Laíla ainda está aqui

Beija-Flor de Nilópolis desfila no segundo dia de carnaval (2025)/ Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil
Whatsapp
Facebook
Twitter
Instagram
Telegram

Por LICIO MONTEIRO*

Ali na avenida a Beija Flor produziu um momento para, enfim, se despedir de Laíla de forma digna e com a gratidão que merecia. Enquanto as demais escolas contavam um enredo, a Beija Flor estava desfilando o próprio enredo

O desfile de uma escola de samba é um conector de tempos. Acontecimentos, imagens, memórias e sentidos se sobrepõem e se misturam. Em 2025, a campeã Beija Flor entregou um exemplo de como isso é possível.

O resultado da escola vencedora do Carnaval do Grupo Especial do Rio de Janeiro é uma revelação esperada como a abertura do envelope do Oscar – mas a apuração é muito mais emocionante, com sua chuva de notas 10 e 9 ponto alguma coisa e uma tabela com somas e descarte. Algumas vezes, a campeã é identificada por todos logo no momento em que passa. Em 2019, 2022 e 2024 não se teve muita dúvida sobre Mangueira, Grande Rio e Viradouro. Nem sempre o resultado confirma essa impressão.

Tem anos em que realmente não se sabe quem ganhou. Tem anos em que mais de uma escola arrebata. Em 2025, a Beija Flor passou como campeã, mas talvez esta certeza não fosse tão grande, por motivos de Imperatriz e Grande Rio. Comparada com as duas, no entanto, só a Beija Flor parecia ter um enredo próprio para além do enredo, ou talvez um meta-enredo que culminou numa noite histórica. Esse enredo tinha um nome: Laíla.

A Beija Flor surgiu como escola vinte anos após os primeiros concursos. Primeiro como bloco em 1948, tornou-se escola de samba em 1953 e só se firmou no primeiro grupo, depois do sobe-e-desce nos anos 1960, a partir de 1974. Nesse curto tempo, ganhou a pecha de escola chapa-branca, pela sequência de três enredos que exaltavam o regime militar. Mas sua história de sucesso começa depois.

A revolução do Beija Flor (só virou “a” Beija Flor mais tarde, em 1981) estaria por vir nos anos seguintes, quando a família de Anísio Abraão David, bicheiro de Nilópolis, assume a escola no início dos anos 1970. E há 50 anos começava a se gestar então o primeiro título da Beija Flor – com elementos que estão presentes também neste último título, recém conquistado em 2025.

Com muito dinheiro no bolso e uma ideia ambiciosa na cabeça, o patrono da Beija Flor contratou Joãosinho Trinta, carnavalesco então bicampeão no Salgueiro, para conduzir a escola de Nilópolis. O carnavalesco, por sua vez, pediu que viesse também o diretor de harmonia do Salgueiro, Laíla, o que só se concretizou no ano seguinte, para garantir o bicampeonato da Beija Flor, logo seguido pelo tri em 1978.

Mas ainda em 1976 Laíla já estava ajudando: foi dele a chancela para o samba do ano, feito por um tal Neguinho da Vala, que viria a assumir o lugar de puxador de samba em seu primeiro ano e se tornar o Neguinho da Beija Flor – o mesmo que completou seu último dos 50 anos de avenida puxando o famoso “olha a Beija Flor aí, gente!” na manhã de domingo em 9 de março de 2025.

Laíla é cria lá do morro do Salgueiro – e da escola também. Campeão ao longo dos anos 1960 e início dos anos 1970, viu surgir ali a primeira leva de carnavalescos universitários que revolucionaram a plástica e os enredos do carnaval. O nome de Joãosinho Trinta se tornou quase o arquétipo da figura do carnavalesco como genialidade individual, que se consolidou nessa mesma época. Laíla, um pouco à sombra de Joãosinho Trinta, tinha uma personalidade muito diferente, que viria a ser conhecida de todos mais tarde.

