
A FFLCH-USP diante do horror
Por ARLENE CLEMESHA, ADMA MUHANA & VLADIMIR SAFATLE: Romper com as estruturas que normalizam o extermínio é um ato de rigor acadêmico e uma responsabilidade humana inalienável

Por ARLENE CLEMESHA, ADMA MUHANA & VLADIMIR SAFATLE: Romper com as estruturas que normalizam o extermínio é um ato de rigor acadêmico e uma responsabilidade humana inalienável

Por PAULO GHIRALDELLI: A aprovação popular da violência expõe menos a vontade da democracia e mais a falência da República, onde a sede por ações espetaculosas supera a demanda por instituições que funcionem

Por CIDOVAL MORAIS DE SOUSA: A violência estatal letal não é um fracasso da ordem, mas a trágica realização de uma ordem que hierarquiza vidas e transforma a morte do “outro” em espetáculo e capital político

Por MARIA ACSELRAD: Carlos Sandroni nos ensinou que a música é um laço: tocar junto, na mesma pisada, vale mais do que qualquer nota perfeita. Seguiremos pulsando no ritmo que ele ajudou a compor

Por COMISSÃO DE PORTUGUÊS: Considerações sobre a proposta de reforma curricular em debate no âmbito do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (USP)

Por DYLAN RILEY: Reduzir a ação política a um cálculo de interesses fixos é esvaziar a luta de classes de seu conteúdo histórico, que é justamente a batalha pela definição de quais futuros se tornam realizáveis e, portanto, de quais

Por CARLOS R. S. MILANI: O massacre no Rio não foi um mero desvio de segurança, mas um cálculo político da extrema-direita para romper a ordem democrática e interromper a projeção global de um Brasil que se reconectava com o

Por GABRIEL FREITAS: Como a língua constrói realidades materiais sem cair no idealismo ou no relativismo

Por CAROL PRONER & LARISSA RAMINA: Do Rio de Janeiro ao Caribe, a guerra ao “narcoterrorismo” revela-se um projeto duplo de dominação: internamente, consolida a necropolítica sobre as periferias; globalmente, recicla o imperialismo sob um novo jargão jurídico-militar

Por JOÃO DOS REIS DA SILVA JÚNIOR: Sob o véu da eficiência, a reforma administrativa consolida a financeirização do Estado, convertendo o fundo público em ativo e o cidadão em cliente, num gesto que atualiza uma secular colonialidade do poder

Por DANIEL CUNHA: Longe de uma aberração, o trumpismo é o sintoma mais agudo de uma crise orgânica do capital, gestada por meio século de financeirização, declínio hegemônico e o abandono da esquerda por um projeto socialista

Por VINÍCIO CARRILHO MARTINEZ: Sob a hegemonia do capital digital, a inteligência artificial extrai e monopoliza o substrato criativo da humanidade, impondo um pensamento único que nos torna obsoletos em nossa própria civilização

Por MOYSÉS PINTO NETO: Resposta a Pablo Ortellado, Veronica Taflon e Waldomiro da Silva Filho

Por EMIR SADER: O que o neoliberalismo chama de flexibilização laboral é uma forma específica de atentar contra os direitos dos trabalhadores, permitindo que o capital contrate mão de obra nas condições que mais lhe convenha

Por DOUGLAS MARTINS: A lógica que move essas operações é a do direito penal do inimigo. O inimigo é aquele a quem o Estado nega o estatuto de pessoa e de cidadão: ele não é punido — é eliminado. As

Por JALDES MENESES: Melhor seria invocar a adaptação/inversão de Foucault do “aforismo” de Clausewitz: magníficas, coligidas no livro Em Defesa da Sociedade: “A política é a guerra continuada por outros meios”

Por OTÁVIO ALMEIDA FILHO: Sempre acho divertida a melancolia romântica daqueles que dizem que “adoram papel”. Revelam o quanto ainda estão saudosistas dos papiros e das alergias provocadas pelos ácaros que proliferam nos papéis envelhecidos.

