Entrevista com Vladimir Safatle

Whatsapp
Facebook
Twitter
Instagram
Telegram
image_pdfimage_print

Em nossa conversa com Vladimir Safatle, inspirados pelo seu novo livro Alfabeto das colisões, tratamos dos desafios e das crises do mundo contemporâneo e das tarefas de uma filosofia prática à sua altura. Analisamos o avanço da extrema-direita na Argentina e seus possíveis significados para o Brasil e para a América Latina. Colocamos, em seguida, a esquerda em questão, refletindo sobre o que seriam lutas universalistas ou identitárias, sobre o papel da dialética em um pensamento crítico na periferia do capitalismo e, por fim, sobre como a experiência estética pode nos fornecer modelos ou suportes para lutas por transformação social.

Vladimir Safatle é professor titular do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo , universidade na qual também leciona como professor de psicologia. É autor de diversos livros, como A Paixão do Negativo: Lacan e a dialética, Cinismo e Falência da Crítica, A esquerda que não teme dizer seu nome, O Circuito dos Afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo, Só mais um esforço, Dar corpo ao impossível: o sentido da dialética a partir de Theodor Adorno, Em um com o impulso, e muitos outros. Lançou, recentemente, pela editora UBU, o livro Alfabeto das colisões: filosofia prática em modo crônico.

Livros publicados de Vladimir Safatle


Alfabeto das colisões: Filosofia prática em modo crônico – https://amzn.to/3PDSHxR

O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo – https://amzn.to/43eKyoV

Dar corpo ao impossível: O sentido da dialética a partir de Theodor Adorno – https://amzn.to/3PitrNf

Maneiras de transformar mundos: Lacan, política e emancipação – https://amzn.to/3V6nqqK

Cinismo e Falência da Crítica – https://amzn.to/3T8AGIR

Grande hotel abismo: Por uma reconstrução da teoria do reconhecimento – https://amzn.to/3PbZLS4

Só mais um esforço: Como chegamos até aqui ou como o país dos “pactos”, das “conciliações”, das “frentes amplas” produziu seu próprio colapso – https://amzn.to/4a4HldO

Introdução a Jacques Lacan – https://amzn.to/3Tv9nd1

A paixão do negativo: Lacan e a dialética – https://amzn.to/49MfoI5

A Esquerda que Não Teme Dizer seu Nome – https://amzn.to/43dPlXN

Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico – https://amzn.to/3VdawqV


A Terra é Redonda existe graças aos nossos leitores e apoiadores.
Ajude-nos a manter esta ideia.
CONTRIBUA

Veja todos artigos de

10 MAIS LIDOS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

A redução sociológica
Por BRUNO GALVÃO: Comentário sobre o livro de Alberto Guerreiro Ramos
O prêmio Machado de Assis 2025
Por DANIEL AFONSO DA SILVA: Diplomata, professor, historiador, intérprete e construtor do Brasil, polímata, homem de Letras, escritor. Como não se sabe quem vem à frente. Rubens, Ricupero ou Rubens Ricupero
Distopia como instrumento de contenção
Por GUSTAVO GABRIEL GARCIA: A indústria cultural utiliza narrativas distópicas para promover o medo e a paralisia crítica, sugerindo que é melhor manter o status quo do que arriscar mudanças. Assim, apesar da opressão global, ainda não emergiu um movimento de contestação ao modelo de gestão da vida baseado do capital
Aura e estética da guerra em Walter Benjamin
Por FERNÃO PESSOA RAMOS: A "estética da guerra" em Benjamin não é apenas um diagnóstico sombrio do fascismo, mas um espelho inquietante de nossa própria era, onde a reprodutibilidade técnica da violência se normaliza em fluxos digitais. Se a aura outrora emanava a distância do sagrado, hoje ela se esvai na instantaneidade do espetáculo bélico, onde a contemplação da destruição se confunde com o consumo
Tecnofeudalismo
Por EMILIO CAFASSI: Considerações sobre o livro recém-traduzido de Yanis Varoufakis
As origens da língua portuguesa
Por HENRIQUE SANTOS BRAGA & MARCELO MÓDOLO: Em tempos de fronteiras tão rígidas e identidades tão disputadas, lembrar que o português nasceu no vaivém entre margens – geográficas, históricas e linguísticas – é, no mínimo, um belo exercício de humildade intelectual
Na próxima vez em que encontrar um poeta
Por URARIANO MOTA: Na próxima vez em que encontrar um poeta, lembre-se: ele não é um monumento, mas um incêndio. Suas chamas não iluminam salões — consomem-se no ar, deixando apenas o cheiro de enxofre e mel. E quando ele se for, você sentirá falta até de suas cinzas
Conferência sobre James Joyce
Por JORGE LUIS BORGES: A genialidade irlandesa na cultura ocidental não deriva de pureza racial celta, mas de uma condição paradoxal: lidar esplendidamente com uma tradição à qual não devem fidelidade especial. Joyce encarna essa revolução literária ao transformar um dia comum de Leopold Bloom numa odisseia infinita
Economia da felicidade versus economia do bom viver
Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: Diante do fetichismo das métricas globais, o “buen vivir” propõe um pluriverso de saberes. Se a felicidade ocidental cabe em planilhas, a vida em plenitude exige ruptura epistêmica — e a natureza como sujeito, não como recurso
Não existe alternativa?
Por PEDRO PAULO ZAHLUTH BASTOS: Austeridade, política e ideologia do novo arcabouço fiscal
Mulheres matemáticas no Brasil
Por CHRISTINA BRECH & MANUELA DA SILVA SOUZA: Revisitar as lutas, contribuições e avanços promovidos por mulheres na Matemática no Brasil ao longo dos últimos 10 anos nos dá uma compreensão do quão longa e desafiadora é a nossa jornada na direção de uma comunidade matemática verdadeiramente justa
Veja todos artigos de

PESQUISAR

Pesquisar

TEMAS

NOVAS PUBLICAÇÕES