
Seu Julio (1944-2025)
Por HENRY BURNETT: Seu Julio partiu, mas sua música difícil e generosa permanece – como o saveiro que navega para Ilha de Maré, atravessando o tempo e levando consigo o cheiro da Bahia e a nobreza de quem faz seu

Por HENRY BURNETT: Seu Julio partiu, mas sua música difícil e generosa permanece – como o saveiro que navega para Ilha de Maré, atravessando o tempo e levando consigo o cheiro da Bahia e a nobreza de quem faz seu

Por ERNESTO HERNÁNDEZ NORZAGARAY: Sheinbaum herdou não apenas o projeto de AMLO, mas seu manual autoritário: substituir contrapesos democráticos por símbolos populistas e maiorias domesticadas. Resta saber se o poder real — do narcotráfico aos EUA — permitirá que o

Por NATHAN CAIXETA & JOSÉ FRANCISCO LIMA GONÇALVES: O Fed enfrenta um dilema salomônico: conter a inflação com juros altos e precipitar uma crise, ou irrigar a economia e inflar ainda mais a bolha de ativos. Em qualquer cenário, a

Por MICHEL AIRES DE SOUZA DIAS: A personalidade autoritária floresce onde o eu é fraco e a experiência formativa, deteriorada. Mais que uma patologia individual, é o resultado previsível de uma sociedade que produz sujeitos incapazes de resistir às promessas

Por DIEGO EYMARD: Enquanto o governo mineiro age como sócio do latifúndio e do crime organizado, a Serra arde e a população paga com sua saúde e recursos. A tragédia reiterada exige mais que brigadistas; exige um novo projeto de

Por JEAN MARC VON DER WEID: A sobrevivência de Bolsonaro mantém a direita refém de seu próprio mito, travando qualquer projeto de sucessão que não passe pela família e impedindo a construção de uma alternativa viável para 2026

Por ARI MARCELO SOLON: Comentário sobre o livro de Margaret Susman, organizado por Elisa Klapheck

Por DYLAN RILEY: Enquanto liberais invocam Arendt para defender um suposto consenso civil, o verdadeiro jogo político acontece na guerra de posições gramsciana, onde a direita mobiliza e a esquerda academicizada fala para si mesma

Por MANECO MAGNESIO GUIMARÃES: As fotografias não registram o vazio, mas a presença forçada daqueles para quem o “fique em casa” era uma ironia cruel; cada imagem é o testemunho de um plano de morte que transformou o direito à

Por CLAUDIO SERGIO INGERFLOM: A linha de frente já não separa esquerda e direita, mas democráticos de restauracionistas – um eixo que une desde teóricos do Kremlin até militantes neofascistas europeus na mesma batalha cultural contra o legado das Luzes

Por THIAGO MOTA: A colonização digital não ocorre por invasão territorial, mas pela modelagem silenciosa dos nossos desejos e trajetos, transformando a liberdade em mera escolha entre opções pré-determinadas por uma racionalidade matemática

Por ANDREW KORYBKO: A vitória de Babis na República Tcheca representa muito mais que uma mudança de governo – é a consolidação de um bloco regional cético ao liberalismo globalista, onde a soberania nacional se sobrepõe a agendas socioculturais e

Por ZAIRA RODRIGUES VIEIRA: Apresentação da nova tradução do livro de Friedrich Engels

Por EMILIO CAFASSI: A lei da eutanásia representa a culminação lógica de uma sociedade laica: se podemos legislar sobre como amar e viver, por que não sobre como morrer com dignidade?

Por FRANCISCO BATISTA JÚNIOR: A tentativa de privatização das UPAs revela que o “terceiro setor” é o novo rosto do patrimonialismo, onde a lógica do lucro se disfarça de modernização para assaltar o que é público

Por DANIEL AFONSO DA SILVA: A implosão do centro político não é um acidente, mas o resultado acumulado de anos de crises não resolvidas, onde o custo de salvar a França parece ter sido a própria legitimidade do sistema representativo

Por MARKUS SOKOL: Considerações sobre o comício internacional contra a guerra em Paris

Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: O arranjo conservador estabiliza o fluxo de renda para conter conflitos, enquanto o mecanismo de juros altos concentra a riqueza no topo, criando uma ordem estável, porém medíocre e profundamente assimétrica

Por DIEGO DOS SANTOS REIS: Considerações sobre o livro de Sueli Carneiro

Por LUIZ MARQUES: A primavera democrática que se anuncia exige mais que vitórias conjunturais; é o resgate de um civismo substantivo, que substitua a lógica do consumidor pela do cidadão e restaure as utopias públicas como antídoto ao privatismo que

