Crônicas anticapitalistas

John Piper, Olho e câmera: azul para amarelo, 1967
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Por DAVID HARVEY*

Trecho do livro recém-editado

Contradições do neoliberalismo

Analisei o projeto neoliberal através das lentes de O capital, de Karl Marx. Procurei identificar a contradição central do neoliberalismo enquanto projeto. O tema das contradições na obra marxiana tem várias dimensões, mas há uma maneira simples de encarar a questão. No Livro I de O capital, Marx analisa o que acontece em uma sociedade caracterizada por um considerável grau de mudanças tecnológicas e uma forte busca por lucro. Ele analisa a “produção de mais-valor” que repousa sobre a exploração da força de trabalho na produção. Portanto, a supressão da força de trabalho levada a cabo na década de 1970 correspondia à análise que Marx apresentou no Livro I de O capital.

Ao final do Livro I de O capital, Marx descreve uma situação em que os capitalistas, dado que têm tanto poder, podem aumentar a exploração dos trabalhadores com a finalidade de maximizar a sua taxa de lucro. A maximização da taxa de lucro repousa na redução do salário. Um dos principais gráficos que você verá em meu livro sobre neoliberalismo[1] mostra que a parcela dos salários na renda nacional diminuiu progressivamente desde a década de 1970.

Os aumentos de produtividade não foram acompanhados por nenhuma elevação nos salários reais (Fig. 1). O Livro I de O capital prevê um empobrecimento crescente de grandes segmentos da população, elevação do desemprego, geração de populações descartáveis e precarização da força de trabalho. Essa é uma análise que sai do Livro I de O capital.

Mas se você ler o Livro II de O capital, a história já é outra, porque Marx analisa a circulação do capital e estuda como ela relaciona oferta e demanda, como ela

Figura 1. O ataque aos trabalhadores: salários reais e produtividade nos EUA, 1960-2000.
Fonte: Robert Pollin, Contours of Descent (Nova York/Londres, Verso, 2003).

mantém seu equilíbrio à medida que o sistema se reproduz. A fim de sustentar um equilíbrio, é preciso estabilizar a taxa salarial. Dito de maneira simplificada, se você reduzir continuamente o poder dos trabalhadores, e os salários reais seguirem caindo, a grande pergunta é: “Cadê o mercado? Como fica a demanda de mercado?”. De modo que Marx começa a dizer que a história do Livro I produz uma situação em que os capitalistas enfrentarão dificuldades na ponta do mercado porque estão remunerando cada vez menos os trabalhadores e, com isso, vão secando o mercado cada vez mais. Esta é uma das contradições centrais do período neoliberal, da era neoliberal, a saber: “Como resolver o problema da demanda efetiva? De onde vai vir o mercado?”.

Há uma série de respostas possíveis para esse problema. Uma delas é a expansão geográfica. A incorporação da China, da Rússia e dos países da antiga União Soviética no Leste Europeu ao sistema capitalista global representou uma enorme abertura de novos mercados e possibilidades. Há muitas outras formas de tentar lidar com esse problema da demanda efetiva. A maior estratégia de todas, no entanto, foi começar a dar cartões de crédito às pessoas e estimular níveis cada vez mais elevados de endividamento.

Em outras palavras, se os trabalhadores não têm dinheiro suficiente para comprar uma casa, você empresta dinheiro para eles. E então o mercado imobiliário fica aquecido porque você emprestou dinheiro aos trabalhadores. Ao longo da década de 1990, cada vez mais dinheiro foi sendo emprestado a pessoas que tinham rendas familiares cada vez mais modestas. Essa foi uma das raízes da crise de 2007-2008. Em determinado momento, estava-se oferecendo crédito a quase todo mundo, independentemente da sua renda ou capacidade de bancar seu financiamento imobiliário a longo prazo. Isso não era nenhum problema enquanto os preços dos imóveis estavam subindo. Se os moradores acabassem entrando numa situação difícil, eles (ou seu banco) tinham sempre a opção de repassar o financiamento com uma margem de lucro.

A grande questão, contudo, era como administrar a demanda em uma situação de arrocho salarial. Como sugeri, uma das maneiras de dar conta desse descompasso é expandindo o sistema de crédito. As cifras aqui são um tanto espantosas. Em 1970, o endividamento total em um país capitalista típico era relativamente modesto. E a maior parte dele não tinha caráter cumulativo. Era o tipo de coisa em que você pega emprestado aqui e devolve ali. De modo que o endividamento total não estava crescendo de forma muito rápida até então.