Foram anos de embates estéticos e políticos no mundo do samba. A Beija Flor carregava o estandarte do luxo e da verticalização dos desfiles. Os LPs das escolas de samba, que começaram a ser lançados em 1969, iam se firmando como sucesso fonográfico – Laíla mais tarde seria o diretor musical responsável pelas gravações. A transmissão pela TV coloca o evento em outro patamar de visibilidade. Enquanto a Beija Flor ganhava seu tricampeonato, simbolizando a nova era, sambistas tradicionais discutiam os rumos das escolas de samba.

Uma marca desse movimento foi a fundação do Grêmio Recreativo de Arte Negra e Escola de Samba Quilombo, liderado por Candeia, em 1975. Na década seguinte, o Império Serrano cantou “super escolas de samba S. A.”, criticando o gigantismo dos desfiles, cujo maior exemplo era a Beija Flor.

A Beija Flor viria a ganhar ainda em 1980, ainda com Joãosinho Trinta e Laíla, e 1983, com João, mas sem Laíla. Em 1989, a dupla voltaria com o aclamado desfile “Ratos e Urubus… Larguem minha fantasia!”, que acabou se tornando o vice-campeonato mais exaltado da história do Carnaval.

Paradoxalmente, esse desfile é uma expressão do poder de inversão que o Carnaval promove. Joãosinho Trinta, conhecido pelo luxo – inclusive pela máxima “pobre gosta de luxo, quem gosta de miséria é intelectual” – se consagra num desfile marcado pelo lixo das alegorias e fantasias. Ao fim, o emblemático Cristo mendigo, coberto com sacos pretos, estampava “mesmo proibido, olhai por nós”, imagem que se tornou talvez a mais icônica do Carnaval carioca.

Nesse episódio ficou patente a maneira como a autoria coletiva de uma escola de samba era concentrada na figura do gênio carnavalesco. A ideia do “Cristo mendigo” ao final do desfile tinha sido de Laíla. Mas Joãosinho Trinta apresentou ao grupo como se fosse dele. Após a censura, a ideia de manter o Cristo e cobri-lo com saco preto e acrescentar a frase também foi de Laíla. E novamente Joãosinho Trinta apresentou como dele. Ganhou a fama pela ousadia. Em 1989, Joãosinho Trinta era uma celebridade e Laíla uma figura dificilmente reconhecida para além do mundo especializado do Carnaval.

Se fosse o roteiro de um filme, este episódio certamente entraria como uma cena marcante. O carnavalesco derrotado, mas exaltado pela crítica e o público, enquanto o criativo diretor só era visto nos bastidores. A situação gerou uma ferida na relação entre os dois, Laíla mesmo admitiu isso, mas não se sabe o tamanho. Poucos anos depois, em 1992, a dupla se separava, cada um tomando seu rumo.

Depois de trabalhar dois anos na Grande Rio e ajudar a fazer da escola uma das emergentes do primeiro grupo, Laíla volta à Beija Flor como diretor em 1994, agora sem Joãosinho Trinta. Mas é somente para o carnaval de 1998 que se executa sua ideia de formar uma comissão de carnaval para substituir a figura do gênio carnavalesco individual – o último seria Milton Cunha, que ficou na escola entre 1994 e 1997. Ainda como diretor de harmonia, Laíla vê sua ideia dar frutos com o campeonato da Beija Flor, encerrando um jejum de 14 anos. No ano seguinte, Laíla passa a compor a comissão de carnaval, que enfileira quatro vice-campeonatos seguidos (1999-2002), um tricampeonato (2003-2005), seguido de um bi-campeonato (2007-2008) e ainda os título de 2011, 2015 e 2018.

O feito de Laíla superou em resultados o de Joãosinho Trinta. Mas Laíla nunca cultivou a aura do gênio carnavalesco, apesar de todas as inovações que conseguiu imprimir na arte do Carnaval em praticamente todos os seus segmentos. A Beija Flor dos anos 2000 e 2010, conhecida como “rolo compressor”, era a escola que não errava e brilhava com uma comunidade que levava o desfile no canto e na raça.

A ideia de uma comissão de carnaval, intrinsecamente coletiva, como centro da criação, abraçada por uma comunidade inteira que assumia o protagonismo das conquistas, pode ter sido a grande obra do gênio carnavalesco individual de Laíla. Uma obra que se concretiza com a rasura de sua própria assinatura, a autoria compartilhada, a prevalência do Múltiplo sobre o Um.

