Por EUGÊNIO BUCCI: O maior risco para as eleições de 2026 não está nas alianças políticas tradicionais, mas no poder desregulado das big techs, que, abandonando qualquer pretensão de neutralidade, atuam abertamente como aparelhos de propaganda da extrema-direita global
Por EUGÊNIO BUCCI: A genialidade do filme está em sua forma desalinhada, que espelha o arbítrio de uma época onde crime e Estado se confundiam numa realidade fantasmagórica e irracional
Por EUGÊNIO BUCCI: A democracia se esvai quando o poder público, que deveria proteger, se torna o agente de um terror que divide a cidade entre os que têm direito à vida e os que são relegados ao fuzilamento
Por EUGÊNIO BUCCI: O que chamamos de natureza é, com frequência, apenas o reflexo distorcido de nossa própria ideologia, um espelho que devolve a imagem do capital
Por EUGÊNIO BUCCI: O principal erro foi permitir que a democracia se tornasse um lero-lero distante da vida real, falhando em garantir dignidade básica e transparência, enquanto a arrogância intelectual impedia ouvir o descontentamento que alimenta o fascismo
Por EUGÊNIO BUCCI: A toga e a peruca não nasceram da vaidade, mas da necessidade de criar um símbolo de imparcialidade. O problema surge quando a forma esvazia seu conteúdo, e o ritual que deveria apagar o indivíduo se torna
Por EUGÊNIO BUCCI: A lista tríplice da USP segue para as mãos de um Executivo que desdenha da democracia e da cultura. O risco iminente é que a violência simbólica de sua gestão invada o território do pensamento livre e
Por EUGÊNIO BUCCI: A frase de Jacques Lacan – “o desejo do homem é o desejo do Outro” – ensina que um cidadão genérico, quando deseja, expressa menos um desejo original, pessoal, e mais o desejo dominante da ordem simbólica
Por EUGÊNIO BUCCI: A máquina do mundo não desliga: depois de esburacar a terra, perfurar o pré-sal e sangrar montanhas, agora miramos o céu. O próximo ciclo do ouro será interplanetário — e tão predatório quanto os outros
Por EUGÊNIO BUCCI: A crítica contundente de Roberto Reich ao governo Trump revela um cenário de retrocessos sociais e econômicos, comparando o presidente americano aos ditadores da década de 1930 e alertando para o avanço do fascismo nos EUA
Por EUGÊNIO BUCCI: O remake de Odete expõe o paradoxo do nosso tempo: enquanto a ética virou peça de museu, a vilania virou modelo de sucesso. Se antes a audiência queria sangue como justiça, agora pede sangue como espetáculo –
Por EUGÊNIO BUCCI: Fora o acerto da lei, o que vemos hoje na corte não é bom. Algo na voz dos réus, na sua maneira de olhar ou de desviar o olhar, deixa ver que, para eles, o golpismo é
Por EUGÊNIO BUCCI: A confiabilidade da informação não poderá mais se lastrear no esmero plástico dos enquadramentos, mas na palavra de honra de quem gravou, de quem editou e de quem pôs no ar
Por EUGÊNIO BUCCI: Enquanto idosos penam, os verdadeiros astros da fraude do INSS brilham nos pátios da PF – de Ferrari a Porsche, o elenco de luxo da corrupção
Por EUGÊNIO BUCCI: Liberdade de expressão ou ditadura algorítmica? Quando as Big Techs sequestram o debate público em nome do lucro e da dominação
Por EUGÊNIO BUCCI Donald Trump, empenhado em cortar os recursos federais que elas deveriam receber
Por EUGÊNIO BUCCI: A nossa universidade precisa se preparar e reforçar suas alianças com suas irmãs do norte. O espírito universitário, no mundo todo, só sobrevive e se expande quando sabe que é um só
Por EUGÊNIO BUCCI: As mídias digitais são o prolongamento da escola nazista: rompem com o registro dos fatos e promovem a substituição da política pelo fanatismo
Por EUGÊNIO BUCCI: Fernanda Torres não ganhou, mas ela é a maior de todas. Nada é maior que Hollywood, nada é maior que o Oscar. Nada, só Fernanda Torres
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Por EUGÊNIO BUCCI: A lista tríplice da USP segue para as mãos de um Executivo que desdenha da democracia e da cultura. O risco iminente é que a violência simbólica de sua gestão invada o território do pensamento livre e
Por EUGÊNIO BUCCI: A frase de Jacques Lacan – “o desejo do homem é o desejo do Outro” – ensina que um cidadão genérico, quando deseja, expressa menos um desejo original, pessoal, e mais o desejo dominante da ordem simbólica
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