A partir dos anos 1970, porém, o endividamento total começa a subir em relação ao produto interno bruto (PIB), e hoje temos uma situação em que o endividamento total no mundo é cerca de 225% da produção mundial de bens e serviços. Claro, esses são apenas números crus e a dificuldade é contextualizá-los devidamente. Uma forma de tentar captar esse processo é lembrando que quando o México entrou numa crise de dívida externa no início dos anos 1980, o endividamento do país só representava cerca de 80% ou 90% de seu PIB.

Ou seja, naquela época, estar endividado em 80% ou 90% era visto como uma situação crítica que precisava ser abordada. Hoje, contudo, o mundo está afundado em três ou quatro vezes mais endividamento e a questão parece não incomodar muito ninguém. Portanto, uma das coisas que testemunhamos ao longo desse período de neoliberalismo foi um crescente endividamento.

Outro aspecto que considerei absolutamente importante entender durante os anos 1980 era que, dadas essas contradições, o projeto neoliberal não tinha como sobreviver sem um Estado forte. Em termos ideológicos, essa afirmação pode soar um pouco controversa, porque boa parte da retórica neoliberal vai na linha de antagonizar com o Estado, de praguejar contra o “Estado inchado” e se opor às intervenções estatais. Para pegar a famosa frase de Ronald Reagan: “O governo não é a solução […]. O governo é o problema”.

Mas a verdade é que no neoliberalismo o Estado não saiu de cena, só mudou de função: ele deixou de amparar as pessoas mediante a criação de estruturas de bem-estar social – como saúde, educação e um amplo leque de serviços sociais – e passou a amparar o capital. O Estado se tornou um agente ativo de apoio, e por vezes até de subvenção, ao capital. A partir da década de 1980, começamos a ver o Estado fazendo todo tipo de jogo para apoiar o capital.

Um exemplo recente foi quando a Amazon decidiu montar um novo centro de distribuição e convidou estados e municípios a apresentarem propostas e lançarem suas ofertas. “O que vocês nos oferecem em troca?”, disse a Amazon. “Quem dá mais?” Eis uma das empresas mais ricas do mundo afirmando, basicamente, que precisa de subsídios para operar. “Nova Jersey disse que vai oferecer isso, outra cidade prometeu oferecer aquilo.” Hoje virou normal que corporações sejam subsidiadas pelos cofres públicos em troca de fazerem o seu trabalho. O estado e a cidade de Nova York ofereceram todo tipo de incentivo, mas a população, nesse caso, se revoltou, e a Amazon foi obrigada a se retirar. Isso é raro, no entanto.

A Foxconn, que acabou de fechar um acordo para montar uma fábrica em Wisconsin, recebeu do governo do estado incentivos equivalentes a 4 bilhões de dólares. Em vez de investir esses recursos em educação, saúde e outras coisas que as pessoas precisam, o governo estadual vai lá e entrega 4 bilhões à Foxconn. A justificativa, claro, é a suposta geração de empregos, mas a verdade é que esse tipo de iniciativa não cria tantos postos de trabalho assim, e pior, quando você faz as contas cada emprego sai o equivalente a 230 mil dólares em subsídios.

A título de comparação, como muitos estados, Wisconsin já havia oferecido subsídios a empresas no passado, mas nunca a um valor superior a 35 mil dólares por emprego gerado. Ou seja, o Estado essencialmente deixou de amparar as pessoas para apoiar empreendimentos corporativos de todas as formas possíveis: acordos tributários, subsídios diretos, fornecimento de infraestruturas e evasão de restrições regulamentares. Para tanto, é preciso um Estado forte. Não dá para ter um Estado fraco no neoliberalismo.

Outro aspecto que discuti no meu livro de 2005 é a aliança que estava surgindo entre neoliberalismo e neoconservadorismo. Os “neocons”, como eram chamados na década de 1990, formavam uma poderosa facção no governo. Chegaram ao poder na gestão George W. Bush, que estava muito focada em combinar a ética neoconservadora – representada por figuras como Donald Rumsfeld e Dick Cheney – com princípios econômicos neoliberais. Os neocons defendiam um Estado forte, o que significava um Estado militarizado que também apoiaria o projeto neoliberal do capital. Ocorre que esse Estado militarizado acabou entrando em guerra com o Iraque, o que se mostrou absolutamente desastroso. Mas a questão é que o projeto neoliberal se articulava com um forte Estado neoconservador. Essa aliança foi muito importante e se fortaleceu com o tempo à medida que o neoliberalismo foi perdendo sua legitimidade popular.

