O que significa dialética do esclarecimento?

Fina Miralles, Março de hierba, 1973
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Por GILLIAN ROSE*

Considerações sobre o livro de Max Horkheimer e Theodor Adorno

A obra Dialética do esclarecimento de Max Horkheimer e Theodor Adorno foi escrita dez anos depois dos escritos até agora considerados [no livro Marxist Modernism – Introductory lectures of Frankfurt School critical theory]. Eles o escreveram nos anos 1940. Eis que os livros que discutimos até agora – de György Lukács, Ernst Bloch e Walter Benjamin – foram todos escritos nos anos 1930. Nela, eles criticam as posições desses três filósofos nos campos da filosofia da história, da teoria da sociedade capitalista tardia e da estética.

Agora, para recapitular os pontos antes alcançados, reafirmamos: György Lukács viu o período de sucesso do fascismo como um período de desintegração e decadência; Ernst Bloch, por outro lado, viu-o como um período de desintegração, mas o considerou como um momento de transição; e Walter Benjamin, de outro modo, por um lado, considerava que as novas formas de tecnologia do período teriam um potencial libertador, mas, por outro lado, ressaltou que o inimigo de classe não havia deixado de ser vitorioso.

Max Horkheimer e Theodor Adorno, generalizando não apenas a partir da experiência do fascismo na Alemanha, mas também de sua experiência de exílio na América, pensaram esse período – isto é, os anos 1930 e 1940 – como aquele em que novas formas de dominação estavam sendo consolidadas, como um período de crescente estabilidade, não de desintegração.

Eles consideraram que as novas tecnologias seriam usadas para fins regressivos – e não progressivos. Longe de fornecer um relato a-histórico, eles estavam de fato tentando isolar as instituições que, segundo previam, persistiriam após a derrota do fascismo. Na verdade, eles voltaram até mesmo à Grécia clássica, para ilustrar síndromes específicas. Ora, esse é um procedimento bastante padrão na análise social: a fim de trazer à tona uma síndrome que se tornou dominante na sociedade contemporânea, busca-se discutir uma sociedade mais simples ou uma sociedade primitiva onde essa síndrome pode ser analisada com mais clareza. O fato de Adorno ter feito, na elaboração conceitual da dialética do esclarecimento, um retorno a Homero, não deve nos impedir de ver que a crítica feita desse modo se aplica essencialmente à sociedade capitalista tardia.

O que significa esse título curioso, Dialética do Esclarecimento? Por Esclarecimento (ou Iluminismo), Horkheimer e Adorno não estavam tentando se referir, em primeiro lugar, ao século XVIII. Há apenas uma ou duas referências a Voltaire nesse livro. Acho que eles estavam pensando em um artigo muito famoso de Kant – ele é também muito curto – chamado O que é Iluminismo? Este artigo de Kant – embora eu não esteja afirmando aqui que vou explicá-lo – apresenta quatro características que estão associadas ao tipo de racionalismo que Kant e outros escritores conceberam como libertadores: (i) uma noção de racionalismo que rejeita a autoridade da tradição ou do mito e que tendia a ser anticlerical. (ii) uma noção de racionalismo que enfatizava a autonomia do indivíduo e seu direito de tomar suas próprias decisões. (iii) uma noção de racionalismo que prometia um controle crescente sobre o mundo natural, com base nas ciências naturais. (iv) uma noção de racionalismo que prometia uma organização cada vez mais justa da sociedade.

Essas foram as promessas originais que o conceito de racionalismo, do qual depende o esclarecimento, parecia oferecer. Associada a essa noção de iluminismo encontra-se uma noção posta na sociologia da racionalidade de Max Weber, especialmente quando ele fala do desencantamento do mundo.

Com isso, Weber quis dizer que, na sociedade capitalista moderna, as instituições legais e racionais seriam as instituições paradigmáticas de autoridade, em substituição à autoridade tradicional da sociedade pré-capitalista. Horkheimer e Adorno incluíram também na concepção de iluminismo essa referência à sociologia de Weber na medida em que ela trata das instituições legais e racionais.

