
Lentes da resistência: Gordon Parks e a crônica visual da luta negra
Por GUILHERME COLOMBARA ROSSATTO: Reflexões acerca da exposição do fotógrafo no IMS paulista

Por GUILHERME COLOMBARA ROSSATTO: Reflexões acerca da exposição do fotógrafo no IMS paulista

Por PAULO GHIRALDELLI: Se a inteligência artificial é a nova cenoura pendurada na varinha do capital, quem somos nós nessa corrida — o burro, a cenoura, ou apenas o terreno onde ambos pisam?

Por ELISEU RAPHAEL VENTURI: A democracia não perece quando falha a forma, mas quando desiste de escutar o sujeito por trás do espelho embaçado do “povo”

Por Marcel Alentejo da Boa Morte: Em uma sociedade onde a humanidade é medida pela lembrança, o esquecimento torna-se a sentença final — e o ritual de expiação, a única colheita possível

Por Francisco de Oliveira Barros Júnior: Mais de quatro décadas depois, a sombra da AIDS persiste não como uma sentença, mas como um espelho inquietante de nossos medos, estigmas e da complexa relação entre corpo, arte e sociedade

Por DANIEL PAVAN: Um conceito crítico de fascismo nos permite entender que não estamos diante de uma novidade ou uma regressão, mas da atualização de algo próprio à ordem social ocidental

Por Everaldo de Oliveira Andrade: Novembro de 1935, uma quartelada sem classe e sem massas: o PCB aderiu ao voluntarismo insurrecional e à lógica conspirativa e distante da classe trabalhadora e da realidade social brasileira

Por SAMUEL KILSZTAJN: O Partido dos Trabalhadores, sem poder contar com a pressão do povo organizado para assegurar as conquistas de seu programa político, transformou-se em presa política do mercado, da mídia e dos políticos

Por ANA AGUIAR COTRIM: Vera carrega o sol no peito. Plantou girassóis de rebeldia. Porque o girassol não busca a sombra: ele se volta, intencional e radicalmente, para a luz do sol e resiste, teimando em crescer em solo difícil

Por ARACY P. S. BALBANI:
Enquanto a demagogia aposta no espetáculo punitivo, a segurança real é uma obra silenciosa de inteligência, controle de recursos públicos e, acima de tudo, justiça social

Por ELEUTÉRIO F. S. PRADO: O valor na sociedade capitalista não é uma substância metafísica, mas uma medida real imposta por um processo social cego que transforma trabalhos concretos em trabalho abstrato, gerando uma objetividade espectral e coercitiva

Por ALBERTO HANDFAS: O mandato britânico está na origem da opressão colonial de Israel na Palestina e do atual genocídio em Gaza. Novo filme palestino relembra o papel central do imperialismo no conflito

Por EMIR SADER: O que o neoliberalismo chama de flexibilização laboral é uma forma específica de atentar contra os direitos dos trabalhadores, permitindo que o capital contrate mão de obra nas condições que mais lhe convenha

Por DOUGLAS MARTINS: A lógica que move essas operações é a do direito penal do inimigo. O inimigo é aquele a quem o Estado nega o estatuto de pessoa e de cidadão: ele não é punido — é eliminado. As

Por JALDES MENESES: Melhor seria invocar a adaptação/inversão de Foucault do “aforismo” de Clausewitz: magníficas, coligidas no livro Em Defesa da Sociedade: “A política é a guerra continuada por outros meios”

Por OTÁVIO ALMEIDA FILHO: Sempre acho divertida a melancolia romântica daqueles que dizem que “adoram papel”. Revelam o quanto ainda estão saudosistas dos papiros e das alergias provocadas pelos ácaros que proliferam nos papéis envelhecidos.

