE OLIVEIRA*
Homenagem do filho ao pai recém-falecido
“Papai, papai, aonde é que estás indo / Não anda a passo corrido. / Fala, papai, fala com o teu filhinho / Senão vou ficar perdido. / A noite era escura & o pai não estava / O menino se orvalhou. / O charco era fundo & fundo era o choro / E o vapor se dispersou” (William Blake, 2020, p. 69).
1.
Quando eu era pequeno, meu pai dirigiu-se a mim e, com olhos marejados e voz quase embargada, perguntou se eu queria continuar estudando na escola onde estávamos frente a frente. Um pouco aflito diante daquele gesto, que, hoje sei, revelava as dores de quem tinha de ser provedor de família, confirmei que sim. A escola, é claro, era particular. Não conseguia dar conta das mensalidades.
Na mesma escola, por ocasião do dia dos pais, meu irmão mais novo e eu estampamos em duas camisas os nossos pés de crianças, os quais tínhamos sujado de tinta. A frase que acompanhava a impressão do formato dos pés dizia alguma coisa sobre seguir os passos do pai. Para minha tristeza, não pude acompanhar meu pai em seu caminho (ou descaminho); também não lhe pude dar o suporte de que precisava. A literatura, disciplina a que me dedico, não me ajudou a ajudá-lo.
Fiz o que pude para seguir um caminho diferente do dele e, em muitos aspectos, até mesmo oposto à trilha que seguira. Não há um mapa de como viver, assim como também não há manual que nos dê receitas para a vida. Esta, por sua vez, não oferece um caminho rico em alternativas, principalmente quando se nasce pobre. “Ultimamente”, diz o escritor japonês Kenzaburo Oe (1935-2023) no livro Jovens de um novo tempo, despertai!, “venho pensando em escrever, para o meu filho e para os amiguinhos dele que frequentam esta escola especial, uma espécie de manual que futuramente os habilite a viver neste nosso mundo” (2011, p. 25-6).
Refere-se o autor a fatos da década de 1970, quando seu primogênito, Hikari Oe (1963), estava na adolescência. Hikari nascera com hérnia cerebral, autismo e epilepsia. Logo após o nascimento, o pai cogitara da eutanásia, porque eram mínimas as chances de sobrevivência, conforme o parecer dos médicos. O que convenceu Oe a não desistir do recém-nascido tinha sido a ida a um hospital onde eram tratadas vítimas da bomba atômica.
Desde então lutou por Hikari o mais que pôde. Já nascera o filho, e foi naquele momento que nasceu o pai. O menino frequentou uma escola especial e se tornou um aclamado compositor de música clássica. A passagem acima transcrita está no primeiro capítulo. O livro todo acaba sendo um conjunto de memórias narradas em tom de crônica e diário sem deixar de ser uma sequência de reflexões em que o autor estabelece paralelos entre episódios do filho e poemas de William Blake.
É no primeiro capítulo que Kanzaburo relata que o primogênito tivera uma crise e se comportara muito mal por pensar que o pai morrera, quando, na verdade, apenas estivera em viagem no exterior. Quando o pai volta ao lar, Hikari começa a “conversar” com o pé de Kenzaburo, no qual, tempos atrás, manifestaram-se os sintomas de gota.
Aparentemente, devido à experiência acumulada no campo emocional, e devido ao longo tempo de ausência do pai, o jovem Hikari concluíra que Kenzaburo morrera. Foi o pé do pai, pelo visto, que ou o convenceu do contrário, ou o convenceu de que o pai ressuscitara. Todo este palavrório é para dizer que, assim como Kenzaburo Oe sabia das provações que estariam à espera dos filhos quando não mais estivesse neste mundo, meu pai sabia das provações e das dificuldades que aguardavam a família da qual tinha sido o provedor antes de minha mãe dar-lhe um merecido pontapé na região glútea.
Kenzaburo Oe queria deixar um livro no qual definisse todas as coisas para o filho especial. Meu pai, a seu turno, sentia-se oprimido pelas mazelas que a ele se impunham desde a infância sem a menor ideia do que poderia nos dar. Queria uma vida melhor para a família e para os filhos, porém via que sobrava mês enquanto faltava salário. (Isso tem nome: mais-valia.) Acima de tudo, queria que os filhos tivessem o que ele não tivera e tivessem uma conduta virtuosa. Creio que várias vezes sentisse o peso dessa responsabilidade.
Buscou o auxílio da espiritualidade: descobrira a mediunidade, que exercia desde a infância. Tornou-se sargento temporário do Exército, uma realização que deveria significar o começo da independência. O etos (o famoso perfil) que meu pai tinha era liberal. Isso quer dizer que só por meio do suor do rosto poderia fazer-se na vida. Creio que desde cedo, assim como o profeta Jeremias, que lhe inspirara o nome, meu pai precisou ser que nem “uma cidade fortificada, uma coluna de ferro e um muro de bronze” (Jeremias, cap. 1º, v. 17, p. 515), pelo menos por fora.