O apoio do Estado ao grande capital não desapareceu em 2007-2008. Durante a era Bush, por uma série de motivos, o projeto neoconservador foi se deslegitimando. Um dos principais fatores foi a referida guerra do Iraque. Tinham sido os neocons que haviam nos metido naquela desastrosa aventura estrangeira. Ao fim do governo Bush, a aliança entre neocons e neoliberalismo estava desgastada. Os neocons estavam efetivamente acabados. Suas principais figuras, como Condoleezza Rice e Donald Rumsfeld, simplesmente desapareceram no segundo plano da política. Isso significava que a legitimidade que o movimento neocon fornecia à política neoliberal da era Bush deixava de existir. Aí veio a crise de 2007- -2008. O Estado precisava se mostrar firme e resgatar o grande capital. Essa foi a grande história de 2007-2008.

Aqui, nos Estados Unidos, o que nos tirou da crise foi uma forte mobilização de poder estatal a partir das cinzas do projeto neoconservador. Isso pode até ter sido ideologicamente incoerente com o argumento neoliberal contra grandes intervenções estatais. Mas o Estado foi obrigado a mostrar a que veio e interviu em nome do capital. Diante da escolha entre, por um lado, socorrer os bancos e as instituições financeiras, e por outro, amparar o povo, optou-se claramente pela primeira alternativa. Essa passou a ser uma das regras-chave do jogo político neoliberal que veio a ser trilhado de maneira impiedosa nos anos seguintes.

A crise de 2007-2008 poderia ter sido resolvida oferecendo subsídios maciços aos proprietários que corriam risco de sofrer uma execução hipotecária. Não teria havido uma enorme onda dessas execuções. O sistema financeiro teria sido salvo dessa forma, sem que as pessoas perdessem as suas casas. Então por que é que essa solução óbvia sequer foi tentada?

Ora, a resposta é simples: no fundo, deixar as pessoas perderem as suas casas, interessava ao capital. Porque assim haveria um monte de imóveis que o capital financeiro – na forma de fundos de cobertura (hedge) e grupos de private equity – poderia arrematar a preço de banana para depois vender e lucrar horrores quando o mercado imobiliário reavivasse. De fato, um dos maiores detentores de imóveis nos Estados Unidos hoje é a Blackstone, uma firma de private equity. Eles adquiriram o máximo que puderam de casas que tinham sofrido execução hipotecária e as transformaram em um empreendimento muito rentável. Ganharam uma bolada em cima da catástrofe no mercado imobiliário. Da noite para o dia, Steven Schwartzman, diretor da Blackstone, se tornou uma das pessoas mais ricas do planeta.

Tudo isso ficou evidente em 2007-2008. O Estado não estava atendendo às necessidades das pessoas; estava servindo aos interesses do grande capital. O movimento neocon já havia perdido credibilidade. Então de onde o sistema tiraria sua legitimidade política? Como reconstruí-la no rescaldo de 2007-2008? Isso nos leva a um dos pontos-chave do que tem ocorrido mais recentemente. Sugeri que o povo foi deixado para trás em 2007-2008. As pessoas sentiram que ninguém estava disposto a ajudá-las, que ninguém se importava com a situação delas.

Já havíamos passado por quase três décadas de um processo de desindustrialização que arrasou comunidades inteiras e deixou muitas pessoas desprovidas de oportunidades decentes de emprego. As pessoas estavam alienadas, e populações alienadas tendem a ser muito instáveis. Tendem a cair na melancolia e na depressão. Algumas das consequências são drogadição e alcoolismo. A epidemia dos opioides se impôs e o índice de suicídios aumentou. Em muitas partes do país a expectativa de vida realmente decaiu, de modo que o estado da população não é nada bom. As pessoas como um todo passaram a se sentir cada vez mais fustigadas.

A essa altura, as pessoas começam a se perguntar quem seria responsável por tudo isso. A última coisa que os grandes capitalistas e seus meios de comunicação querem é que as pessoas passem a culpar o capitalismo e os capitalistas. Isso já tinha acontecido antes, nos idos de 1968 e 1969. As pessoas começaram a culpar o capital e as corporações, e o resultado foi um movimento anticapital. Dito e feito. Em 2011, como sabemos, eclodiu o movimento Occupy, apontando o dedo firmemente para Wall Street como responsáveis pelo que estava acontecendo.

As pessoas começaram a sentir que havia algo profundamente errado. Viam que os banqueiros estavam se dando muito bem enquanto a maioria da população enfrentava os impactos da crise. Notavam que muitos desses executivos estavam sempre metidos em atividades criminosas e práticas eticamente questionáveis, mas ninguém ia preso. Aliás, o único país do mundo que prende grandes banqueiros (e não apenas um ou outro subordinado desgarrado) é a Islândia.