Depois de ver as figuras acadêmicas ganharem centralidade nas escolas nos anos 1960, e de quase duas décadas ofuscado pelo mais brilhante dos carnavalescos, o autodidata Laíla foi aos poucos assumindo o seu lugar como autor, mas de uma forma diferente. Talvez um exemplo do que Walter Benjamin chamava de autor como produtor, no sentido de revolucionar a própria forma de fazer o espetáculo, para além do conteúdo ou do discurso.

Laíla ocupa um lugar de poder para esvaziar esse lugar do gênio individual carnavalesco que se apropria do conhecimento coletivo. Ele restitui uma dimensão coletiva que é inerente à escola de samba enquanto arte. A genialidade, no caso, vai para além do seu próprio sucesso individual, na comparação com outros gênios do Carnaval. Pois o que ele evidenciou foi a própria primazia do coletivo na produção intelectual da obra de arte “desfile de escola de samba”, princípio que está em sua origem. Um coletivo que não anula individualidades, mas que as amarram a um compromisso de dar mais do que retirar.

Não que se possa sugerir que isto foi um plano meticulosamente elaborado para restaurar a expropriação intelectual que sofrera ele próprio, construindo a marca de uma antítese do gênio carnavalesco individual. Mas, se fosse o roteiro de um filme, daria uma ótima cena.

Laíla ocupou todos os lugares possíveis dentro de uma escola de samba – percussionista, compositor, intérprete, diretor de harmonia, diretor de carnaval, carnavalesco, transitando do domínio musical ao visual e ao organizativo, com alto nível de excelência em todos. Talvez por isso tenha sido capaz de entender mais do que qualquer um o sentido coletivo da escola de samba e enxergar a proliferação dos sujeitos e saberes contidos no funcionamento do desfile. Imagino a quantidade de vezes em que, se sabendo o maior conhecedor do assunto, teve que lidar com a vaidade de experts inflados de autoestima.

O mundo de Laíla era povoado de humanos – e não-humanos – em intercâmbios permanentes, que sua mente brilhante magnetizava no processo criativo. Talvez esse fosse um dos motivos também da ausência de personalismo. Experimentava a grandeza de ser menor, abaixo das forças sobrenaturais de todos os santos e todos os sambas, como no enredo. Daí que sua religiosidade e sua devoção ao samba se tornaram um aspecto peculiar de sua personalidade, que serviu como fio condutor do enredo de sua vida na Beija Flor de 2025.

O mundo de Laíla era mais extenso do que o visível, ia além dos viventes e trazia junto todas as entidades espirituais que se mobilizavam em seu coletivo de agentes. Genialidade e trabalho árduo, velas acesas, guias penduradas no pescoço. Sua arte se ancorava em rituais de fé indispensáveis. Assim foi contada na avenida sua história, com os orixás e entidades marcando presença do início ao final do desfile, nas alegorias e nas fantasias, no canto e na dança.

Os últimos carros retornavam ao encontro de Laíla e Joãosinho Trinta, exaltando a dupla, mas com Laíla restituído a um lugar tão alto quanto o de Joãosinho Trinta. Duas personalidades bem distintas – e, no entanto, complementares para o sucesso da escola. No carro alegórico de 2025, a escultura de Laíla aparece na frente, sério, forte e fixo, e virado para trás o Joãosinho Trinta vestido de gari, como em 1989, com a cabeça se movimento como se saudasse o público.

Assim também dois destaques fantasiados como os dois personagens vinham no chão reproduzindo suas posturas. Ali a antítese ficava evidente, João sorridente dado aos holofotes, Laíla andando firme, com poucos acenos. A genialidade dos ratos e urubus não ficaria mais exclusiva para Joãosinho Trinta. Mas a sabedoria de outro João carnavalesco, o atual campeão João Vitor Araújo, soube reforçar a presença dos dois juntos, não a possível rivalidade. E o samba dizia “Chama João pra matar a saudade / Vem comandar sua comunidade / Ó Jakutá, o Cristo negro me fez quem eu sou / Receba toda a gratidão, Obá / Dessa nação nagô”.