Esse é o ideal do esclarecimento, mas o que Horkheimer e Adorno queriam dizer com “dialética do esclarecimento”? O que eles queriam dizer com isso não é o que a dialética significa em geral. Como se sabe, ‘dialética’ é uma palavra muito escorregadia – não vou, pois, tentar dizer aqui o que ela significa. Mas o que “dialética” significa nesta frase – dialética do esclarecimento – é o seguinte: em vez desses ideais de esclarecimento trazerem libertação, essas formas sociais originaram uma nova espécie de dominação; eis que acarretaram também uma nova forma de escravidão e, portanto – eles, é claro, jogam aqui com esta palavra –, novos mitos.

Repito: em vez de trazer um novo tipo de libertação, algo que tais ideais originalmente pareciam prometer, eles se transformaram em novas formas de controle e de dominação social – criaram modos de escravidão. Por causa disso, porque eles se transformaram no oposto do que prometeram, Horkheimer e Adorno explicaram que as ideias originais haviam se tornado um novo tipo de mito. Ora, o esclarecimento deveria ser uma noção oposta ao mito…

O racionalismo do controle sobre a natureza tornou-se um meio de controle político sobre os homens, assim como armas de destruição. Em vez de uma organização justa da sociedade baseada em noções abstratas formais de igualdade, a organização da sociedade baseada no esclarecimento se transformou em novas formas de perpetuar a desigualdade real. Em vez da autonomia mental que havia sido prometida, novas formas de controlar as mentes dos outros foram desenvolvidas, novas formas de propaganda e mentiras.

Em vez do aparecimento de instituições legais e racionais, houve o crescimento de formas de controle que são de fato ininteligíveis para aqueles que se submetem a elas. O Iluminismo se transformou em seu oposto. Como eu disse, enquanto Horkheimer e Adorno rastrearam isso até o século XVIII, e até mesmo em Homero, eles estavam claramente preocupados com o mesmo período analisado por Bloch e Lukács. Eles o repensaram após dez anos e é bem significativo que eles tenham feito isso na América, e não na Europa.

Quais são as consequências dessa posição para a análise política? Agora, vou dizer algo que é um pouco escandaloso. Essa visão de Horkheimer e Adorno está em oposição ao que se tornou uma explicação padrão, mas que é – eu acho – extremamente fácil e liberal funcional do fascismo. Vou dar um exemplo do tipo de livro em que essa explicação é dada. É aquele de Ralf Dahrendorf chamado Sociedade e Democracia na Alemanha, publicado em 1965.

Ralf Dahrendorf, neste livro, dá uma explicação da razão pela qual o fascismo ocorreu na Alemanha, a qual se afigura como bastante normal. Essa explicação normal diz que, na Alemanha (em oposição, digamos, ao que ocorreu na Grã-Bretanha ou na França e mesmo em outros países) houve um divórcio entre o desenvolvimento tardio e extremamente rápido do capitalismo – como se sabe, a revolução industrial na Alemanha só ocorreu realmente no final do século XIX – e as instituições políticas feudais arcaicas mantidas na Alemanha.

Em outros palavras, ele afirmou nesse livro que faltava uma tradição liberal na Alemanha. Ocorrera um desenvolvimento muito rápido do capitalismo sem uma estrutura política liberal-democrática. Essa é uma explicação muito padrão desse desenvolvimento industrial acelerado que levou ao colapso da civilização no fascismo. O fascismo, nessa perspectiva, tornou-se um modo de modernização na Alemanha.

A teorização da Escola de Frankfurt, com essa noção da dialética do esclarecimento, representa um enorme desafio à posição liberal no seguinte sentido: eis que a Escola de Frankfurt – com isso quero dizer, é claro, Horkheimer e Adorno – está dizendo que é a própria racionalidade capitalista que produz e reproduz formas de barbárie; que o fascismo não pode ser visto como um colapso exclusivo da Alemanha devido à assimetria nas instituições sociais da Alemanha, mas que ele é inerente à lógica do capitalismo tardio.

Essa é uma das razões pelas quais esse título, Dialética do Esclarecimento, se mostrou tão politicamente controverso. Isso é realmente o que essa noção de dialética do esclarecimento está afirmando: que precisamente os aspectos da cultura do século XVIII dos quais mais nos orgulhamos são aqueles que se transformaram no tipo de instituições sociais que poderiam produzir o fascismo. O fascismo não pode ser visto como um colapso desses ideais, mas como parte de sua lógica.