Por HENRY BURNETT: Seu Julio partiu, mas sua música difícil e generosa permanece – como o saveiro que navega para Ilha de Maré, atravessando o tempo e levando consigo o cheiro da Bahia e a nobreza de quem faz seu

Por ERNESTO HERNÁNDEZ NORZAGARAY: Sheinbaum herdou não apenas o projeto de AMLO, mas seu manual autoritário: substituir contrapesos democráticos por símbolos populistas e maiorias domesticadas. Resta saber se o poder real — do narcotráfico aos EUA — permitirá que o

Por NATHAN CAIXETA & JOSÉ FRANCISCO LIMA GONÇALVES: O Fed enfrenta um dilema salomônico: conter a inflação com juros altos e precipitar uma crise, ou irrigar a economia e inflar ainda mais a bolha de ativos. Em qualquer cenário, a

Por MICHEL AIRES DE SOUZA DIAS: A personalidade autoritária floresce onde o eu é fraco e a experiência formativa, deteriorada. Mais que uma patologia individual, é o resultado previsível de uma sociedade que produz sujeitos incapazes de resistir às promessas

Por DIEGO EYMARD: Enquanto o governo mineiro age como sócio do latifúndio e do crime organizado, a Serra arde e a população paga com sua saúde e recursos. A tragédia reiterada exige mais que brigadistas; exige um novo projeto de

Por JEAN MARC VON DER WEID: A sobrevivência de Bolsonaro mantém a direita refém de seu próprio mito, travando qualquer projeto de sucessão que não passe pela família e impedindo a construção de uma alternativa viável para 2026

Por ARI MARCELO SOLON: Comentário sobre o livro de Margaret Susman, organizado por Elisa Klapheck

Por DYLAN RILEY: Enquanto liberais invocam Arendt para defender um suposto consenso civil, o verdadeiro jogo político acontece na guerra de posições gramsciana, onde a direita mobiliza e a esquerda academicizada fala para si mesma

Por MANECO MAGNESIO GUIMARÃES: As fotografias não registram o vazio, mas a presença forçada daqueles para quem o “fique em casa” era uma ironia cruel; cada imagem é o testemunho de um plano de morte que transformou o direito à

Por CLAUDIO SERGIO INGERFLOM: A linha de frente já não separa esquerda e direita, mas democráticos de restauracionistas – um eixo que une desde teóricos do Kremlin até militantes neofascistas europeus na mesma batalha cultural contra o legado das Luzes

Por THIAGO MOTA: A colonização digital não ocorre por invasão territorial, mas pela modelagem silenciosa dos nossos desejos e trajetos, transformando a liberdade em mera escolha entre opções pré-determinadas por uma racionalidade matemática

Por ANDREW KORYBKO: A vitória de Babis na República Tcheca representa muito mais que uma mudança de governo – é a consolidação de um bloco regional cético ao liberalismo globalista, onde a soberania nacional se sobrepõe a agendas socioculturais e

Por ZAIRA RODRIGUES VIEIRA: Apresentação da nova tradução do livro de Friedrich Engels

Por EMILIO CAFASSI: A lei da eutanásia representa a culminação lógica de uma sociedade laica: se podemos legislar sobre como amar e viver, por que não sobre como morrer com dignidade?

Por FRANCISCO BATISTA JÚNIOR: A tentativa de privatização das UPAs revela que o “terceiro setor” é o novo rosto do patrimonialismo, onde a lógica do lucro se disfarça de modernização para assaltar o que é público

Por DANIEL AFONSO DA SILVA: A implosão do centro político não é um acidente, mas o resultado acumulado de anos de crises não resolvidas, onde o custo de salvar a França parece ter sido a própria legitimidade do sistema representativo

Por MARKUS SOKOL: Considerações sobre o comício internacional contra a guerra em Paris

Por FERNANDO NOGUEIRA DA COSTA: O arranjo conservador estabiliza o fluxo de renda para conter conflitos, enquanto o mecanismo de juros altos concentra a riqueza no topo, criando uma ordem estável, porém medíocre e profundamente assimétrica

Por DIEGO DOS SANTOS REIS: Considerações sobre o livro de Sueli Carneiro

Por LUIZ MARQUES: A primavera democrática que se anuncia exige mais que vitórias conjunturais; é o resgate de um civismo substantivo, que substitua a lógica do consumidor pela do cidadão e restaure as utopias públicas como antídoto ao privatismo que