Esse reencontro de fato aconteceu, Joãosinho Trinta havia ficado afastado da Beija Flor desde 1992. Já com a saúde debilitada, foi convidado para a festa de 60 anos na quadra da escola, em 2008. Recepcionado por Laíla, de quem havia se afastado nos 16 anos entre o fim da parceria e aquele momento, Joãosinho Trinta é aclamado pela comunidade, num momento de reconciliação. Poucos anos depois, o carnavalesco falece, em 2011.

O fim de Laíla na Beija Flor foi diferente. Depois de seu último título na Beija Flor, em 2018, Laíla encerra seu ciclo na escola, no ano da chegada do jovem Gabriel David ao comando – o mesmo que este ano cumpriu seu primeiro Carnaval como presidente da Liesa. Laíla segue para a Unidos da Tijuca em 2019, e, em 2020, conduz o seu último desfile, agora na União da Ilha, que foi rebaixada. Sua saída da Beija Flor foi conturbada. O “modernizador” Gabriel David rompera um ciclo de mais de 20 anos, num ano de carnaval imerso em baixo orçamento e enfrentamentos políticos.

Em 2021, sem Carnaval, por conta da pandemia, Laíla falece por complicações com a Covid em julho. Morreu sem uma despedida merecida que pudesse reunir o mundo do samba em sua memória. E sem um encontro de reconciliação com sua Beija Flor.

Coincidentemente, os resultados da Beija Flor após a saída de Laíla não foram nada bons e a escola parecia ter perdido o vigor e a confiança que marcaram as décadas anteriores. No ar, ficava a sensação de que algo precisava ser resolvido, um acerto de contas com a situação mal resolvida. Se Laíla não estava mais nesse plano, só mesmo algo além poderia restabelecer a paz espiritual da escola.

Eis que o desfile da Beija Flor em 2025 produziu então um dos enredos mais incríveis da história do Carnaval. Se juntarmos todas as pontas dessa história de 50 anos, nem um filme seria capaz de contar algo tão grandioso, só uma escola de samba poderia fazê-lo. E só a Beija Flor.

O que a comunidade cantou e sambou na avenida foi a evocação da presença e da autoria de Laíla, num episódio de reconciliação coletiva entre obra e autor, de uma maneira única. Uma comunidade inteira gritando em uníssono numa longa paradona: “eu vou seguir sem esquecer nossa jornada / Emocionada, a Baixada em redenção / Chama João pra matar a saudade / Vem comandar sua comunidade / Ó Jakutá / O Cristo preto me fez quem eu sou / Receba toda gratidão, Obá / Dessa nação nagô / Da casa de Ogum, Xangô me guia / Da casa de Ogum, Xangô me guia / dobram atabaques do quilombo Beija Flor / Terreiro de Laíla, meu griô”.

O Cristo negro estava no samba sobre sua vida e no último carro, assim como o samba de 1989 cantado no esquenta. Uma faixa substituía a original, dizendo “Do Orun, olhai por nós”. Mas esse reconhecimento não precisava negar João, pelo contrário, chamava João no samba e no penúltimo carro, com o uniforme laranja com que desfilou em 1989.

No coletivo de Laíla, Joãosinho Trinta deveria estar junto, superado e exaltado – assim como fez Laíla ao receber João em 2008. A escola quis contar sua história, sem ressentimentos ou rivalidades, mas com justiça. A escola em 50 anos de grandeza exaltava o legado de Laíla sem diminuir João. E cantada por outro ícone de sua história, Neguinho da Beija Flor, em sua despedida.

Foi como se a obra de arte ganhasse vida própria e conversasse com o seu autor – transformando-o no único enredo que ele não poderia fazer e a escola fez sem ele, por ele e, enfim, ao final, com ele. Um samba em que o eu-lírico é assumido pela escola falando com o seu homenageado, diretamente, como se vivo estivesse – e vivo estava nas vozes que cantavam e nos corpos que vibravam na avenida: “Kaô, meu velho / Volta e me dá os caminhos / Conduz outra vez meu destino / Traz os ventos de Oyá / Agô, meu mestre / Tua presença ainda está aqui / Mesmo sem ver, eu posso sentir / Faz Nilópolis cantar”.