2.
O neoliberalismo, cuja expressão máxima no Brasil dos anos 1990 foi o governo FHC, praticamente normatizou o desemprego. Naquela década, meu pai fez o que pôde para não sucumbir à depressão. Em condição humilhante, empenhou-se para manter a família. Se tomou atitudes reprováveis em cada um dos dois casamentos, isso se deve à juventude, ao desespero e a uma inegável inclinação para sonhar demais.
Poderíamos dizer que era técnico em sonhos num mundo que faz da vida uma empresa por impor o mercado como condição de tudo e o lucro como finalidade absoluta. Não era à toa que se afundava no cigarro e na bebida. A instabilidade econômica gera instabilidade emocional, que torna a pessoa suscetível à dependência química. Creio que isso seja tão ruim quanto lutar contra os reis de Judá. Pode ter agido mal, porém, numa realidade tão desconcertante, não é justo que só ele tenha sido punido, a ser verdade o que diz Camões no poema “Ao desconcerto do mundo”.
Queria ser pai, mas não queria abrir mão da limitada liberdade orçamentária de um homem solteiro, o que significava que gostava de tomar decisões sozinho. Não tinha vocação para patriarca. Uma vez que trabalhou desde quando era criança num tempo em que o país estava mergulhado no regime militar, fazia sentido que quisesse desfrutar de alguma autonomia na fase adulta. Queria estabilidade, que tem que ver com os direitos trabalhistas, mas também queria a autonomia de um profissional liberal.
Queria comandar e dirigir o próprio trabalho numa época em que, assim como hoje, quem não é dono de rios de dinheiro nem de outros meios de produção só pode vender a mão de obra. Durante um bom tempo, trabalhou como pessoa jurídica, e não como funcionário de carteira assinada. Creio que não tivesse se dado conta, mas acabara se tornando empresário de si mesmo. Em 2002 ou 2003, ele tivera a ideia de criar uma empresa chamada Quintal Limpo. Naquele ano, a seu pedido, eu mesmo tinha chegado a esboçar uma logomarca, na qual se via uma tesoura de jardineiro.
As contradições de meu pai evidenciam a dissonância cognitiva, que é o que acontece quando alimentamos duas crenças opostas. No romance 1984, de George Orwell, isso é conhecido como duplipensamento. Como diria Mário Quintana, “somos democratas e escravocratas” (1984, p. 109). Meu pai foi um no cravo e outro na ferradura; foi meu herói, meu bandido (como diz uma canção de Fábio Júnior); foi apolíneo e dionisíaco; foi Anakin e Darth Vader. Não foi bom marido, mas, para muitas pessoas, sua presença fez a gente sentir “mais simpatia pela nossa espécie, mais orgulho de ser homem e mais esperança na felicidade da raça” (BARRETO, 2021, p. 254). Contudo, assim como eu, foi um homem de seu tempo.
Creio que o poema “Síndrome do pânico”, de Diógenes Magalhães, descreva um pouco a situação de meu pai, situação “De homem que derrotado se sente/ Da vida na batalha desigual” (2002, p. 86). Não é demérito: existem coisas e fenômenos que não controlamos. A situação econômica do país, as canetadas dos poderosos de outros lugares do globo, as guerras, o cosmo – isso tudo são componentes da realidade nos quais é nula (ou quase nula) nossa intervenção (ou princípio de intervenção).
Meu pai fez o que pôde para viver de acordo com sua verdade, seus gostos e suas aspirações. Talvez esse fosse o seu conceito de liberdade. Queria ser senhor de si. Era que nem o mestre Zé Amaro, personagem do romance Fogo Morto, de José Lins do Rego: neles ninguém punha cangas. Não tinha títulos acadêmicos, mas tinha um saber de experiências feito, como diria Camões (Os Lusíadas, Canto IV, estrofe 94). A julgar o nível de imbecilidade de muitos acadêmicos, a ausência de diplomas eleva meu pai ao invés de o desabonar. Jesus Cristo não tinha biblioteca nem diploma. Além disso, meu pai conhecia a doutrina kardecista e a umbanda como ninguém.
3.
Ao menos lutou por um ou mais sonhos, e trabalhou fazendo aquilo de que gostava: cortava ou aparava o mato ou o gramado de quintais de sua clientela, à qual prestava serviços saindo de uma casinha simples construída por minhas tias. Levava uma vida modesta em Duque de Caxias, talvez por influência dos ancestrais, que eram do meio rural.