Como se pode ver, essa teoria da dialética do esclarecimento não se baseia numa análise de classe. Em vez disso, Horkheimer e Adorno – e nesse sentido eles são muito parecidos com Lukács, Bloch e Benjamin – se propuseram a analisar o desenvolvimento das formas de dominação que eles acreditavam ter impedido a formação da consciência de classe. O uso do conceito de sociedade de massa deve ser visto sob essa luz. O conceito de sociedade de massa tem conotações reacionárias. É importante ver também, em adição, que neste livro é posta ênfase no motivo pelo qual a consciência de classe proletária clássica não se desenvolveu.

Em particular, a análise dessas formas de dominação ocorre no capítulo denominado “A indústria cultural”; veja-se também que ele tem o seguinte subtítulo: “Iluminismo como Engano em Massa”. O próprio título deste capítulo é já uma resposta rude à ideia de Walter Benjamin de que a era da reprodução mecânica prometeria uma nova forma de libertação ou de iluminação.

Se se pensa nisso em conexão com as teses de Walter Benjamin, poder-se-á ver que não são apenas as noções associadas ao Iluminismo do século XVIII que Adorno e Horkheimer estavam criticando, mas as visões daqueles autores, como Benjamin e Brecht, segundo as quais as novas formas de reprodução mecânica levariam a um novo esclarecimento no século XX. Da mesma forma, o outro capítulo denominado “Elementos do Antissemitismo” desenvolve-se também em oposição a Lukács, Benjamin e Bloch.

Para fazê-lo, eles analisam também o fascismo em outros países além da Alemanha. Veja-se, falar nisso na era dos anos 1940, quando a guerra ainda continuava! Veja-se, eles apontaram a existência de um potencial fascista na América! Essa foi outra razão pela qual o trabalho de Adorno e Horkheimer criou tanto rebuliço. Como no caso dos outros escritores que estamos discutindo, a questão da experiência cultural no capitalismo tardio é, para Horkheimer e Adorno, inseparável de sua análise do fascismo.

Veja-se, agora, que esses dois capítulos mencionados foram tão mal compreendidos por que são parte uma análise mais ampla; a sua compreensão depende do trabalho que eles estavam fazendo em outros lugares. Vou discutir, por isso, esses dois capítulos em conexão com outras fontes. Não se pode confiar apenas na Dialética do Esclarecimento. Vou tentar mostrar como as ideias centrais dessa obra se encaixam com as outras obras que eles estavam desenvolvendo ao mesmo tempo.

A teoria do antissemitismo, que vou discutir primeiro, é inseparável do trabalho que Adorno havia feito em A Personalidade Autoritária; nesse livro, ele e três outros autores tiveram a audácia de analisar o potencial fascista na América na década de 1940. Este livro, aliás, é bastante conhecido como uma peça de sociologia empírica em que se procura medir o potencial antidemocrático dos indivíduos – dos indivíduos americanos neste caso – por meio da descoberta de uma disposição especificada, utilizando uma escala.

A principal crítica ao livro afirmou que a noção de personalidade fascista ou autoritária está pressuposta, que ela não é demonstrada pelos testes empíricos. A pesquisa feita falha em explicar o autoritarismo no nível macro, pois se baseia no apontamento de uma síndrome psicológica. Adorno respondeu a essas críticas no capítulo mencionado da Dialética do Esclarecimento. Ai, em “Elementos do Antissemitismo”, ele aponta justamente qual seria esse pano de fundo teórico.

Este capítulo da Dialética do Esclarecimento gira em torno da proposição de que “o antissemitismo burguês tem uma razão econômica específica: a ocultação da dominação na produção”. Vou tentar explicar como isso foi articulado aí.

O capitalista é julgado pelo trabalhador como alguém que está engajado em trabalho produtivo, mas, como Marx argumentou, o lucro, o retorno ao capital, não pode ser corretamente considerado como um retorno ao trabalho produtivo. Marx considerava que apenas o trabalhador é produtivo de valor – isto é, ele é quem realmente produz valores novos no capitalismo. Os judeus foram, por muito tempo, excluídos da propriedade dos meios de produção, mas foram autorizados a possuir grande parte do setor de circulação.