E pela premissa de Laíla, que reconhecia que os viventes vão para além do humano, não havia forma mais verdadeira de alcançar o homenageado. Foi uma demonstração cabal de que sua presença estava ali – uma escola que canta, arrebata e ganha o Carnaval.

Ali na avenida a Beija Flor produziu um momento para, enfim, se despedir de Laíla de forma digna e com a gratidão que merecia. Enquanto as demais escolas contavam um enredo, a Beija Flor estava desfilando o próprio enredo, sendo o próprio enredo, nesses momentos em que fato e narrativa se encontram, em que se faz história e se conta a história ao mesmo tempo. Um evento como estes não acontece a toda hora, talvez demore mais 50 anos para acontecer.

E assim dobraram os atabaques do quilombo Beija Flor. Laíla, sua presença ainda está aqui – disse o samba.

*Licio Caetano do Rego Monteiro é professor do Departamento de Geografia da UFRJ.


A Terra é Redonda existe graças aos nossos leitores e apoiadores.
Ajude-nos a manter esta ideia.
CONTRIBUA

Veja todos artigos de

10 MAIS LIDOS NOS ÚLTIMOS 7 DIAS

Byung-Chul Han – o filósofo fast-food
04 Mar 2025Por CARLOS EDUARDO ARAÚJO: A obra de Byung-Chul Han, ao envernizar sua mensagem com retórica sedutora, transforma-se num produto de consumo cultural que, embora pareça crítico, reforça as lógicas de dominação e exploração
Por que não acato as rotinas pedagógicas
12 Mar 2025Por MÁRCIO ALESSANDRO DE OLIVEIRA: O governo do Espírito Santo trata a escola tal qual uma empresa, além de adotar roteiros predeterminados, com matérias postas em “sequência” sem consideração pelo trabalho intelectual em forma de planejamento docente
O assalto a Moscou – a Europa tenta novamente
14 Mar 2025Por GILBERTO LOPES: Como em 1938, os exércitos da Europa estão de novo apontando para Moscou, a ponto de comemorem o rearmamento da Alemanha, esquecendo das consequências do rearmamento alemão para o mundo no século passado
O fantástico na literatura – um breviário
05 Mar 2025Por RICARDO IANNACE: Uma incursão por tramas canônicas, graças às quais o fantástico, perto de alcançar três séculos, se faz conhecido e explorado
Laíla ainda está aqui
11 Mar 2025Por LICIO MONTEIRO: Ali na avenida a Beija Flor produziu um momento para, enfim, se despedir de Laíla de forma digna e com a gratidão que merecia. Enquanto as demais escolas contavam um enredo, a Beija Flor estava desfilando o próprio enredo
Hollywood, o altar que nos define
07 Mar 2025Por EUGÊNIO BUCCI: Fernanda Torres não ganhou, mas ela é a maior de todas. Nada é maior que Hollywood, nada é maior que o Oscar. Nada, só Fernanda Torres
Um governo sem marca
09 Mar 2025Por LISZT VIEIRA: Em nome da governabilidade, a esquerda acaba indo a reboque da direita. Ou isso muda e voltamos a despertar a esperança no povo, ou caminharemos para uma derrota na próxima eleição presidencial
Flow
08 Mar 2025Por ANNATERESA FABRIS: Considerações sobre o filme de Gints Zilbalodis, em exibição nos cinemas.
Miriam Chnaiderman e Tania Rivera
13 Mar 2025Por TALES AB´SÁBER: Considerações sobre os livros de Miriam Chnaiderman e de Tania Rivera
O império contra o universo
06 Mar 2025Por GILBERTO MARINGONI & DENISE LOBATO GENTIL: Qual o sentido das aparentemente caóticas iniciativas deste início do governo Trump II?
Veja todos artigos de

PESQUISAR

Pesquisar

TEMAS

NOVAS PUBLICAÇÕES