Gosto de pensar que isso o tornou semelhante ao escritor Thoreau. Trabalhava no meio do mato e de folhas caídas, guarnecidas por plantas, flores e outros seres vivos, o que podia fazer com que tivesse “um olhar cheio de sol/ de águas/ de árvores/ de aves”, como diria Manoel de Barros (2007, p. 75). Por isso mesmo meu pai foi muito mais digno do que certos fariseus modernos, que, vestidos de terno e gravata, tiram milhões do povo.
Considero isso um retorno à infância, aqui definida como impulso vital, e não apenas como idade (cf. KOHAN, capa de trás). Isso nos remete ao mito do bom selvagem, personificado em Emílio, um personagem de Rousseau. Ele (Emílio) cresce, guiado por um preceptor que interfere o menos possível, casa-se com Sofia e vai com a esposa para o campo (cf. CAMBI, 1999, p. 350), tão do gosto dos literatos árcades.
Com efeito: o espaço rural (com ou sem reforma agrária) está mais perto de uma natureza intocada e “pura” do que o espaço urbano (com ou sem industrialização acentuada). Os pais de meu pai eram da roça. Ocorre que o menino é pai do homem. O homem que sou hoje é “filho” do menino que fui, já que meu eu passado é a origem de meu eu presente. Meu pai sofrera com o pai dele. Arrastou essa herança que nem pedra a que estivesse acorrentado.
Talvez possamos calcular a dimensão dos danos a partir do trecho de uma das cartas que Paulo Freire escrevera nos tempos em que trabalhava no SESI de Pernambuco e em que deixa claras as dificuldades de levar o menino a estudar quando ele tem de participar da vida econômica da família. Ana Araújo Freire (2013, p. 79), sua viúva, transcreveu a passagem a que me refiro e que menciona as tais dificuldades: “Dificuldades que antecipam o nosso menino proletário em homem, aos 8 e 9 anos, amadurecendo-o, amargamente, quando ainda devia brincar. E o que acontece é um misto de menino homem, com manifestações de vida misturadas também”.
Talvez esta descrição não corresponda à totalidade da infância de meu pai, porém está claro que pelo menos em parte a ele se aplica. Apesar disso, conseguiu preservar um pouco do coração de criança.
Não creio que ele tenha sido igual a Ulisses (Odisseu); eu tampouco sou igual a Telêmaco, filho de Ulisses: não pude resgatar meu pai das tormentas de Poseidon, nem do cigarro, nem da bebida, nem da diabetes do tipo 2º, nem da hipertensão, nem do abscesso causado pelo cabelo ou fio de barba encravado, nem da internação na UPA, realizada no dia dos pais de 2025: jamais embarquei numa jornada de resgate. Caminhou a passo corrido, como diz William Blake, de modo que não posso ser pai de meu pai, ou seja: não posso cuidar dele na velhice.
4.
Por pior que possa ser o conjunto de erros dele, não mereceu a morte que teve. Não me conformo. Por isso não quero que seja julgado com severidade. E pensar que existem outros Geremias em tenra idade, vendo o pai beber e fumar. Foi assim que começou. (Acredito que a Psicologia considere isso como caso de espelhamento.) Muitos Geremias podem ter sido meus alunos. Não sei se posso fazer algo eficaz por eles.
Gostaria de ter lavado os pés de meu pai, mesmo que eu não quisesse seguir seus passos. Na verdade, eu gostaria de fazer muito mais do que isso: Tivesse eu uma boa máquina do tempo, eu iria a 1967 e começaria a conversar com um Geremias criança, que eu pegaria no colo e carregaria depois que montasse nos meus ombros, como ele fazia quando eu era pequeno.
Com a mesma máquina, que também é de teletransporte, apareceríamos no gabinete de Costa e Silva enquanto ele, no descanso do almoço, dormisse. Usaríamos uma capa da invisibilidade. Escreveríamos um fax ou telegrama assinado com o nome do usurpador. Ao texto daríamos a seguinte redação: “Sou pederasta passivo, homossexual, mas escondo isso como quem tranca um segredo no armário; além disso, gosto de armas grandes e outros signos de poder porque compensam o meu falo pequeno”.
Enviaríamos o recado para todos os Ministérios, traduziríamos o texto para vários idiomas e o mandaríamos para diplomatas, embaixadores e chefes de Estado de todo o globo. Logo em seguida, amarraríamos os cadarços de um pé das botas de coturno do ditador nos do outro. Levantar-se-ia o infeliz, que seria assaltado pelo terror da mensagem, tropeçaria e cairia no chão. Rindo que nem fantasmas que assombrassem o tirano, sairíamos dali por teletransporte.
Pouco antes de me despedir, eu entregaria a meu pai um grande saco de doces (não necessariamente de São Cosme e Damião), um grande ovo de Páscoa da marca Kinder Ovo, uma máscara e uma espada iguais às de Zorro, que ele admirava, vários carrinhos e outros brinquedos. O presente mais importante seria o manual que Kenzaburo Oe jamais escreveu e o habilitaria a viver neste mundo. Entregaria tais presentes com a triste certeza de que o único túmulo vazio de que se tem notícia é o de Peter Pan.