 Esse papel de intermediário na esfera do comércio e do consumo é mais bem compreendido pelo trabalhador do que o papel do capitalista na produção, mas menos inteligível para ele como uma função essencial do capitalismo. É mais fácil para o trabalhador entender a função imediata do capitalista na produção de bens, mas menos fácil entender a função intermediária do comércio: publicidade, técnicas financeiras etc.

É mais fácil entender a relação entre salários e preços – isto é, o que se pode comprar com seus salários – do que entender a relação entre o próprio trabalho produtivo dos trabalhadores e os salários recebidos por ele. Horkheimer e Adorno argumentaram que a injustiça econômica produzida por toda a classe capitalista passa, então, a ser atribuída apenas aos judeus.

Eles são considerados pelas massas como parasitas improdutivos: ‘O comerciante [isto é, o judeu] apresenta a eles [os trabalhadores] a conta que eles assinaram ao fabricante. O comerciante se torna o oficial de justiça de todo o sistema e assume para si o ódio devido por outros. A responsabilidade do setor de circulação é uma ilusão [ou ideologia] socialmente necessária.

Na sociedade capitalista tardia, o crescimento das grandes organizações diminui o papel do intermediário, a esfera da circulação, uma vez que a produção e a distribuição passam a ser dominadas e controladas por fortes agências centralizadas. Portanto, não havia mais necessidade econômica para os judeus, mas certamente havia a necessidade de atribuir a eles as crises de todo o sistema, como as do período entre guerras, revivendo a imagem do parasita improdutivo.

Ao se ler esse capítulo em Dialética do Esclarecimento, pode-se perguntar de onde saiu tudo isso. Ora, eu tentei trazer à tona da forma a mais rigorosa possível a teoria que está aí subjacente.

O restante deste capítulo em Dialética do Esclarecimento desenvolve uma teoria psicanalítica do antissemitismo como uma projeção da dinâmica do modo de dominação; eis que sobre os judeus são projetadas as novas formas de impotência assim gerada. Vale lembrar aqui que Marx havia revelado que a própria religião é uma projeção da impotência social.

A projeção não é apenas uma projeção no sentido de Marx sobre o que é negado – o poder – mas é também uma projeção do que é desejado e temido. A projeção não é apenas sobre quem executa o controle dos explorados, mas também sobre as necessidades e os medos suscitados pelos exploradores. A teoria da projeção baseia-se em uma teoria geral da perda de autonomia do indivíduo. O fascismo é entendido como um caso extremo de tal perda de autonomia, que Adorno explicou por meio do modelo de identificação narcísica.

A propaganda fascista mobilizou “processos inconscientes e regressivos” de uma maneira específica que não representava “o retorno do arcaico, mas a sua reprodução na e pela própria civilização” de maneira planejada e calculada.[i]

O que tentei fazer ao explicar essa teoria do antissemitismo consiste em contra-argumentar sobre a acusação de que Horkheimer e Adorno reduziram o fascismo a apenas uma explicação psicológica. Eu tentei mostrar que eles tentaram dar uma explicação estrutural do antissemitismo; que, ademais, eles passaram apenas de modo secundário, após ter analisado a base econômica do antissemitismo, a usar conceitos psicanalíticos.

*Gillian Rose (1947–1995) foi uma filósofa e socióloga britânica. Autora, entre outros livros, de The melancholy science: an introduction to the thought of Theodor Adorno (Verso). [https://amzn.to/4dBfa8t]

Tradução: Eleutério F. S. Prado.

Referência


Max Horkheimer e Theodor Adorno. A dialética do esclarecimento. Zahar, 224 págs. [https://amzn.to/3B8hNjQ]

Nota do tradutor


[i] Isso merece uma interpretação com base na crítica do sujeito que está implícita em O capital: o sujeito afirmado na circulação, mas negado na produção, vem a ser – e não pode deixar de ser em geral – um indivíduo social extremamente ressentido; como esse ressentimento mora e ferve no seu inconsciente, ele pode ser mobilizado pela propaganda e pela encenação fascista para propósitos que permanecem ocultos, mas implicam na conservação do capitalismo, não mais refletido como liberal, mas apresentado agora como iliberal ou fascista.


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