
Diferenças finas
Por GABRIEL COHN: Apresentação do autor ao livro recém-lançado

Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: A mão invisível que guia as vocações não é biológica, mas social: ela talha as disposições humanas para preencher os papéis que a estrutura produtiva e moral de uma época define como naturais

Por JOSÉ CARLOS BRUNI: Republicamos o artigo clássico do professor aposentado de sociologia da USP, recém-falecido

Por GABRIEL LUIZ CAMPOS DALPIAZ & KAUE BARBOSA OLIVEIRA LOPES: O polímata Álvaro Vieira Pinto uniu a dialética platônico-hegeliana e o marxismo para conceber o subdesenvolvimento como um problema a ser superado pela industrialização e a razão científica

Por MIGUEL ENRIQUE STÉDILE: A ostentação de uma riqueza que devasta e empobrece depende, sobretudo, do pacto silencioso que a sustenta e a absolve

Por LAURO MATTEI: Sob o pretexto de manter a ordem, o prefeito de Florianópolis institucionaliza a triagem social, transformando o direito de existir num privilégio condicionado à renda

Por JOSÉ ALBERTO ROZA: Na coreografia incessante da Avenida, a vida severina persiste imóvel, um verso de questionamento silencioso no poema de concreto da cidade

Por MICHEL AIRES DE SOUZA DIAS: Mais que um modelo econômico, o neoliberalismo é uma engenharia social que, ao produzir indivíduos isolados e psicologicamente fragilizados, cria o terreno fértil para o florescimento de tendências autoritárias e fascistas

Por JALDES MENESES: Melhor seria invocar a adaptação/inversão de Foucault do “aforismo” de Clausewitz: magníficas, coligidas no livro Em Defesa da Sociedade: “A política é a guerra continuada por outros meios”

Por PAULO NOGUEIRA BATISTA JÚNIOR: O domínio plutocrático, onde o Estado serve como comitê dos bilionários, não é uma fatalidade, mas uma escolha política que condena nações ao subdesenvolvimento e à injustiça

Por THIAGO TURIBIO: A verdadeira riqueza, já tornada possível, reside no tempo livre para o
desenvolvimento humano, e não na acumulação infinita de bens sob o jugo do
trabalho mediado pelo valor

Por DÉBORA TAVARES: Mais que decifrar palavras, a leitura é um direito humano que organiza o caos interior e nos humaniza; sua negação, fruto de uma estrutura social desigual, é uma mutilação da personalidade e um obstáculo à emancipação

Por BRUNO BONCOMPAGNO: A miséria do presente é um projeto de poder: uma elite iletrada e parasitária, erigida sobre a depredação do público, consolida seu luxo obsceno na asfixia coletiva do pensamento e da dignidade

Por LUIS EUSTÁQUIO SOARES: Do saqueio colonial ao imperialismo de crédito, a modernidade ocidental revela-se um projeto de dominação mutante, cujo fracasso espiritual clama por alternativas que não repliquem seu narcisismo genocida

Por DANIEL GUERRINI: A tensão atual espelha o embate entre as forças morais de um pacto republicano e a herança arcaica de um arbítrio patriarcal que ainda pulsa nas instituições e nos corpos

Poe JOSÉ GIACOMO BACCARIN: O mito da autonomia do agronegócio esconde sua gênese estatal e dependência de crédito subsidiado, cujo dinamismo exportador convive com desmatamento, insegurança alimentar e reprimarização, exigindo uma reorientação estratégica que priorize o interesse nacional

Por RICARDO ANTUNES: O que se anuncia como a modernidade do trabalho por aplicativos é, na verdade, a legalização de um arcaísmo social, onde a flexibilidade significa a morte lenta de direitos e, literalmente, a morte de trabalhadores

Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: A pobreza absoluta pode ser mitigada por políticas sociais, mas a desigualdade estrutural só cede diante de rupturas profundas que desloquem o poder da riqueza financeira

Por YONÁ DOS SANTOS: A experiência das mulheres negras revela racionalidades económicas plurais, desafiando o mito do indivíduo calculista e expondo o caráter patriarcal e racista da ciência econômica tradicional

Por PAULO FERNANDES SILVEIRA: A biografia ímpar de Florestan forjou uma sociologia na fronteira entre o rigor acadêmico e a experiência visceral da pobreza, antecipando o debate contemporâneo sobre quem tem autoridade para narrar a opressão

Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: A mão invisível que guia as vocações não é biológica, mas social: ela talha as disposições humanas para preencher os papéis que a estrutura produtiva e moral de uma época define como naturais

Por JOSÉ CARLOS BRUNI: Republicamos o artigo clássico do professor aposentado de sociologia da USP, recém-falecido

Por GABRIEL LUIZ CAMPOS DALPIAZ & KAUE BARBOSA OLIVEIRA LOPES: O polímata Álvaro Vieira Pinto uniu a dialética platônico-hegeliana e o marxismo para conceber o subdesenvolvimento como um problema a ser superado pela industrialização e a razão científica

Por MIGUEL ENRIQUE STÉDILE: A ostentação de uma riqueza que devasta e empobrece depende, sobretudo, do pacto silencioso que a sustenta e a absolve

Por LAURO MATTEI: Sob o pretexto de manter a ordem, o prefeito de Florianópolis institucionaliza a triagem social, transformando o direito de existir num privilégio condicionado à renda

Por JOSÉ ALBERTO ROZA: Na coreografia incessante da Avenida, a vida severina persiste imóvel, um verso de questionamento silencioso no poema de concreto da cidade

Por MICHEL AIRES DE SOUZA DIAS: Mais que um modelo econômico, o neoliberalismo é uma engenharia social que, ao produzir indivíduos isolados e psicologicamente fragilizados, cria o terreno fértil para o florescimento de tendências autoritárias e fascistas

Por JALDES MENESES: Melhor seria invocar a adaptação/inversão de Foucault do “aforismo” de Clausewitz: magníficas, coligidas no livro Em Defesa da Sociedade: “A política é a guerra continuada por outros meios”

Por PAULO NOGUEIRA BATISTA JÚNIOR: O domínio plutocrático, onde o Estado serve como comitê dos bilionários, não é uma fatalidade, mas uma escolha política que condena nações ao subdesenvolvimento e à injustiça

Por THIAGO TURIBIO: A verdadeira riqueza, já tornada possível, reside no tempo livre para o
desenvolvimento humano, e não na acumulação infinita de bens sob o jugo do
trabalho mediado pelo valor

Por DÉBORA TAVARES: Mais que decifrar palavras, a leitura é um direito humano que organiza o caos interior e nos humaniza; sua negação, fruto de uma estrutura social desigual, é uma mutilação da personalidade e um obstáculo à emancipação

Por BRUNO BONCOMPAGNO: A miséria do presente é um projeto de poder: uma elite iletrada e parasitária, erigida sobre a depredação do público, consolida seu luxo obsceno na asfixia coletiva do pensamento e da dignidade

Por LUIS EUSTÁQUIO SOARES: Do saqueio colonial ao imperialismo de crédito, a modernidade ocidental revela-se um projeto de dominação mutante, cujo fracasso espiritual clama por alternativas que não repliquem seu narcisismo genocida

Por DANIEL GUERRINI: A tensão atual espelha o embate entre as forças morais de um pacto republicano e a herança arcaica de um arbítrio patriarcal que ainda pulsa nas instituições e nos corpos

Poe JOSÉ GIACOMO BACCARIN: O mito da autonomia do agronegócio esconde sua gênese estatal e dependência de crédito subsidiado, cujo dinamismo exportador convive com desmatamento, insegurança alimentar e reprimarização, exigindo uma reorientação estratégica que priorize o interesse nacional

Por RICARDO ANTUNES: O que se anuncia como a modernidade do trabalho por aplicativos é, na verdade, a legalização de um arcaísmo social, onde a flexibilidade significa a morte lenta de direitos e, literalmente, a morte de trabalhadores

Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: A pobreza absoluta pode ser mitigada por políticas sociais, mas a desigualdade estrutural só cede diante de rupturas profundas que desloquem o poder da riqueza financeira

Por YONÁ DOS SANTOS: A experiência das mulheres negras revela racionalidades económicas plurais, desafiando o mito do indivíduo calculista e expondo o caráter patriarcal e racista da ciência econômica tradicional

Por PAULO FERNANDES SILVEIRA: A biografia ímpar de Florestan forjou uma sociologia na fronteira entre o rigor acadêmico e a experiência visceral da pobreza, antecipando o debate contemporâneo sobre quem tem autoridade para narrar a opressão