A turma de Wall Street de fato ficou um tanto aflita quando o movimento Occupy começou a nomear os 1% e dizer que o problema estava nesse andar de cima. De imediato, a mídia e todas as grandes instituições (que àquela altura já estavam totalmente dominadas pelo capital) passaram a apresentar todo um leque de explicações alternativas (muitas vezes com colorações étnico-raciais) para desviar da narrativa incômoda que os “ocupas” estavam promovendo.

Vale tudo para insistir que o problema não eram os ultrarricos, mas sim os imigrantes, “os encostados que estão se aproveitando de políticas assistencialistas”, “a concorrência desleal por parte da China”, “os fracassados que não cuidam de investir adequadamente neles mesmos”, e assim por diante. Aliás, toda a explicação sobre a epidemia dos opioides foi construída em torno de uma narrativa individualista sobre a tragédia do fracasso da força de vontade.

Começa, portanto, a aparecer esse tipo de discurso e de rumor na grande imprensa e no interior de muitas das instituições controladas pela extrema direita e pela alt-right – que àquela altura de repente passa a ser financiada pelo Tea Party, pelos irmãos Koch e por algumas facções do grande capital, que também começam a destinar uma enxurrada de dinheiro para a compra de poder eleitoral a fim de controlar os governos estaduais e o governo federal.

Era a continuação de uma tendência dos anos 1970, que implicava a consolidação do poder de classe capitalista em torno de um projeto político. Mas agora os culpados da vez seriam os imigrantes, a concorrência chinesa, a situação do mercado mundial, o estorvo provocado pelo excesso de regulamentações e por aí vai. Culpe tudo, menos o capital!

Em última instância, acabamos ficando com Donald Trump, que é paranoico, errático e um pouco psicopata. Mas veja o que ele fez: desregulamentou tudo que pôde. Destruiu a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês), uma das coisas das quais os grandes capitalistas estavam tentando se livrar desde os anos 1970. Fez uma reforma tributária que entregou quase tudo aos 1% mais ricos e às grandes corporações e aos acionistas, deixando quase nada ao resto da população.

Está garantida a desregulamentação da exploração de minérios, a abertura de terras federais, e assim por diante. Esse é um conjunto de políticas puramente neoliberais. Os únicos elementos que escapam um pouco da cartilha neoliberal são as guerras tarifárias e talvez as políticas anti-imigração. Do ponto de vista da economia, Donald Trump está basicamente seguindo o evangelho neoliberal.

Mas como ele justifica essa política econômica? Como ele a legitima? Ele tenta garantir essa legitimação por meio de uma retórica nacionalista, anti-imigrante. Essa é uma jogada clássica do capital. Vemos os irmãos Koch controlando a política eleitoral com o poder do seu dinheiro, dominando a mídia por intermédio de veículos como a Breitbart e a Fox News. Eles estão descaradamente levando a cabo esse projeto neoliberal (sem as guerras tarifárias e a política anti-imigração).

Neste momento, contudo, a classe capitalista não está tão consolidada e unificada como na década de 1970. Algumas alas da classe capitalista percebem que há algo de errado com o modelo econômico neoliberal. Há, além do mais, aspectos de Donald Trump que não necessariamente vão ao encontro dos interesses dos irmãos Koch – por exemplo, as políticas tarifárias, anti-livre comércio e anti-imigração. Não é isso que a classe capitalista como um todo quer. Ou seja, temos uma situação em que a própria classe capitalista está um pouco esgarçada, ainda que a movimentação desesperada de “culpar qualquer um menos o capital” depois da crise de 2007-2008 tenha sido visivelmente uma jogada de classe.

Por enquanto, a classe capitalista tem sido bem-sucedida nesse movimento. Mas a situação como um todo é claramente frágil e instável. E populações instáveis, particularmente populações alienadas, podem tomar um sem-número de diferentes direções políticas.

*David Harvey é professor na City University of New York. Autor, entre outros livros, de O novo imperialismo (Loyola). [https://amzn.to/4bppJv1]

Referência


David Harvey. Crônicas anticapitalistas: um guia para a luta de classes no século XXI. Tradução: Artur Renzo. São Paulo, Boitempo, 2024, 238 págs. [https://amzn.to/43g0QQv]

Nota do editor


[1] David Harvey, O neoliberalismo: história e implicações. Tradução: Adail Sobral e Maria Stela Gonçalves, São Paulo, Loyola, 2008. [https://amzn.to/4igf8Vy]


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