Por LISZT VIEIRA: Enquanto a letalidade seletiva poupa milícias e poupa líderes, ela sacrifica vidas periféricas no altar de uma reaparição política, transformando uma chacina em palanque

Por EUGÊNIO BUCCI: A democracia se esvai quando o poder público, que deveria proteger, se torna o agente de um terror que divide a cidade entre os que têm direito à vida e os que são relegados ao fuzilamento

Por EMILIANO JOSÉ: A carnificina no Rio não é falha de um plano, mas seu êxito macabro: corpos pobres como moeda em um jogo político que instrumentaliza a guerra às drogas para servir a agendas de poder local e internacional

Por GUILHERME COLOMBARA ROSSATTO: Reflexões acerca da exposição do fotógrafo no IMS paulista

Por PAULO GHIRALDELLI: Se a inteligência artificial é a nova cenoura pendurada na varinha do capital, quem somos nós nessa corrida — o burro, a cenoura, ou apenas o terreno onde ambos pisam?

Por ELISEU RAPHAEL VENTURI: A democracia não perece quando falha a forma, mas quando desiste de escutar o sujeito por trás do espelho embaçado do “povo”

Por Marcel Alentejo da Boa Morte: Em uma sociedade onde a humanidade é medida pela lembrança, o esquecimento torna-se a sentença final — e o ritual de expiação, a única colheita possível

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Por DANIEL PAVAN: Um conceito crítico de fascismo nos permite entender que não estamos diante de uma novidade ou uma regressão, mas da atualização de algo próprio à ordem social ocidental

Por Everaldo de Oliveira Andrade: Novembro de 1935, uma quartelada sem classe e sem massas: o PCB aderiu ao voluntarismo insurrecional e à lógica conspirativa e distante da classe trabalhadora e da realidade social brasileira

Por SAMUEL KILSZTAJN: O Partido dos Trabalhadores, sem poder contar com a pressão do povo organizado para assegurar as conquistas de seu programa político, transformou-se em presa política do mercado, da mídia e dos políticos

Por ANA AGUIAR COTRIM: Vera carrega o sol no peito. Plantou girassóis de rebeldia. Porque o girassol não busca a sombra: ele se volta, intencional e radicalmente, para a luz do sol e resiste, teimando em crescer em solo difícil

Por ARACY P. S. BALBANI:
Enquanto a demagogia aposta no espetáculo punitivo, a segurança real é uma obra silenciosa de inteligência, controle de recursos públicos e, acima de tudo, justiça social

Por ELEUTÉRIO F. S. PRADO: O valor na sociedade capitalista não é uma substância metafísica, mas uma medida real imposta por um processo social cego que transforma trabalhos concretos em trabalho abstrato, gerando uma objetividade espectral e coercitiva

Por ALBERTO HANDFAS: O mandato britânico está na origem da opressão colonial de Israel na Palestina e do atual genocídio em Gaza. Novo filme palestino relembra o papel central do imperialismo no conflito

Por EMIR SADER: O que o neoliberalismo chama de flexibilização laboral é uma forma específica de atentar contra os direitos dos trabalhadores, permitindo que o capital contrate mão de obra nas condições que mais lhe convenha

Por DOUGLAS MARTINS: A lógica que move essas operações é a do direito penal do inimigo. O inimigo é aquele a quem o Estado nega o estatuto de pessoa e de cidadão: ele não é punido — é eliminado. As

Por JALDES MENESES: Melhor seria invocar a adaptação/inversão de Foucault do “aforismo” de Clausewitz: magníficas, coligidas no livro Em Defesa da Sociedade: “A política é a guerra continuada por outros meios”

Por OTÁVIO ALMEIDA FILHO: Sempre acho divertida a melancolia romântica daqueles que dizem que “adoram papel”. Revelam o quanto ainda estão saudosistas dos papiros e das alergias provocadas pelos ácaros que proliferam nos papéis envelhecidos.

Por LISZT VIEIRA: Enquanto a letalidade seletiva poupa milícias e poupa líderes, ela sacrifica vidas periféricas no altar de uma reaparição política, transformando uma chacina em palanque

Por EUGÊNIO BUCCI: A democracia se esvai quando o poder público, que deveria proteger, se torna o agente de um terror que divide a cidade entre os que têm direito à vida e os que são relegados ao fuzilamento

Por EMILIANO JOSÉ: A carnificina no Rio não é falha de um plano, mas seu êxito macabro: corpos pobres como moeda em um jogo político que instrumentaliza a guerra às drogas para servir a agendas de poder local e internacional