Tinha qualidades que não vejo em mim: fazia um macarrão espaguete e ovos mexidos como ninguém. E era muito mais sociável. Não posso fingir que ele não tenha cometido uma série de erros, mas não quero me lembrar desses aspectos. Da mesma forma, não quero fazer julgamentos morais sobre o alcoolismo e o cigarro, vícios que deterioraram o corpo de meu pai muito mais do que eu supunha.
Quero preservar tão só a lembrança de um Geremias altivo, alegre e sonhador, capaz de inspirar os que estavam em seu entorno. Os amigos dos tempos em que esteve no Exército e tantos outros que eu nem sequer conhecia ou de que nem me lembrava são a prova cabal de uma das suas qualidades: No velório estiveram presentes pessoas do tempo em que serviu ao Exército e também algumas do tempo das casas espíritas que frequentava. A cada uma delas o meu muito obrigado.
5.
Graças a elas posso dizer que o enterro de meu pai foi o oposto do sepultamento de Brás Cubas, personagem de Machado de Assis que, depois de morto, faz comentários maledicentes sobre os que conhecera em vida. Brás Cubas não tinha amigos. Meu pai podia ter muitos defeitos, mas não era igual a Brás Cubas, um retrato que Machado de Assis produzira a fim de criticar a sociedade brasileira do fim do século XIX.
É curioso notar semelhanças entre a carreira dele, de ex-sargento temporário, e a minha, de peão do ensino (ainda mais em tempos de escolas militarizadas, e não militares): A ser verdade o que diz Michel Foucault (2019, p. 137), “Vários tipos de categorias profissionais vão ser convidados a exercer funções policiais cada vez mais precisas: professores, psiquiatras, educadores de todos os tipos etc.” Tanto meu pai quanto eu buscamos no Estado uma função profissional.
Também é curioso que ele e eu tenhamos os nossos médiuns e que tenhamos conversado com gente morta: ele conversava com os espíritos desencarnados; eu, a meu turno, converso com os mortos que deixaram textos que ganharam corpos em forma de livros, que “são papéis pintados com tinta”, como diz Fernando Pessoa no poema “Liberdade” (1986, p. 189).
Livros são médiuns, mídias, canais de comunicação; são pontes entre o autor e o leitor; o que mais importa é a mensagem, o texto que neles está. Já dizia Castro Alves: “Oh! Bendito o que semeia/ Livros… livros à mão cheia…/ E manda o povo pensar!/ O livro caindo n’alma/ É germe — que faz a palma,/ É chuva — que faz o mar” (2019, p. 14). Em tal viés, bendito o que semeia médiuns. Meu pai era um deles na medida em que incorporava os desencarnados; eu, por minha vez, tentei incorporar o espírito das bancas dos concursos públicos e o ponto de vista dos que tivessem de ler os meus textos e os textos alheios que corrigi na condição de revisor.
No que concerne ao cigarro e à bebida, terei de fazer uma advertência aos umbandistas que estiverem lendo este ensaio, que escrevo como quem chora por me doer nas veias como tristeza esparsa, amarga e quente, a cair, gota a gota, do coração, como diria Manuel Bandeira (2013, p. 27). Muitos de vocês bebem e fumam compulsivamente; além disso, tendem a alimentar uma confiança no além que os assemelha aos sectaristas da teologia da prosperidade.
Antes de perseguirem a vida imortal, abracem a mortal: é o corpo que abriga a alma, aqui entendida como vida ou alimento do corpo (alma mater significa mãe que alimenta). “Cada um possui o deus que pode”, escreve Luciana Hidalgo (2022, p. 32), “o deus que consegue escutar. Tem quem o chame de daemon, orixá, santo ou anjo da guarda. Tem quem o chame de alter ego ou superego”. O que vocês bebem e o que fumam alimentam o corpo, de modo que, a menos que abandonem certos hábitos, correrão o risco de andar em má companhia. Se o que digo não os convence, então talvez o romance O Iluminado, de Stephen King, seja persuasivo.
O que posso fazer é continuar vivendo. Talvez a alma de meu pai tenha se libertado das correntes e, com identidade infantil, agora esteja nos prados do paraíso, conforme a canção “Meadows of Heaven”, do Nightwish, com a qual eu gostaria de encerrar este tributo em forma de ensaio. Hoje a vigília é nossa, como diz Fernando Pessoa (1986, p. 73). Meu pai cumpriu sua missão: lutou o bom combate.
*Márcio Alessandro de Oliveira é mestre em Estudos Literários pela UERJ. Autor, entre outros livros, de Poemas experimentais (Editora Leitura fina). [https://amzn.to/45CIhpn]
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