Por EUGÊNIO BUCCI: A democracia se esvai quando o poder público, que deveria proteger, se torna o agente de um terror que divide a cidade entre os que têm direito à vida e os que são relegados ao fuzilamento

Por EMILIANO JOSÉ: A carnificina no Rio não é falha de um plano, mas seu êxito macabro: corpos pobres como moeda em um jogo político que instrumentaliza a guerra às drogas para servir a agendas de poder local e internacional

Por PAULO NOGUEIRA BATISTA JÚNIOR: O domínio plutocrático, onde o Estado serve como comitê dos bilionários, não é uma fatalidade, mas uma escolha política que condena nações ao subdesenvolvimento e à injustiça

Por ARLENE CLEMESHA, ADMA MUHANA & VLADIMIR SAFATLE: Romper com as estruturas que normalizam o extermínio é um ato de rigor acadêmico e uma responsabilidade humana inalienável

Por PAULO GHIRALDELLI: A aprovação popular da violência expõe menos a vontade da democracia e mais a falência da República, onde a sede por ações espetaculosas supera a demanda por instituições que funcionem

Por CIDOVAL MORAIS DE SOUSA: A violência estatal letal não é um fracasso da ordem, mas a trágica realização de uma ordem que hierarquiza vidas e transforma a morte do “outro” em espetáculo e capital político

Por MARIA ACSELRAD: Carlos Sandroni nos ensinou que a música é um laço: tocar junto, na mesma pisada, vale mais do que qualquer nota perfeita. Seguiremos pulsando no ritmo que ele ajudou a compor

Por COMISSÃO DE PORTUGUÊS: Considerações sobre a proposta de reforma curricular em debate no âmbito do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (USP)

Por DYLAN RILEY: Reduzir a ação política a um cálculo de interesses fixos é esvaziar a luta de classes de seu conteúdo histórico, que é justamente a batalha pela definição de quais futuros se tornam realizáveis e, portanto, de quais

Por CARLOS R. S. MILANI: O massacre no Rio não foi um mero desvio de segurança, mas um cálculo político da extrema-direita para romper a ordem democrática e interromper a projeção global de um Brasil que se reconectava com o

Por GABRIEL FREITAS: Como a língua constrói realidades materiais sem cair no idealismo ou no relativismo

Por CAROL PRONER & LARISSA RAMINA: Do Rio de Janeiro ao Caribe, a guerra ao “narcoterrorismo” revela-se um projeto duplo de dominação: internamente, consolida a necropolítica sobre as periferias; globalmente, recicla o imperialismo sob um novo jargão jurídico-militar

Por JOÃO DOS REIS DA SILVA JÚNIOR: Sob o véu da eficiência, a reforma administrativa consolida a financeirização do Estado, convertendo o fundo público em ativo e o cidadão em cliente, num gesto que atualiza uma secular colonialidade do poder

Por DANIEL CUNHA: Longe de uma aberração, o trumpismo é o sintoma mais agudo de uma crise orgânica do capital, gestada por meio século de financeirização, declínio hegemônico e o abandono da esquerda por um projeto socialista

Por VINÍCIO CARRILHO MARTINEZ: Sob a hegemonia do capital digital, a inteligência artificial extrai e monopoliza o substrato criativo da humanidade, impondo um pensamento único que nos torna obsoletos em nossa própria civilização

Por MOYSÉS PINTO NETO: Resposta a Pablo Ortellado, Veronica Taflon e Waldomiro da Silva Filho

Por EMIR SADER: O que o neoliberalismo chama de flexibilização laboral é uma forma específica de atentar contra os direitos dos trabalhadores, permitindo que o capital contrate mão de obra nas condições que mais lhe convenha

Por DOUGLAS MARTINS: A lógica que move essas operações é a do direito penal do inimigo. O inimigo é aquele a quem o Estado nega o estatuto de pessoa e de cidadão: ele não é punido — é eliminado. As

Por JALDES MENESES: Melhor seria invocar a adaptação/inversão de Foucault do “aforismo” de Clausewitz: magníficas, coligidas no livro Em Defesa da Sociedade: “A política é a guerra continuada por outros meios”

Por OTÁVIO ALMEIDA FILHO: Sempre acho divertida a melancolia romântica daqueles que dizem que “adoram papel”. Revelam o quanto ainda estão saudosistas dos papiros e das alergias provocadas pelos ácaros que proliferam nos papéis envelhecidos.

Por EUGÊNIO BUCCI: A democracia se esvai quando o poder público, que deveria proteger, se torna o agente de um terror que divide a cidade entre os que têm direito à vida e os que são relegados ao fuzilamento

Por EMILIANO JOSÉ: A carnificina no Rio não é falha de um plano, mas seu êxito macabro: corpos pobres como moeda em um jogo político que instrumentaliza a guerra às drogas para servir a agendas de poder local e internacional

Por PAULO NOGUEIRA BATISTA JÚNIOR: O domínio plutocrático, onde o Estado serve como comitê dos bilionários, não é uma fatalidade, mas uma escolha política que condena nações ao subdesenvolvimento e à injustiça